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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

munguba (Small)

Nome Científico: Pachira aquatica
Nome Popular: Munguba, castanheiro-do-maranhão, falso-cacau, cacau-selvagem, castanheira-da-água, castanheiro-de-guiana, mamorana, mungaba, monguba
Família: Bombacaceae
Origem: América Central e do Sul
Ciclo de Vida: Perene
Floração: Novembro

A munguba é uma bela árvore tropical, de caule frondoso e copa arredondada, capaz de alcançar 18 metros de altura. Nas florestas tropicais podemos encontrá-la em ambientes brejosos, ou à margem de rios e lagos, o nome científico “aquatica” provém desta característica. Apresenta folhas grandes e palmadas, dividas em 6 a 9 folíolos verdes e brilhantes. As flores são muito bonitas e perfumadas, com longos estames de extremidade rosada e base amarela. Os frutos grandes e compridos, semelhantes ao cacau, contém paina sedosa e branca que envolve as sementes. As sementes da monguba podem ser consumidas torradas, fritas ou assadas, e até trituradas como um sucedâneo do café ou chocolate, e diz-se que são muito saborosas.

As mungubas são árvores de excelente efeito decorativo, amplamente utilizadas na arborização urbana e rural. As plantas jovens envasadas são excelentes para ambientes internos bem iluminados. Os países asiáticos são importantes produtores e exportadores da planta nesta forma. Ela é disposta nos ambientes de acordo com o feng shui e a ela é atribuída reputação de atrair dinheiro e prosperidade. É conhecida como money tree ou árvore-do-dinheiro. Geralmente são vendidas plantas com três ou mais caules trançados para que formem apenas um tronco de aspecto decorativo.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, drenável e enriquecido com matéria orgânica, com irrigações regulares, pelo menos até que alcance o porte adulto. Apesar de apreciar solos úmidos, pode-se cultivá-la em solos mais secos. Adapta-se a um ampla faixa climática, desde o calor equatorial até o frio subtropical. A falta de luminosidade acarreta o amarelamento das folhas. Multiplica-se por estaquia ou sementes.

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Tamareira-das-canarias

Nome Científico: Phoenix canariensis
Nome Popular: Tamareira-das-canárias, palmeira-tamareira, palmeira-das-canárias
Família: Arecaceae
Origem: Ilhas Canárias
Ciclo de Vida: Perene

A tamareira-das-canárias é uma palmeira robusta e muito rústica. De tronco único, com cerca de 70 a 90 cm de diâmetro, ela pode alcançar 20 m de altura. Apresenta folhas pinadas e longas, com folíolos afilados, de coloração verde-brilhante. Ao cair, as folhas deixam parte de suas bainhas fixas ao tronco, que torna-se ambiente ideal para muitas epífitas se não for removido.

As flores são pequenas e brancas reunidas em grandes inflorescências e dão origem a frutos alaranjados do tamanho de azeitonas, do tipo drupa, muito apreciados pelos pássaros. A polpa do fruto é comestível, embora demasiado fina e pouco açucarada para constituir um fruto interessante para consumo humano.

Devido à sua imponência, a tamareira-das-canárias não é indicada para pequenos ou médios jardins residenciais, pois acaba de certa forma “reduzindo” o imóvel pela proporção. Sua beleza é muito valorizada em parques, avenidas e grandes jardins residenciais ou de empresas.

Apresenta crescimento moderado a lento. Uma curiosidade: Na ilha de La Gomera, nas Canárias, os nativos extraem a seiva da tamareira para produzir uma espécie de mel de palmeira, vendido no comércio local. Esta extração é realizada através de incisões no caule, que não matam a planta.

Devem ser cultivadas sob sol pleno, em solo fértil, leve e enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares durante o crescimento. Planta tipicamente tropical, requer calor para o seu pleno desenvolvimento.

Em regiões temperadas podem ser cultivadas em vasos que são levados à estufa no inverno. Tolerante a seca e a salinidade do solo. É usual a poda das folhas inferiores, para estimular o crescimento apical e reduzir o volume da copa.
Multiplica-se por sementes.

palmeira

árvores

Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável.

Deve ser feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização da cidade.
Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso.

Poda de educação (ou de formação): A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando, portanto, o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis.

Poda de manutenção (ou limpeza): São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. Deve
ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.

Poda de segurança: Tecnicamente é semelhante a poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela árvore, para o corte. A alternativa para esta eventualidade é o corte em etapas.
Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Corte de raízes: A capacidade de regeneração das raízes é bem mais limitada que a regeneração da copa. Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração, maiores também os riscos para a estabilidade da árvore. Deve-se evitar o corte de raízes grossas e fortes, principalmente próximo ao tronco (raízes basais). A maneira mais eficiente de evitar problemas com raízes é a criação de um espaço adequado para o desenvolvimento da árvore. Embora cada espécie tenha modelos de arquitetura radical próprios, o meio físico é o principal modelador das raízes.

Orientações sobre poda:
-
Observar condições biológicas da árvore, considerando se já há botões florais ou flores. Caso existam, deve-se evitar a poda;
- Conferir condições físicas da árvore, observando o estado do tronco (oco, rachaduras, podridão), galhos secos ou mortos;
- Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários;
- Executar a poda com segurança, começando a operação, sempre que possível, de fora para dentro da árvore, usando ferramentas adequadas;
- Deve-se cortar galhos pesados em pedaços;
- Os mais leves descem inteiros. Usar sempre cordas para apoiá-los, antes de proceder o corte;
- Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma mais efetiva;
-  Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige não é recomendável. Selecionar outra espécie que se desenvolva com menos espaço;
- Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com maior freqüência.

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ulmeiro

Ulmus minor

Existem cerca de 30 a 40 espécies de Ulmus, mas existem cerca de 300 cultivares (criados pelo homem).

É uma árvore de folha caduca ou semi-caduca. Possuem folhas alternas, dentadas, plissadas, com a base inequilátera. É uma espécie de origem Asiática onde é mais diversificado e abundante, tendo-se espalhado pelo mundo à muitos milhares de anos.

São árvores hermafroditas, ou seja com os dois sexos. As flores, diminutas, que aparecem depois dos 10 anos de idade, são majoritariamente polinizadas pelo vento e não têm pétalas. As sementes resultantes são aladas.

São tolerantes a uma vasta gama de níveis de PH no solo e algo resistentes a diversos níveis de unidade. O Ulmeiro Branco Europeu é uma exceção que exige solos bem drenados, ou morre com o excesso de água.

São chamativos para determinadas larvas de borboletas diurnas e noturnas, que vao saboreando as folhas deixando buracos.

Alguns escaravelhos deliciam-se com casca e madeira, pelo que tem de ser eliminados, pois geralmente são portadores de fungos.

Sensível a alguns fungos de folha e de tronco, que quando não tratados levam à morte da planta.

Como Bonsai devem ser protegidos do sol direto no Verão. A folha é sensível e queima facilmente. No Inverno deve ser protegido de temperaturas inferiores a 1 grau centígrado, época em que perde muitas folhas.

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