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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

sibipiruna (Small)

A sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides; Caesalpinioideae), também conhecida como coração-de-negro ou sibipira, é uma árvore de grande porte, com origem no Brasil. Chega a medir 10 metros de altura, para 7 metros de diâmetro da copa arredondada.
É uma árvore de clima tropical, de crescimento rápidos, com folhas pequenas e caducas. A floração ocorre entre setembro a novembro e produz flores amarelas organizadas em cachos. A frutificação dá origem a vagens entre julho e agosto. As raizes são pivotantes.
É uma árvore muitíssimo utilizada em paisagismo urbano, por sua beleza e rápido desenvolvimento. Tem muitas características similares ao Pau Brasil. Floresce com grande beleza e suas flores perduram por mais de um mês, entre Setembro e Outubro.

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Luminosidade:
Sol pleno
Porte: atinge até 18 metros de altura
Clima: adapta-se muito bem ao clima sub-tropical e tropical.
Copa: arredondada, pode chegar a 15 metros de diâmetro
Propagação: Sementes
Solo: não é muito exigente, mas prefere o ligeiramente ácido
Podas: não são necessárias  Originária do Brasil, especificamente da Mata Atlântica, a sibipiruna é uma espécie da Família das Leguminosas e atinge altura máxima em torno de 18 metros. Esta espécie de árvore, que costuma viver por mais de um século, é muito confundida com o pau-brasil e o pau-ferro, pela semelhança da folhagem. A sibipiruna perde parcialmente suas folhas no inverno e a floração ocorre de setembro a novembro, com as flores amarelas dispostas em cachos cônicos e eretos. Os frutos, que surgem após a floração, são de cor bege-claro, achatados, medem cerca de 3 cm de comprimento e permanecem na árvore até março. A árvore é muito utilizada no paisagismo urbano em geral, sendo também indicada para projetos de reflorestamento pelo seu rápido crescimento e grande poder germinativo. A floração da espécie ocorre geralmente 8 anos após o plantio e cada exemplar, cultivado em condições adequadas, pode viver por mais de 100 anos.

Pau ferro


Nome Científico:
Caesalpinia férrea
Nome Popular: Pau-ferro, Jacá, Ibirá-Obi, Imirá-Itá, Jucá, Pau-ferro-do-ceará, Jucaína, Icainha, Muiarobi, Muiré-itá
Família: Fabaceae
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene

O pau-ferro é um árvore nativa da mata atlântica, ocorrendo do sudeste ao nordeste do Brasil, nas florestas pluviais de encosta atlântica. A copa é arredondada e ampla, com cerca de 6 a 12 metros de diâmetro. O porte é imponente, atinge de 20 a 30 metros de altura. O tronco apresenta 50 a 80 cm de diâmetro. Ele é claro, marmorizado, liso e descamante, o que lhe confere em efeito decorativo interessante. As folhas são de cor verde-escura. A floração ocorre no verão e outono. As flores são amarelas, pequenas, e de importância ornamental secundária. Os frutos são vagens duras que amadurecem no inverno. Parte dos frutos cai, enquanto que uma boa parte ainda permanece na planta, formando um banco de sementes aéreo.

O pau-ferro é muito visado para o paisagismo por suas características ornamentais e de sombreamento. Apesar do porte, não possui raízes agressivas, o que é um fator importante de eleição para arborização urbana. Deve-se evitar, no entanto, o plantio em calçadas, sob fiação elétrica, e em locais de transito intenso de pessoas e carros, pois os ramos tendem a quebrar e cair em tempestades, oferecendo perigo. Como o próprio nome já diz, o pau-ferro possui madeira dura, densa, durável e resistente, de excelente anualidade para a fabricação de violões e violinos, e para construção civil, na construção de vigas, esteios, caibros, etc. Seu crescimento é rápido, principalmente nos primeiros anos. Em recuperação de áreas degradadas, o pau-ferro também é uma excelente escolha, por crescer bem em áreas abertas.

Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o transplante das mudas. Multiplica-se por sementes, que devem ser escarificadas antes do plantio, para quebra de dormência. As sementeiras ou tubetes devem ficar sob meia-sombra e irrigados pela manhã e pela tarde. Emergem em 20 a 30 dias após o plantio. As mudas devem ser transplantadas para saquinhos maiores ou para o local definitivo quanto atingirem 6 cm de altura.

Arvore

Escolha do local para plantio da muda. O local para plantio da muda deve ter espaço suficiente para que a futura árvore possa desenvolver a sua copa. A muda não pode ser plantada muito próxima de casas, muros, etc. A distância mínima entre uma muda e outra ou mesmo entre a muda e uma casa, deve ser no mínimo de 5,0 metros. Deve-se evitar também o plantio da muda sob a linha de energia elétrica.

Preparo da cova de plantio A cova (buraco) onde será plantada a muda deve ter as dimensões de 40 cm x 40 cm de boca e 40 cm de profundidade. Ao abrir a cova, a terra retirada deve ser aproveitada para o enchimento do buraco. —> Adubação Para garantir um melhor crescimento da muda, é recomendável que se faça uma adubação na cova antes do plantio utilizando-se 150 gramas de calcário, 200 gramas de superfosfato simples e adubo orgânico (esterco) bem curtido. Primeiro faz-se a mistura de 3 partes de terra com uma parte de adubo orgânico e depois acrescenta-se o calcário e o superfosfato. Essa mistura deve ser utilizada no enchimento da cova. O calcário e o superfosfato simples podem ser encontrados nas lojas que vendem plantas, produtos agrícolas ou mesmo em alguns supermercados.

Preparo da muda:
Normalmente as mudas são produzidas em sacos plásticos, no entanto podem ser utilizados outros tipos de embalagens como latas e tubetes. No momento do plantio, a embalagem (saco plástico ou outros) que envolve a muda deve ser retirada com cuidado para que o torrão que protege as raízes não se quebre. Para facilitar a retirada, segure a muda deitada com uma mão e com a outra, utilizando objeto de corte (faca, tesoura) corte o saco plástico no sentido boca-fundo e com cuidado retire a embalagem plástica.

Plantio da muda:
Retirada a embalagem, abra um buraco no centro da cova com tamanho suficiente para acomodar o torrão da muda a ser plantada. A parte superior do torrão da muda deve ficar nivelada com a superfície da cova e o torrão deve ficar em pé (posição vertical). Coloque em seguida a terra retirada da cova e adubada junto da muda plantada e, com as mãos, pressione a terra ao redor do torrão até que este esteja firme e bem envolvido pela terra da cova. Terminado o plantio, regue a muda abundantemente.. Cuidados após o plantio: Depois de plantada, a muda deve receber cuidados até que fique adulta e saudável. Molhe-a com frequência, de preferência a cada dois dias, no período da manhã ou final de tarde. Após o primeiro mês, regar a planta uma vez por semana. Nos dois primeiros anos após o plantio, é importante que se faça uma adubação de cobertura a cada seis meses utilizando uma mistura de 50 gramas de uréia, 100 gramas de superfosfato simples e 50 gramas de cloreto de potássio. Essa mistura deve ser aplicada ao redor da muda na forma de uma coroa formada pela projeção da copa da planta no solo. Se a muda for plantada em uma calçada, coloque uma grade de proteção para evitar que ela seja danificada por animais ou pessoas.

Adubar árvores:
Oriente-se pelo perímetro da copa da árvore, para achar a zona onde se concentram as raízes alimentadoras. Faça sulcos no solo, em volta de toda a árvore e, depois de aplicar o adubo, regue abundantemente para que a árvore absorva os nutrientes.

Árvores em lugares pequenos:
Sim é possível ter uma árvore no jardim mesmo que o espaço para isso seja pequeno ou próximo a uma construção. Como o maior problema neste caso seriam as raízes, que crescem à vontade podendo prejudicar tubagens e muros de suporte, basta contê-las. Para tal construa uma placa grande de cimento a pelo menos dois metros de distância do tronco da árvore, e ela vai crescer com raízes fortes que ao invés de se alastrarem para os lados, se desenvolverão para baixo.

Floreira natural:
Se tiver de cortar uma árvore, lembre-se que a parte mais difícil é tirar a raiz. Agora, é possível trocar todo este trabalho, por uma bela jardineira. Neste caso, cave o meio do tronco e faça um corte que o atravesse, colocando em seguida um cano plástico. Impermeabilize toda a parte de dentro com uma ou duas demãos de sulfato de cobre. Preencha com a mistura clássica de partes iguais de terra comum de jardim e composto orgânico e areia e está pronta a jardineira que vai dar um toque natural ao seu jardim.

árvore

paineira-rosa

A paineira-rosa é uma árvore bastante popular, e isto se deve principalmente à sua beleza extraordinária e seu curioso fruto. O tronco é cinzento-esverdeado e recoberto de acúleos grandes e piramidais. A madeira da paineira-rosa é bastante leve, mole e pouco resistente, além de não ter boa durabilidade. Pode ser utilizada na confecção de calçados, caixotaria, celulose e artesanato. As folhas são compostas palmadas, com 5 a 7 folíolos. As flores pintalgadas de vermelho, podem se apresentar em diversas tonalidades de rosa, de acordo com a variedade.

Nome Científico: Chorisia speciosa
Nome Popular: Paineira-rosa, paineira, árvore-de-paina, paina-de-seda, árvore-de-lã, barriguda, paineira-fêmea, paineira-de-espinho
Família: Bombacaceae
Origem: Brasil e Argentina
Ciclo de Vida: Perene

O fruto é bastante grande e se abre quando maduro, liberando boa quantidade de paina-sedosa, entremeada com as sementes que são carregadas pelo vento. A paina é uma fibra fina e sedosa, mas pouco resistente, não de grande proveito na confecção de tecidos, mas como preenchimento de travesseiros, almofadas e pelúcias.

A paineira-rosa é uma planta excelente para o paisagismo de grandes áreas, como parques e jardins públicos, devido ao seu rápido crescimento, rusticidade e beleza. A floração é intensa e ocorre no verão e outono, com a árvore semi ou completamente despida de sua folhagem.

A paineira-rosa é uma árvore tropical, mas tolera o frio, desde que não seja muito intenso. Deve ser cultivada em solos férteis irrigados a intervalos regulares, sempre sob sol pleno. Multiplica-se facilmente por sementes, que germinam e se desenvolvem rapidamente. Pode se multiplicar por estacas, embora mais raramente, sendo este método empregado em regiões muito frias.

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