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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

bismarkia

A palmeira-azul é uma planta ornamental que ganhou este nome popular graças ao tom azulado das folhas.

Grandes e eretas, elas tem formato de leque e chamam bastante atenção, uma vez que a espécie pode chegar a 12 m de altura. Mesmo jovem, a copa é ampla e exige um espaço de no mínimo 8 m de diâmetro.

Pertencente à família Arecaceae, a palmeira-azul é nativa de Madagascar e extremamente tolerante ao calor intenso. Nessas condições, seu crescimento é mais rápido e sua coloração mais intensa, mas a espécie também suporta um inverno de até 10ºC.

Rústica, ela cresce em solos de baixa fertilidade, porém aprecia os férteis, ricos em matéria orgânica e bem drenados.

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As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido, mas não encharcado. Em áreas onde as chuvas de verão são predominantes, ela parece crescer rapidamente Já onde a maioria das chuvas ocorre durante o período mais frio, o crescimento é mais lento.

Também pode ser cultivada em ambientes internos, desde que em vaso de tamanho apropriado e com muita luminosidade.

A palmeira-azul é pouco tolerante a transplantes depois de adulta, então, prefira transplantar as mudas jovens e evite mexer nas raízes. Ela também é sensível à queima por fertilizantes.

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Plantar árvores é importante e prazeroso, mas alguns cuidados devem ser tomados por quem quer deixar o mundo mais verde

Muitos pontos devem ser levados em conta quando se decide plantar uma árvore em frente de casa.

O porte da árvore para que não interfira na fiação elétrica, o tamanho das raízes para não quebrar calçadas e até o tráfego de pessoas no local são alguns itens essenciais que devem ser observados, para que se garanta o sucesso do plantio.

Também é importante garantir que a árvore tenha espaço suficiente para absorver água e nutrientes. Felizmente, muitas prefeituras hoje dispõem de planos de arborização urbana e os colocam a disposição da população para consultas.

Antes de plantar uma árvore, vale consultar o site da prefeitura da sua cidade e checar as normas e sugestões.

Os manuais normalmente indicam como fazer o plantio, quais cuidados tomar, que espécies escolher e até como fazer a manutenção após o plantio. Algumas prefeituras indicam ainda locais onde é possível encontrar mudas.

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Cidades verdes
Certamente cidades bem arborizadas, proporcionam ambientes menos estressantes, ar mais puro, presença de pássaros e consequentemente, melhor qualidade de vida à população.

Não ligue para quem fala que a árvore “sujará” a rua. Folhas e flores que caem são um tapete divino que a natureza coloca no nosso caminho! Por isso, não tenha dúvidas quanto a plantar ou não plantar uma árvore na calçada. Ou seja, plantar, será sempre a melhor opção.

Em suma, é importante se certificar de que encontrará a árvore mais adequada ao clima local, ao seu gosto pessoal e que esteja de acordo com o plano de urbanização da sua cidade. Faça uma boa pesquisa e mãos à obra.

Abaixo sugerimos algumas árvores para arborização e destacamos algumas características que podem te ajudar na escolha, mas é importante fazer uma busca mais aprofundada antes de decidir.

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Ipê Amarelo Cascudo (Handroanthus chrysotrichus)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: ES, RJ, SP, PR e SC
Altura de 4 a 10 m. Entre tantos tipos de árvores denominadas como Ipês, essa espécie não cresce muito e por isso é muito utilizado na arborização urbana.

O crescimento é rápido e possui uma floração maravilhosa amarela que ocorre nos meses de agosto e setembro quase sem nenhuma folhagem, já que fica sem folhas durante o inverno.

O fenômeno da perda de folhas ocorre para poupar a umidade e para que a espécie possa sobreviver ao inverno do sul e sudeste, que geralmente é seco.

A floração ocorre como um ato de stress da árvore que, “ameaçada” de morte pela falta de água, busca se reproduzir. Contudo, em setembro começam as chuvas e um novo ciclo de vida se inicia.

Araçá - Psidium Cattleianum

Araçá ou Goiabeira Araçá (Psidium Cattleianum)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: Desde a Bahia até o Rio Grande do Sul.
Essa frutífera tem porte pequeno, de 3 a 6 m de altura, mas é muito resistente e frondosa. Possui folhas simples, lisas e sem nervura e floração duradoura, que pode levar de junho a dezembro.

A produção de frutos também é igualmente longa, indo de setembro a março. Há variedade de frutos amarelos e vermelhos. São ótimos para consumo in natura, pois além de ricos em fósforo e vitamina C, apresentam pouca caloria.

Além de seus frutos serem para consumo humano, alimenta diversas aves saíras, sabiás e bem-te-vis, dentre outras. Gosta de áreas bastante úmidas, apreciando bastante várzeas.

Tibouchina granulosa

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Família: Melastomaceae
Ocorrência na natureza: RJ, SP
Atinge entre 8 e 12 m de altura. É uma árvore muito apreciada na arborização urbana e no paisagismo pois floresce duas vezes ao ano. A primeira entre dezembro e março e a segunda entre junho e agosto.

As folhas são verde escuras, rijas, opostas cruzadas e com nervuras bem-marcadas. Embora predomine as plantas de floração de cor roxa, existe uma variedade de flores rosa.

Mesmo durante o período que está sem flores, é uma árvore muito apreciada pelo seu formato arredondado e coloração escura das suas folhas.

Como se trata de uma árvore rústica pode ser facilmente cultivada em solos pouco férteis. A exigência de água é maior durante o primeiro ano.

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Uvaia (Eugenia pyriformis)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: SP, PR, SC e RS
Essa árvore pode crescer até 15 m de altura. A copa da Uvaia é estreita e alongada e o tronco geralmente se apresenta ereto.

Composta de flores brancas solitárias. Porém os frutos apresentam polpa carnosa e possuem 1 ou 2 sementes. Floresce de agosto a setembro e os frutos iniciam a maturação em setembro e seguem até janeiro. Por isso, é muito apreciada no paisagismo e nos pomares domésticos.

Os frutos são ácidos e possuem vitaminas A e C, comestíveis e apreciados na forma de sucos, compotas, sorvetes, doces e licores. Também fornece alimentos para diversas espécies de pássaros, como sabiás e bem-te-vis e pequenos mamíferos.

Além disso tudo, o chá das folhas possui propriedades terapêuticas, sendo usado para redução do colesterol e controle de hipertensão.

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Jacarandá (Jacaranda cuspidifolia)
Família: Bignoniaceae
Ocorrência na natureza: MG, GO, MS, MT, SP e norte do PR
Altura de 5 a 10 m.  Característica de solos rochosos, muito presente no Cerrado. Folhas compostas até 50 cm de comprimento, com 8 a 10 pares, terminando em 10 a 15 pares de folíolos.

A floração arroxeada é muito apreciada e difundida na arborização urbana. As flores surgem quando a planta está quase que totalmente sem folhas graças ao inverno e dura cerca de dois meses, iniciando em setembro. Conclusão: é um espetáculo de cor!

Campomanesia phaea

Cambuci (Campomanesia phaea)
Família: Myrtaceae
Ocorrência na natureza: MG, SP
Altura de 3 a 5 m. Curiosamente essa árvore que foi considerada árvore símbolo da cidade de São Paulo, dando inclusive nome a um antigo bairro da capital paulista, chegou quase a desaparecer das ruas da cidade.

Hoje, devido a vários projetos de arborização, têm sido bastante cultivada. Contudo, na natureza hoje ela não é facilmente encontrada, infelizmente.

A copa é piramidal, as folhas simples, ovaladas opostas. As flores são de cor branca e surgem de agosto a novembro. Os frutos amadurecem entre janeiro e fevereiro e são alimentos para diversas espécies de pássaros.

Cassia leptophylla

Falso Barbatimão – Radiante (Cassia leptophylla)
Família: Fabaceae Caesalpinioideae
Ocorrência na Natureza: Sul de SP, PR e SC
Pode atingir de 8 a 14 m de altura. Possui copa arredondada e folhas compostas de 8 a 12 pares de folíolos opostos. O tronco possui uma casca acinzentada que descama.

A abundante floração amarela que ocorre durante o verão, nos meses de novembro a janeiro, torna essa árvore muito atrativa. Os frutos são leguminosos em forma de vagem e ocorrem no inverno.

É uma árvore bastante difundida na arborização da região Sul do país, pois além da beleza é muito rústica e pouco exigente.

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O pau-formiga é uma espécie da família Polygonaceae, característica de solos úmidos, presente nas matas ciliares e alagadiças, suportando condições sazonais de encharcamento.

Com sua casca acinzentada e levemente fissurada, apresenta um perfil colunar e folhas grandes. Sua origem é do Brasil

É uma árvore dioica (onde as plantas femininas e masculinas se diferenciam nas cores da flor), que pode alcançar 20 m de altura.

Floresce de agosto a outubro. É uma planta perenifólia (cujas folhas não caem antes de as novas já terem se desenvolvido; ou seja, mantém suas folhas durante todo ano),  e em formato de elipse.

Um detalhe interessante marca sua presença e são seus ramos ocos onde vivem formigas-tachi, cuja picada é dolorida, causando reações alérgicas, por isso é que é chamada de pau-formiga, já que em brincadeira amarravam as redes nessa árvore para que o peão aprendiz fosse infestado pelos insetos.

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Sua florada atrai abelhas, sendo que as plantas femininas soltam inflorescências aprumadas, na cor salmão e espetaculares, enquanto que as masculinas têm inflorescências acinzentadas, longas e pêndulas.

O pau-formiga é de crescimento rápido e apesar do tamanho altaneiro, suas raízes superficiais não são agressivas, podendo ser plantado em calçadas livres de rede elétrica, assim como em espaços pequenos onde pode formar grupos a uma distância de 3 m entre as mudas. Dispensa podas, já que isto causaria uma deformação de sua silhueta.

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Sariteia

A Saritéia, como é conhecida popularmente, é uma trepadeira semi-lenhosa pertencente à família Bignoniaceae com  até 10 m de altura, ramos cilíndrico e, polinizada por uma abelha de cor verde azulado, a Euglossa bazinga, que penetra na flor, com formato de funil, para se alimentar. Sua origem é da Colômbia, Equador, Panamá e Venezuela.

Essas flores têm uma tonalidade rosa-pink e o interior amarelado, surgindo de forma profusa nesta planta que cobre cercas, pergolados, grades e alambrados, especialmente nas áreas litorâneas, podendo proteger, também, taludes ensolarados.

Seu crescimento é rápido em solos bem drenados, principalmente nas regiões praianas desde Amapá até o litoral de São Paulo. É uma escolha acertada para projetos em zonas de restinga.

É uma trepadeira vigorosa e de rápido crescimento, ideal para o cultivo em grandes suportes, desde cercas, até pérgolas ou caramanchões.

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No Brasil, sua popularização se deu principalmente pelo trabalho do paisagista Roberto Burle Marx. É uma espécie muito florífera e de grande sucesso em regiões tropicais, sendo largamente cultivada na Índia e no sul dos Estados Unidos como ornamental.

Não requer muita manutenção que se resume a podas para controlar seu crescimento e adubações semestrais.

Seu cultivo deve ser sempre sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado nos primeiros anos após o plantio. Após bem estabelecida, podemos regar apenas durante os períodos de estiagem.

Sariteia

Tolera a salinidade de regiões litorâneas. É suscetível ao frio intenso ou geadas. Aprecia o clima quente e úmido. A sua multiplicação é feita  por sementes, alporques ou estacas postas a enraizar no início da primavera.

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