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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

Paulônia imperial

A Paulônia Imperial é uma árvore originária da Ásia que tem conquistado os amantes da jardinagem por sua beleza exuberante, crescimento rápido e múltiplos benefícios ambientais. Com suas flores roxas em formato de sino e folhas largas, ela se destaca em qualquer paisagem, sendo ideal para quem deseja dar um toque nobre e exótico ao jardim.

Mas como garantir que essa árvore ornamental cresça saudável e floresça com intensidade? A seguir, você descobre tudo o que precisa saber para cultivar a Paulônia Imperial da forma correta.

A beleza única da Paulônia imperial
A Paulônia imperial, também conhecida como kiri, pode alcançar até 15 m de altura em poucos anos. Durante a primavera, ela se cobre de flores roxas perfumadas que lembram as das jacarandás, atraindo abelhas e borboletas.

Sua copa larga proporciona sombra abundante, tornando-a uma excelente escolha para áreas externas.

Além do visual encantador, essa árvore também se destaca por sua madeira leve e resistente, sendo usada em marcenaria e construção. Por isso, ela une beleza e funcionalidade, sendo uma escolha sustentável e versátil.

Local ideal para o plantio
Para obter o melhor desenvolvimento da Paulônia Imperial, é fundamental escolher um local ensolarado. Essa espécie aprecia luz direta por pelo menos seis horas por dia e não se desenvolve bem à sombra.

Outro ponto importante é garantir espaço suficiente para o crescimento das raízes e da copa. Evite plantá-la próxima a construções ou muros. O ideal é deixá-la em canteiros centrais ou áreas abertas, onde possa se expandir livremente.

Solo bem drenado e rico em nutrientes
A Paulônia imperial é exigente com relação ao solo. Prefira um substrato leve, fértil e com boa drenagem. Evite solos compactados ou com excesso de argila, que podem reter muita água e causar apodrecimento das raízes.

Antes do plantio, recomenda-se misturar composto orgânico à terra e, se necessário, realizar uma correção de pH para deixá-lo levemente alcalino. A aplicação de matéria orgânica regularmente também ajuda a manter a saúde da planta.

Regas e cuidados com a umidade
Nos primeiros meses após o plantio, a Paulônia imperial precisa de regas regulares para desenvolver raízes fortes. Regue a cada dois ou três dias, evitando encharcar o solo. Após o primeiro ano, a árvore torna-se mais resistente à seca e pode ser irrigada com menos frequência.

Em períodos muito secos, regas semanais são suficientes. Sempre observe as folhas: se começarem a murchar ou apresentar bordas secas, é sinal de que a planta precisa de mais água.

Poda e manutenção da copa
A poda da Paulônia imperial é simples e deve ser feita com moderação. O ideal é remover galhos secos ou mal posicionados no final do inverno, antes do início da floração.

Se desejar uma copa mais arredondada ou menor, é possível fazer podas de formação. No entanto, evite podas drásticas, pois a planta cresce rapidamente e pode responder com brotações intensas, que alteram o equilíbrio visual da árvore.

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Proteção contra pragas e doenças
A Paulônia imperial é naturalmente resistente, mas pode ser atacada por formigas, cochonilhas e fungos, principalmente em ambientes muito úmidos ou mal ventilados. Inspecione periodicamente as folhas e os galhos.

Caso detecte alguma praga, utilize inseticidas naturais, como calda de fumo ou óleo de neem. Já para o controle de fungos, o enxofre em pó ou produtos à base de cobre costumam ser eficazes.

Vantagens ambientais da Paulônia imperial
Além de seu valor ornamental, a Paulônia imperial contribui com a absorção de carbono, melhora a qualidade do ar e ajuda na recuperação de solos degradados.

Suas raízes profundas evitam erosão e seu crescimento rápido torna-a uma aliada na arborização urbana.

Muitas pessoas também a utilizam como quebra-vento, por sua copa densa e ramificação vigorosa. Assim, ela pode proteger outras plantas mais delicadas do jardim.

Uma árvore que transforma paisagens
Se você busca uma árvore imponente, ornamental e com benefícios ecológicos, a Paulônia imperial é uma escolha certeira. Com os cuidados adequados, ela cresce rapidamente, floresce todos os anos e oferece sombra e beleza por décadas.

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tuia holandesa

Além de sua estética atrativa, as tuias holandesas oferecem um aroma cítrico agradável, tornando-as uma escolha encantadora para as festividades de fim de ano.

Para aqueles que desejam cultivar tuias em casa, o processo de plantio é relativamente simples. As tuias são vendidas em vasos, permitindo que sejam mantidas assim até o Natal.

Após as festividades, recomenda-se transplantá-las para o jardim, onde podem prosperar sob luz solar direta. Aqui estão algumas dicas essenciais para garantir o sucesso no plantio:
* Antes de transplantar, coloque o vaso em um local que receba luz solar parcial por alguns dias para aclimatar a planta.
* Realize uma poda leve na parte superior da árvore para promover um crescimento mais denso.
* Prepare uma cova de 50 cm x 50 cm em um local ensolarado e arejado para o transplante.
* Regue moderadamente, focando no solo e evitando molhar as folhas.

Como cuidar das tuias?
O cuidado adequado das tuias é fundamental para seu desenvolvimento saudável. As mudas variam em tempo de crescimento, com as menores levando até três anos para atingir o tamanho ideal.

Durante esse período, é crucial manter uma rotina de rega adequada. A irrigação deve ser feita diariamente quando a planta está no vaso e a cada dois dias quando plantada no solo.

Verificar a umidade do solo com o dedo é uma maneira eficaz de garantir que a planta está recebendo água suficiente.

Durante a rega, tenha o cuidado de não molhar as folhas, sob o risco de atrair fungos. Outro problema comum no cultivo é o apodrecimento das raízes pelo acúmulo de água no vaso. Ácaros e pulgões também merecem atenção.

Além disso, as tuias devem ser mantidas em locais bem ventilados, com exposição solar direta e temperaturas não superiores a 28ºC. Após o Natal, é aconselhável transplantar a árvore para um vaso maior ou diretamente no jardim, proporcionando espaço para o crescimento das raízes.

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Qual é a diferença entre tuias e pinheiros?
Embora as tuias e os pinheiros compartilhem algumas semelhanças, como serem coníferas, existem diferenças notáveis entre eles. Os pinheiros-americanos, originários do Hemisfério Norte, são conhecidos por seus galhos longos e esparsos, além de produzirem pinhas. Eles podem crescer significativamente mais, atingindo alturas de até 30 m.

Por outro lado, as tuias, apesar do nome, também são originárias dos Estados Unidos. A tuia-holandesa é reconhecida por sua folhagem clara e aroma cítrico, enquanto a tuia strickta possui folhas mais escuras e densas.

Recentemente, versões coloridas da tuia strickta, com cores natalinas, têm sido disponibilizadas no mercado, oferecendo uma opção decorativa única para as celebrações de fim de ano.

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O Pau de Rosas pertence à família das Litráceas e também recebe o nome de Resedá Brasileiro.

Essa árvore é nativa das regiões centro-oeste e nordeste do Brasil e em locais de terras férteis pode atingir até 10 m de altura, já em terrenos de solos fracos e pedregosos adquire porte pequeno, porém sempre com floração abundante.

Sua florada é na coloração rosa-vivo e é espetacular ocorrendo no final do inverno e início da primavera com a planta desprovida de folhas.

Nessa época a planta fica totalmente coberta de flores lembrando bastante as cerejeiras japonesas, porém com a vantagem de florescer intensamente em regiões de clima bem quente e seco.

Pelo seu porte reduzido pode ser usado em paisagismo nas mais diversas situações, em alamedas, parques, jardins, etc.

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O pau de rosas apresenta um desenvolvimento rápido. Deve ser plantada sob sol pleno, em solos bem drenados e com muita matéria orgânica e de preferência adubados com produtos ricos em fósforo para fortalecer seu exuberante florescimento.

A planta é muito ornamental quando em flor, igualando-se à beleza dos ipês. No entanto é ainda pouco explorada em projetos paisagísticos no país. Não devemos confundi-la com o Resedá comum (Lagerstroemia indica), muito utilizado em arborização de calçadas.

O pau de rosas é uma árvore frondosa, de copa alongada e pode ser utilizada em arborização urbana, como ruas, avenidas, parques e jardins.

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Floresce entre os meses de agosto e setembro, época em que suas folhas caem, permanecendo somente as lindas flores coloridas em tons rosa claro e róseo-arroxeadas.

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A renda francesa é um tipo de samambaia que chama atenção pela característica de suas folhas. Como elas são alongadas, rendadas e muito delicadas, são as responsáveis pelo nome popular dessa planta, que é conhecida como “renda francesa”.

Por ser originária da América do Sul, que se adapta muito bem aos climas tropical e subtropical, é comum encontrá-la em jardins externos, embora esteja cada vez mais nas áreas internas, como varandas de apartamentos e até em salas de estar.

O cultivo é considerado fácil, mas exige atenção quanto à oferta de luminosidade, composição do substrato e adubação.

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Como cuidar da samambaia renda francesa?
A primeira dica é escolher o lugar certo para posicionar o vaso. A samambaia renda francesa é uma planta de folhas delicadas, que precisa estar num espaço sombreado, sem incidência de luz solar direta.

Observe como é a luminosidade no espaço em que você deseja colocá-la, que pode ser em uma área interna  ou externa.

Escolha um local de sombra ou sol indireto (quando há luminosidade, mas o sol não chega diretamente nas folhas).

As regas devem ser frequentes, de duas a três vezes por semana. Essa média pode variar de acordo com a sua região ou estação do ano. No inverno, é importante reduzir a quantidade e a periodicidade.

Os melhores vasos para cultivá-las são aqueles com a borda larga, e que tenha furos para drenagem, já que, apesar de gostar de muita umidade, essa planta não tolera encharcamento.

As regas devem ser feitas pelo menos 3 vezes por semana, molhando apenas o substrato, e não as folhas: diferentemente das samambaias ou das avencas, as rendas não gostam de ter suas folhas molhadas constantemente.

As rendas não toleram temperaturas extremas, por isso podem perder as folhas durante invernos rigorosos, que se tornam acobreadas e caem. Mas, na primavera, renovam-se e brotam novamente.

Para que a planta continue se desenvolvendo bem e crescendo, siga esses passos:
* Retire as folhas secas, amareladas ou queimadas regularmente;
* Nos períodos mais quentes, borrife água no entorno da planta para melhorar a umidade do ambiente;
* Faça podas de contenção durante a primavera, para incentivar novos brotos;
* Use adubos ricos em nitrogênio (veja as especificações abaixo) a cada 3 três meses;
* A cada dois anos, faça o replantio para um novo vaso e troque o substrato.

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Replantio e preparo do substrato
O replantio é indicado para as mudas que estão apertadas em vasos ou para proporcionar mais espaço para a planta crescer.

Escolha um vaso que tenha duas vezes o tamanho do atual e verifique se há furos no fundo, caso contrário, faça os vasos.

A renda francesa cresce bem em diferentes tipos de vasos. Os autoirrigáveis são uma ótima opção, principalmente se você for um viajante frequente ou se vive em uma região muito quente.

Já os de fibra natural, como os de coco, ajudam a compor a decoração de ambientes mais rústicos ou tropical e facilitam a adaptação das plantas.

Quanto ao substrato, deve ser rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Use substratos prontos para cultivar samambaias ou siga alguma dessas receitas:
* Opção 1: casca de pinus, carvão vegetal, turfa e algum composto orgânico;
* Opção 2: 50% de fibra de coco, 25% de terra e 25% de areia grossa;
* Opção 3:  terra vegetal, terra de jardim e húmus de minhoca na proporção de 1:1:1.

Porque as folhas da renda francesa caem?
A queda das folhas pode estar associada a inúmeros fatores. Um dos motivos mais comuns é o local. A luz solar direta prejudica o desenvolvimento da planta, já que queima as folhas.

Se as folhas da renda francesa ficarem pálidas é um sinal de que ela está no local errado. Posicione o vaso em um espaço de sombra ou luz solar indireta. Se depois da troca as folhas continuarem assim, faça uma boa adubação com NPK de formulação 30-10-10

O excesso de água também pode causar quedas. Em alguns casos, o substrato pode estar seco na superfície, mas encharcado próximo às raízes.

Um outro problema é a obstrução dos furos, que prejudica a drenagem dos excessos.

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Como adubar a samambaia renda francesa?
As samambaias precisam de uma adubação rica em nitrogênio para as folhas ficarem com aquela coloração verde características.

Esterco bovino, uréia e pastilhas de liberação lenta são opções fáceis de aplicar. Além disso, há várias fórmulas prontas para uso em samambaias e que já vem balanceadas.

Confira um resumo das principais dicas para consultar sempre que tiver dúvida!
* Ambiente: interno ou externo sombreado
* Tipo de vaso: de plástico, autoirrigável, cerâmica ou de fibra natural
* Substrato: rico em matéria orgânica
* Luminosidade: sombra ou meia-sombra
* Regas: frequentes, de duas a três vezes por semana
* Adubação: ureia, esterco bovino ou fertilizantes para samambaias
* Podas: retire as folhas secas ou danificadas
* Tóxica para pets: não

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