Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Aromáticas’

Funcho

Nomes populares: Funcho, Erva-Doce, Fiolho.
Família: Apiaceae.
Origem: Mediterrâneo
Habitat: O Funcho é uma erva espontânea em várias zonas do Mundo, cresce em grandes extensões de terreno e em jardins.

Suas folhas são longas e muito finas, com forma acicular, ou seja, em forma de agulha. São bastante flexíveis, mas podem tornar-se duras externamente quando não encontram água suficiente.
Suas flores são muito pequenas (2 a 5 mm de diâmetro), de cor amarela. Elas crescem em inflorescências, que são grupos de flores que partem de um único ramo. Cada inflorescência pode conter de 20 a 50 pequenas flores.

O funcho é muito confundido com a erva-doce. Porém, suas sementes são secas e maiores que as da erva-doce. Quando cultivado no Brasil, mede em geral 70 cm, mas pode atingir até 1 metro de altura ou mais. Na Europa, devido às diferentes condições climáticas, pode chegar a 2 m de altura. Pode adquirir coloração levemente azulada quando expostas à solos secos e com radiação solar excessiva.

As partes utilizadas desta planta são as raízes, folhas e sementes, que são fortemente aromáticas, com cheiro semelhante ao anis.

Cultivo: É uma planta que não tolera temperaturas extremas, ou seja, nem muito quentes nem muito frias. O plantio deve ser feito em época de chuva, para garantir um bom suprimento de água.

Sementeira: Na Primavera e no Verão com distâncias entre plantas na linha de 15 a 20 cm.

Transplantação:
4 a 6 semanas depois de semeado em alvéolos.

Luz:
Sol

Solos:
Profundos de textura média, frescos e férteis, com boa drenagem. É tolerante á salinidade e à acidez.

Temperatura:
O Funcho não tolera geadas e está mais adaptado ao calor.

Rega: Importante na fase de formação do pseudobolbo, para evitar a floração precoce.

Adubação: Adubo orgânico

Floração: Verão

Pragas e doenças: Lepidópteros (Spodoptera littoralis) e Agrostis spp. Como doenças mais importantes a Botrytis cinerea, Pythium spp. e Sclerotinia sclerotiorum .

Propagação: Feita por sementes, que podem ser plantadas diretamente no local definitivo.

Conservação: Conservar as sementes de Funcho em local seco dentro de invólucros bem fechados.

Aplicações medicinais: Apresenta propriedades diuréticas e sedativas. Também é digestivo e combate dores de cabeça de origem digestiva. Combate problemas intestinais e ajuda a prevenir o mau hálito.

Partes utilizadas: Frutos (sementes), bases dos pecíolos e bainhas das folhas. As raízes do Funcho também são utilizadas em fototerapia.

Propriedades: Aromático, estimulante, expectorante, purificante, tônico.

Contra-indicações: Não usar na gravidez e em asmáticos com forte tendência alérgica.

Outros usos:
O funcho é usado industrialmente na cosmética, confeitaria e fabrico de licores. É uma excelente planta melífera. Com um intenso aroma que faz lembrar o anis, combina muito bem com natas e é também óptimo para rechear a barriga de um peixe que vá a assar. As suas folhas picadas resultam igualmente sobre saladas, batatas, pratos de arroz ou em molhos para pastas.

Se o plantio for feito em vaso, em local coberto, a rega abundante é importantíssima nos primeiros dias. O espaçamento ideal entre as plantas é de 0,8 x 1,2 m. O solo deve ser rico em matéria orgânica, bem drenado e poroso. A colheita pode ser feita o ano todo.

happydaisyhgclrrg8

jardim aromático
Quer ter um jardim ou uma varanda com alguns vasos com ervas aromáticas? Dedique algum tempo e espaço para se dedicar ao cultivo das ervas aromáticas – bonitas, saudáveis, frescas, aromáticas e comestíveis… tudo à mão de semear e saborear.

1. A localização no jardim
Regra geral, as ervas aromáticos necessitam de um solo solto e poroso, ou seja, prosperam mais em terra seca e aberta do que em terra pesada e úmida. Para assegurar estas condições de crescimento, escolha uma zona do jardim que receba muito sol e, se for necessário potenciar as características do solo, basta juntar-lhe areia para tornar a terra mais solta. Os canteiros reservados a um jardim aromático podem ser circulares, quadrados, em caracol ou espiral, com ou sem intersecções. Se preferir uma estrutura mais organizada, pode dividir o jardim aromático com pedras/tijolos (a vantagem destas é que acumulam o calor do sol, potenciando o desenvolvimento das ervas) ou estacas, mas também pode fazer uma plantação livre e completamente natural. Por fim, quanto mais perto de casa ou da porta da cozinha melhor – para aproveitar todos os ingredientes frescos que tem à disposição.

2. Vasos e floreiras
A facilidade com que crescem a maioria das ervas aromáticas permite que estas possam ser igualmente plantadas em vasos e floreiras que descansam no peitoril da janela da cozinha ou penduradas numa varanda. O fato de não necessitarem de muito espaço para florescerem significa que mesmo num pequeno apartamento é perfeitamente viável desfrutar de um jardim aromático. Se possível, opte por vasos em terracota, no entanto, as floreiras ou vasos em plástico são igualmente adequados. Certifique-se que o tamanho dos vasos sejam apropriados ao tipo e quantidade de erva aromática a semear e junte sempre à terra normal, areia ou argila em partes iguais, para torná-la mais solta e permeável.

3. Variar para saborear
Na hora de plantar um jardim aromático, importa escolher ervas que aprecie particularmente e que habitualmente utiliza na cozinha. Quanto mais espaço de jardim tiver, mais espécies pode plantar; no entanto, se vai optar por um “jardim envasado”, a variedade pode mesmo assim ser muita: 6 vasos permitem 6 tipos de ervas aromáticas distintas, por exemplo. Existem ainda várias espécies que, quando plantadas em conjunto, florescem lindamente, por isso, veja que tipo de misturas pode fazer para duplicar o jardim aromático, tornando-o, em simultâneo, visualmente atrativo.

4. Semear e cuidar
Seja em jardim ou vaso, não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas: basta espalhar as sementes no solo preparado e verificar, poucas semanas depois, o florescimento das plantas. Se pegarem à primeira – que é, por norma, o caso – as colheitas sucedem-se e terá sempre um jardim aromático em flor, com ervas frescas prontas a serem utilizadas. Como em tudo na jardinagem, existem algumas espécies que requerem cuidados específicos ou que se cultivam melhor quando plantadas em conjunto com outras ervas, por isso, informe-se no momento da compra. Casos especiais à parte, depois da sua plantação, um jardim aromático necessita apenas de ser regado periodicamente, especialmente quando o tempo se apresentar mais quente e seco. Para assegurar um jardim aromático que floresce todo o ano, saiba que existem muitas ervas que suportam os meses de Inverno, enquanto outras necessitam apenas de serem envasadas e colocadas no interior ou em janelas com sol para continuarem a dar os seus frutos, mesmo nas alturas mais frias do ano.

5. Colher e saborear
A maioria das ervas aromáticas ostenta o seu melhor sabor antes de florescerem, por isso, esteja atento – uma vez em flor, as folhagens mais antigas comecem a desvanecer e as novas surgem mais pequenas e azedas. Quanto mais as utilizar e colher, maior é o incentivo para o jardim aromático continuar a crescer e a desenvolver. Se alguma planta florescer rapidamente, pode cortar cerca de um terço da mesma para voltar a estimular a produção, fazendo questão de recorrer às folhas mais vezes. São os óleos presentes nas ervas os principais responsáveis pelo aroma e sabor deste tipo de planta; e a concentração desses óleos é mais elevada de manhã, por isso, é esta a melhor hora do dia para a colheita. Com tesoura ou mesmo com as mãos, colha os seus frutos aromáticos pela manhã – depois de o orvalho secar nas folhas e antes de ficarem murchas devido ao sol – e lave-os gentilmente em água fria antes de utilizar.

buquesinho