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Posts para categoria ‘Aromáticas’

alecrim

Você pode conhecer pelo aroma marcante, pelo sabor inconfundível, pelas características místicas ou pelo uso medicinal. O fato é que o Alecrim (Rosmarinus officinalis) está oficialmente na lista de ervas e temperos da horta de quase todo mundo – e não seria diferente com tanta versatilidade!

Conhecido desde a época da Grécia antiga como planta mística, que simbolizava justiça brotando, segundo os gregos, apenas nas casas dos justos, o alecrim traz muitos significados e muitas qualidades usadas para fins medicinais e culinários.

Seu óleo é utilizado como relaxante muscular e dos nervos e é considerado estimulante para o cérebro e a memória. Na cozinha a erva é usada para temperar carnes vermelhas, molhos, ou realçar o sabor de batatas, legumes e aromatizar azeites e pães.

Assim como muitas outras ervas, o alecrim pode ser usado também quando seco, condição que intensifica seu sabor.

Portanto, ter um pé de Alecrim em casa significa abundância, diversidade de funções e condições, mas, mais que isso, o alecrim é um planta muito bonita, tanto sua estrutura arbustiva quanto suas flores, além de ser uma espécie perene, durando anos se bem cuidada, ao contrário de muitas outras espécies da sua horta.

Solo, rega e sol
Lembre-se de destinar um cantinho na horta de um raio aproximado de 80 cm para que ele possa se desenvolver bem. Como planta originária do Mediterrâneo, sua condição de luminosidade é de sol pleno, mínimo de 4 horas de sol diários direto nela, suas folhas finas e pontudas significam que toleram o vento, frio e não são tão exigentes quanto a regas, podendo esperar o substrato/solo, de preferência adubado minimamente e bem drenável, estar mais seco antes de regar novamente.

Independente das diversas variedades de alecrim, seus cultivos se assemelham, principalmente, quanto a luminosidade e rega. É possível encontrar o alecrim toscano, este menos resistente ao frio, alecrim vertical que pode chegar a quase 2 metros de altura e o alecrim rasteiro, como o nome já diz, se espalha facilmente por superfícies.

O alecrim vai muito bem em vasos ou jardineiras, mas sempre lembrando que se trata de uma espécies de porte médio, podendo chegar a aproximadamente 1,5m de altura, se bem cuidado. Se for plantar junto de outras espécies, não se esqueça de levar em consideração que todas tenham minimamente as mesmas preferência de água e luz, como por exemplo, o tomilho.

alecrim

Plantio
Ao contrário das outras ervas e temperos que foram apresentadas anteriormente, para o alecrim é mais indicado que seja feita nova muda através do processo de reprodução assexuada chamada de estaquia, do que por semente.

A estaca pode ser feita de um ramo da planta mãe retirado das extremidades da sua parte mediana, com aproximadamente 10 cm de comprimento.

Retire as folhas inferiores e plante em um vaso ou recipiente com uma mistura de uma parte de substrato para mudas para uma parte de areia, deixando enraizar por algumas semanas e depois pode plantar em local definitivo.

O sinal que enraizou é a planta começar a gerar novos brotos. Antes disso, não mexa e ou tire o ramo da terra, pois retarda o enraizamento.

Por semente também é possível gerar novas mudas, mas é um pouco mais demorado. Semeie direto em local definitivo com espaçamento de 80 cm entre as sementes nos meses de setembro, outubro e novembro, em regiões mais quentes pode ser o ano todo, e seu tempo de germinação é de 28 dias.

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Colheita
Na hora de colher segue o lema de nunca retirar só as folhas, retire o ramo que for usar, cortando com uma tesoura ou faca bem afiada para não machucar a planta, sempre o mais rente da folha, que ficará evitando deixar “cotocos”.

Retire os ramos da parte superior, caso queira que seu alecrim cresça mais horizontalmente, ou da parte lateral, se quiser que seu alecrim cresça mais verticalmente.

Por fim, uma sugestão é usar galhos de podas para fazer folhas secas e armazená-las para chás ou uso em receitas. Retire as folhas dos ramos podados e as deixem em cima de um papel toalha num lugar de menos claridade e seco por alguns dias, o suficiente para quando pegar a folha e amassar ela estalar.

pétalas ao vento

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Se você gosta de erva vai adorar essa dica. Nessa postagem você vai aprender como cultivar um jardim somente com ervas. Claro que a forma de cultivo vai variar muito de uma planta para outra, mas as dicas que passaremos servirá de uma forma geral para que você tenha sempre um jardim de ervas bonito, saudável e bem cultivado.

Quem não quer ter em casa uma horta com ervas aromáticas frescas para usar a qualquer hora?

Manjericão, folhas de alecrim, cebolinha ou salsinha e muito mais, podem ser cultivadas no quintal ou até mesmo em vasos e colocados na varanda do apartamento.

Não precisa muito, basta um cantinho na lateral do seu jardim ou mesmo um canto da varanda e pronto. O cultivo das ervas aromáticas é simples e além de tudo o sabor de tudo bem fresquinho em casa valoriza ainda mais os seus pratos.

O cultivo das ervas aromáticas não é cheio de segredos, pelo contrário, é simples, porém, algumas dicas, um detalhe aqui e outro ali, pode resultar em um sabor melhor e mais perfume na sua horta.

Além disso, apesar da simplicidade, alguns erros podem acabar sendo cometidos, o que pode comprometer o sabor das ervas.

jardim de ervas aromáticas

Para garantir ervas aromáticas de ótima qualidade, siga alguns conselhos de profissionais que sabem como aproveitar ao máximo o cultivo.

1- Antes de começar o cultivo, para garantir boas ervas aromáticas, dedique-se a encontrar qual o melhor lugar para plantá-las. A localização de onde será o seu jardim ou horta vertical fará toda a diferença no desenvolvimento das plantas.

Observe os espaços que você tem disponível e considere o melhor lugar aquele que receber pelo menos 5 horas de sol diárias. A verdade é que os raios solares são fundamentais para que as ervas aromáticas cresçam saudáveis e que você tenha uma excelente colheita.

Então, regra número, escolha o lugar mais ensolarado do jardim ou dá varanda. Quando não for possível fazer o cultivo neste local, prefira plantar as ervas aromáticas em vasos que possam ser deslocados para tomar sol em outro ponto.

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2 – Vamos falar do plantio das ervas aromáticas no seu jardim ou horta vertical. Para começar fique atento em relação ao solo. A preferência das ervas é por aquele poroso e solto. É nesta terra que elas consegue se desenvolver dando o seu melhor.

Porém, atenção, quando for fazer o seu cultivo em canteiros, prepare a terra bem fofinha e para colocar as sementes prepare covas de 20 cm de profundidade. A “conta” ideal é a mistura de 5 kg de composto orgânico com 5 kg de areia em cada metro quadrado. Porém, os cuidados são diferentes para quem fará o cultivo usando vasos.

Para começar os vasos devem ter furos no fundo para garantir o bom escoamento da água. Coloque uma primeira camada de argila fina ou ainda cacos de telha ou brita. Essa camada é fundamental para evitar que a terra fique encharcada depois da rega das plantas.

Depois da primeira camada é só colocar a manta de drenagem e para completar uma terceira camada de areia grossa. E pronto, agora é só colocar a terra e fazer o cultivo das ervas aromáticas.

3 – Para cuidar de um jardim com ervas aromáticas você deve começar a pensar antes mesmo do cultivo. Não só com a areia e a camada que garante o escoamento da água, mas também com as jardineiras ou vasos.

Você não deve comprar primeiro os vasos e depois pensar nas ervas. O processo deve ser o contrário. É necessário saber qual o tamanho cada um dos temperos irá atingir, isso é parte fundamental para um bom crescimento.

A medida de vaso que atende bem a grande parte das ervas aromáticas é a de 15 cm de altura. Porém, para não ter problemas, caso você não tenha certeza do espaço necessário para cada uma delas, prefira comprar vasos com 20 cm de altura. Dessa forma o bom desenvolvimento das raízes está garantido.

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4 – Conhecer bem as ervas aromáticas que você está plantando é essencial para se ter um bom resultado. É o primeiro passo para compor o jardim da melhor forma. Por exemplo, a hortelã “prefere” ficar sozinha em um outro vaso sem a companhia de outras ervas.

As suas raízes crescem e se espalham muito rápido, por isso, a “necessidade” de ficar sonha. E ainda pensando nesse detalhe, a distância entre cada uma é fundamental, o ideal é que seja de 20 cm. Caso você escolha um pequeno vaso, é aconselhável não colocar mais de uma muda.

5 – Passada a fase do plantio, a verificação dos vasos, o espaço ideal e os outros cuidados que citamos anteriormente, chega a hora de preocupar-se com as regas. A água é fundamental para que as plantas cresçam sadias, porém, as ervas aromáticas também não suportam o excesso.

Para não errar é melhor confiar mesmo no “dedo”, isto é, fazer o teste colocando na terra e caso sinta que ela está úmida, não molhe, se estiver seca, a erva deve receber água. Porém, não basta colocar o dedo superficialmente, “mergulhe-o” um pouco na terra.

As regas também devem ser diferenciadas dependendo da estação do ano. No verão, podem acabar sendo necessárias duas vezes por dia, bem cedo e no fim de tarde. Enquanto no inverno, uma única vez na parte da manhã é o mais indicado.

aromáticas

6 – Outro ponto que não podemos esquecer é a poda. É graças a ela que se livra as ervas aromáticas de doenças e pragas. E nem pense em sair arrancando com as mãos as ervas mortas ou partes ruins, isso deve ser feito com a tesoura adequada para tal.

7 – O combate as pragas e as doenças deve ser levado a sério. Caso, apesar de todas as suas tentativas elas ataquem as suas ervas aromáticas, isso comprometerá o bom crescimento.

Neste caso, uma das maneiras para combater o problema é a cada 15 dias afofar a terra. É um modo de dar mais espaço para as raízes crescerem e terem mais força para “lutar” contra as doenças e pragas.

Também será necessário usar inseticidas e herbicidas, mas atenção ao usá-los. O ideal é aplicá-los diretamente nas folhas que estão doente. O horário correto de fazer isso é no final de tarde ou melhor ainda, durante à noite. Jamais enquanto bate sol nas folhas.

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O manacá-da-serra é uma árvore pioneira da Mata Atlântica brasileira, da floresta ombrófila densa da encosta atlântica dos estados do Paraná, Rio de janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Ocorre quase exclusivamente em matas secundárias, onde chega a ser a espécie dominante. É encontrada também em restingas em todo o litoral de São Paulo, e na floresta ombrófila de sudeste do mesmo estado.

Outros nomes conhecidos populares são: cuipeúna, jacatirão, flor-de-maio, flor-de-quaresma, pau-de-flor.

Pode atingir até 12 m de altura e o diâmetro de seu tronco , 30 cem. Suas folhas são rijas e apresentam flores de diversas cores e que mudam de coloração, do branco ao roxo passando pelo rosa. Por ter essa variação de florada num único galho, é também conhecida como a “árvore que dá flor de três cores”.

Tibouchina

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manacá

Costuma florir entre os meses de novembro e fevereiro; a frutificação costuma ocorrer em fevereiro -março. Normalmente as sementes, de dispersão anemocórica, precisam entre 10 e 20 dias para germinares.

Além de serem muito populares no paisagismo brasileiro e australiano, também ´podem fornecer madeira para a construção civil.

A variedade anã, que chega a 3 m de altura, é muito indicada para o cultivo em vasos e faz um bonito conjunto com quaresmeira e manacá-de-cheiro,  seus parentes próximos, embora não tenha as folhas ásperas da primeira nem o perfume penetrante da segunda.

Gosta de sol pleno e substrato arejado (uma parte de terra vegetal, uma parte de composto orgânico e duas partes de areia), de preferência ligeiramente ácido, para se aproximar do solo das encostas e restingas de onde é nativo. Regue com frequência, especialmente mas épocas mais quentes do ano.

O gênero Tibouchina possui cerca de 30 espécies, todas oriundas da América do Sul, muitas delas nativas do Brasil. A florada é sempre em tons de rosa, roxo e lilás, mas nem todas possuem essa capacidade de mudar de cor conforme ficam velhas, como acontece com o manacá-da-serra, daí seu sobrenome científico ser “mutabilis”, que em latim significa “mutável, que se transforma”.

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A lavanda é uma planta da família Lamiaceae e origina-se das regiões da Bacia do Mediterrâneo. É conhecida também como alfazema.

A lavanda é uma planta com excepcional aroma que emite quer a partir das suas flores que surgem em julho, quer a partir das suas “folhas estreitas” cinzentas esverdeadas. A flor da lavanda é em regra geral, azul-lilás e desenvolve-se em espiga ao longo de um caule fino e longo, que cresce acima das folhas. Embora se julgue que é uma erva aromática, a Lavanda é um arbusto perene de caule lenhoso.

É uma planta muito fácil de cultivar, pois requer solo pouco fértil, quase dispensando qualquer fertilização adicional. Desenvolve-se em solos secos sem necessidade de rega especial.

Não é atacada por pestes ou pragas e o único cuidado que requer verdadeiramente é a poda a realizar no mês de abril sobre os ramos que nasceram no ano anterior, para encorajar novos rebentos e estimular floração mais abundante.

Para melhores resultados, é aconselhável uma segunda poda a meio ou no fim do verão com o objetivo de retirar as flores velhas e os respectivos caules secos. Resiste extraordinariamente ao frio, podendo durar anos a fio no mesmo local sem problemas.

A lavanda gosta de exposição direta ao sol e de solo neutro ou ligeiramente alcalino (Ph = 7), arenoso e bem drenado. Tolera bem a seca e por essa razão pode ser utilizada em jardins de rochas (xeriscultura).

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É uma planta perene muito resistente ao frio. Sua é muito fácil. Em agosto ou setembro retire estacas ou divida cada planta cuidadosamente pela raiz, plantando num meio arenoso e protegido do vento.

É difícil obter plantas de lavanda por semente, se bem que não seja impossível. Se quiser tentar, semeie diretamente no local definitivo e aguarde algum tempo até que um rebento surja. A planta terá 25 a 30 cm ao fim de dois anos.

Também existem pés de lavanda de pequena dimensão em viveiro, mas tenha muito cuidado com a manipulação destas plantinhas pois são extraordinariamente sensíveis e não gostam de ser mexidas.

Há uma grande variedade de plantas lavanda disponíveis cujas flores podem ser roxas, brancas, rosa ou azul. Existem variedades anãs – “Nana”- que não crescem mais do que 30 cm em altura e são excelentes para fazer bordaduras de canteiros. A variedade “Alba” chega aos 50 cm e tem pequenas flores brancas e rosadas. O cultivar “Hidcote” é conhecido por ter a cor azul mais profunda de todas as variedades.

A flor da lavanda é utilizada em arranjos florais secos pois o seu aroma perdura por muitos meses. Para obter este resultado, corte simplesmente as flores quando se encontrarem totalmente abertas e pendure o molho num sítio fresco, ventilado e escuro, até secar completamente.

O aroma da lavanda é de há muitos anos considerado um dos mais agradáveis, tornando-a muito apreciada em sachês que se guardam nas gavetas de roupa de casa e em misturas “pot pourri” ou de flores secas e aromáticas. A lavanda pode ainda ser utilizada em chá aromático e como planta medicinal, por exemplo, em aroma-terapia, para induzir o sono.

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Características:
A lavanda pode atingir um máximo de 1 m de altura e outro tanto de largura, se bem que regra geral se mantenha com 50 cm de altura e sensivelmente o mesmo quanto à largura.

Pode ser plantada num jardim de ervas ou como arbusto decorativo no meio de outros arbustos, como sebe ou ainda numa bordadura em volta de um canteiro ou ao longo de um passeio.

As borboletas e as abelhas são atraídas pela lavanda que no verão ondula brandamente com a azáfama que rodeia as suas flores do nascer ao pôr do sol.

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