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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

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Bokashi é o nome do adubo de origem oriental e, em japonês, seu nome tem dois significados: “diluir ou dissolver” e também “composto orgânico”. Esse adubo é um resultado da fermentação de produtos de origem vegetal ou animal.

Existem várias receitas de biokashi e quase sempre esse composto é feito de farinhas de osso, peixe ou sangue (origem animal), além de tortas de mamona, algodão, bagaço de cana e outros componentes de origem vegetal.

O adubo bokashi favorece a estabilidade das estruturas dos agregados do solo, isto é, deixa o solo com mais porosidade para absorção de água e nutrientes, oferece estabilidade do pH, além de deixa-lo mais protegido de condições desfavoráveis.

Esses fatores favorecem o desenvolvimento das plantas. Outra vantagem para o solo é que o bokashi aumenta a diversidade e quantidade de microrganismos que são importantes pra manutenção dos nutrientes disponíveis para a planta.

Tem algumas fórmulas que ainda usam algas na sua composição – só pra lembrar que alga não é, nem planta, nem animal; algas são do reino protista.

Micro-organismos eficientes
Além dos compostos de origem animal e vegetal, o Bokashi também possui micro-organismos eficientes, conhecidos pela sigla EM (efficient microorganisms, em inglês).

Existem receitas para fazer o Bokashi, como a fornecida pela Embrapa, mas, para uso doméstico, compensa investir no adubo já pronto. Existem duas versões: o farelado e o líquido.

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Onde usar o Bokashi
Esse adubo pode ser usado em qualquer planta: espécies ornamentais em vasos, comestíveis (hortas e PANCs), cactos e suculentas, plantas suspensas, samambaias, vandas, qualquer planta. O único, porém é, se a composição do Bokashi leva torta de mamona, evite usar em locais que animais acessem, já que esse componente é tóxico.

Macros e micronutrientes
Adubos tem validade e no caso do Bokashi, isso deve ser levado em consideração também. Como sua composição leva micro-organismos vivos, o Bokashi só fará o efeito se estiver dentro do prazo.

Verifique a informação na embalagem antes de comprar o produto. Assim que abrir a embalagem, use o adubo e o restante, conserve em local seco e escuro.

Além dos nutrientes mais comuns em adubos, como o trio de macronutrientes nitrogênio – fósforo – potássio (NPK), o Bokashi também fornece os micronutrientes como cálcio, níquel, boro, zinco, molibdênio e outros.

Por ser tão completo, não use o Bokashi com outros adubos ou fertilizantes, correndo o risco de matar sua planta com uma superdosagem.

Pets e adubo orgânico
Lembra que um dos componentes do Bokashi é a farinha de osso? O odor desse composto pode atrair cães e gatos, mas não é perigoso para os pets, exceto se a receita leva torta de mamona, essa sim, é tóxica.

Se a receita de Bokashi que usar não tem torta de mamona, o único perigo é algum bicho mais xereta remexer a terra do vaso.

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Adubo de liberação lenta
O Bokashi (também conhecido como biokashi) é um adubo de liberação lenta. Isso quer dizer que os nutrientes são liberados gradativamente por um período que varia entre 1 a 3 meses. As três formas recomendadas para usar o Bokashi são: misturado diretamente no substrato

Como usar Bokashi no solo
Misture o Bokashi no substrato quando estiver trocando uma planta de vaso, preparando um local para o plantio ou então, se já é um jardim, use um rastelinho para afofar a terra e espalhe o adubo.

Lembre-se de cobrir com palhinhas protetoras para que os compostos não evaporem no sol. Uma colher de sopa para um vaso de 20 cm de diâmetro é o suficiente e, para recipientes maiores, multiplique essa quantidade.

Usando Bokashi em suculentas e orquídeas
Se a planta é epífita, como uma orquídea em uma árvore, a melhor forma é diluir o Bokashi na água e usar na rega.

Essa dica vale também para plantas que estão bem densas, onde você não consegue acessar o substrato para distribuir o adubo, como em vasos com suculentas e cactos.

Borrife nas raízes das orquídeas e, em suculentas e cactos, despeje o preparado – nunca borrife água em suculentas, para que as folhas não apodreçam.

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Sachê de adubo
Um truque super esperto é fazer um sachê com um tecido poroso e colocar uma colher de sopa de Bokashi farelado. Deixe esse embrulho dentro do vaso e, quando regar a planta, direcione a água para a trouxinha. Em plantas com raízes expostas ou arranjos de suculentas, o sachê funciona super bem.

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Um dos nutrientes essenciais para o crescimento saudável das plantas, o cálcio pode estar bem mais perto do seu canteiro do que você imagina. Composta por 40% deste elemento – na forma de carbonato de cálcio (CaCO3) – a casca de ovo é uma fonte riquíssima seja para os vasinhos, seja para um jardim inteiro.

Mas não basta simplesmente jogar as cascas sobre a terra e esperar a natureza fazer a sua parte. Há situações em que o excesso de cálcio pode até mesmo prejudicar as raízes, diminuir a qualidade do solo e sobrecarregar as plantinhas.

“Para saber quando, em que quantidade e em que situações usar a casca de ovo como adubo, a recomendação vem da própria vegetação. O principal indicativo de que o cálcio está em falta no solo são as manchas amarelas que podem aparecer nas folhas.

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No entanto, não é preciso esperar que isso aconteça para começar a nutrir sua plantinha. Claro, sem exageros: O ideal é usar um composto orgânico que inclua a casca de ovo uma vez a cada 20 ou 30 dias, para não calcificar demais o solo. Uma colher de chá de casca de ovo batida no liquidificador com água é suficiente para um vasinho pequeno, e conforme aumenta o tamanho do vaso, aumenta a quantidade.

Não há outras contra indicações, já que a maior parte das espécies se dá bem com a adubação com casca de ovo, embora algumas, como Azaleia e Orquídeas, não apresentem muita evolução com o uso dessa alternativa.

Modos de preparo
Apesar de ser positiva para as plantinhas, a casca de ovo não faz milagres sozinha. Por isso, o ideal é associá-la a outros nutrientes necessários para fertilizar organicamente o solo.

O modo mais simples é bater no liquidificador com um pouco de água, o q00ue vai moer a casca e acelerar o processo. Quanto mais triturado, melhor vai ser, pois a casca demora muito tempo para decompor se estiver inteira.

Como o cálcio não é o único nutriente do qual as plantas necessitam e sua falta não é a única causa dos sintomas como as manchas amarelas, a composição mais adequada, segundo ele, é a mistura com casca de banana e borra de café.

Esses ingredientes têm, além do cálcio, também o nitrogênio, o fósforo, o potássio, o chamado NPK, com todos os macronutrientes necessários para a planta. Batidos juntos, eles podem ser jogados no solo e cobertos com folhas secas.

Mas a melhor forma é optar pela compostagem caseira e incluir as cascas de ovo entre os ingredientes utilizados. Existe um tripé que é formado pela planta, os microorganismos (como as bactérias) e os nutrientes.

Os microorganismos precisam comer os nutrientes porque é assim que a planta os absorve. Eles são diversos e abundantes, além de eficientes para fermentar o ovo e outros resíduos orgânicos. Isso gera um “bolo” de compostos que é extremamente nutritivo para o solo.

Esse combinado de vários nutrientes é muito mais completo e eficiente do que utilizar somente um dos ingredientes. Basta usar algumas colheres deste preparado e as plantas devem ficar nutridas e viçosas.

substrato

Em ecologia, substrato refere-se à superfície, sedimento, base, ou ainda qualquer outro meio físico que possa servir de suporte a organismos vivos.

Mas falando  numa linguagem mais simples, o substrato é o material que serve para fixar a planta no vaso, ou seja, é o material que a planta utiliza como meio de crescimento

Substrato pode ser composto por um só material ou também por uma mistura balanceada de minerais e materiais orgânicos.

Portanto, serve de nutrição para as plantas e dependendo de sua constituição química e física influencia o desenvolvimento das plantas.

Existem três meios de substratos e vamos conhecê-los aqui.  Podemos diferenciar os três meios e decidir qual será melhor para o nosso plantio.
* Terra:
A terra é todo o material que envolve as raízes das plantas em um ambiente natural onde as plantas se desenvolvem. Ela é resultante da decomposição das rochas, um processo que leva milhões de anos.

Nesse processo, ocorre a liberação dos nutrientes da rocha original para o solo. A combinação da decomposição das rochas com a matéria orgânica, oriunda da decomposição de plantas e restos de animais, aliada à água, ao ar e a diversos insetos e microorganismos, resulta na terra.

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A terra considerada boa para o plantio é a terra vegetal, com alto teor de matéria orgânica.
Terra vegetal mais é que a terra comum misturada a restos de folhas, caules e gravetos já estabilizados.

A matéria orgânica dos restos de vegetais isenta de agrotóxicos ou pragas faz com que a terra fique mais escura e com característica fertilizante, pois é rica em nutrientes para o cultivo e fortalecimento das mais diversas variações de plantas como sementeiras, floreiras, frutíferas, hortaliças e aquáticas.

* Substrato: O substrato pode ser misturado e conter nutrientes.  Normalmente ele é utilizado para substituir a terra por um período curto, pois são constituídos de materiais porosos.

Alguns fabricantes adicionam nutrientes aos substratos. No entanto, estes nutrientes são liberados apenas para as plantas se desenvolverem por no máximo 30 dias, por exemplo. A maioria dos vasos de plantas comercializados são desenvolvidos em substratos.

* Composto: Já o composto orgânico é originado a partir da decomposição natural de fontes de matéria orgânica. Alguns exemplos dessas fontes são cascas de frutas, restos de alimentos, hortaliças, entre outros.

Ele deve passar por um processo de fermentação para que possa ser usado na mistura com a terra do vaso onde será cultivada a planta. Por ser orgânico é saudável tanto para as plantas, quanto para quem as produz, evitando assim contato com substâncias tóxicas utilizadas em fertilizantes.

Agora que você já sabe o que é um substrato, que tal preparar um?
Vamos ao material:
1 – Terra de boa qualidade;
2 – Material de compostagem( cascas de frutas, restos de alimentos e hortaliças, após processo de fermentação);
3 – Areia;
4 – Calcário ou farinha de ossos:;
5 -Vermiculita.

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Esfagno

Sphagnum é um tipo de musgo da família Sphagnaceae que agrupa cerca de 160 espécies em todo o mundo, podendo ter a cor verde ao vermelho.

Ele nasce espontaneamente em beira de lagos e riachos formando as turfas, ou seja, um material parcialmente decomposto, encontrado em camadas.

Apresentam grande importância ecológica, uma vez que reduzem o processo erosivo, atuam como reservatórios de água e nutrientes; oferecem abrigo a microorganismos e são viveiros para outras plantas em processo de sucessão e regeneração.

Uma das características do musgo esfagno é que ele pode atuar como um tipo de substrato para as raízes das plantas. Por ser muito eficiente em absorver e reter umidade e nutrientes, ele acaba sendo uma das principais opções de substratos para orquídeas e plantas carnívoras na jardinagem.

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Outra vantagem do esfagno para os cultivos comerciais é que ele é um material extremamente leve, o que favorece o transporte e venda dos vasos prontos.

Como o musgo esfagno se reproduz no seu tempo e para poder usá-lo é preciso extraí-lo do seu habitat natural, é claro que as consequências para o meio ambiente são notórias. Com o aumento da demanda do cultivo no mercado, o consumo do esfagno é intenso e não respeita os limites naturais de sua reprodução.

Isso significa que dentro de algum tempo, o musgo esfagno pode entrar em extinção. É por isso que no Brasil, ele é protegido legalmente e a extração do mesmo é proibida.

Qualquer anúncio de musgo esfagno nacional é ilegal, então é bom manter a atenção na hora de comprar.

O principal país fornecedor desse tipo de substrato para o Brasil é o Chile, e os musgos esfagnos chilenos costumam ser reconhecidos pela qualidade e vida útil mais prolongada.

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