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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

Dendrobium Agregatum

- Coco desfibrado
a) Deve ser peneirado antes de colocar de molho, caso esteja com muito pó.
b) No tanque ou balde coloque as fibras de molho com água sanitária, no mínimo uma hora, depois passar em água limpa (enxaguar).
c) Retirar as fibras apertando-a com as mãos, para escorrer o caldo, depois colocar dentro de uma peneira uma peneira, para escorrer e secar um pouco.
d) Guardar as fibras, ainda úmida, em um saco plástico ou de ração e amarrar, caso não for usa-la de imediato.
e) Cuidado com entupimento do ralo do tanque. Retire a água com caneca e passe na peneira.

- Casca de pinus
a) Peneirar e se possível separa em tamanho.
b) Colocar de molho com água sanitária ou ferver.
c) Cobrir com uma tábua e peso para não boiar a casca de pinus, ou dentro de um saco poroso (tipo saco de limão), depois passar em água limpa.
d) Escorrer em uma peneira e deixar secar um pouco, guardando-o em saco plástico.
e) Pode também enriquecer a casca, colocando-a de molho em água limpa com fertilizante.

- Folhas secas
a) Dê preferência a folhas miúdas, como de jabuticabeira.
b) Sendo colhidas em lugar cimentado, onde não há impurezas, não precisa lavar.
c) Caso sejam colhidas sobre terra, deve peneirar, retirar as impurezas e se possível deixar de molho em água sanitária, dentro de um saco.
d) Retirar, escorrer na peneira e deixar secar.

- Carvão moído
a) Dê preferência a moinha de carvão ou carvão triturado (quebrado).
b) O carvão servirá para manter a umidade e diminuir a acidez do substrato (Ph).c
c) Dar nutrientes à planta 15 % de Potássio (K), e compensar com a farinha de osso que tem 2% de Nitrogênio (N), 24% de Fósforo (P).
d) O Nitrogênio (N) estimula a brotação e o enfolhamento.
e) O Fósforo (P) incentiva a floração e frutificação.
f) O Potássio (K) fortalece os tecidos vegetais e torna as plantas mais resistentes às pragas.

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Vandas
Como todos os seres vivos, as orquídeas também precisam se nutrir de forma equilibrada. Normalmente, as orquídeas retiram da natureza, todos os alimentos de que necessitam para se manterem saudáveis e proporcionando belas florações anuais. Quando as levamos para nossas casas, temos a obrigação de dar-lhes uma alimentação equilibrada, podendo ser tanto de origem orgânica como inorgânica.

Se a opção for a alimentação orgânica, o colecionador poderá utilizar basicamente uma mistura de farinha de osso, torta de mamona e cinzas de madeira na proporção de 50% – 40% -10%.

Os produtos podem ser adquiridos separadamente e misturados na proporção recomendada e utilizados da seguinte maneira:
Vasos grandes – uma colher de sopa rasa a cada seis meses, espalhando em torno da superfície do vaso e sempre distante das raízes novas para não queimá-las;
Vasos médios – metade da quantidade acima;
Vasos pequenos - uma colher de chá é mais do que suficiente para as necessidades nutricionais da planta.

Atualmente, já se encontra no mercado um produto orgânico chamado “Bokashi”, que contém cerca de 8 ou mais elementos em sua composição, proporcionando uma nutrição completa para as orquídeas. Recomenda-se uma colher de sopa rasa em cada vaso a cada três meses e tem uma vantagem adicional de não prejudicar as raízes mesmo se colocado em contato com as mesmas. Lembramos da necessidade de se irrigar os vasos de orquídeas logo após a aplicação da adubação orgânica para melhor absorção dos seus componentes.

Caso a pessoa opte pela adubação inorgânica, encontram-se facilmente muitos produtos à venda tanto nas casas comerciais especializadas como em supermercados, sites da Internet, etc. A forma de utilização normalmente vem descrita nos produtos e é recomendável a leitura cuidadosa a fim de não prejudicar as plantas por falta ou excesso de adubação.

Fatores como crescimento, floração, qualidade das flores, resistência ao ataque de pragas e doença, estão diretamente ligados com a correta aplicação da adubação.

Existem produtos que contêm não só os macroelementos.
NPK – Nitrogênio – responsável pela formação de proteínas e o crescimento vegetativo; Fósforo -relacionado com a floração e a frutificação; Potássio – responsável pela frutificação e coloração da flor.

Além desses, temos Magnésio, Enxofre e Cálcio, bem como microelementos, tais como Ferro, Cobre, Molibdênio, Manganês, Zinco e Boro. Para manutenção de suas plantas, pode-se utilizar um produto do tipo 7-7-7; 10-10-10; 14-14-14; 20-20-20.

Desejando-se adubar semanalmente, utiliza-se o 7-7-7; desejando-se adubar quinzenalmente, usa-se 10-10-10; adubando-se em prazo maior, utilizam-se as demais dosagens .

Se o colecionador deseja uma adubação de floração, deve empregar um adubo com teor maior de Fósforo como na dosagem 1:3:2, por exemplo, 7-9-5 ou 3-12-6.

Para melhorar a brotação, seria recomendável a utilização de adubos na proporção 3:1:1, a exemplo do 10-5-5 ou 30-10-10. Os cuidados que se devem tomar é evitar a adubação em excesso, pois isso pode prejudicar as orquídeas em lugar de beneficiá-las, trazendo danos irremediáveis e irreversíveis às orquídeas.

variegado

begônias rosa

O que são sintomas de fome: Observando a planta durante o seu desenvolvimento, tem-se às vezes um meio grosseiro, mas simples e prático para se determinar quais os elementos que estão faltando no substrato e, portanto, o que é necessário fornecer na adubação. É necessário porém, deixar bem claro o seguinte: na maioria dos casos há falta de nutrientes no substrato, só que a planta não manifesta os sinais de fome (manifestação visível na planta da deficiência nutricional).

Como identificar os sintomas de fome e/ou excesso:
1 – Plantas fracas; folhas de cor verde clara ou verde amarelada uniforme, inicialmente nas mais velhas; folhas menores devido ao menor número de células; amarelamento e posterior queda das folhas traseiras.
Elemento deficiente: Nitrogênio (N)

2 – Plantas pouco desenvolvidas; folhas cor verde azulado; às vezes aparecem na planta tons vermelho-arroxeados; folhas amareladas, à princípio nas mais velhas, pouco brilhantes e eventualmente apresentando manchas pardas; atraso no florescimento; número reduzido de flores.
Elemento deficiente: Fósforo (P)

3 – Clorose e depois necrose (cor de ferrugem ou marrom quase negro) das margens e pontas das folhas, inicialmente nas folhas mais velhas; deficiência de ferro induzida (obs.: excesso de K induz à deficiência de Mg).
Elemento deficiente: Potássio (K)

4 – Deformação nas folhas novas, resultado do crescimento não uniforme da folha e às vezes com um gancho na ponta (a ponta da folha deixa de crescer); raízes pouco desenvolvidas; manchas pardo-amarelas entre as nervuras que às vezes podem se unir e tomar a cor de ferrugem; morte das gemas em desenvolvimento; manchas necróticas internervais; cessação do crescimento apical das raízes, podendo apresentar aparência gelatinosa.
Elemento deficiente: Cálcio (Ca)

5 – Clorose das folhas, geralmente começando e sendo mais severa nas mais velhas; clorose internerval (só as nervuras ficam verdes, enquanto que o espaço entre elas se torna amarelado, avermelhado ou pardacento); encurvamento das margens das folhas; desfolhamento.
Elemento deficiente: Magnésio (Mg)

6 – As folhas mais novas apresentam clorose (cor verde clara) e eventualmente podem apresentar uma coloração adicional (laranja, vermelho, roxo); necrose e desfolhamento; folhas pequenas; redução no florescimento; enrolamento das margens das folhas; internódios curtos.
Elemento deficiente: Enxofre (S)

7 – Folhas pequenas com clorose internerval ou sem clorose, podendo apresentar deformações; folhas mais grossas que o normal e quebradiças, com nervuras suberificadas e salientes, às vezes com tons vermelhos ou roxos; morte do meristema apical da gema em desenvolvimento; raízes com pontas engrossadas e depois necróticas e ramificadas; pode ocorrer ausência de florescimento (obs.: excesso de boro pode ocasionar a queima das margens das folhas, onde há acúmulo desse nutriente.
Elemento deficiente: Boro (Bo)

8 – Folhas estreitas e quebradiças; folhas verde escuras inicialmente que tornam-se cloróticas nas pontas e margens. O excesso de cobre induz à deficiência de Fe; folhas com manchas aquosas, que tornam-se necróticas; morte precoce das folhas; diminuição no crescimento; cessação do crescimento radicular e radículas enegrecidas.
Elemento deficiente: Cobre (Cu)

9 – As folhas mais novas rnostram-se amareladas (clorose) e as nervuras apresentam-se com a cor verde escura o qual corresponde à distribuição do Fe no tecido. Obs.: o excesso de Fe causa manchas necróticas nas folhas).
Elemento deficiente: Ferro (Fe)

10 – As folhas mais novas mostram-se amareladas; as nervuras e uma estreita faixa de tecido ao longo delas permanecem verdes, ficando com aspecto de serem nervuras mais grossas; manchas pequenas e necróticas nas folhas; formas anormais das folhas. Obs.: excesso de Mn, a princípio, induz à deficiência de Fe.
Elemento deficiente: Manganês (Mn)

11 – Clorose malhada geral, manchas amarelo-esverdeadas ou laranja brilhantes em folhas mais velhas e depois necrose (manchas relacionadas à distribuição do Mo); ausência de florescimento.
Elemento deficiente: Molibdênio (Mo)

12 – Folhas novas pequenas, estreitas e alongadas; encurtamento dos internódios; folhas com manchas amareladas e retorcidas. (Obs.: excesso de zinco induz à carência de Fe).
Elemento deficiente: Zinco (Zn)

13 – Excesso do elemento químico causa uma diminuição no crescimento das raízes; raízes engrossadas e pouco ramificadas.
Elemento deficiente: Alumínio (Al)

janela

Adubando

adubando

A primavera é a estação ideal pra adubar vasos,canteiros e dar um renovada no jardim. Adubação sempre gera muitas dúvidas, pensando nisso, resolvi fazer esse post pra falar sobre o famoso adubo NPK, todo mundo fala…ah, coloca aí um NPK…alguma coisa pra adubar.

As letras significam N- Nitrogênio, P- Fósforo e K- Potássio, esses são os principais elementos demandados e absorvidos pelas plantas(chamados de macroelementos). Os números(aqueles 3 que acompanham as letras) representam a porcentagem do nutriente presente na formulação.

O NPK pode ser encontrado granulado ou líquido, o último é dissolvido na água das regas. Eu prefiro o líquido para usar em vasos já formados, é bem mais prático e difícil de errar, já o granulado eu uso em canteiros de áreas externas.

O nitrogênio atua no crescimento das plantas, na produção de clorofila, pigmento que dá cor verde ás plantas (ok, não vou entrar naqueles ciclos da época do colégio). Só dai já dá pra deduzir, uma folhagem, plantas ainda na fase jovem(de crescimento) precisa de mais N. Ele vai ajudar no crescimento de folhas, brotações, galhos, ou seja, dar uma força pra parte vegetativa da planta.

Então quando o vendedor falar NPK 30-10-10, você já sabe, é rico em nitrogênio, bom pra essas plantas que eu falei. Tem também o NPK 10-10-10, um fórmula equilibrada dos 3 nutrientes, pode ser usado também em plantas jovens,samambaias, e o NPK 20-20-20, que pode ser usado em folhagens grandes, árvores e palmeiras.

O fósforo estimula o florescimento,a frutificação, no crescimento de raízes, então plantas floríferas, frutíferas devem receber adubo rico em fósforo. O NPK 4-14-8, conhecido de 10 entre 10 pessoas que gostam de jardinagem.

O potássio atua no fortalecimento de raízes, que é por onde a planta absorve todos os nutrientes do solo, na absorção de líquidos, lembrem-se que os nutrientes estão na chamada solução do solo(água + nutrientes), com ele a melhoria da plantas é geral, elas ficam mais resistentes á pragas e doenças, e respondem melhor á floração e frutificação.

Na natureza tudo deve ser equilibrado, se você exagera num nutriente, a planta deixa de absorver outro, se intoxica e daí nada fará efeito, sua planta pode até morrer.

Tenha sempre muito cuidado ao usar adubos químicos, nunca exceda a quantidade e intervalos indicados pelo fabricante, uma superadubação pode matar rapidamente suas plantas. Use preferencialmente em plantas anuais, floríferas, plantas com deficiência nutricional comprovada, que nâo recebem adubação faz muito tempo e precisam de um upgrade rapidinho, em solos muito pobres.

Aplique sempre como solo úmido(ajuda a dissolver e distribuir melhor o adubo), regue logo em seguida, espalhe o adubo granulado em volta das plantas, nunca encoste no caule porque pode queimar.

Para adubar árvores, não espalhe o adubo próximo da árvore, faça um círculo com aproximadamente o diâmetro da copa e cave alguns buracos de uns 10-15 cm de profundidade pra por o adubo, feche e regue normalmente.
Esse círculo deve ser feito porque as raízes que vão absorver o adubo alcançam mais ou menos essa área.

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