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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

Independente da sua origem, os fertilizantes orgânicos ou se preferir, o esterco, vem sendo muito utilizando nos jardins e até mesmo nas horas. Na verdade, o orgânico, segundo especialistas em plantações é bem mais eficaz do que o esterco fresco. A explicação da preferência de um e não de outro é pelo fato do segundo atrair moscas, sem falar, que o esterco fresco pode acabar queimando as pequenas plantas e ter agentes patogênicos.

Podemos dizer que o esterco do gado é o melhor fertilizante, baseando no que falam os especialistas em cuidados com jardim, isso porque se trata de um composto cheio de nutrientes.

esterco de gado

O esterco produzido por gado
Como foi dito anteriormente, o esterco do gado é considerado o melhor e se ele for um gado leiteiro, passar a ser melhor ainda. Com esse tipo de adubo as plantas do jardim receberão ainda mais nutrientes, tais que são necessários para grande maioria das espécies. Porém, é necessário fazer uma verificação do solo periodicamente e é recomendado o seu uso somente antes de plantar.

Observando esses detalhes é garantindo que a maior produção de nitrogênio possível e isso é essencial, principalmente, para que as pequenas plantas ganhem força e cresçam. Quando se usa o esterco fresco e um gado leiteiro é minimizada a absorção que vem da água no solo, uma vez que o fertilizante de origem orgânica vai lentamente se decompondo e passando os seus nutrientes para o solo. Essa decomposição pode durar anos favorecendo o crescimento da planta.

esterco de aves

O esterco produzidos por aves de criação
Outras fontes de um esterco de boa qualidade para o jardim são as aves de criação. Esse esterco também é rico em nutrientes que favorecem o crescimento das plantas. O esterco das aves é derivado de penas, serragem, ração, fezes e restos de alimentos. Porém, a composição não é a mesma sempre, pode variar, o que é comum, por isso, é necessário avaliar o esterco antes de usá-lo. Normalmente, o esterco das aves é usado para redução de um alto índice de nitrogênio. Quando isso acontece, uma planta pode acabar morrendo.

estercocoelho

O esterco produzido pelo coelho
Apesar de não ser muito comum, o esterco do coelho também é muito usado por muitas pessoas no próprio jardim. E segundo dados oficiais sobre o estudo do esterco para o crescimento das plantas, o do coelho tem muito mais nutriente do que o o do cavalo ou gado, cerca de 4 vezes mais e no caso das aves, o dobro a mais. Outro fator que merece destaque é que o esterco do coelho pode ser usado fresco, enquanto o mesmo não é aconselhado para os demais. Segundo as pesquisas o esterco do coelho possui: 1% de fósforo, 1% de potássio e 2% de nitrogênio.

Outros tipos de esterco para o jardim
Muito menos comum do que o esterco do coelho, alguns especialistas de jardinagem garantem que os resultados com esterco de bode são ótimos. Segundo eles, existe uma grande semelhança com esse tipo de esterco e aquele do coelho. Eles dizem ainda, que cheiro do esterco de bode é mais fraco do que aquele do coelho e por isso, não atrai tanto os insetos.

Outro esterco usado, porém, em escala bem menor é o chamado guano, que é uma mistura de restos secos das fezes dos pássaros e dos morcegos. Porém, vale ressaltar que a qualidade de um esterco não será sempre a mesma. Depende do que os animais se alimentam.

Estercos de origem de porco, gato e cachorro não são recomendados porque podem conter doenças que passem para os seres humanos.

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Veja como usar esterco de cavalo e vaca na sua horta
Cultivar uma horta em casa virou quase mania, quem tem espaço faz questão de ter alimentos frescos e bem fáceis de serem pegos, no quintal ou no jardim. Até mesmo quem não tem espaço porque mora em apartamento, adota uma horta vertical, por menor que seja, faz questão de ter uma.

E para uma horta dar certo e você conseguir cultivar produtos de qualidade é necessário saber usar o fertilizante, que ajuda no bom crescimento. Os mais comuns são os de cavalos e de vacas.

Veja como usar o esterco de forma correta
* A limpeza da sua horta deve acontecer durante o outono, de preferência quando tiver terminado a produção de todas as suas plantas.

* Faça a remoção das ervas daninhas deixando tudo limpinho.

* O esterco deverá ser espalhado em cima da horta com a ajuda de uma pá. O ideal é fazer uma camada sobre a terra que fique entre 1,25 ou 2,5 cm de espessura.

* Depois pegue uma enxada rotativa e vire o esterco começando pelo comprimento do solo e seguindo com a largura. Nessa fase que o esterco tem que ser distribuído igualmente.

* Deixe a horta parada e não faça nada enquanto o inverno não terminar. Neste período o solo estará se encarregando de pegar o melhor do esterco colocado.

* Quando chegar a primavera repita o processo e depois pode plantar e replantar.

composto

Como se adiciona esterco ao composto
*
Você precisa de uma caixa mas conserve somente 3 lados dela. Acrescente resíduos de cozinha, esterco de cavalo ou vaca e ervas.

* Molhe bem todos os ingredientes garantindo que tudo esteja bem molhado.

* Pelo menos duas vezes por semana, com a ajuda de uma forquilha, veja se o composto está pronto. Depois de decomposto ele deverá assumir cor mais escura do que o solo.

* Agora você já poderá usar o composto na horta ou no jardim, caso ache que já está na hora de aplicá-lo.

jardim

Algumas dicas de uso de esterco no jardim
*
Se você mora perto de uma fazenda, a melhor maneira de ter esterco de qualidade é pedindo ao fazendeiro um pouco do esterco dos animais dele. É bem provável que eles nem te cobrem pelo esterco.

* Na hora de virar e misturar o esterco faça isso com a ajuda de forquilha. Principalmente se você não tiver uma enxada rotatória e se a sua horta ou jardim for de média para pequena.

* Não adicione jamais fezes de cão ou gatos para fazer o seu esterco orgânico.

lagoinha

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No passado, a casca de coco (fonte da fibra) era tratada como lixo ou material residual, mas com a evolução dos conhecimentos técnico-científicos, esse material passou a ter várias utilidades na indústria e agricultura.

A fibra-de-coco pode ser empregada na área agrícola como matéria-prima para controle de erosão e repovoamento da vegetação de áreas degradadas. Ela já é utilizada como matéria-prima de substratos de mudas de hortaliças (sementeiras), árvores e orquídeas comerciais.

Também possui resultados positivos na mistura do solo de plantio de vasos de hortaliças e orquídeas. Esse material, de lenta decomposição, protege o solo reduzindo a evaporação, aumentando a retenção de umidade, protegendo e aumentando a atividade microbiana do solo e, consequentemente, criando as condições favoráveis ao desenvolvimento vegetal.

Na retenção de umidade
A fibra-de-coco comporta-se em muitos aspectos com uma esponja. Quando se introduz uma esponja em água e esta a satura, ao se deixar drenar livremente o excesso de água, chegará um momento em que cessará a drenagem.

Nesse ponto, a esponja terá retido a máxima quantidade de água que é capaz de absorver, encontrando-se quase todos seus poros ocupados por água, em um estado equivalente à capacidade de recipiente da fibra. Observa-se nesse ponto que os poros maiores não contêm água, mas ar.

Apertando-se a esponja entre as mãos, a princípio escorrerá água com facilidade por pouca pressão exercida, mas cada vez terá de se aplicar mais força para liberá-la, chegando a um ponto em que não a desprenderá mais.

Entretanto, sua aparência úmida indicará que ainda há alguma retenção de água. Essa é a melhor vantagem no uso da fibra de coco, pois a planta será mantida hidratada mesmo em períodos de estiagem hídrica.

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Como utilizar em vasos de plantas
A fibra-de-coco pode ser utilizada para melhorar a retenção de umidade em vasos de plantas (hortaliças, folhagens, frutíferas, etc.), basta misturá-la ao solo de plantio.

Toda vez que o vaso for irrigado ela irá absorver a umidade e manter a água disponível para a absorção das plantas por muito mais tempo, evitando dessa forma, a desidratação da planta pelo stress hídrico. É uma ótima maneira de reduzir o risco de desidratação e conservar mais água no solo.

Como utilizar em vasos de orquídeas
A fibra-de-coco tem sido utilizada como substrato de orquídeas comerciais. Por ser um produto leve com alta capacidade de retenção de água, propicia o crescimento das raízes das plantas por mais tempo.

Por ser um produto de baixo valor agregado valoriza todo o conjunto (planta, vaso, substrato, arame, etc.) atraindo ainda mais a atenção do consumidor final. Para utilizá-la no vaso basta colocar a fibra no vaso, plantar a muda e compor as laterais mantendo-a firme.

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O uso no plantio de orquídeas em árvores
A fibra-de-coco pode ser utilizada como substrato no plantio de orquídeas e bromélias em árvores. Por ser leve, porosa e resistente, permite a absorção e conservação de água na raiz da planta mesmo em épocas de estiagem, pois apresenta grande resistência à perda de umidade por evaporação.

Para utilizá-la basta envolver as raízes e rizoma da planta na árvore com a fibra e amarrar com o barbante (isso mesmo, barbante, com o tempo as raízes da planta vão crescer, o barbante irá apodrecer e cair sozinho), até a planta ficar firme (com o barbante não há o risco de estrangular a planta) e pronto, a muda irá absorver a umidade que ficar retida na fibra crescer e desenvolver de forma saudável, produzindo muitas flores e raízes.

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Os cuidados com as plantas do jardim vão muito mais além do que somente colocar as sementes na terra e regar um dia sim e um dia não. Quem é realmente comprometido em fazer um belo jardim ou mesmo ter plantas bonitas, mesmo que sejam em vasos dentro do apartamento, sabe que o adubo é uma etapa importante do processo.

Porém, há também que se ressaltar que o adubo pode ser uma etapa um tanto controversa do processo de plantio, isso porque é difícil saber logo de cara quando e como usá-lo. Para auxiliar os jardineiros de primeira viagem, ou mesmo, quem ainda tem dúvidas a respeito do tema, vamos saber o que são adubos.

fertilizante

O que são adubos?
Os adubos que também podem ser chamados de fertilizantes são compostos químicos que tem por objetivo suprir as deficiências de substâncias que os vegetais possuem.

Os vegetais têm como uma das principais características a capacidade de sintetizar o próprio alimento, o chamado Autotrofismo. Porém, podem existir casos em que eles não conseguem suprir todas as necessidades e se mostra necessário contar com a ajuda dos adubos.

Vale dizer que os adubos podem ser compostos orgânicos ou inorgânicos e sua principal utilidade é repor nutrientes que são essenciais para o desenvolvimento do vegetal.

De que são feitos os adubos?
Quando é analisado as necessidades dos vegetais percebe-se que eles precisam de determinadas substâncias em maior ou menos grau. Aquelas substâncias que representam uma necessidade menor para os vegetais são chamadas de micronutrientes como, por exemplo, zinco, boro, cobalto, molibdênio, manganês e ferro.

Já aquelas substâncias que representam uma necessidade maior para os vegetais são os chamados macronutrientes e podemos citar entre esses o potássio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, carbono, cálcio e magnésio. O carbono, o oxigênio e o hidrogênio são abundantes na atmosfera e por isso mesmo facilmente captados pelas plantas.

Dessa forma quase não são encontrados em fertilizantes uma vez que não fazem falta para os vegetais. Porém, os macronutrientes (mesmo que abundantes na natureza) são mais difíceis de assimilar pelas plantas.

Por isso mesmo eles estão presentes em quase todos os tipos de adubos. Dentre os principais elementos fornecidos através de adubos podemos citar nitrogênio, o fósforo e o potássio.

Se observarem as embalagens de adubo vendidas em lojas especializadas e até mesmo no supermercado se dará conta que em grande parte desses produtos esses três elementos estão na composição. Dessa forma o que encontramos é uma variação de nitrogênio, o fósforo e potássio nos adubos.

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Para que serve o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio?
Cada um desses três elementos principais da composição dos adubos tem uma função diferente e muito importante para o crescimento saudável das plantas. Confira abaixo:
Nitrogênio – Atua ajudando na formação de proteínas que são muito importantes para a formação de estruturas como o caule e as raízes;

Fósforo – Ajuda a acelerar o crescimento e o amadurecimento dos frutos;

Potássio – Ajuda na defesa contra doenças e também no pleno desenvolvimento das sementes.

Como e quando usar adubos?
Existem necessidades da planta que precisam ser atendidas com a ajuda dessas substâncias. Porém, não é em qualquer momento da vida da planta e nem mesmo qualquer adubo que farão bem.

Pensando nisso logo abaixo há três situações em que o adubo se mostra muito importante, o crescimento, a floração e a manutenção da planta. Esses são os três momentos principais da vida de uma planta em que ela necessitará da ajuda de bons adubos.

Saiba que a adubação é muito importante para a vida de uma planta, porém, quando o adubo é utilizado de forma incorreta ou no momento errado da vida do vegetal pode ter consequências desastrosas e impossíveis de serem remediadas. Daí vem a importância de saber como fazer a adubação corretamente.

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Adubo para o crescimento
Como já esclarecido acima os adubos são feitos quase que todos da combinação NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). Cada um dos elementos possui uma função e quando estamos falando sobre o crescimento estamos falando numa concentração maior de Nitrogênio que ajuda as raízes e o caule a se desenvolverem.

Depois de colocar as sementes na terra é necessário cuidar para que a rega seja feita de acordo com as necessidades de água da espécie em questão e também observar a necessidade de complementar as possibilidades de crescimento dessa planta com uma boa dose de adubo.

O adubo ideal para esse momento em que se deseja estimular o crescimento de caule e raízes é aquele que possui uma maior concentração de Nitrogênio. Nas embalagens dos adubos é possível ver a sua composição listada em números, por exemplo, NPK – 30 -10 -10.

Cada número representa a sua quantidade em relação a sua respectiva letra. Esse tipo de adubo com mais Nitrogênio é próprio para ser usado em plantas e mudas juvenis, porém, também pode ser usado em vegetais adultos que estão encontrando dificuldades de crescimento. O início do período chuvoso é um bom momento para esse tipo de adubo.

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Adubo e a floração
O Fósforo tem como principal função auxiliar no crescimento e fortalecimento da floração das plantas. Os adubos com maior concentração de Fósforo são imprescindíveis para que a planta apresenta uma floração mais intensa por haste.

Também é muito importante para ajudar a manter as flores por mais tempo sem contar que ajuda a evitar a desidratação das plantas. O período mais indicado para utilizar adubos com maior concentração de fósforo é uns dois meses antes de as plantas começarem a florir assim você estará fornecendo o substrato necessário para estimular a planta.

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Adubo e a manutenção
A função do Potássio é oferecer um equilíbrio entre os compostos permitindo que a planta se desenvolva de forma mais saudável e menos confusa.

Vale dizer que durante os períodos de manutenção (aqueles que não são de crescimento e nem de floração) é interessante utilizar um fertilizante equilibrado, ou seja, NPK 10 – 10 – 10.

Dessa forma todas as funções serão cumpridas e as suas plantas serão muito mais saudáveis.

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compostoorgânico

O composto orgânico já foi um grande amigo das plantas e uma boa solução para quem cuida delas. O uso do verbo no passado é para contar a “história” do que foi, deixou de ser e voltou a ser. Explicando melhor, o composto orgânico foi deixado de lado quando os produtos químicos chamados fertilizantes entraram em cena.

Deste ponto em diante, passou a ser dispensável o uso do composto orgânico até que a agricultura orgânica moderna trouxe de volta o seu uso e dessa vez, que vai ficar no armário é o fertilizante químico.

O que as pessoas tentam fazer agora e com muito sucesso, era o que os nossos avós faziam e dava certo é fazer em casa mesmo o composto orgânico.

Vale ressaltar que o composto orgânico ajuda as plantas porque dá a elas nutrientes que as mesmas perderam por diversas razões. Então, uma vez “reforçadas”, as plantas crescem mais fortes e o processo é muito melhor.

composto-orgânico

De que é feito o composto orgânico
Nada melhor do que entender de que é feito o composto orgânico para entender porque eles são importantes no crescimento das plantas.

Composto orgânico é feito com material que vem de várias fontes, que para uns pode ser lixo e na verdade ainda tem muito nutrientes para “doar”, como por exemplo, legumes e frutas que não servem mais para serem consumidos.

Esses “restos” são misturados para se fazer o adubo. Podemos citar como “ingredientes” os seguintes itens: além das frutas e legumes estragados, restos de grama, esterco de animais (vegetarianos) e qualquer resto vegetal encontrado na lavoura. Depois de juntar “os restos” é necessário fazer a compostagem.

Obviamente, os materiais que foram separados por você não possuem a mesma composição, nem o mesmo formato e tamanho e por isso devem ser decompostos através de um procedimento bioquímico.

Quem ficará responsável por ajudar nesse processo serão os micro-organismos. Eles utilizarão tudo o que você juntou para retirar carbono e mineral, que são fontes de energia para eles. Isso fará com que tudo o que foi reunido se degrade e restará o composto orgânico que é bom para as plantas.

Fazer o composto orgânico em casa pode levar para que fique pronto entre 90 dias e um ano, dependerá da forma como será executado. O processo leva menos tempo quando ele fica em contato com a umidade correta.

preparação

Aprenda a fazer o composto orgânico
Se dá para fazer em casa o composto orgânico não é necessário comprá-lo. Não precisa de um trator para fazer as leiras, como em uma grande quantidade de terra. Dá para fazer no quintal de casa mesmo.

Para fazer o seu composto orgânico em casa separe uma caixa de papelão com a medida: 1,0 x 1,0 x 1,0 e retire o fundo da mesma colocando sobre o solo. Será necessário ter um pedaço de papelão ou lona para cobrí-la depois.

Na hora de colocar o material que você juntou faça isso alternando, por exemplo, se tiver excremento de mais de um animal, coloque a camada de um e depois uma camada vegetal e depois uma de outro.

No caso de restos de cascas, coloque-as sempre em pequenos pedaços, também vale colocar, pó de café usado, restos de ervas de chá, restos da grama aparada, o papel que foi usado para coar café, até mesmo os guardanapos de papel usados. E mais, aquela caixa de ovo em pedaços, papel branco picadinho e cascas de ovo, bem trituradas.

Se tiver cinzas de fogão a lenha ou de lareira, use com moderação, bem pouco. De verde coloque restos de frutas, folhas verdes e mais esterco. A proporção entre vegetais e esterco de animal para fazer o composto orgânico em casa é de 75% desse primeiro e 25% do segundo.

Faça o seu ponto de compostagem no quintal com sarrafos e tábuas. Lembrando que uma das laterais deve ser aberta. Nunca coloque nada no fundo, os restos devem ficar em contato direto com a terra. No máximo, crie uma camada de areia para ajudar na hora de escoar a chuva.

Vale ressaltar que tudo que for colocado deve ser feito com pedaços bem pequenos, para facilitar no processo. Não quer dizer que com pedaços grandes não será feita a compostagem, porém, demorará mais tempo.

Outra dica é usar uma camada bem fina de terra ou areia entre cada uma das etapas para manter as moscas longe do local. Lembrando que a mistura deve ser umedecida. O uso de muita água pode atrapalhar. E não esqueça de deixá-la coberta.

Todos os restos orgânicos, sejam eles vegetais, animais ou fúngicos, se decompõem, servindo para a compostagem. Uns mais lentamente e outros mais rapidamente.

O equilíbrio na proporção entre estes tipos de materiais é fundamental. No entanto, alimentar os microorganismos decompositores é mais fácil do que você imagina. Os microorganismos necessitam, para sua manutenção e crescimento, de materiais ricos em energia, como os carboidratos, e em nitrogênio, como as proteínas. Os demais, como sais minerais e outros nutrientes, são um brinde.

Para que o composto orgânico de certo e necessário saber o que não usar
Não coloque no composto orgânico:
*
As sementes de qualquer tipo de tomate.
* As cascas de batatas também não devem ser usadas.
* Não use a areia da caixinha dos gatos.
* Folhas de revistas também não devem ser usadas.
* Nada que tenha sido preparado com sal.
* Nenhuma carne nem cozida e nem crua.
* Papéis coloridos de publicidade.
* Não use sementes nem de abóbora e nem de moranga.
* O papel toalha pode ser usado somente se não foi utilizado para tirar a gordura da fritura.
* As cinzas da churrasqueira também não podem ser usadas.

compostagem

Outras dicas para que seu composto orgânico feito em casa dê certo
* Sobre o papel usado na mistura: lembre-se que pode ser qualquer um, porém, branco e que papéis sujos de gordura não devem ser usados. No caso do papel é essencial que ele seja rasgado em pedaços muito pequenos.

* O composto deverá ser misturado todos os dias durante a primeira semana, passado esse período, a mistura deverá acontecer pelo menos uma vez por semana.

* Caso perceba que o material está esfarelando na mão é sinal de que precisa de água, sem excesso.

* Se você perceber que tem água escorrendo na parte de baixo, fique sem molhar por um período e mexa para deixar arejar mais a mistura. Outra dica é acrescentar mais material seco.

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