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Posts para categoria ‘Adubos e Substratos’

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Para àqueles que desejam ter um jardim em casa, é importante estarem atentos aos cuidados que as plantas e flores necessitam. Entre os itens essenciais para o cultivo estão os adubos para plantas, responsáveis pelo desenvolvimento e durabilidade delas e das flores.

Por isso, é muito importante ficar atento na hora de comprar e aplicar o tipo de adubo mais recomendado para cada planta que será cultivada.

O adubo fornece aos vegetais os nutrientes necessários para que cresçam de forma saudável, e os componentes mais importantes são o nitrogênio, que contribuem com a saúde e beleza das flores, o potássio, que promove resistência contra doenças, e o fósforo, responsável pelo crescimento das plantas.

Na hora de comprar o adubo, é importante ficar atento à numeração presente na embalagem, que corresponde à quantidade desses nutrientes.

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Tipos de adubos para plantas
Como fazer a escolha correta – Para adquirir os adubos para plantas mais adequados, é preciso conhecer a necessidade de cada jardim, tanto em um ambiente maior quanto em pequenos vasos de flores para enfeitar a casa.

Existem dois tipos de adubos: os líquidos e os granulares. Os líquidos são absorvidos mais rapidamente pelas plantas e, consequentemente, é necessário realizar a reposição com mais frequência. Já os granulares levam um tempo maior para ser absorvido e, após a aplicação, é preciso regar as plantas para ajudar na absorção dos nutrientes.

Os adubos podem ser classificados ainda em mineral, orgânico e químico. O adubo mineral está disponível em líquido, pó e granulado e é obtido por meio de extração mineral ou refino do petróleo.

Também chamado de inorgânico, tem como maiores vantagens a rápida absorção pelas plantas e a composição química definida, a qual impede que seja aplicada uma quantidade excessiva de adubo.

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O adubo orgânico, por sua vez, provém de resíduos vegetais ou animais e pode ser preparado de forma caseira, com elementos como cascas de verduras e frutas e esterco. Esse tipo é responsável por promover o desenvolvimento da flora microbiana, o que traz grande melhoria às condições do solo.

Já o adubo químico é feito com os nutrientes na quantidade necessária para o desenvolvimento das plantas e age de forma rápida. Além disso, esse adubo não produz odor, o que o torna uma ótima opção para quem vai cultivar plantas dentro de casa. Na hora da aplicação, é preciso ler com atenção as informações do fabricante a fim de que seja aplicada a quantidade correta.

químico

Independentemente do tipo de adubo que for usado, é primordial estar atento à quantidade, visto que uma aplicação em excesso pode causar o efeito contrário nas plantas. Dessa forma, é essencial conhecer as necessidades das flores e ficar atento às instruções de uso presentes nos adubos comprados.

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Adubação é a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação.

As plantas precisam de alimentos para crescerem saudáveis da mesma forma que nós precisamos. Esses alimentos são disponibilizados para elas através dos fertilizantes. Os fertilizantes podem ser divididos em: Orgânicos, Inorgânicos e Minerais.

Esses produtos fornecem nutrientes para alimentar as plantas, sendo que, os Fertilizantes Minerais são os que possuem o maior percentual de concentração de nutrientes. É ideal que as plantas tenham disponibilidade de nutrientes oriundos de produtos Orgânicos e Minerais para crescerem de forma saudável

húmus de minhoca

Adubos Orgânicos – São aqueles provenientes de matéria de origem animal ou vegetal, tem uma composição química mais equilibrada, e incorporam ao solo doses mínimas de macro e micronutrientes. Melhoram a textura do solo, tendem a aumentar a flora bacteriana e a microfauna que dão vida a terra e são absorvidos lentamente pelas plantas.

adubo inorgânico

Adubos Inorgânicos – São obtidos a partir da extração mineral ou do refino do petróleo. Por colocarem a disposição da planta os elementos químicos praticamente em condições de serem absorvidos, produzem efeito mais rápido.

Algumas dicas
* Como a concentração do adubo inorgânico é mais alta, em doses excessivas podem interferir no metabolismo vegetal, prejudicando o desenvolvimento e até queimando, quimicamente a planta.

Procure respeitar as informações e indicações contidas nas embalagem
* O adubo granulado precisa sempre ser incorporado ao solo. Ele não deve ficar exposto, nem próximo das raízes e do caule da planta, pois o contato pode causar danos.
* As adubações são feitas antes do período de florescimento e após a colheita ou poda, para compensar as perdas de nutrientes e preferencialmente, nos períodos chuvosos.
* Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.
* Os adubos minerais não substituem as adubações orgânicas. Os adubos orgânicos dão vida ao solo, aumentando a quantidade de microorganismos, que auxiliam na alimentação das plantas.
* Deve-se intercalar adubações orgânicas e inorgânicas durante o ano.
- Adubo orgânico nos meses secos.
- Adubo inorgânicos nos meses chuvosos.
* Para saber a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada, oriente-se pela tabela, considerando que um balde plástico, destes que se tem em casa, costuma ter capacidade para 20 litros.

Como adubar

arvore

Árvores
É recomendado adubar árvores a cada seis meses.

Adubação orgânica – O adubo orgânico é aplicado sob a copa, incorporando-o de leve ao solo, com as seguintes medidas:
* Árvores de grande porte – Usar 20 litros esterco de boi ou composto orgânico.
* Árvores de médio porte – Usar 15 litros esterco de boi ou composto orgânico.
* Árvores de pequeno porte – Usar 10 litros esterco de boi ou composto orgânico.
* Árvores floríferas – usar a mesma quantidade anterior e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.

Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com a mistura até a boca e cobrir com terra.

Regar generosamente a seguir.
* Árvores – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
* Árvores floríferas – Usar 100 gramas NPK 4-14-8 por m² ou aproximado, não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

Para calcular a área aproximada em metros quadrados coberta pela copa de uma árvore ou arbusto, meça a distância entre o tronco da planta e o perímetro da copa. Depois, multiplique o número encontrado por ele mesmo e o resultado por 3.

arbusto

Arbustos
Adubar arbustos de 2 a 3 vezes ao ano.

Adubação orgânica – O adubo orgânico e aplicado sob a copa, incorporando de leve ao solo, com as seguintes medidas:
* Arbustos de folhagem – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto orgânico.
- Arbusto florífero – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.

Adubação inorgânica – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6-10 buracos em volta da planta com 5-10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.
* Arbustos de folhagem – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
- Arbustos floríferos – Usar 100 gramas NPK 6-12-6 por m² ou aproximado. Não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

vasos

Vasos
Deve-se adubar vasos quase todos os meses, menos no inverno. Intercalando adubação orgânica (quando possível) e inorgânica.

Adubação orgânica – Incorpore 3 vezes ao ano fertilizantes orgânicos ao solo, aproveitando para afofar a terra dos vasos.
* Para plantas onde as folhas predominam, usar esterco de gado, húmus de minhoca, composto orgânico entre outros. Seguir orientação do fabricante, pois os vasos variam de tamanho.
* Para plantas floríferas – Usar o mesmo adubo anterior + farinha de osso. Regar generosamente a seguir.

Adubação inorgânica – Os adubos inorgânicos, podem ser em pó, granulados ou liquidos.
* Para adubos em pó e granulado, faça pequenos furos no substrato com um lápis, quase na borda do vaso, coloque o adubo e cubra.
* Para adubo líquido, dissolver o produto na água e usar conforme orientação do fabricante.
* Plantas com folhagens – Usar NPK 10-10-10 ou fórmula aproximada desde que o N (nitrogênio seja maior), seguindo a orientação do fabricante.
* Plantas floríferas – usar NPK 4-14-8 ou fórmula aproximada, não encontrando usar NPK 10-10-10 e acrescentar farinha de osso.

Importante
Plantas compradas em lojas, geralmente vem com um substrato muito leve, com poucos nutrientes, pois no cultivo usa-se muito a adubação líquida diluída na irrigação controlada, chamada de fertirrigação. O ideal é trocar a planta para um vaso com terra fértil, composto orgânico e com boa drenagem ou adubar frequentemente, pois em pouco tempo a planta definhará por falta de nutrientes.

samambaia

Samambaias
É recomendado adubar quase todos os meses, menos no inverno.

Adubação orgânica – Usar 2 colheres de (sopa) torta de mamona em vasos médios, aumentar ou diminuir a quantidade dependendo do tamanho do vaso ou outro adubo rico em nitrogênio.

Adubação inorgânica – Usar NPK 12-8-6 ou aproximado, ou adubo líquido apropriado para samambaia diluído em água e pulverize as folhas. Seguir a orientação do fabricante. Regar generosamente a seguir.

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Orquídeas
Quando a orquídea for cultivada artificialmente em vasos, deve-se suprir suas necessidades de nutrientes artificialmente.

É recomendado adubar a cada três meses, intercalando adubação orgânica e inorgânica.

Adubação orgânica – Um ótimo adubo orgânico é o Bokashi, que é uma mistura de vários adubos orgânicos. Sua composição varia bastante, cada fabricante possui a sua, mas costuma ser bastante eficiente. Regar generosamente a seguir.

“Calda de esterco” – Excelente para regar orquídeas.

Colocar 10 litros de água e 1/2 litro de esterco de gado bem curtido e deixar em infusão por 10 dias. Coar e guardar. Diluir 1 medida da calda, para 9 medidas de água. Aplicar em toda a planta

Adubação inorgânica – No mercado a adubos químicos para orquídeas em forma de pó ou na forma líquida.

Distribuir esta solução nutritiva por toda a planta, inclusive nas raízes, através de pulverizações ou mergulhando o vaso por 2-3 minutos nesta solução. Seguir a orientação do fabricante.

Outra opção e usar NPK adequado para cada fase do desenvolvimento:
*
Durante a fase de crescimento, usar NPK rico em nitrogênio na fórmula 10-5-5 ou aproximado.
* Para manutenção da planta adulta 14-14-14 ou aproximado.
* Quando o pseudobulbo estiver quase formado e começar a aparecer as hastes florais, a planta precisará um NPK rico em fósforo, na fórmula 15-30-15 ou aproximado.

Importante
Recomenda-se colocar mensalmente o vaso com a planta, dentro de um balde cheio de água limpa e deixar de molho por 15 minutos, para retirar o excesso de sais, que se forma e que pode queimar as raízes.

cactos

Cactos
Adubar a cada 3 meses.

Adubação orgânica – Para cactos até 15 cm, 1 colher de chá de torta de mamona e outra de farinha de osso.

rosas amarelas

Rosas
Para roseiras o indicado é adubação de origem “orgânica”. Deve-se adubar 3 vezes ao ano.
* A primeira na época da poda anual de junho a agosto.
* A segunda em novembro.
* A terceira em janeiro ou fevereiro.

Incorporar ao solo 15 litros de esterco curtido ou adubo orgânico, 200 gramas de farinha de osso e 100 gramas de torta de mamona.

Espalhe a mistura em volta da planta e incorpore-a ao solo, tomando cuidado para não aprofundar demais, de modo a evitar machucar as raízes.

gramados

Gramados
Deve-se adubar 4 vezes ao ano.

Adubação orgânica – Fazer uma cobertura anual no inverno com 40% de terra, 30% de areia e 30% de adubo orgânico (estercos, torta de mamona, húmus de minhoca ou composto orgânico).

Adubação inorgânica – No início da primavera, verão e outono, espalhe em cada metro quadrado, na superfície do gramado,17 gramas de NPK 20-18-6, ou fórmula aproximada. Não encontrando esta fórmula, use 33 gramas de NPK 10-10-10. O NPK pode ser espalhado a lanço, com o cuidado de não acumular fertilizante em qualquer área, se isso ocorrer a grama desse local ficará queimada.

O melhor é fazer este trabalho no final da tarde ou em dia nublado.

trovador

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O adubo é o elemento essencial para deixar as suas plantas mais bonitas, vistosas e bem nutridas. E, para isso, não precisa gastar muito, pois existem vários tipos de adubos caseiros e ecológicos que podemos fazer em casa mesmo.

Adubo orgânico é um ótimo jeito de valer-se dos restos de alimentos que normalmente iriam para o lixo. A reciclagem dos alimentos é um dos modos, ecologicamente corretos, de cooperar com o meio ambiente e ainda poupar dinheiro fazendo adubo natural em casa ideal para plantas.

Algumas receitas bem práticas

casca de banana
Adubo de casca de banana:
Pegue as cascas das bananas, corte-as em cubinhos e distribua-os junto aos arbustos, árvores, nos xaxins e vasos. A banana é rica em fósforo e potássio, ambos muito importantes para a nutrição das plantas.

cascas de ovos

Adubo de cascas de ovos:
Quando tiver juntado muitas cascas de ovos, amasse-as com cuidado dentro do saco de pão, para que os pedaços fiquem menores. Agora é só colocar as cascas de ovos em um liquidificador e bater até que você obtenha um pó fino, que é muito mais fácil de ser absorvido pela terra de seu jardim. Esta farinha com casca de ovo pode ser armazenada em um pote de vidro com tampa, e armazenada em um local fresco.

casca de legumes

Adubo de cascas de legumes:
As cascas de cenoura, chuchu, batata, abóbora, entre outros também é um excelente adubo caseiro. Corte-as em cubinhos e distribua-os nos vasos e xaxins. Podem ainda ser espalhados em canteiros e jardineiras. Os legumes são ricos em vitaminas e são excelentes para nutrição e beleza das plantas.

água de jarro

Água de jarro:
Sabe aquelas flores que estavam no jarro e murcharam? Pois bem, assim que se desfizer das flores, aproveite a água para regar as plantas. Como as flores ficaram na água por alguns dias, a água ficou rica dos nutrientes e estes servem para as plantas.

água de legumes

Água de legumes:
Quando for cozinhar legumes, evite colocar sal e gordura na água, assim ela poderá ser utilizada, depois de fria, para regar as plantas. Durante o cozimento, os legumes soltam seus nutrientes na água, são estes vitaminas e sais minerais, que são de fundamental importância para as plantas.

chá de anis

Chá de anis:
Uma vez por mês, faça um chá de anis e regue as plantas, elas ficarão mais viçosas e bonitas. Se a planta for frutífera, dará frutos mais doces.

composteira doméstica-10

Adubo orgânico caseiro I:
Pegue um latão de lixo e enterre 1/3 dele de cabeça para baixo no local onde deseja adubar (horta ou jardim). Faça um pequeno furo no fundo do latão e jogue os restos de alimentos, como cascas de legumes, ovos ou frutas, pó de café e chá, vegetais etc. Em seguida, se tiver, jogue folhas verdes ou secas por cima dos restos de alimentos e tampe.

Obs: Caso comece a sair cheiro, coloque uma camada de folhas secas por cima e uma camada de terra.

Depois de cerca de 3 meses, o material ficará com um aspecto de terra preta sem nenhum cheiro, um excelente adubo natural feito em casa. Agora é só remover o latão e enterrá-lo em outro lugar e começar novamente o processo, sendo que a área em que estava o latão ficará rica com um ótimo adubo orgânico caseiro excelente para as plantas.

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Adubo orgânico caseiro II:
Compoteira na caixa. Ideal para pequenos espaços, esse método utiliza uma caixa de plástico (aquelas de verdura de supermercado). É uma boa solução para quem mora em apartamento ou tem um quintal pequeno.

Materiais:
• Caixa plástica (ela deve ser toda cheia de frestas, estas irão permitem a aeração)
• Ativador (húmus de minhoca ou esterco de animais – galinha, gado ou cavalo – ou torta de mamona, girassol ou algodão
• Papelão (para forrar o fundo)
• Tela de mosquiteiro (evita as moscas e outros insetos)
• Colher ou pazinha
• Regador

Modo de Fazer:
• Forre o fundo da caixa plástica com o papelão, para não sujar o local e absorver a umidade em excesso;
• Coloque a tela de mosquiteiro dentro, bem aberta deixando uma aba para fechar;
• Separe os restos da cozinha e do jardim, acumule uma quantidade de mais ou menos cinco dias (esses restos devem ser bem picados para que a decomposição seja mais rápida);
• Coloque esses restos na caixa com uma porção bem farta do ativador e misture bem;
• Molhe se necessário e feche a tela;
• A cada mais ou menos cinco dias revire o composto e adicione mais restos e o ativador até lotar a caixa;
• Depois de cheia deixe descansar por mais ou menos sessenta dias, revirando de semana em semana, verificando a umidade e a temperatura.

Observações
Umidade: o ponto ideal de umidade é quando pegamos um pouco do composto e o apertamos na mão e não escorre água, mas sentimos que está úmido.

Temperatura: ele sempre vai esquentar, as vezes mais outras menos. Se esquentar demais (aproximadamente 50 graus) revire mais seguido, se não esquentar acrescente mais ativador e verifique a umidade.

Quando estará pronto?
Deverá ter a seguintes características:
. Ter a aparência e o cheiro de “terra preta”;
. Ser homogêneo, não apresentar sinais dos materiais colocados para a compostagem;
. Não esquentar mais;

Nunca coloque restos de alimentos cozidos, saladas (pois contém temperos), carnes, óleos. Eles liberam mau cheiro e atraem insetos em geral.

Dicas
1. Você pode empilhar várias caixas, ocupando um espaço bem pequeno sem prejudicar o processo.
2. Este composto pronto pode ser o ativador da sua próxima compostagem.
3. Os restos de alimentos para a compostagem podem ser passados no liquidificado, isso facilita, acelera o processo.

composteira no chão

Adubo orgânico caseiro III:
Abra um buraco na terra de 1 m de profundidade por 2 m de largura e de comprimento em um terreno seco e não encharcado. Monte a pilha com o material disponível em local plano e de preferência coberto (pode ser sob uma árvore). Em camadas, coloque todo o material a ser compostado.

Na parte de baixo deixe sempre uma camada de material rico em carbono e fibras, como palhas e capins secos. Faça uma camada fina de restos de comida, esterco, etc., e molhe sem excesso. Cubra esta camada novamente com palhas e capins. A primeira e a última camada devem ser de material rico em carbono e fibra. Repita a operação de novas camadas, sempre intercalando material seco e material orgânico, finalizando com o primeiro.

Para evitar moscas, coloque uma camada de 1 a 2 cm de terra sobre o material orgânico. Revolva a mistura de 3 a 4 vezes a cada 15 dias, para que ela receba luz e ar igualmente e fique com a temperatura homogênea. Verifique se a umidade do material está correta apertando a massa (deve sair somente um pouco de água).

Tampe ou cubra o material, deixando entradas de ar. Irrigue a pilha duas vezes por semana. O adubo estará pronto para ser usado quando a mistura estiver fria, sem cheiro desagradável e completamente decomposto.

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Adubo

Os cuidados com as plantas do jardim vão muito mais além do que somente colocar as sementes na terra e regar um dia sim e um dia não. Quem é realmente comprometido em fazer um belo jardim ou mesmo ter plantas bonitas, mesmo que sejam em vasos dentro do apartamento, sabe que o adubo é uma etapa importante do processo.

Porém, há também que se ressaltar que o adubo pode ser uma etapa um tanto controversa do processo de plantio, isso porque é difícil saber logo de cara quando e como usá-lo.

O que são adubos?
Os adubos que também podem ser chamados de fertilizantes são compostos químicos que tem por objetivo suprir as deficiências de substâncias que os vegetais possuem. Os vegetais têm como uma das principais características a capacidade de sintetizar o próprio alimento, o chamado Autotrofismo.

Porém, podem existir casos em que eles não conseguem suprir todas as necessidades e se mostra necessário contar com a ajuda dos adubos. Vale dizer que os adubos podem ser compostos orgânicos ou inorgânicos e sua principal utilidade é repor nutrientes que são essenciais para o desenvolvimento do vegetal.

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De que são feitos os adubos?
Quando analisamos as necessidades dos vegetais percebemos que eles precisam de determinadas substâncias em maior ou menos grau. Aquelas substâncias que representam uma necessidade menor para os vegetais são chamadas de micronutrientes como, por exemplo, zinco, boro, cobalto, molibdênio, manganês e ferro.

Já aquelas substâncias que representam uma necessidade maior para os vegetais são os chamados macronutrientes e podemos citar entre esses o potássio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, carbono, cálcio e magnésio.

O carbono, o oxigênio e o hidrogênio são abundantes na atmosfera e por isso mesmo facilmente captados pelas plantas. Dessa forma quase não são encontrados em fertilizantes uma vez que não fazem falta para os vegetais. Porém, os macronutrientes (mesmo que abundantes na natureza) são mais difíceis de assimilar pelas plantas. Por isso mesmo eles estão presentes em quase todos os tipos de adubos.

Dentre os principais elementos fornecidos através de adubos podemos citar nitrogênio, o fósforo e o potássio. Se você observar as embalagens de adubo vendidas em lojas especializadas e até mesmo no supermercado se dará conta que em grande parte desses produtos esses três elementos estão na composição. Dessa forma o que encontramos é uma variação de nitrogênio, o fósforo e potássio nos adubos.

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Para que serve o Nitrogênio, o Fósforo e o Potássio?
Cada um desses três elementos principais da composição dos adubos tem uma função diferente e muito importante para o crescimento saudável das plantas.

Confira abaixo:
Nitrogênio
– Atua ajudando na formação de proteínas que são muito importantes para a formação de estruturas como o caule e as raízes;

Fósforo – Ajuda a acelerar o crescimento e o amadurecimento dos frutos;

Potássio – Ajuda na defesa contra doenças e também no pleno desenvolvimento das sementes.

Como e quando usar adubos?
Como bem pudemos perceber enveredando pelo universo da composição e importância dos adubos existe necessidades da planta que precisam ser atendidas com a ajuda dessas substâncias.

Porém, não é em qualquer momento da vida da planta e nem mesmo qualquer adubo que farão bem.

Pensando nisso listei abaixo três situações em que o adubo se mostra muito importante, o crescimento, a floração e a manutenção da planta. Esses são os três momentos principais da vida de uma planta em que ela necessitará da ajuda de bons adubos.

Saiba que a adubação é muito importante para a vida de uma planta, porém, quando o adubo é utilizado de forma incorreta ou no momento errado da vida do vegetal pode ter consequências desastrosas e impossíveis de serem remediadas. Daí vem a importância de saber como fazer a adubação corretamente.

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O adubo para o crescimento
Como já esclarecido acima os adubos são feitos quase que todos da combinação NPK (Nitrogênio, Fósforo e Potássio). Cada um dos elementos possui uma função e quando estamos falando sobre o crescimento estamos falando numa concentração maior de Nitrogênio que ajuda as raízes e o caule a se desenvolverem.

Depois de colocar as sementes na terra é necessário cuidar para que a rega seja feita de acordo com as necessidades de água da espécie em questão e também observar a necessidade de complementar as possibilidades de crescimento dessa planta com uma boa dose de adubo.

O adubo ideal para esse momento em que se deseja estimular o crescimento de caule e raízes é aquele que possui uma maior concentração de Nitrogênio. Nas embalagens dos adubos é possível ver a sua composição listada em números, por exemplo, NPK – 30 -10 -10. Cada número representa a sua quantidade em relação a sua respectiva letra.

Esse tipo de adubo com mais Nitrogênio é próprio para ser usado em plantas e mudas juvenis, porém, também pode ser usado em vegetais adultos que estão encontrando dificuldades de crescimento. O início do período chuvoso é um bom momento para esse tipo de adubo.

O adubo e a floração
O Fósforo tem como principal função auxiliar no crescimento e fortalecimento da floração das plantas. Os adubos com maior concentração de Fósforo são imprescindíveis para que a planta apresente uma floração mais intensa por haste. Também é muito importante para ajudar a manter as flores por mais tempo sem contar que ajuda a evitar a desidratação das plantas.

O período mais indicado para utilizar adubos com maior concentração de fósforo é uns dois meses antes de as plantas começarem a florir assim você estará fornecendo o substrato necessário para estimular a planta.

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O adubo e a manutenção
A função do Potássio é oferecer um equilíbrio entre os compostos permitindo que a planta se desenvolva de forma mais saudável e menos confusa.

Vale dizer que durante os períodos de manutenção (aqueles que não são de crescimento e nem de floração) é interessante utilizar um fertilizante equilibrado, ou seja, NPK 10 – 10 – 10. Dessa forma todas as funções serão cumpridas e as suas plantas serão muito mais saudáveis.

chuva no rio