Subscribe to PlantaSonya Subscribe to PlantaSonya's comments




Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Cada vez mais as autoridades ambientais brasileiras estão adotando medidas para inibir a utilização dos derivados de xaxim (Dicksonia sellowiana), que está na lista de espécies de plantas em perigo de extinção. Como o xaxim era o substrato mais usado para orquídeas, cultivadores de todo o Brasil continuam testando alternativas. O problema é que é difícil encontrar substratos à altura dele. Mas também não é impossível, já que essas plantas são espécies epífitas ou rupestres. Assim, precisam de algo que se pareça ao máximo com o galho de uma árvore ou uma rocha, dependendo do tipo da orquídea. Esse substrato cumprirá duas funções básicas: oferecer suporte e uma superfície que acumule nutrientes.

Abaixo espécies de substratos que estão apresentando melhores resultados com cada uma das opções disponíveis no mercado.

carvão vegetal
a) Carvão vegetal:
É o carvão comum, igual ao de churrasqueira, mas que sempre deve ser novo, pois os que já foram usados prejudicam a planta.
-Vantagens: o carvão vegetal sozinho é ótimo para locais de clima úmido. Já em locais de clima seco, deve ser acompanhado de outro substrato que retenha umidade (como o pinus, por exemplo).
- Desvantagens: necessita de adubações mais freqüentes. É muito leve, não segura a planta e, em razão de sua porosidade, tende a acumular sais minerais. Por isso, precisa de regas freqüentes com água pura. O carvão vegetal muitas vezes é fabricado a partir do corte de árvores de matas naturais, o que incentiva a devastação de florestas. Por último, o manuseio do carvão suja as mãos.
- Durabilidade: cerca de 2 anos. Depois disso ele fica saturado de sais minerais e começa a esfarelar. É indicado para Vanda, Ascocentrum , Rhynchostylis.

casca de pinus (Medium)
b) Casca de pinus: É a casca da árvore Pinus elliotti.
- Vantagens: é fácil de ser encontrado e retém adubo.
- Desvantagens: possui excesso de tanino e se decompõe muito rápido. Também quebra com facilidade e não fixa bem a planta no vaso, necessitando para isso de um tutor.
- Durabilidade: no máximo 1 ano. É indicado para Cimbidium. Vanda, Catttleya e Laelia.

Ardósia (Medium)
c) Pedaços de Ardósia: pedra, normalmente escura, utilizada para pisos.
- Vantagens: é rica em ferro, o que ajuda no crescimento e na floração.
- Desvantagens: não retém água.
- Durabilidade: longa e indefinida. É Indicado para Orquídeas rupícolas como a Pleurotallis  teres e a Bulbophyllum rupiculum.

caquinhos de barro (Medium)
d) Caquinhos de barro: pedaços de vasos de cerâmica e telhas sempre novos, pois os mais antigos e já usados podem estar atacados por fungos.
- Vantagens: são porosos, conservam a acidez num nível bom além de reterem umidade e adubo. São bem arejados e sustentam melhor a planta no vaso.
- Desvantagens: não têm nutrientes.
- Durabilidade: no máximo 5 anos. É indicado para Vanda, Ascocentrum, Rhynchostylis.

brita e dolomita (Medium)
e) Pedras brita e dolomita: pedras usadas em construções. A brita é de cor cinza e a dolomita é a branca, também usada em aquários.
- Vantagens: são facilmente encontradas e ajudam no enraizamento das plantas.
- Desvantagens: retêm sais dos adubos e queimam as pontas das raízes de algumas espécies. Pesam mais que os compostos orgânicos. Necessitam de muita adubação pois não tem nenhum valor nutritivo. As britas soltam muito cálcio, o que pode prejudicar alguns tipos de orquídeas.
- Durabilidade: elas não se deterioram. É indicado para Cattleyas e Laelia purpurata.

nó-de-pinho (Medium)
f) Nó-de-pinho: é o gomo que se forma na araucária (Araucária heterophyla)
- Vantagens: os nós são colhidos do caule de pinheiros em estado de decomposição e não possuem substancias tóxicas.
- Desvantagens: é difícil de encontrar na maior parte do Brasil.
- Durabilidade: longa e indefinida. É indicado para Cattleyas e Micro-orquídeas.

casca-de-peroba (Medium)
g) Casca de peroba: é a casca rugosa da árvore peroba-rosa (Aspidosperma pyrifolium).
- Vantagens: grande durabilidade, rugosa, retém pouca água. Com esta casca, podem-se cultivar orquídeas na vertical, prendendo as placas de peroba numa tela de alambrado ou parede.
- Desvantagens: por ser um substrato duro, é preciso regar as plantas mais vezes. Também não retém adubo.
- Durabilidade: mais de 5 anos. É Indicado para Orquídeas que gostam de raízes expostas, como Miltônia, Oncidium, Brassia, Brassavola, Encyclia e Cattlaeya walkeriana.

caroço de açaí (Medium)
h) Caroço de Açaí: semente da palmeira muito comum na região amazônica.
- Vantagens: é barato e abundante, na região de origem dessa palmeira (Belém e outras cidades do Pará). Conserva a acidez num nível bom para as orquídeas e retém a quantidade ideal de adubo e de umidade. Também não possui excesso de tanino ou outras substâncias tóxicas.
- Desvantagens: em regiões úmidas, deteriora-se com muita rapidez devendo ser trocado, pelo menos, a cada 2 anos. As orquídeas devem ficar em local coberto para que o substrato não encharque. Não é encontrado tão facilmente em outras regiões do país.
- Durabilidade: 3 anos É Indicado para todos os gêneros de orquídeas cultivados no Brasil.

coco desfibrado
i) Coco desfibrado: produto feito a partir de cocos que sobram da comercialização da água e são vendidos em estado rústico.
- Vantagens: contém macro e micro nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento da planta. Possui várias opções em vasos e outros formatos à venda. Há versões vendidas sem o excesso de tanino, substância que pode queimar as raízes.
- Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
- Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Miltônias, Oncidium e micro-orquídeas.

fibra-de-coco-prensada1
j) Fibra de coco prensada: produto industrializado feito a partir do coco desfibrado. Pode ser encontrado em forma de vasos, pequenos cubos, bastões, placas ou fibras. Um dos mais conhecidos é o COXIM, que tem causado muita polêmica entre os orquidófilos. Alguns acham que é o substituto ideal para o xaxim, já para outros ele não é recomendável porque encharca. O nome é uma referência ao material utilizado (coco + xaxim)
- Vantagens: conserva a acidez num nível bom e necessita de poucas regas, pois é muito absorvente. Demoram mais para aparecer crostas verdes (uma espécie de musgo) comuns nos xaxins e que, em excesso, podem prejudicar a planta. É ideal para regiões mais secas e quentes.
- Desvantagens: não retém muito adubo e é carente de nitrogênio. Ao absorver a água, o coxim aumenta um pouco de tamanho e se expande. Ao secar, volta ao seu volume original. Por esta razão, os cubos devem ser colocados de forma desarrumada e não socados em vasos, para não estourá-los. O excesso de tanino pode queimar as raízes. Não é recomendado para regiões frias e úmidas porque retém muita água e as raízes podem apodrecer.
- Durabilidade: mais de 5 anos (em regiões de clima seco) É Indicado para Miltônia, Phalaenopsis e Vanda.

tutor-vivo (Tronco de Jaqueira)
k) Tutor vivo: árvores de casca rugosa, como o Abui, o Marmelo, a Jaqueira, a Romãzeira, a Figueira, a Gabirobeira, o Limão cravo, entre outras.
- Vantagens: é o substrato que melhor imita as condições naturais das florestas. É excelente para compor situações de paisagismo e cultivo.
- Desvantagens: torna inviável transportar as orquídeas para outros lugares, como exposições, por exemplo.
- Durabilidade: enquanto a árvore estiver viva. É Indicado para todas as orquídeas epífitas (que crescem em árvores), como a Cattleya labiata, a Cattleya aclandiae, a Laelia purpurata e a Dendobrium nobile, entre outras. Só é preciso levar em consideração o clima do lugar. Não adianta colocar uma orquídea que gosta de umidade numa árvore em pleno cerrado, por exemplo.

casca de cajazeira
l) Casca de Cajazeira: casca da árvore frutífera cajazeira (Spnodias venulosa). As indicadas são as grossas e duras que evitam os cupins e as brocas.
- Vantagens: os vãos nas cascas seguram a umidade que ajuda no enraizamento. A casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta.
- Desvantagens: é difícil de encontrar. Decompõe-se facilmente por causa da umidade, do calor e das bactérias. Uma outra preocupação é o tanino. Elemento prejudicial que precisa ser eliminado.
- Durabilidade: mais de 5 anos. É indicado para Cattleya walkeriana e Cattleya nobilior.

sambaiba
m) Casca de Sambaiba: casca da Curatella Americana, uma arvoreta de 3 m de altura parecida com o cajueiro, mas que não dá frutos.
- Vantagens: a casca é renovável, o que a torna ecologicamente correta.
- Desvantagens: na hora da coleta, pode gerar acidentes pois dentro da casca vivem animais peçonhentos como escorpiões.
- Durabilidade: mais de 3 anos. É Indicado para Cattleya.

sphagnum
n) Esfagno – Fique de olho porque apesar de serem apontados como substitutos para o xaxim, estas opções apresentam alguns problemas. É um musgo retirado da beira dos rios, usado para cultivar mudas de orquídeas a partir de sementes. Apesar de ser encontrado em lojas especializadas, sua coleta é proibida pelo IBAMA e ainda não há cultivadores desse tipo de substrato no Brasil. Quem compra esfagno está contribuindo para uma ação extrativista não controlada, igual à que ocorre com o xaxim.

piaçava
o) Piaçava – Fique de olho porque é obtida da sobra na fabricação de vassouras, é um dos substratos que muitos orquidófilos estão olhando com desconfiança. Quem já usou, gostou enquanto ela era nova, mas com menos de um ano, surgiram problemas. Por isso, por enquanto é bom evita-la.
O problema foi o aparecimento de um fungo que destrói as raízes da planta. Apesar dessa primeira experiência negativa, ela ainda está em estudo e não foi descartada. No caso da piaçava, falta mais pesquisa. Talvez algum pré-tratamento transforme-a em um substrato eficiente.

Para substituir com eficiência o xaxim, o substrato alternativo deve ter as seguintes qualidades:
- Reter bem os nutrientes depois de cada adubação para libera-lo aos poucos.
- Ser facilmente encontrado no mercado.
- Não possuir substâncias que sejam tóxicas para a planta.
- Sustentar a planta com firmeza.
- Permitir uma boa aeração para raízes.
- Reter água na quantidade ideal, sem encharcar.
- Manter o pH equilibrado.
- Durar de 2 a 3 anos, pelo menos. Como é difícil encontrar uma opção que reúna todas estas características, a solução é unir um substrato que retenha muita umidade com outro que retenha pouca umidade. Assim, é mais fácil produzir um equilíbrio para a planta
- Antes do plantio, lave bem o substrato com água de torneira. Depois deixe-o de molho, no mínimo uma hora, com água sanitária (1/3 de copo para 8 litros de água – balde), depois passar em água limpa (enxaguar). Isso ajuda a eliminar o excesso de tanino (uma substância tóxica) e matar fungos e bactérias
- Mensalmente coloque o substrato (com a orquídea junto) em um balde com água de torneira por 15 minutos. Assim serão eliminados os excessos de sais que podem queimar as raízes. É uma simulação do que acontece nas florestas, quando cai uma chuva torrencial.
- Faça adubações periódicas com NPK 20.20.20, pois nenhum, dos substratos alternativos possui a vantagem de liberar tantos nutrientes quanto o xaxim.

jjo5f9

suculentas

Muitas espécies de suculentas adaptam-se bem em ambientes fechados. Crássulas mantêm-se bem perto de janelas com sol constante (norte), enquanto Haworthias preferem sol mais fraco (janelas voltadas para o sul). Aloes e Gasterias podem manter-se à meia-sombra. Plantas pendentes, como Ceropegias e Hoyas também se adaptam bem a ambientes internos. Echeverias e Rosularias também preferem janelas com pelo menos 4 horas de sol.

Alguns cuidados ao manter plantas suculentas em vasos:
a) Certifique-se que o vaso tem tamanho suficiente para acomodar as raízes com folga. Raízes precisam de espaço para desenvolver-se.
b) Várias espécies de suculentas podem ser agrupadas em um único vaso. Tome o cuidado de colocar juntas apenas as espécies com as mesmas necessidades de solo, água e sol. Cuide também para que plantas mais altas não façam sombra em plantas pequenas.

Fora de casa
Muitas suculentas preferem ambientes externos. Podem suportar bem geadas, no entanto, aconselha-se protegê-las de temperaturas menores que 5ºC. A boa ventilação também colabora para o bom desenvolvimento das suculentas fora de casa.

Crássulas desenvolvem-se bem ao ar livre, mas não toleram geadas fortes. Gasterias, Aloes e Haworthias preferem locais sombreados. Algumas espécies de pequeno porte (algumas echeverias e crassulas) não gostam do ambiente externo e precisam da proteção de um local fechado.

Algumas agaves e crassulas podem alcançar tamanhos realmente grandes. Algumas espécies de Crassulas podem alcançar 3 metros de altura.

Como cultivar
As suculentas se propagam principalmente por estaquia de folhas ou estaquia de ramos (é só tirar um galhinho e colocar pra enraizar).

A substrato ideal de plantio é uma mistura de partes iguais de terra comum, areia grossa e 1/2 parte de húmus de minhoca e encher um caixote, desses de uva mesmo. Distribua as  folhas e deixe enraizando.

Se forem poucas, já podem ser plantadas diretamente no vasinho onde vão ficar, economiza tempo e espaço.

Pra escolher a folha: ela já deve estar adulta e bem carnosa, sem aparência enrugada, ou amarelada. Essa folha vai ser a reserva da sua muda até que ela possa produzir sozinha seu próprio alimento.

Cuidados com Suculentas
A maioria das suculentas são muito resistentes e, ao contrário de muitas outras plantas, prosperar em abandono! Elas requerem cuidados mínimos e, a seguir apenas algumas orientações simples, vai fazer bem.

Luz
Suculentas podem ser cultivadas dentro ou fora, mas, como outras plantas, elas precisam de muita luz. A maioria exige ou filtrada dom maior parte do dia ou 1 a 2 horas de sol direto por dia. Muitos vão sobreviver muito bem em pleno sol, mas no Verão você vai precisar para apresentá-los em etapas: 1-2 horas na primeira semana, 3-4 horas da próxima semana, todos os dias. Algumas espécies requerem apenas boa iluminação, por exemplo: Aloe, Scilla, Gasteria, Haworthia.

Água
A quantidade de água necessária depende de muitos fatores: tipo de recipiente (terracota secam mais rápido do que outros vasos), o tamanho do recipiente, a altura do recipiente, época do ano, a posição, calor, etc umidade,

Durante os meses mais quentes, a água cuidadosamente, em seguida deixar o solo secar antes de ir para reidratação. Coloque o seu dedo um par de centímetros para baixo no solo e sentir se o solo está úmido. Em caso de dúvida, é mais seguro do que submarinos exagere. Suculentas armazenam água em seus caules e folhas e podem tolerar períodos de seca sem danos.

Durante os meses de frio, a água com menor freqüência e menos profundamente. Tente água pela manhã, quando um dia ensolarado é esperado para que qualquer excesso evaporar ao sol.

Quando cultivada em um vaso alto, você vai precisar tomar cuidado quanto as regas, pois  como suas raízes não alcançam o fundo do vaso, qualquer excesso de água na base pode causar doenças fúngicas. Tente apenas metade de um copo a cada rega. Você pode tentar colocar bolas de isopor na base de cerca de um terço da altura para ajudar a evitar isso e para auxiliar a drenagem.

Pragas e Doenças
Muitas suculentas são propensas a Mealy Bug (que aparecem como pequenas bolas brancas nas folhas para o interior da planta) e pulgões (minúsculos insetos negros, muitas vezes sobre as flores). A pulverização com Confidor regular nos meses mais quentes vão impedir os danos do inseto.

variegado

Cotyledon tomentosa

Saiba como tratar dessas plantas de folhas gordinhas e tenha em casa um jardim bonito e fácil de manter

Essas plantas conseguem viver bem, mesmo nos desertos e nos ambientes muito quentes e secos. Para realizar essa façanha, as suculentas usam a mesma estratégia dos camelos e dromedários: armazenam água em grande quantidade.

É graças às folhas gordas e cheias de líquido que elas agüentam passar o dia todo sob o sol e permanecer tão lindas quanto uma orquídea saída da estufa.

Esse não é o único truque dessas plantas, que são típicas da África e têm mais de 12 mil espécies pelo mundo. Irmãs dos cactos, elas costumam ter espinhos ou uma espécie de penugem nas folhas, que retém o máximo de umidade possível.

As suculentas que têm folhas usam outro recurso para obter o mesmo efeito: são cobertas por uma cera grossa, que lhes dá um aspecto lustroso e evita a evaporação. Desse jeito, o estoque de água fica preservado por mais tempo.

Os 4 cuidados básicos
Um lugar ao sol
Como são originárias de regiões muito quentes, as suculentas gostam de sol pleno e pouca água. Se elas estiverem plantadas em vaso, regue-as duas vezes por semana ou quando sentir que a terra está seca ao toque. Nunca deixe sobrar água no prato: quase nenhuma planta gosta de ficar com raízes encharcadas. Já as suculentas cultivadas diretamente no chão requerem mais regas, porque o processo de evaporação da água é bem mais acelerado.

Novinha em folha
Esqueça todas aquelas complicações de estacas e sementes: suculentas se propagam muito rapidamente. E ainda têm a vantagem de não precisar de uma planta macho e outra fêmea, como acontece com algumas espécies. Quando uma folha cai no chão, logo cria raízes e surge outra muda. Se quiser brincar de jardineira, tire uma folhinha da sua suculenta e coloque a ponta na terra. Continue regando normalmente.

A grande família
As suculentas são plantinhas pacíficas e sem exigências de espaço. Por isso, podem viver em grandes famílias, todas num mesmo vaso. A quantidade de espécies juntas vai depender do tamanho e da profundidade do vaso. Antes de começar, tome o cuidado de agrupar plantas que tenham os mesmos gostos de água e sol. Também preste atenção para não deixar que as maiores façam sombra nas menores. Vire o vaso de vez em quando, para ter um crescimento por igual.

jjo5f9

C/150/3 Cephalocereus senilis

Nome popular: Homem Velho – Cabeça de Velho
Família: Cactácea
Altura: Entre 5 e 15 m de altura
Origem: México
Luminosidade: Pleno sol ou meia sombra

A planta é nativa da região centro-leste do México (estados de Hidalgo e Veracruz), onde cresce em áreas rochosas calcárias, entre os 1,000 e os 1,500 m de altitude, caracterizado por um clima ameno e seco no Inverno, quente, com raras e curtas chuvas no verão, com temperaturas altas diariamente.

O nome do gênero é a combinação da palavra grega “kephale” = cabeça e Cereus, nome de outro gênero de Cactaceae, o nome da espécie é a palavra latina “senil” = de uma cabeça, velho, portanto, “Cereus de um velho “, com referência óbvia.

O Cephalocereus senilis tem crescimento lento, normalmente não ramificados, apenas, em alguns casos, na base e raramente na parte superior, com a epiderme verde-acinzentado, tendendo para a cinza com a idade.

As hastes de até 30 cm de diâmetro, quando em estado selvagem, pode atingir e ultrapassar a 10 m de altura.

As flores em forma de funil, são noturnas, solitárias, com cerca de 9 cm de comprimento e com um 8 cm de diâmetro Corolla, de cor-de-rosa, o tubo floral é coberto por escamas esparsas. As flores são polinizadas por morcegos nectarívoros, como Leptonycteris curasoae e nivalis, mexicana Choeronycteris e Glossophaga soricina.

Os melhores locais para o cultivo ao ar livre são os locais rochosos ou pedregosos, áridas ou semi-áridas, mesmo pobres, desde que tenha uma perfeita drenagem, em pleno sol e em climas com Invernos secos e Verões chuvosos..

Quando em vaso, é cultivado em substrato poroso, com boa drenagem, que pode ser formadao, com partes iguais de terra comum de jardim fertilizada, areia grossa e pedra calcária triturada, com uma camada superior formada por pedra apenas, a fim de limitar o risco de podridão, no Inverno deve ser colocado em locais bem arejados com temperaturas em torno de, possivelmente, a 10-15°C.

A rega no verão deve ser moderada, permitindo que o substrato posa secar completamente antes de irrigar novamente.

Sendo facilmente sujeitos a ataques por ácaros, deve ser inspeccionada com frequência, a fim de permitir uma intervenção rápida, se for necessário.

cerquinha