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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

suculentas

Ninguém pode discordar que ter plantas em casa traz uma sensação boa e até mesmo uma energia positiva. Mas muita gente não leva jeito com as plantinhas e acaba deixando-as morrer de sede.

As suculentas são uma boa opção para quem é um pouco esquecido, pois elas precisam de pouca água e poucos cuidados.
São plantas lindas com diversas formas, cores e texturas. Depois de se apaixonar por elas, muita gente começa a colecionar.

Você pode reservar um cantinho na sua casa e colocá-las em uma mesa, ou em prateleiras. Elas precisam de pouca água, mas precisam de muita luz. Então, mantenha-as perto de janelas, em lugar bem iluminado.

Também é importante manter qualquer planta em lugar arejado, pois quando não existe ventilação, o ambiente fica propício para o aparecimento de doenças e pragas.

Com as dicas corretas e atenção às necessidades individuais dessa espécie das plantas suculentas você terá o resultado perfeito.

O cultivo das suculentas em vasos
1- Prepare: vaso com drenos, cascalho e a terra apropriada para as suculentas.

O bacana das plantas suculentas é que você pode estar com temperaturas à 40ºC ou com 10ºC,  que olhando para elas dá a sensação de estamos no deserto. É isso que elas fazem em qualquer lugar que sejam plantadas.

Dentro de casa, cultivadas em vasos, as suculentas dão um ar exótico para a decoração. E a boa notícia é que depois de cultivadas como se deve são bem fáceis de cuidar. Duas coisas essenciais para qualquer tipo de planta e exigidos ao mínimo pelas suculentas são: poda e água, elas gostam de pouca.

Para uma pessoa que ainda não está com os dotes de jardineiro aprimorado, começar o cultivo pelas suculentas é uma boa opção.

1 – Pegue o vaso com os drenos e acrescente o cascalho que deve ficar na altura, mais ou menos, de 2, 5 centímetros. Ele é fundamental para que não se crie nas raízes uma umidade excessiva que causaria doenças e poderia até fazer com que elas apodrecessem.

Com o cascalho a água da rega escoará como se deve e jamais acontecerá o encharque da terra.

Sobre o vaso, os de barro são aconselhados para o cultivo de suculentas, sem falar que são lindos e o contraste com a planta fica perfeito para sua decoração.

Lembre-se que as raízes da suculenta são grandes e por isso, o vaso deve ter um tamanho que não comprometa o crescimento delas, principalmente, se você optar por plantar mais de uma muda.

Não tem problema caso você queira plantar em um vaso pequeno as suas suculentas e quando elas crescerem transportá-las para um vaso maior, desde que isso seja feito com cuidado e observando as “regras”.

2 – Depois do cascalho é hora de colocar a terra para as suas plantas e lembre-se que ela deverá ocupar  3/4 de todo o volume do vaso.

Há também a opção de preparar um substrato especial para as suculentas, que normalmente são feitas com escória vulcânica, perlita e areia.

Vale ressaltar que as suculentas podem morrer pouco depois do cultivo, quando estão crescendo, porque o substrato em que foram colocadas não era adequado. Até mesmo o substrato fértil demais pode interferir de forma negativa no crescimento das suculentas.

Antes de prepara a terra para a sua suculenta se informe do que é necessário para ser 100% adequado.

3 – Depois da terra é hora de clocar a suculenta dentro do vaso e a maneira correta de pegá-la é com cuidado pelo caule e depois dentro do vaso fazer com que ele fique ao nível da boca do mesmo. Em seguida, vá colocando com as mãos mais substrato até preencher toda área que ficou em volta da planta e de modo que ela esteja firme dentro do vaso.

4 – Agora é hora de regar. Assim que terminou de plantar a sua suculenta comece a colocar água até que você veja que está saindo pelo dreno. Atenção: faça isso somente se o substrato que foi colocado estiver seco, caso já esteja úmido não faça a rega.

Quando comprar a planta veja se ela precisa de regas semanais ou mensais e também o que o clima influencia nisso. Existe uma diferença entre uma espécie e outra de suculentas.

5 – A suculenta deverá receber adubo uma vez ao mês e de preferência com produto rico em fósforo e com menor quantidade de nitrogênio. Veja qual a dose recomenda o rótulo e dilua metade dela na água antes de aplicá-la. O produto deverá ser aplicado diretamente na terra.

O cultivo de suculentas no jardim
Apesar de se tratar de flores que amam o clima seca, elas se desenvolvem em qualquer jardim, sem problemas. Nem a diferença climática impede que elas sejam cultivadas em qualquer região. Podemos dizer que as suculentas são irmãs dos cactos, porém, elas podem ser encontradas com uma grande variedade de tamanhos, cores e formatos.

Você vai precisar para cultivar suculentas no jardim de: mangueira, pá de jardinagem e uma boa área na parte externa de casa.

1 – O primeiro passo é preparar a parte do terreno do seu jardim que será usada para fazer o cultivo. Escolha aquele canto em que o sol atinge de cheio e de preferência que seja arenoso. Não se esqueça de fazer de forma com que o solo seja bem drenado.

Retire grama e ervas daninha caso tenham e depois faça o arado do solo. Retire também pedras e quebre qualquer torrão que encontrar pelo caminho.

2- O segundo passo é fazer a escolha das espécies de suculenta você gostaria de plantar. Misture formas, cores e tamanhos e na hora de cultivar faça “arranjos”, agrupe as que são do mesmo tipo. As suculentas mais usadas em projetos de paisagismo são: seduns, cacto, aloé e planta-jade.

3 – Antes de cultivar as suculentas, olhe o jardim e planeje como irá colocá-las, de que forma, com que espaço entre cada uma delas. Faça tudo da forma mais harmônica possível e claro, que deixe o seu jardim ainda mais bonito.

4 – A pá de jardinagem servirá para fazer as covas. Considere o tamanho ideal de cada uma, que sejam maiores do que as raízes juntas. E lembre-se que a base da planta não deve superar muito a borda do solo.

5 – Depois de colocar as mudas é hora de cobri-las com a terra. Faça esse processo com as mãos e delicadamente, mas certifique-se de que as plantas estão bem firmes no solo.

6 – E chegou a hora de irrigar. Sendo no jardim e muitas, use a mangueira. A irrigação nesta fase serve também para ajudar que as raízes fiquem firmes dentro do solo. Porém, a rega não deverá ser repetida nos dias seguintes.

Quando comprar as mudas procure informação sobre a rega que cada uma delas precisa, normalmente varia entre uma vez por semana ou somente uma vez por mês. Observe essa diferença também na hora de plantá-las uma próxima da outra. Coloque perto aquelas que exigirem o mesmo tipo de rega.

Com reproduzir as plantas suculentas
Plantas consideradas como suculentas são todas aquelas o talo, a raiz ou as folhas apresenta uma aparência mais gordinha, permitindo que haja o armazenamento de água em suficiente quantidade para manterem-se bem, independente se forem regadas ou não com frequência, por isso se mostram bem diferentes das plantas comuns.

Esta forma de adaptação faz com que essas plantas possam ter reservas de líquido por prolongados períodos, sobrevivendo assim a ambientes secos e áridos, lugares que para qualquer outro tipo de planta seria impossível de se desenvolver.

Exemplo de suculenta
O exemplo mais comum que temos de planta suculenta é o cacto, nos quais seus talos possuem uma capa grossa de tecido parenquimatoso. Além deles há muitas outras famílias de vegetais que apresentam as mesmas características.

Cactus monstruoso - Cereus peruvianus var. monstruosus

A facilidade de adaptação das suculentas faz com que possam desenvolver muito bem em ambientes quase sem habitação, e com isso possuem quase nenhuma competição por parte das demais espécies, sendo que nesses locais há grande escassez de indivíduos herbívoros. Para auxiliar na apreensão da pouca umidade contida no local, muitas dessas plantas são pubescentes, com isso mostram uma superfície cheia de pelos que seguram o orvalho que se forma nas primeiras horas do dia.

Outras formas usadas para aumentar a retenção da umidade é a diminuição da superfície em contrapartida ao volume da planta, restringindo o número de raízes e o tamanho das mesmas bem como, a ampliação de partes de cera na parte de cima de talos e das folhas. Desta forma diminuem o processo de perda d’água por meio da evaporação.

Reprodução de plantas suculentas
1 – A primeira coisa a se fazer para conseguir uma reprodução adequada de suculenta é escolher uma folha que esteja bonita e saudável.
2 – Assim que a mesma for escolhida deve ser removida com bastante cuidado, diretamente na ligação que tem com o caule da planta.
3 – Deixe a folha ou as folhas escolhidas repousarem durante aproximadamente 03 dias no mínimo e no máximo uma semana, num recipiente. Saibam que esse é o segredo para que a reprodução seja um sucesso. Fazendo desta forma, a ponta da folha irá cicatrizar, e formará uma espécie de calo, e não correrá o risco de apodrecer e acabar morrendo. Entretanto, se quiser, pode deixar a planta ali por mais tempo, de forma que ela repouse e surjam raízes e, em determinados caso, até mesmo brotos.
4 – Depois de processo de espera e descanso é só partir para o plantio da muda. Assim que o broto começa a aparecer e crescer a folha primeira passa a secar até chegar a morrer, a partir desse momento é possível fazer o transporte da muda para o vaso que achar melhor.

Dicas Importantes
Entretanto, veja bem sem as raízes estão prontas e as folhas novas desenvolvidas e firmes antes de partir para a remoção. Uma ideia interessante é já plantar a folha em um lugar definitivo, para que elas possam preencher todo o vaso e haja a preocupação com o transporte da planta. Também é necessário regar a planta de vez em quando, já que muda precisa de rega para poder se desenvolver de maneira plena.

Finalmente, seja paciente com a natureza, já que todo o processo de reprodução é como se fosse magia, devagar, mas ali, debaixo da terra as coisas estão acontecendo, no tempo das plantas e não no seu. Caso já plante a folha com a raiz desenvolvida e o brotinho em processo, todo o desenvolvimento da planta acontece com maior rapidez. Por isso, se for apressado, plante tudo já assim.

Lembre-se que apenas retirar a folha mãe da planta original e sair plantando na terra não funciona. É preciso que se tenha paciência e que aguarde a folha cicatrizar e até mesmo, como já foi dito, criar raízes e brotos e somente depois colocá-la num solo apropriado.

Às vezes esse tipo de reprodução vem a surgir por acaso, quando se pega as folhas caídas do chão, se deposita num potinho e logo as mesmas criam brotos e raízes.

Há ainda a possibilidade de as suculentas se propagarem de forma natural, podendo ser isso facilmente observado em jardins e até mesmo em vasos grandes onde as suculentas acabam tomando conta de quase todo ele.

Muitos insistem em mencionar que as plantas suculentas não são chegadas a água, mas quem tem uma delas em casa sabe que elas gostam sim, mas preferem não ficar encharcadas como muitas outras plantas. Todos os seres vivos gostam de água e precisam dela para manterem-se saudáveis e até mesmo felizes.

Como regar as planta suculentas
As regas ideias para as suculentas devem acontecer sempre que se percebe a necessidade das plantas, ou seja, algo em torno de uma vez durante a semana nos meses mais frios e nos mais quentes no máximo duas por semana e até uma, depende do comportamento da planta.

Mas, da mesma forma que as pessoas, as plantas também apresentam um comportamento único, com isso, o que vale para uma delas pode não valer para as demais. Por isso é aconselhável que se consulte sites com informações sobre os possíveis cuidados a serem tomados com vários tipos de suculentas.

Além disso, muitas delas preferem ficar completamente no sol outras, no entanto, preferem ser colocadas a meia sombra, já que se desenvolvem melhor nessas condições. Então, fique atento ao tipo de suculenta que irá reproduzir e veja qual o melhor local para abrigá-las, sem correr o risco de perdê-las.

É importante também que as suculentas sejam plantadas numa terra adubada, e que possua uma drenagem adequada, para que ao final do vaso ela não fique encharcada, senão, pouco a pouco as raízes acabarão apodrecendo e, quando você notar, já não terá mais suas queridas plantas. Por isso, é fundamental que, no fundo do vaso sejam colocados alguns pedregulhos ou cacos de telha para permitir que o excesso de água colocado possa sair livremente e não fique acumulado na terra. Lembre-se de por a água somente na terra e não diretamente na planta, para não encharcar demais.

Aproveite as dicas e tenha muitas suculentas para embelezar sua casa.

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Pilosocereus pachycladus

O cacto-azul pertence a família Euphorbiaceae e sua origem é brasileira, o que significa que pode ser cultivado no nosso território. É um cacto é escultural e exótico e tem grande valor como planta ornamental porque se apresenta estruturalmente de uma forma muito bonito e tem a cor azulada. Ele tem o porte ereto e arbustivo e pode chegar a 10 me de altura enquanto os seus ramos podem ter de diâmetro 11 cm.

Pode ser usado em jardins com pedras e em conjuntos ou cultivado isoladamente. Porém, para que cresça bonito e forte deve ser plantado a meia sombra ou sol pleno. É uma planta de crescimento lento, por isso deve-se ter paciência.

Não é novidade para ninguém dizer que os cactos gostam mesmo é de calor.  Se você vive em regiões onde o frio é mais intenso, certamente terá um grande problema durante o inverno. Porém, não quer dizer que as temperaturas alternadas sejam um problema. Em lugares que fazem calor de dia e frio a noite, o cultivo é sem problemas.

flores do Pilosocereus pachycladus
O tipo ideal de substratos para o cultivo de cactos em geral, é em solo seco, arenoso e com muitas pedras. Por isso, para que ele cresça bonito é necessário criar um solo que retenha a água, que pode ser feito com: folhas para fazer um composto orgânico que devem ficar próximas ao solo mineral, cascalho, cascas de árvore, areia e cascas de árvores em decomposição.

Além disso, os cactos preferem solo com um alto teor de pH, aliás, bem superior ao exigido por outras plantas ornamentais. O pH ideal deve ficar em torno de 6 a 6,5, que pode ser conseguido com turfa. Porém, melhor ainda, é o conseguido com o húmus da minhoca que fica em torno de 7,0.

Os cactos possuem raízes enormes o que faz necessário que se prepare um solo bem profundo, com cerca de 15 cm mais ou menos, isso também garante a drenagem adequada tanto para as regas quanto para a chuva. Já, se o cultivo for dentro de vasos fundos, será necessário usar manta geotêxtil ou vaso brita, são modos de evitar que a terra fique compacta no furo da drenagem o que acarretaria encharcamento.

Além disso, é necessário antes de colocar o substrato, adicionar um pouco de areia, não abrindo mão de uma boa mistura para facilitar a drenagem e fertilizante para moderar o quanto a terra consegue reter a água.

Também é necessário usar adubo granulado para a cobertura da adubação e que não tenha muito nitrogênio na composição. Porém, esse produto fará com que o cacto cresça mais rápido, o que aparentemente pode ser uma vantagem, mas na verdade não é, porque ele perde os nutrientes. Por isso, é necessário compensar adubando-os com o NPK na formulação 04-14-08.

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Rhypsalis 2
Espécie vegetal oriunda das regiões tropicais do planeta (principalmente a América do Sul, América Central, América do Norte), no entanto elas estão espalhadas por todo o planeta – África, Ásia, Europa e Oceania.

A planta que recebe popularmente o nome de Cacto Macarrão (graças ao seu formato) é um cacto diferente e exótico.

Pertencente à família botânica Cactaceae essa espécie vegetal se destaca por sua beleza e excentricidade, o que faz com que ela seja usada por decoradores e paisagistas, na composição de ambientes interiores decorados com plantas.

A família Cactaceae abrange 90 diferentes gêneros que estão distribuídos em aproximadamente 1.400 espécies.

As espécies vegetais dessa família se caracterizam por serem arbustivas, suculentas, com uma consistência dura (mas não apresentam lignina, que tornam a estrutura com aspecto lenhoso) e geralmente apresentam espinhos.

A maioria das espécies vegetais cactáceas que existem são nativas do continente Americano, existindo somente um gênero que é nativo da África.

Uma das peculiaridades dessa família são os diferentes tipos de caule que existem em suas espécies: cilindro, cônico, globo e espalmada. De uma maneira geral, o caule é ramificado e suculento.

As ramificações dos caules das cactáceas podem ser longas ou curtas e apresentarem folhas ou não. No entanto, existe a presença de espinhos, que geralmente ocorrem devido a transformação evolutiva das folhas.

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Características do Cacto-macarrão
O Cacto-macarrão é uma espécie vegetal herbácea e epífita, e se caracteriza por ser um cacto diferente, sendo visto em arvores mais antigas, inclusive nas maiores cidades.

Essa espécie vegetal é muito comum nas regiões de Mata Atlântica, se destacando pelos ramos de formato cilíndrico, que formam verdadeiras cabeleiras de cor verde, sobre as árvores.

Apesar de ser um cacto com características de planta epífita, o Cacto Macarrão não prejudica as espécies vegetais em que ele vive hospedado.

Caracteriza-se por ser uma espécie vegetal de pequeno porte, atingindo uma altura que varia de 30 até 90 cm. Os ramos dessa espécie vegetal podem alcançar o comprimento 2 m.

É uma planta que possui ciclo de vida perene, isto é, apresenta um ciclo de vida grande e longo, que no caso do reino vegetal é quando a planta vive um  período maior que 2 anos.

Seu caule tem a sua composição em diversas partes (chamadas de artículos) que se ramificam bastante. Os ramos geralmente possuem formato cilíndrico e são pendentes.

A planta produz pequenos frutos de formato redondo, que no verão tem grande poder atrativo sobre aves e pássaros. Os frutos possuem cor branca e rosa.

A espécie floresce geralmente na primavera e no verão. As flores possuem cor tendendo ao branco (esbranquiçada), e são compostas no decorrer dos ramos terminais.

Pode ser cultivado em vasos e em placas de fibra de coco ou placas de casca de árvores,  no entanto eles se dão muito bem quando são cultivados em jardineiras e em cestas pendentes.

O Cacto Macarrão é uma ótima opção para a composição de jardins verticais, deixando cobertas paredes que possuem luminosidade a meia sombra, ou mesmo ambiente internos.

Rhypsalis 4
Como cultivar o Cacto-macarrão
O Cacto Macarrão é uma espécie vegetal típica de cultivo em clima tropical, no entanto ela é facilmente encontrada em locais que apresentam clima subtropical e equatorial, o que facilita a sua propagação e por isso se espalhou com extrema facilidade por todo o planeta.

Apesar de ser uma espécie vegetal que aprecia o clima quente e úmido, é uma planta que deve ser cultivada a meia sombra ou a sombra total, devido a isso, se dá o fato de encontrarmos essa planta junto a árvores antigas. O local ideal para o cultivo do Cacto Macarrão é sob a copa de uma árvore, que irá gerar as condições ideais para o bom desenvolvimento dessa espécie vegetal.

A planta exige cuidados semelhantes aos das plantas epífitas. De cor verde, essa espécie vegetal é uma folhagem que compõe muito bem com outras espécies vegetais como por exemplo: as orquídeas, as samambaias e as bromélias.

É uma planta que deve ser cultivada fazendo a aplicação de substrato apropriado para as espécies vegetais epífitas, sendo indicado o mesmo aplicado para as orquídeas (fibra de coco aliada a composto orgânico), podendo ser plantada e cultivada em vasos, arvores e até mesmo em paredes.

Deve ser regada com regularidade, pois a planta aprecia a umidade, contudo o solo não deve ficar encharcado, pois essa situação pode ocasionar o sufocamento das raízes, o que pode levar a planta à morte.

O ideal é que seja regado ao menos 2 ou 3 vezes a cada semana. Faça a rega de maneira que o substrato não fique seco, isto é, mantenha o solo ligeiramente úmido, essa condição é importante para o bom desenvolvimento da planta.

O solo ideal para o cultivo é aquele que possui uma boa capacidade de drenagem, para absorver a água utilizada na rega dessa planta.

Apesar de o Cact-macarrão ser uma planta típica de locais quentes, ela consegue tolerar e suportar o clima frio e as temperaturas mais baixas.

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Flores do Cacto-macarrão
Quando o Cacto-macarrão dá flores, as cores podem ser das mais variadas: brancas, vermelhas, amarelas e quase transparentes, de acordo com cada espécie. As flores geralmente são muito pequenas e parecem bolotinhas vistas de longe.

Por isso, a planta é considerada tão feminina. Lembrando que as suculentas também são espécies da mesma família do Cacto-macarrão e que costumam ter características muito parecidas com elas, inclusive com relação a floração. Como acontece com seus primos, o Cacto-macarrão aguenta dias sem água nenhuma porque possui o mesmo mecanismo de armazenamento de água nos caule.

Multiplicação do Cacto-macarrão
O Cacto-macarrão é uma espécie que se multiplica de duas maneiras diferentes:
- Por dispersão de suas sementes;
- Por estaquia;

A multiplicação por dispersão das sementes consiste em espalhar as sementes geradas pelas flores do Cacto Macarrão. As sementes podem ser espalhadas de maneira natural, pelo vento e pelas aves quando se alimentam dos pequenos frutos, e pela ação do ser humano, que coloca as sementes em situações aptas para o cultivo do Cacto Macarrão.

A multiplicação por estacas consiste em formar pequenas estacas das pontas dos ramos do Cacto Macarrão. Essas estacas são cortadas com a presença de ramos e folhas, e são colocadas em covas com o substrato ideal para que possam se desenvolver e gerar um novo Cacto Macarrão. As estacas devem ser feitas no começo da primavera ou no fim do inverno.

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No nosso calor tropical ou nos desertos da África, cada espécie de planta tem o seu jeito de sobreviver. Da mesma forma que o coqueiro guarda, em cada coco, toda aquela água cheia de nutrientes para poder se reproduzir em solos arenosos, a família das suculentas também conserva líquidos (os chamados “sucos”, daí a origem do nome) dentro das folhas e caule para resistir a climas mais difíceis.

Por isso, as plantas dessa espécie são algumas das mais fáceis de manter em climas tropicais como o nosso. As suculentas produzidas em viveiros estão acostumadas a condições mais amenas, com um pouco de sol e água por dia, sem exageros. Já as versões “naturais” são mais resistentes a exposições mais longas ao sol – mas também exigem um pouco mais de água. Para um jardim regado todos os dias, é preciso um bom sistema de drenagem: em jardineiras, por exemplo, é importante ter um ralo para escoar o excesso de água.

Além de tudo isso, elas se reproduzem com muita facilidade: é só tirar uma folhinha e plantar, molhando a terra um pouco (a cada dois dias). Depois de uma semana, você já tem uma linda suculenta enfeitando o jardim.

Cuidados com as suculentas
As plantas suculentas necessitam de cuidados especiais durante o inverno. Neste período é preciso regular as regas, cobrir ou remover as plantas para proteger contra geadas.

A rega deve ser espaçada, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes. Por isso, as regas devem ser feitas em dias ensolarados, para o sol secar o excesso de umidade, e com água morna, sendo que os intervalos entre as regas variam entre diferentes espécies de plantas suculentas.

A rega nos Kalanchoe spp., por exemplo, pode ser realizada uma vez por semana. Tanto as plantas suculentas cultivadas em vaso como as plantadas em terra necessitam de luz intensa e direta o maior número de horas possível.

No inverno o sol é fraco e não proporciona a mesma quantidade de luz que as outras estações. Dentro de casa, com o uso de ar condicionado a temperatura fica adequada, mas faz com que o ar fique muito seco, o que é prejudicial para as plantas.

As plantas suculentas também são muito sensíveis a geadas, provocando sintomas de queima, pois estas são naturais de regiões em que não há ocorrência de geadas. As plantas suculentas em jardins podem ser protegidas por tendas de polietileno ou outras películas plásticas armadas sobre elas no final do dia, ou se não incomodar o fator estético, a tenda pode ficar armada durante todo o inverno até haver passado o risco de geadas.

Plantas em vaso, que estão ao ar livre, podem ser removidas do local, sendo levadas para dentro de casa ou para estufas ornamentais. Estas estufas fornecem controle de iluminação, umidade relativa e temperatura ideal.

Use um substrato bem drenado, da seguinte maneira1 parte de terra vegetal; 1 parte de terra comum; 2 partes de areia de construção grossa.

Reprodução através das folhas
Multiplicar suculentas é muito fácil: pegue qualquer folha que caiu, deixe-a cicatrizar por um dia e logo jogue em cima da terra – do jeito que cair, está bom. Ela tem reservas de nutrientes e de água e dentro de aproximadamente uma semana lança finíssimas raízes.

A folha mãe vai sendo sugada, até que murcha completamente quando a nova plantinha, clone da planta mãe, começa a tomar vigor. Quando pequenas, todas se parecem. O “modelo” só ficará visível quando ela crescer um tanto. Depois de a plantinha pegar, regue e cubra o substrato com pedrinhas brancas, são um charme.

Adube-a com 1 colher de café rasinha de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use só a farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração, que ocorre na primavera.

Adube-a com 1 colher de café rasinha de NPK 10-10-10 a cada mês nos vasinhos e elas se manterão bonitas. Use só a farinha de osso (1 colher de chá/vaso) uns 2 meses antes da floração, que ocorre na primavera.
Mas não adube excessivamente seus vasos. O excesso de adubo faz com que as plantas cresçam exageradamente e fiquem muito suculentas. A planta fica estiolada (comprida e magrinha) e com as portas abertas para o aparecimento de doenças.

Deixe seus vasinhos ao sol, a maioria das suculentas gosta dele. Sempre observe o desenvolvimento e pesquise sobre as necessidades da sua planta, só assim ela ficará sadia e poderá oferecer toda sua beleza.

Não use pulverizadores em suas suculentas para não formar um ambiente úmido em torno das plantas. Essa é só uma sugestão – você descobre a medida – se perceber que suas plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água.

Reprodução por estaquia de galhos
Caso a planta tenha caule lenhoso, é possível fazer a muda a partir de galhos.

- Escolha um galho saudável e com folhas novas. Corte o galho com estilete afiado e limpo;

- Elimine as folhas maiores ou corte-as ao meio. Espere um ou dois dias para que o local do corte fique seco.

Dia-de-Chuva