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Posts para categoria ‘Cactos e Suculentas’

Callisia fragrans
No nosso calor tropical ou nos desertos da África, cada espécie de planta tem o seu jeito de sobreviver. Da mesma forma que o coqueiro guarda, em cada coco, toda aquela água cheia de nutrientes para poder se reproduzir em solos arenosos, a família das suculentas também conserva líquidos (os chamados “sucos”, daí a origem do nome) dentro das folhas e caule para resistir a climas mais difíceis.

As propriedades que conservam os cactus cheios d’água são as mesmas que fazem a Aloe-vera matéria-prima daqueles produtos de beleza que usamos tanto no verão (principalmente depois das inevitáveis queimaduras de sol).

Por isso, as plantas dessa espécie são algumas das mais fáceis de manter em climas tropicais como o nosso. As suculentas produzidas em viveiros estão acostumadas a condições mais amenas, com um pouco de sol e água por dia, sem exageros. Já as versões “naturais” são mais resistentes a exposições mais longas ao sol – mas também exigem um pouco mais de água.

Para um jardim regado todos os dias, é preciso um bom sistema de drenagem: em jardineiras, por exemplo, é importante ter um ralo para escoar o excesso de água.

Além de tudo isso, elas se reproduzem com muita facilidade: é só tirar uma folhinha e plantar, molhando a terra um pouco (a cada dois dias). Depois de (uma semana), você já tem uma linda suculenta enfeitando o jardim.

Multiplicar suculentas é fácil: pegue qualquer folha que caiu, deixe-a cicatrizar por um dia e logo jogue em cima da terra – do jeito que cair, está bom. Ela tem reservas de nutrientes e de água e dentro de aproximadamente uma semana lança finíssimas raízes. A folha mãe vai sendo sugada, até que murcha completamente quando a nova plantinha, clone da planta mãe, começa a tomar vigor. Quando pequenas, todas se parecem. O “modelo” só ficará visível quando ela crescer um tanto.

Crassula marnieriana
Cultivo de Cactos e Suculentas
Para o cultivo em vaso um bom substrato é essencial podendo ser composto da seguinte maneira: 50% de areia – não de praia, 50% de terra vegetal. Pode ser acrescentado o húmus de minhoca na proporção de um terço do volume de terra vegetal. Os espécimes jovens não devem ser expostos diretamente ao sol o dia inteiro, precisando apenas de luminosidade intensa. A rega não deve ser excessiva, pois pode apodrecer o cacto.

Cotyledon tomentosa + Sedum baeticum
Em vasos
Os cactos necessitam de sol, ventilação e não suportam excesso de umidade. Isso é o básico para quem deseja cultivar cactos. A exceção fica por conta dos minicactos (aqueles que encontramos até em supermercados, em pequenos vasinhos) que, em geral, têm menos de três anos.

Como ainda são bem jovens, os minicactos apresentam menor resistência à exposição direta dos raios solares. Neste caso, é melhor colocá-los em áreas claras e arejadas, mas longe da luz solar direta.

Água
Este é talvez o fator mais importante para o sucesso no cultivo de cactos. A quantidade de água necessária para a manutenção destas plantas depende de outros fatores (terra, drenagem, temperatura, etc.), sendo difícil determinar uma periodicidade exata para as regas. Mas, dá para chegar numa média, de acordo com os períodos do ano.

No verão, as espécies com mais de três anos devem ser regadas a cada 5 ou 6 dias; já os minicactos a cada 4 dias. No inverno, os cactos mais velhos devem receber água a cada 12 dias e os jovens a cada 8 dias. Toda a terra ao redor deverá ser molhada, mas não encharcada. Deixe que a água seja absorvida antes de colocar mais água.

Terra e fertilizante
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de areia e de uma boa terra para plantas caseiras. Para fertilizar, recomenda-se, uma vez por mês, substituir a água da rega por um fertilizante líquido básico para plantas verdes diluído na proporção indicada pelo fabricante.

Replantio
Uma questão que sempre se levanta é o replantio dos cactos: geralmente, o cacto deve ser replantado quando o vaso estiver pequeno demais para a planta, lembrando que a mistura de terra do novo vaso deve conter terra vegetal e areia (dessas usadas em construção), para garantir a boa drenagem. Além disso, para retirar o cacto do antigo vaso é preciso muito cuidado, pois os espinhos podem machucar.

Uma boa dica é usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto e desprender suas raízes com a outra mão (basta torcer levemente o vaso), sem forçar muito, para não quebrar a planta. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente. Com uma ferramenta de jardinagem pequena, pressione a terra do vaso, para firmar bem a planta.

Crassula falcata
Em Jardins
O plantio de cactos em jardins pede outros cuidados. O principal deles é escolher o local adequado para evitar acúmulo de umidade. Não se deve escolher um local baixo ou em desnível, para evitar que a água das chuvas forme poças ou fique parada. Como já foi explicado, a água em excesso causa o apodrecimento dos cactos e pode até matá-los.

O ideal é escolher um local mais alto ou até fazer um morrinho, amontoando terra e apoiando com pedras. O aspecto visual fica bem interessante.

Preparando as covas
Para espécies que chegam a mais de dois metros de altura, faça covas com cerca de 40 centímetros de profundidade; para espécies menores (as mais comuns) faça covas rasas, com cerca de 15 centímetros. Coloque no fundo das covas, uma camada de pedrinhas (tipo brita) e, por cima, coloque a mistura de terra (pode-se usar a terra retirada do buraco, misturada à areia de construção e terra vegetal, tudo em partes iguais).

Plante os cactos usando a dica de segurá-los com a faixa de jornal. Em volta dele, por cima da terra, espalhe outra camada de pedrinhas, para auxiliar na drenagem. Para fertilizar cactos de jardim, siga a mesma periodicidade indicada para os cactos de vasos.

É importante lembrar que para conseguir um bonito efeito com cactos em jardins é necessário saber escolher bem as espécies, que devem ter a resistência necessária à exposição direta aos raios solares, à chuva e ao vento constante. Uma boa idéia é consultar um produtor ou especialista na hora da compra, para ter certeza de escolher os tipos de cactos adequados ao seu jardim.

Crassula ovata 6

Cuidados c/ suculentas
As plantas suculentas necessitam de cuidados especiais durante o inverno. Neste período é preciso regular as regas, cobrir ou remover as plantas para proteger contra geadas. A rega deve ser espaçada, pois o excesso pode provocar o apodrecimento das raízes.

Por isso, as regas devem ser feitas em dias ensolarados, para o sol secar o excesso de umidade, e com água morna, sendo que os intervalos entre as regas variam entre diferentes espécies de plantas suculentas.

A rega nos Kalanchoe spp., por exemplo, pode ser realizada uma vez por semana e em Cactaceae, plantas mais velhas devem ser regados a cada doze dias e as mais jovens a cada oito dias, molhando-se toda a terra ao redor da planta sem encharcá-la. Tanto as plantas suculentas cultivadas em vaso como as plantadas em terra necessitam de luz intensa e direta o maior número de horas possível.

No inverno o sol é fraco e não proporciona a mesma quantidade de luz que as outras estações. Dentro de casa, com o uso de ar condicionado a temperatura fica adequada, mas faz com que o ar fique muito seco, o que é prejudicial para as plantas.

As plantas suculentas também são muito sensíveis a geadas, provocando sintomas de queima, pois estas são naturais de regiões em que não há ocorrência de geadas. As plantas suculentas em jardins podem ser protegidas por tendas de polietileno ou outras películas plásticas armadas sobre elas no final do dia, ou se não incomodar o fator estético, a tenda pode ficar armada durante todo o inverno até haver passado o risco de geadas.

Plantas em vaso, que estão ao ar livre, podem ser removidas do local, sendo levadas para dentro de casa ou para estufas ornamentais. Estas estufas fornecem controle de iluminação, umidade relativa e temperatura ideal.

Janela-menina

rosadodeserto

A conhecida rosa-do-deserto é uma suculenta pertencente à família Apocinaceae e de origem africana, Sul da África e Península Ibérica.

Seu caule é espesso que vai se moldando conforme seu crescimento, chamando muita atenção pela sua beleza.

Para poder suportar os longos períodos de estiagem, começou a fazer reservas de água e nutrientes no interior de seus caules. O resultado disso são suas formas exóticas e impressionantes, verdadeiras esculturas naturais decoradas com uma bela e exuberante floração! Seu nome não poderia ser mais sugestivo: rosa do deserto.

Conhecida também por Lírio-impala, a rosa do deserto é uma planta herbácea que pode ser cultivada em vasos, atingindo porte médio de 60 cm a 1 m mas, se cultivada para crescer livremente direto no solo, pode alcançar até 3 m de altura. Sua principal característica são os caules engrossados na base, a valiosa reserva de água e nutrientes.

Suas folhas são dispostas em espiral e reunidas nas pontas dos ramos. A bela e abundante floração apresenta-se em várias cores, que vão do creme ao vinho escuro, e surge na primavera, podendo estender-se durante todo o verão e até o outono, dependendo da região. O formato das flores é tubular, com cinco pétalas, que nos remete às flores da alamanda – que pertence à mesma família.

adenium_obesum flower

Dicas de Cultivo:
Não é desafiador o cultivo da rosa-do-deserto e a planta irá recompensá-lo com suas formas incomuns, Ela necessita de sol direto, pelo menos na metade do dia. Pode ser cultivada à meia-sombra, porém, o resultado não é tão satisfatório.
Recomenda-se o cultivo em solo arenoso e bem drenado. A mistura de terra vegetal e areia em partes iguais é o substrato ideal.

A planta requer poucas regas, o ideal é regar apenas quando notar que o solo apresenta-se seco com a pressão dos dedos. A rosa-do-deserto não requer muita adubação, mas para estimular a floração, pode-se utilizar adubação orgânica.

Em regiões frias também é possível cultivar este espécie, lembrando, no entanto, que caso a temperatura fique abaixo de 10ºC, as folhas cairão e a planta entrará em dormência aguardando a temperatura elevar-se.

Esculturas naturais:
A dica para obter as formas esculturais na base do caule é a seguinte: a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos, deve-se levantar um pouco a planta, de forma a deixar a parte superior das raízes exposta. Não se preocupe, o procedimento não irá prejudicar a planta, pois ela irá enraizar normalmente.

Já para obter a floração intensa e exuberante, o segredo é manter a planta nutrida com uma adubação orgânica de boa qualidade.

Por seu formato exótico e peculiar, a rosa-do-deserto, assim como as orquídeas e os bonsais, atrai muitos admiradores.

Em várias partes do mundo encontramos colecionadores e clubes de cultivadores que se dedicam a reproduzir esta espécie, aplicando todo o seu conhecimento na produção de plantas com caules extremamente esculturais, além muito decorativas em função da combinação entre formatos e florações impressionantes.

Por esta razão, existem exemplares capazes de alcançar valores elevados no mercado, assim como ocorre com outras plantas como os bonsais.

adenium-obesum

Cuidados Especiais
Nunca regar a rosa do deserto a ponto de encharcá-la. Esse procedimento prejudica a planta em vários sentidos, além de favorecer a proliferação de fungos.

Se em sua região ocorrem invernos rigorosos, procure mudar o vaso da planta para locais protegidos durante a noite e, durante o dia, coloque-a onde possa receber bastante luz solar. Nestas regiões, não é aconselhável cultivá-la em áreas externas, especialmente onde ocorram geadas com frequência.

As rosas-do-deserto encontradas em floriculturas geralmente são cultivadas de sementes e são similares às espécies verdadeiras encontradas na natureza. Nas condições adequadas, a rosa-do-deserto pode ser uma planta de crescimento rápido e deslumbrante.

Materiais necessários para o plantio
* Vaso de planta;
* Solo comercial para vasos;
* Pedra-pome, cascalho limpo e pequeno, ou areia limpa;
* Fertilizante de plantas domésticas

Selecione um vaso que tenha boa drenagem e um prato que não retenha água que possa ser absorvida de volta pela planta. O vaso deve ser um pouco maior que a massa de raízes da planta. Alguns cultivadores recomendam um vaso que tenha o formato de uma tigela rasa, porque ele permite uma drenagem e secagem do solo mais rápidas, bem como fornece espaço suficiente para as raízes crescerem.

Misture completamente qualquer tipo de solo de envasamento com um material limpo de drenagem, como pedra-pome, areia ou cascalhos pequenos. Acrescente 1/3 ou metade do material de drenagem à terra do vaso. Se você usar terra com turfa, a rosa-do-deserto deve ser replantada a cada um ou dois anos. Ela é altamente suscetível ao apodrecimento da raiz e o remédio é evitar a retenção de líquido na terra do plantio.

Coloque a planta num local ensolarado durante a primavera e verão para obter crescimento normal e florescimento. Muita sombra enfraquecerá a planta, fazendo com que ela não tenha flores. Ela cresce do lado de fora durante os meses quentes de verão, mas são muito sensíveis a climas mais frios e neve. Em climas mais tropicais, ela pode ser usada em paisagismo.

Forneça bastante água durante a época de crescimento. Embora ela seja tolerante à seca e possa ser deixada sem água por uma semana ou duas com um solo bem drenado, ela também pode ser regada diariamente. Comece a regar menos conforme se aproxima o frio e a planta entra num período dormente. Enquanto ela estiver nessa fase de dormência, dê a ela pouca água, a fim de evitar o apodrecimento da raiz, e não a exponha diretamente ao sol.

Alimente a planta – na metade da quantidade recomendada pelo rótulo – com um fertilizante balanceado de plantas domésticas durante os meses de crescimento. Não irá prejudicar a planta fertilizá-la uma vez por semana, durante essa época, contanto que a mistura seja diminuída pela metade da quantidade recomendada. Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente às raízes. Sempre regue um pouco a planta antes para evitar a queimadura das raízes e queda de folhas. Durante a fase dormente, não é necessária a fertilização.

adenium

Como prevenir doenças da rosa-do-deserto
Previna doenças mantendo sua Adenium livre de lagartas, cochonilhas e ácaros.

Medidas preventivas podem ajudar as suas rosas-do-deserto a ficarem livres de doenças. Elas são propensas a problemas de fungos nas folhas e pestes, como cochonilhas. Inspecione as plantas regularmente contra a presença de insetos e fique de olho nos níveis de umidade para manter a planta saudável.

Manuseie as raízes de rosa-do-deserto com cuidado para prevenir danos quando for plantar. Aplique uma camada morta de cascalho ou rocha magmática em volta da planta, mas nunca camadas mortas orgânicas. Plante em um local com drenagem adequada para prevenir o apodrecimento da planta e doenças.

Escolha um solo bem drenado. Coloque a plantam num local completamente ensolarado para aquecimento apropriado, a fim de manter a planta seca. Regue a rosa-do-deserto consistentemente, mas não em excesso. Deixe que o solo seque antes de regar novamente. Borrife as folhas sem encharcá-las. Limite ou cesse a irrigação durante períodos de chuva ou temperaturas frias.

Inspecione as plantas regularmente contra a presença de pestes, particularmente no começo da época de crescimento. Remova cochonilhas, lagartas, ácaros e qualquer outra peste de jardim em suas rosas-do-deserto. Aplique Bt (Bacillus thuringiensis), óleo de Neem ou Sabadilla nas folhas das plantas. Borrife sabão inseticida quando os insetos invadirem. Aplique os inseticidas Apply Cryptolamus montrouzieri e Beauvaria bassiana para prevenir o aparecimento e destruir cochonilhas.

Aplique 3 gramas por litro de fungicida à folhagem da rosa-do-deserto uma vez a cada duas semanas. Remova as folhas e flores danificadas ou secas. Pode caules apodrecidos com podadores e prendedores limpos. Desinfete as ferramentas após cada uso. Puxe pontas mortas de ramos apodrecendo. Corte hastes danificadas até que você atinja a porção branca e saudável da planta.

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Rosa-de-Pedra (Echeveria elegans)

As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz, talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.

A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competição por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retém o orvalho matutino.

Outras técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por evaporação.

Existem milhares de espécies de plantas suculentas, classificadas em várias famílias. A maioria pertence as aizoáceas, as cactáceas e as crasuláceas, com mais de mil espécies cada uma.

São plantas lindas com diversas formas, cores e texturas. Conforme a família a que pertencem, podem ter flores vistosas, ou de expressão ornamental secundária.

Encontramos diversas plantas suculentas em diferentes famílias, com grandes diferenças de formato, tamanho, composição de tecidos e elementos.

Florada da Yucca elephantipes

Existem plantas suculentas semilenhosas de porte arbóreo, como a Yucca elephantipes, que pode atingir até 10 m de altura.

Planta-pedra (Lithops)

No outro extremo estão as minúsculas e raras Plantas-pedra (Lithops), nativas das regiões subtropicais áridas no sul da África. Tem cerca de 2 cm de diâmetro, são difíceis de cultivar e restritas a poucos colecionadores e geram belíssimas flores com mais que o dobro do seu tamanho.

Como Cuidar de suculentas:
1 – Em primeiro lugar lembrem-se de as plantas suculentas gostam de bastante luminosidade e se inclinam facilmente para encontrar o melhor ângulo. Portanto, vire os seus vasos de tempos em tempos para que a planta receba luz em todas as suas partes.

2 – Regue suas plantas 1 ou 2 vezes durante o mês, até que escorra água pelo fundo do vasinho. Não molhe, de forma alguma, suas folhas. Molhe apenas o substrato. É importante manter as suculentas em lugar arejado, pois quando não existe ventilação, o ambiente fica propício para o aparecimento de doenças e pragas.

3 – Um bom substrato com 50% de terra vegetal ou barro e 50% de areia permitem uma excelente drenagem para que a planta consiga reter o suficiente de água para sua sobrevivência, sem que isso faça apodrecer as suas raízes. O vaso deve ter o tamanho ideal que dê bastante espaço para o desenvolvimento e acomodação das raízes.

4 – É indicado fazer a adubação de 3 em 3 meses, mas durante os meses de inverno é melhor suspender, 1 colher de café de NPK 10-10-10 a cada 3 meses nos vasos médios e elas se manterão bonitas. Use também farinha-de-osso 1 colher de chá uns 2 meses antes da floração.

5 – A maioria das suculentas se multiplica por estaquias das próprias folhas. Em espécies como as Crassulas e Echeverias, as folhas se destacam facilmente do caule, e esse já e um modo prático e fácil de propagação da planta que terá excelentes resultados.

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Aloé

Os Cactos pertencem à família das Cactaceae. São aproximadamente 84 gêneros e 1400 espécies nativas das Américas. São frequentemente usados como plantas ornamentais, mas alguns também na agricultura.

São plantas pouco usuais, adaptadas a ambientes extremamente quentes ou áridos, apresentando ampla variação anatômica e capacidade fisiológica de conservar água.

Os cactos, na grande maioria têm espinhos, alguns muito agudos e longos, outros pequeninos e numerosos, formando uma “penugem”.

Conseguem sobreviver em ambientes extremamente quentes e áridos, pelo fato de terem a capacidade de acumular água em seus tecidos, pertencem à família das cactáceas,

Para se adaptarem as regiões áridas, ao longo dos anos, começaram por perder as folhas para diminuir a área de evaporação, enquanto engrossavam o tronco para que pudessem armazenar água por longos períodos de seca.

Depois vieram os espinhos que, além de protegê-los dos predadores, chegam a amenizar a intensidade do sol e o frio da noite.

Existem espécies que possuem folhas e são notavelmente grandes e normais, enquanto em outras espécies são minúsculas.

cacto resmi

As cactáceas têm flores lindas, as pétalas são delicadas e com diversas colorações e nuances de tons. Uma coisa interessante a respeito dos cactos é que todas as espécies florescem, mas tem alguns tipos que somente florescem depois dos 80 anos de idade ou quando atingem uma altura superior a 2 m.

Florescem esporadicamente durante o ano, mas principalmente nas épocas de calor, final de primavera até o final do verão.

No Brasil, os cactos são encontrados nas restingas da mata atlântica, no cerrado e na caatinga. Como resistem bem a ambientes estressantes, com falta de água e altas temperaturas, exigem pouca manutenção, rega e fertilização e são muito usadas como plantas ornamentais nas grandes cidades, pois possuem formas e cores exuberantes e lindas flores. Jardins de cactos são modernos e atraem aves, já que a maioria das plantas possuem flores e frutos.

A maioria das cactáceas apresenta crescimento muito lento e espinhos que não são venenosos, mas podem machucar. Os espinhos são a característica fundamental dos cactos: “resquícios” de folhas existentes há centenas de anos, as estruturas são adaptações aos ambientes a fim de diminuir a perda de água.

rhipsalis-sp.
Porém, há exceções, como as espécies Rhipsalis sp, que não apresentam espinhos, mas devem viver protegidas do sol.

Terra e água
Todos os cactos são plantas suculentas, porque em alguma parte de seu corpo reservam água para sobreviver. A parte suculenta pode ser a folha, o caule, o rizoma ou a raiz, ou seja, todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é cacto. A principal diferença entre suculentas e cactos é que os cactos possuem aréolas, que são pequenos círculos salientes de onde nascem rebentos, espinhos e flores.

Mesmo que reservem água e sejam resistentes ao calor, os cactos como qualquer outro ser vivo não podem ficar sem água. Em casa, geralmente, as cactáceas devem ser regadas uma vez por semana ou a cada quinze dias. Todavia, vasos internos podem precisar de água apenas uma vez por mês.

A periodicidade depende do tamanho do vegetal, mas para não errar, a melhor e mais eficaz maneira de verificar a necessidade de rega é sentindo o substrato: se a terra estiver muito seca é hora de molhar.

Os cactos são plantas de sol pleno, mas altamente adaptáveis, podem viver dentro de casa sem problemas, desde que recebam luz. Como precisam de solo bem seco, é de vital importância manter o substrato bem drenado.

Para isso, use areia e cascalhos misturados à terra. Esse cuidado garante porosidade e leveza ao substrato, importante, principalmente, nos jardins sujeitos a chuvas. O uso de substrato muito argiloso, como a popular “terra vermelha”, e que retenha muita água por muito tempo é prejudicial à planta, pois o encharcamento excessivo causa o apodrecimento das raízes e a morte do cacto.

cacto

Vasos, adubos e podas
A adubação pode ser realizada com fertilizantes de longa durabilidade, conhecidos como de lenta liberação (geralmente nitrogenados e encapsulados), mas também com os orgânicos com regularidade mensal e em pequenas doses. O recomendado é o uso de duas partes de terra adubada de boa qualidade com duas partes de areia lavada para ajudar no escoamento da água.

Existem cactos de todos os tamanhos, desde os mini até os de grande porte, e todos podem ser plantados em vasos, pois tendem a acompanhar o crescimento das raízes.

Se não há espaço no recipiente, a planta simplesmente para seu lento desenvolvimento. Porém, o ideal é que o vaso acompanhe o tamanho da planta, sendo trocado, assim como o substrato, anualmente.

A altura mínima de 7 cm para os vasos de mini-cactos, com distância entre a planta e a borda do recipiente entre 2 a 3 cm, é o indicado. Quando o transplante for desejado, envolva a planta em papelão ou várias camadas de jornal para facilitar o manejo. O novo vaso deve ser um terço maior que o anterior.

Os cactos também podem ser podados, mas se forem plantados em local adequado, considerando a dimensão da planta adulta, não há necessidade de podas. Se houver demanda, corte deve ser feito em época de seca, não de chuvas.

A reprodução pode se dar por sementes, propagação de brotos ou estaquia. Muitas espécies globulares produzem brotos laterais em abundância e delas é possível fazer a divisão e replantio.

Devemos cortar os ramos laterais, esperar cicatrizar o corte por 48 horas, na sombra, e depois efetuamos o plantio do ramo. Já a reprodução por sementes é muito mais trabalhosa, inclusive pela demora no crescimento.

janel9