Planta herbácea suculenta de folhas grandes, cor verde azulado, também podendo apresentar colorações avermelhadas, principalmente se ficar ao sol. Pode atingir até 0,60 m de altura. As flores são pequenas e amarelas e surgem a partir da primavera.
Deve ser cultivado em local ensolarado, em canteiros ou vasos. Solo enriquecido com material orgânico com boa drenagem.
Quando cultivado em vasos deve ter como substrato com um pouco de húmus de minhoca e areia em partes iguais, não se esquecendo de proteger o furo de drenagem com pedrinhas ou manta não-tecido. As regas devem ser abundantes, mas espaçadas, deixando secar o solo.
A adubação poderá ser feita com adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, 1 colher de sopa diluída em 2 litros de água, colocando cerca de um copinho da mistura por planta, na estação de crescimento, da primavera ao verão.
Nomes populares: Orelha de elefante, Língua de Cachorro.
Família: Crassulaceae
Origem: África do Sul.
Planta em roseta quando nova, se elevando com a idade, com cores de folhas variando do verde-claro ao vermelho-vivo, sendo mais comum a base da folha ser amarela e as extremidades vermelhas. Altura variando entre 10-30 cem, podendo se tornar maior em solos férteis. Pode ultrapassar um metro de altura quando emite a inflorescência. A floração se dá no final do inverno, em uma grande inflorescência apical, geralmente com a morte da planta – a menos que tenha dado outros brotos. Flores brancas, pequenas.
Dificilmente atrai espécies animais, nem mesmo pulgões. Ela é rija o bastante para não ser sacudida pelos ventos fortes.
O diferencial desta planta é a beleza! Ela faz a diferença na paisagem: ao passo que algumas espécies são apenas “detalhes na paisagem”. O pigmento vermelho das folhas é uma proteção contra o excesso de sol, e a planta o produz tanto mais quanto mais necessite dele. Por isso, debaixo de outras suculentas, ou em locais de sombra, ela se torna verde. Se receber sol pleno o dia todo, torna-se praticamente vermelha, e recebendo apenas algumas horas fica amarela, com bordas das folhas vermelhas.
A espécie se reproduz apenas localmente, isto é, emite brotos novos próximos de si, mas sem se espalhar por todo o espaço como outras suculentas.
Propagação
Não é tão rápida e prolífica quanto a de outras espécies do gênero.
Basicamente é pelo destacamento dos brotos novos que a planta emite. Devem ser retirados preferencialmente com raízes, mas também têm boas chances de enraizar se cortados ou destacados sem raíz. As gemas que surgem no pendão após o florescimento também dão novas plantas.
Para estaquia é só retirar as folhas de base e deixar secar sobre um papel para formar uma película sobre a ferida.
Colocar em substrato com areia, casca de arroz ou vermiculita, mantendo a umidade e deixar à sombra.
Não demora muito tempo, logo aparecerão as folhinhas.
Depois de transplantado regar a seguir e manter em cultivo protegido até que inicie o desenvolvimento, levando então para o ar livre ao sol.
É tolerante a solos úmidos e sua floração se dá no final do Inverno.