Ótimas opções para jardineiros inexperientes, as suculentas são versáteis, resistentes e podem enfeitar tanto o interior da casa quanto o jardim. Saiba mais:
1. São plantas que apresentam a raiz, o talo ou as folhas engrossadas. Essa característica permite o armazenamento de água durante períodos prolongados e em quantidades muito maiores do que nas plantas normais.
2. Originárias da África, elas são classificadas em nove famílias. Facilmente adaptáveis a diferentes climas, existem quase 10 mil espécies catalogadas pelo mundo. Só de echeverias, um dos gêneros mais comuns é mais de 200 espécies.
3. As suculentas gostam de um solo bem drenado. Misturar duas partes de areia para uma parte de terra vegetal é uma boa solução. Para montar os vasos, adicione primeiro uma camada de pedriscos. Cubra com uma manta de poliéster e só então acrescente o substrato. Os vasos não precisam ser fundos porque elas possuem raízes curtas.
4. O ideal é regá-las uma vez por semana no verão e a cada 15 dias no inverno. Ao perceber que as plantas estão murchando, aumente gradativamente a quantidade de água; se as folhas da base começarem a apodrecer, diminua.
Não use pratinhos e jamais deixe a terra encharcada, porque a umidade excessiva apodrece as raízes. A água deve ser direcionada na terra, e não sobre as folhas.
5. As suculentas precisam de, no mínimo, quatro horas diárias de sol para sobreviver. Naturais de regiões secas – quase desérticas –, elas morrem na sombra. Se ela ficar pálida e estiolada, ou seja, fina e com muita perda de folhas, é porque não está tomando a quantidade necessária de luz.
Algumas espécies mudam de cor quando recebem sol direto. As echeverias, por exemplo, costumam ficar com as pontas em tom avermelhado.
6. Montar tinas com exemplares diferentes é uma ótima maneira de expô-las. Mas tome o cuidado de agrupar espécies com as mesmas necessidades de luz. Atente também para que as plantas mais altas não façam sombra nas menores. Para proporcionar o crescimento por igual, vire o vaso de tempos em tempos.