Planta suculenta da família Crassulaceae e originária da África do Sul. A planta se destaca pelo formato, textura e cor exuberante de suas folhas. Forma uma roseta basal de folhas largas e grandes, arredondadas e suculentas.
São recobertas com uma tênue camada cerosa pulverulenta, de cor branca, que se concentra em maior quantidade junto ao caule e inflorescências.
Esta camada confere à planta um aspecto fosco, muito interessante. Dependendo da variedade, da temperatura ambiente e do nível de insolação, as folhas podem se apresentar verde claras, azuladas ou amarelo creme com margens mais ou menos vermelhas, em degradeé.
Há também plantas variegadas de creme. Após o plantio, as plantas chegam à maturidade entre 3 a 4 quatro anos, mas podem florescer já com dois anos, despontando no outono longas e eretas inflorescências terminais, que podem chegar a mais de um metro de altura.
A inflorescência da orelha-de-elefante é do tipo panícula, com pequenas flores amarelas e muito perfumadas. Após a floração, que pode durar até 1 ano, a planta morre, não sem antes deixar muitas pequenas mudas que surgem de sua base.
A orelha-de-elefante acrescenta interesse com suas cores e textura únicos. Além disso, é tolerante à seca, sendo ideal para jardins com baixa disponibilidade de água, do tipo “xeriscape”.
Use-a em combinação com outros cactos e suculentas, ou como forração em locais ensolarados e livres de pisoteio. Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, em belíssimos arranjos, e assim enfeitar varandas, pátios e sacadas ensolarados.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo perfeitamente drenável, arenoso, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos espaçados.
Para obter folhas de intensos tons avermelhados, deixe a orelha-de-elefante sob sol pleno, principalmente durante o frio invernal, quando ela atinge maior intensidade de cor.
Regue abundantemente apenas quando o substrato estiver seco. Reduza as regas no inverno. Muito sensível ao encharcamento, evite substratos com muita capacidade de retenção de água e jamais deixe o pratinho sob o vaso.
Tolerante à salinidade do litoral. Multiplica-se por sementes ou estaquia das folhas, postas a cicatrizar por pelo menos 24 horas antes do plantio. Pode-se também separar as pequenas mudas que se formam entorno da planta mãe, e replantá-las em outro vaso.