As plantas do gênero Lithops pertencem à família Aizoaceae. São pequenas e curiosas suculentas com aspecto de pedras, que têm o intuito de se camuflar no meio -ambiente. Por este motivo seu nome botânico é constituído pelas palavras “lithos”, que em grego significa pedra, e “opsis” que significa parecido.
Originária de regiões desérticas da África, esta plantas chamam a atenção pela sua anatomia botânica. Seu corpo de aspecto cônico e oblongo, é formado por apenas duas folhas unidas e suculentas, com a superfície plana ou arredondada.
Estas folhas podem apresentar as mais diversas cores, verrugas, manchas, nervuras, estrias e inclusive “janelas” transparentes, para a entrada de luz no interior das folhas, otimizando a fotossíntese.
Entre as folhas da Lithops há uma fissura de onde emerge a inflorescência durante o outono. Suas flores são quase sempre perfumadas, abrem-se à tarde e fecham ao pôr do sol, podem ser de cor amarela ou branca, com aspecto de margarida.
Florescem a partir do terceiro ano após o plantio e anualmente “trocam de roupa”, renovando o par de folhas. Após a floração produzem frutos com numerosas sementes.
De crescimento lento, estas pequenas suculentas são um exercício a paciência e também muito valorizadas. Consideradas como “jóias raras” da natureza, elas alcançam altos preços e são muito visadas por colecionadores.
Os Lithops são um pouco exigentes, mas depois de dominar as suas necessidades não é tão complicado o seu cultivo. Pequenos jardins de pedra, em vasos largos, rasos e bem drenáveis, são ideais para o seu desenvolvimento e apreciação.
Seus cultivos devem ser cultivadas sob meia sombra ou luz difusa, preferencialmente em ambientes internos, estufas ou em peitoris de janelas.
É preciso estar atento ao seu comportamento, quando suas folhas ficarem muito projetadas e alongadas significa que estão em locais com pouca luminosidade. No entanto, em locais com sol forte elas queimam com facilidade.
Quando estiverem enrugados, os Lithops estão precisando de irrigação com urgência. O substrato ideal para o seu cultivo é arenoso ou pedregoso, de textura leve e granulosa e com pouca capacidade de reter água, como uma mistura de arei, cascalho com um pouco de vermiculita e húmus de minhoca.
As regas devem ser esparsas, na primavera, verão e outono e suspensas durante o inverno. Não aprecia umidade, no solo ou no ar, assim como não temperaturas abaixo de 10°C. Sua multiplicação é feita por sementes e dificilmente por estaquia.