Típica do Brasil, mas também encontrada nos vizinhos Argentina e Uruguai, a onze-horas é ideal para ser usada em bordas de canteiros, fazendo um efeito bonito especialmente em jardins rochosos.
É uma flor de ciclo de vida anual, que seca e morre passados, no máximo, 12 meses – você pode tirar mudas dela antes disso ou plantar uma nova leva.
Prima dos cactos, ela gosta de torrar no sol, mas também pode ser cultivada a meia sombra, em solo composto de terra e areia em partes iguais, acrescido de húmus de minhoca ou composto orgânico a cada três meses.
A capacidade de suas flores se abrirem no período de maior incidência do sol é uma característica que já tornou essa flor popular alguns anos atrás.
A façanha acontece quando as estruturas fotossensíveis que existem nas folhas percebem que o sol está em seu auge – essas mesmas estruturas fecham a flor assim que a luminosidade começa a diminuir.
As flores desse gênero de pouco mais de 100 espécies lembram pequenas rosas maduras, com as translúcidas pétalas comuns à maioria das flores de cactáceas.
Apesar de ter sido muito popular no Brasil nas últimas duas ou três décadas, hoje a onze-horas não vive dias gloriosos.
Aparentemente, a moda de colecionar cactos e suculentas passa meio a largo dessa planta, ainda que sua florada seja muito maior, mais vistosa e mais abundante do que a da maioria das espécies “modernas”.
Como devem ser as regas da onze-horas em vasos ou jardins
Se a planta estiver em canteiro, regue de duas a três vezes por semana, de acordo com a incidência de sol. Já se tiver plantado a onze-horas em vaso ou jardineira, diminua as regas para uma ou duas vezes por semana.
Prefira cultivá-la em ambiente externo porque suas flores atraem abelhas.