Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas.
A forma e tamanho das sementes varia de acordo com as espécies, geralmente muito pequenas, cujo diâmetro não chega a medir mais de um milímetro, exceto nas Opuntia, com uma semente maior e de casca muito dura.Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas. As que caem ao sol sofrem um colapso devido à intensidade dos raios solares. Podemos criar ou comprar as sementes.
Após conseguir as sementes, providenciar um pote transparente com tampa para usar como estufa. Uma boa solução é usar garrafas de pet reciclado. Mas atenção, não usar as garrafas verdes, elas bloqueiam a luz que as plantas precisam para fazer a fotossíntese. O substrato é de terra e areia. Peneirar o substrato, fazer uma camada grossa no fundo. Depois colocar uma camada da parte fina. Isso manterá a umidade ideal para a germinação, sem umidade exagerada.
Colocar umas 2 a 3 colheres de sopa de água e deixar a terra absorver. Colocar as sementes distribuídas pela superfície. Peneirar uma camada bem fina sobre as sementes (bem fina mesmo). Fechar a mini-estufa e manter fechada até germinar. Para saber se tem água suficiente, deve formar-se no plástico transparente uma camada de água, na forma de bolhas.
Deixar a garrafa num local iluminado (não deixar diretamente ao sol).
Entre 7 a 10 dias as sementes devem começar a germinar!
Quando os cactos do tipo globular tiverem um diâmetro de uns 7 mm e quando o cactos do tipo colunar tiverem uma altura de 2,5 cm, devem ser transplantados para uma bandeja com uma umidade relativa. Passados 7 a 12 meses, transplantam-se para vasos individuais pequenos.