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Dahlia sherffii

A dália é um gênero botânico pertencente à família Asteraceae. Sua origem é mexicana. Trata-se de uma planta herbácea de porte médio, perene, com raízes tuberosas.

O tamanho da planta pode variar desde poucos cm (variedades anãs) até mais de 1,5 m de altura.

Este gênero apresenta folhas opostas e compostas. As flores podem ser singelas, dobradas ou semi-dobradas consoante a quantidade de pétalas. As pétalas apresentam diversas formas e cores esplêndidas.

Podem florescer desde a primavera até ao fim do outono sempre que não faça muito calor – caso contrário a planta deixa de produzir flores até que as temperaturas baixem.

As dálias são plantas de climas amenos e temperados. Em climas quentes a planta pode passar todo o Verão sem flores e voltá-las a produzir no Outono.

Os franceses e os holandeses dedicaram-se ao cultivo deste gênero e conseguiram obter muitos híbridos e milhares de variedades (os peritos falam em mais de 20.000) que se distinguem pela forma da flor, pela cor e pela forma das pétalas e também pelo porte da planta (variedades anãs ou gigantes).

As dálias necessitam de muita luz e devem ser cultivadas em pleno sol. As variedades de porte mais alto devem ser protegidas do vento.

Os tubérculos das dálias devem ser plantados final do inverno (princípios da primavera) a alguma profundidade. A 10 – 12 cm para as variedades mais altas e a 8 cm para as menores.

Se forem plantadas mais fundas acabam por dar pouca flor e se ficarem perto da superfície acabam por ter problemas de desidratação (falta de água).

Dália moonfire

A distância entre plantas vai depender do tamanho que a variedade atinge. Se utilizarmos variedades anãs a distância entre plantas deve ser de 20 cm e nas maiores devemos utilizar um compasso de, pelo menos, 1 m entre plantas.

As dálias devem ser cultivadas em terrenos com boa drenagem, pois o excesso de umidade provoca o apodrecimento das raízes. As variedades maiores agradecem a colocação de tutores que sustentem a planta conforme vai crescendo.

Após a plantação a rega deve ser moderada, evitando-se o encharcamento do terreno. Com o aumento da temperatura e o posterior desenvolvimento das plantas deve-se aumentar a quantidade de água fornecida.

Quando os tubérculos começarem a brotar podemos aproveitar os mais fortes e eliminar os rebentos mais fracos, conseguindo-se obter nos rebentos mais fortes flores maiores e de melhor qualidade.

Para aumentar o tamanho das flores podemos igualmente ir desbotoando as hastes florais, isto é eliminando as flores que apareçam por baixo da flor principal.

Dahlia imperialis

Para que as plantas produzam mais flores durante mais tempo convém ir eliminando as flores que vão secando.

Nos finais do outono quando as folhas e os caules secam deve-se cortar a parte aérea e desenterrar os tubérculos das dálias.

Após secarem e depois de serem limpos de restos de terra, devem ser guardados num local escuro, fresco e seco (podem-se proteger com palha) passando aí o Inverno.

Na primavera antes de plantar podemos dividir os tubérculos maiores, obtendo-se assim mais plantas.

Doenças e pragas das dálias
Existem diversos fungos na terra que podem atacar os tubérculos acabando estes por apodrecer morrendo as plantas. Por esse motivo não convém, como já foi dito, encharcar o terreno com água.

Se cultivarmos sempre as dálias no mesmo sítio podemos provocar o aparecimento destes fungos nesse local. Por esse motivo convém ir plantando as dálias em sítios diferentes ao longo dos anos.

dálias-laranja

Oídio e podridão-cinzenta – Estes dois fungos diferentes costumam atacar as dálias (folhas e flores) e como medida preventiva convém não as plantar muito densas uma vez que a falta de arejamento entre as folhas aumenta o risco destes fungos atacarem as nossas plantas.

Ao regar e como, medida igualmente preventiva, devemos evitar molhar as folhas e os botões florais das nossas dálias.

Em caso de ataque devemos cortar e eliminar as partes afetadas para que o ataque dos fungos não se espalhe. Podemos tentar combater estes fungos aplicando fungicidas.

Pulgões, aranhiço vermelho e trips – costumam atacar as dálias chupando a seiva das plantas. As folhas amarelecem e a planta fica debilitada.

Larva mineira – escavam galerias nas folhas das dálias.

Lagartas – comem as folhas e os rebentos.

Nemátodos do solo – atacam as raízes das dálias o que debilita a planta e impede o seu crescimento.

Caracóis e lesmas – se a primavera for úmida costumam atacar as dálias mal os rebentos surgem e podem tornar-se num problema bastante grave.

dalias (Medium)

Lembrando
*
Reprodução: por meio de sementes, estaquia das pontas dos ramos ou divisão das raízes tuberosas; sendo que esta última permite a propagação de um exemplar com características idênticas às da planta-mãe.

* Substrato ideal para o plantio: 2 partes de terra comum, 2 partes de terra vegetal e 1 parte de areia.

* Clima ideal: ameno.

* Luminosidade: em locais de clima frio, precisa de no mínimo 4 horas de sol pleno; já em clima quente, recomenda-se o cultivo à meia-sombra.

* Regas: manter o solo sempre úmido, sem encharcar.

* Floração: produz flores isoladas na primavera e no verão, em várias cores.

* Cuidados: necessita de proteção contra ventos e adubação orgânica a cada três meses.

janela azul

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