A 9 milhões de anos atrás, samambaias enormes dominaram florestas imensas, muito antes de surgirem as plantas atuais. Elas não desenvolvem sementes, mas propagam-se através de esporos ou pela divisão de seus rizomas.
A maior parte dos gêneros utilizados em paisagismo são provenientes dos trópicos, destacando-se a Polypodiun e Platyccerium com diversos tamanhos e formas.
Seu habitat pode ser tanto um vaso de xaxim (ou fibra de coco) como o tronco de uma árvore, uma pedra ou mesmo o próprio solo ou a água, como as samambaias aquáticas. O sucesso no cultivo destas plantas depende da capacidade de reproduzirmos em casa as condições naturais em que estas vivem nas matas.
A maior parte das espécies preferem ambientes sombreados. O vento é um dos seus maiores inimigos, causando “queima” das folhas mais jovens e perda de água por evaporação.
Samambaias também não gostam de alterações de lugar, pois elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, podendo definhar e até morrer caso sejam mudadas. Normalmente são cultivadas em xaxim (ou fibra de coco), que retêm mais a umidade e permitem que as raízes respirem melhor.
Veja como ter samambaias sempre verdes e bonitas em vasos e como cuidar, como podar, como adubar e como molhar.
As samambaias não gostam de sol forte. O ideal é manter o vaso em local iluminado que pegue um pouco de sol de manhã. Essas plantas também são muito sensíveis ao vento, particularmente a samambaia-de-metro.
Sombra e Brisa
Para sempre manter o vício da samambaia, mantenha a planta em local sombreado, longe do sol e dos ventos fortes, que acabam queimando as folhas mais jovens e desidratando-as, perdendo água por evaporação.
O vento é um dos maiores inimigos das samambaias, causando “queima” das folhas mais jovens e perda de água por evaporação.
Samambaias não gostam de alterações de lugar, pois elas acostumam-se com a luminosidade, temperatura e umidade local, podendo definhar e até morrer com as mudanças. Evite de ficar mudando a planta de lugar a menos que ela não esteja adaptada.
Regas
Água fresca- A rega deve ser constante e abundante, principalmente no verão.As samambaias adoram um banho de chuvisco sobre as folhagens na hora do calor mais forte, o importante mesmo é manter o substrato sempre úmido, mas com uma boa drenagem no vaso para não deixá-lo encharcado o que poderia causar apodrecimento da raiz.
O segredo é nunca deixar o vaso totalmente seco. Mas no inverno, as regas diminuem.
Podas
Quando aparecem folhas amarelas, faça uma poda, abrindo espaço para as brotações. As mudas que surgirem da extensão do rizoma (caule subterrâneo) devem ser retiradas, evitando-se que a planta cresça demais e tenha que ser transplantada para um vaso maior.
A renda-portuguesa e a samambaia-de-metro queimam com o frio; portanto, recomenda-se podá-las inteiramente antes de o inverno chegar ou deixá-las em local mais quente durante a estação fria. Depois, elas brotam vigorosas.
Adubação
No plantio, prepare o vaso com três partes de terra para uma de composto orgânico. A farinha de osso pode substituir a matéria orgânica.
Normalmente as samambaias são cultivadas em xaxins, que retêm mais a umidade e permitem que as raízes respirem melhor.
Atualmente, temos a opção dos vasos e placas feitos com fibra de coco – que substituem o xaxim, preservando a Dicksonia sellowianna, em vias de extinção.
Use a fibra de coco como substrato.
A adubação deve ser rica em nitrogênio, para isso aconselha-se o uso periódico de adubos solúveis, cerca 15 dias no verão e uma vez por mês. No mercado, existem vários fertilizantes específicos para samambaias. A limpeza da planta é importante: aproveite para eliminar ramos secos ou doentes.
Pragas
Existem as lagartas que aparecerem lagartas que comem as folhas. É um problema comum que atinge as samambaias.Faça uma catação manual. Para combater os pulgões e ácaros é aconselhável o uso de inseticidas naturais, pulverize calda de fumo com sabão, essa calda deve ser borrifada nas folhagens.
Mudas
A maneira mais fácil de fazer uma muda de samambaia é com parte do rizoma. Em algumas espécies, ele é um filamento, como ocorre nas samambaias-americana, de metro e rabo-de-peixe; em outras, parece o rabo de um bicho peludo. É o caso da mandaiana e das rendas portuguesa e francesa.
No primeiro tipo, o rizoma lança novas mudas periodicamente (na rabo-de-peixe é mais raro). Quando isso acontece, retire a muda cuidadosamente, cortando as folhas grandes na metade e tomando cuidado para não danificar os brotos.
A seguir, plante-a em outro vaso. Quando os rizomas são do segundo tipo, formam um emaranhado compacto. Para fazer a muda, corta-se um pedaço, de preferência que esteja com broto, espetando-o em um vaso com substrato. Sempre no verão é a melhor época para retirar muda.
Atenção
seguir apenas uma dessas recomendações não garante plantas saudáveis. Dedique-se mais às plantas no seu dia-a-dia, porque se cuidares com carinho e atenção, eu te garanto que elas irão durar bonitas e saudáveis, muitos anos, falo isso pela minha experiência.
Monday, 13. August 2012
Esta pagina me encantou,barulho de água,música,parecem uma sala de aplicações de Reik!!!Minha samambaia de metro esta infestada de moscas brancas,a calda do fumo não funciona nelas?Tenho que jogar inseticidas? por favor me ajudem porque ela esta simplismente bela,não quero perde-la.Obrigada