Planta arbustiva originária da Ásia e pertence à família Cicadaceae. É muito utilizada no paisagismo, por sua beleza singular, formada pelo conjunto das folhas brilhantes e longas, dispostas em coroa.
Apesar do nome e do aspecto, ela não é parente das palmeiras nem das samambaias, apesar de também ser conhecida por Palmeira-samambaia.
Na maioria dos exemplares de palmeira-sagu o tronco é simples, mas em plantas mais velhas podem ocorrer ramificações. Ele apresenta casca grossa e rugosa, de cor castanha, ideal para servir de suporte para epífitas, como orquídeas, bromélias, etc.
Suas folhas são de cor verde clara e longas, com cerca de 1,5 m de comprimento. As plantas macho produzem cones alongados, de cor creme a marrom, com cerca de 30 cm, que surgem no topo da coroa. Já as fêmeas produzem sementes globosas, de cor marrom ou alaranjadas e muito tóxicas.
Em jardins a palmeira-sagu ganha lugar de destaque. Sua aparência tropical, elegante e escultural é ideal para a entrada da casa, ou isolada em gramados bem aparados.
Pequenos bosques formados pelo plantio de três ou mais exemplares também causam um efeito bastante interessante. Ainda pode ser aproveitada em linhas, emoldurando caminhos.
Apresenta um crescimento lento, mas é bastante longeva, rústica e resiste a pragas e doenças, demandando pouca manutenção.
Quando jovem, pode ser plantada em vasos e conduzida em interiores, desde que sejam, bem iluminados. Seu cultivo deve ser a sol pleno ou meia-sombra, com solo fértil, bem drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente.
As plantas, quando adultas e bem estabelecidas, podem resistir bem à estiagem, no entanto, se o período seco ocorrer no momento em que as folhas estão imaturas, a planta pode sofrer danos.
Não é uma planta que aprecia geada ou solos encharcados. Sua multiplicação é feita por sementes, colocadas a germinar em substrato mantido úmido, preferencialmente em estufas.
A germinação ocorre em 8 a 12 semanas. As sementes só serão férteis se as plantas fêmeas forem cultivadas próximas de alguma planta macho.
Uma outra forma de multiplicar a espécie é através da separação das pequenas mudas que se formam no tronco da planta mãe.