O Prunus pissardi é a forma atropurpúrea do Prunus cerasifera; pertence a família das rosáceas e provém da Pérsia. É uma árvore de porte pequeno finamente ramificado e de copa arredondada. As folhas caducas de cor púrpura são elípticas, agudas, ovaladas, crenado-serradas e brevemente pecioladas. As flores, de cor rosa pálido, podem ser simples ou dobradas, geralmente solitárias e pedunculadas. o fruto é uma drupa subglobosa de cor vermelho escuro. Pertence às rosáceas, um grupo surpreendentemente amplo que compreende ao redor de 20.000 espécies.
A maioria das árvores frutíferas e dos arbustos ornamentais fazem parte desta família (que compreende muito poucas espécies de origem tropical): macieiras, cerejeiras, ameixeiras, marmeleiros, pereiras, amendoeiras, nespereiras, espinheiros, cotoneaster e pessegueiros são só alguns exemplos. O vigor é uma das características desta família botânica que, desde o ponto de vista estrutural, possui a particularidade de ter flores hermafroditas, a maioria das quais tem 5 pétalas ( a quantidade aumenta quando as flores são dobradas). O gênero Prunus compreende umas 400 espécies de árvores e arbustos, especialmente ornamentais frutíferas. Encontram-se principalmente nas zonas temperadas, onde a grande quantidade de cultivares dificulta a classificação destas espécies.
Simbologia: O Prunus representa a beleza feminina e a virtude. Desde a infância é ensinado as mulheres a conservar a delicadeza e a resistir a má sorte, como fazem estas árvores. Intimamente ligados a vida cultural do povo japonês, os Prunus ocupam um importante lugar na poesia, na pintura, no ikebana e no bonsai. A floração se produz no final do inverno e é motivo de grandes festejos, pois os japoneses a consideram um mensageiro da primavera. Como as flores surgem subitamente dos ramos aparentemente mortos, os Prunus são associados com a imagem de uma velhice majestosa.
Localização: Deve ser colocada a pleno sol. A insolação que recebe durante o verão é fundamental para obter uma floração abundante.
Rega: Abundante no verão e moderado durante o resto do ano. A copa não deve ser pulverizada quando tiver flores, para que não murchem.
Adubação: Após a floração, aplicar um produto de lenta liberação rico em fósforo e potássio.
Transplante: A cada 2 ou 3 anos; na primavera imediatamente depois da floração (antes que apareçam as folhas), ou no outono, logo após a caída das folhas.
Substrato: Utilize duas partes de composto orgânico (terra vegetal), uma de areia grossa de rio e uma de turfa.
Poda: Depois da floração, deve-se realizar uma poda severa. No final do verão, deve se reduzir o novo crescimento a 1 ou 2 nós. Não se aplica a desfolha.
Aramação: Na primavera e verão, quando os brotos novos lignificarem.
Meios de obtenção: Através de estacas de madeira semi-dura no verão, alporque, plantas de viveiro e coleta de plantas cultivadas
Estilos: Vertical informal, tronco múltiplo e madeira morta.
Pragas e enfermidades: cochonilha, aranha vermelha, lagartas e galhas.