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Posts para categoria ‘Árvores e Palmeiras’

oiti

Oitizeiro (Licania tomentosa), árvore da família Chrysobalanaceae, que pode atingir altura entre 8 a 15 metros. Espécime típico da vegetação brasileira, essa árvore encontra-se em abundância no nordeste brasileiro, em especial nas áreas ocupadas pela Floresta Atlântica. Ocorre do Piauí até a Bahia, característica da floresta de restinga do nordeste e amplamente cultivada nas demais regiões. Por conveniência, a árvore é comumente chamada também de Oiti.

Devido ao seu caráter genuinamente regional, o oitizeiro é uma árvore-símbolo da Região Nordeste, com grande valor simbólico principalmente no estado de Pernambuco.

Outros nomes – oiti da praia, guaili, oiti cagão, oiti mirim, oitizeiro

Características –
espécie que atinge altura máxima de 15 m , com tronco de 30 a 50 cm de diâmetro. Copa frondosa e as raízes não são agressivas. As folhas são simples, alternas, elípticas, alongadas, de 7 a 14 cm de comprimento por 3 a 5 cm de largura, pilosas em ambos os lados e de cor verde-clara, quando novas, tornado-se glabras, a pilosidade se destaca quando esfregamos a folha. Quando completamente formadas possuem bordas lisas, superfície lisa e brilhante, cor verde-escura e persistente durante o ano todo. As flores são pequenas e brancas, produzidas em inflorescências (cachos) e resultam  na formação de grande quantidade de frutos por planta. Os frutos, quando maduros, apresentam coloração amarela. A planta produz grande quantidade de frutos de tamanho médio, polpa fina, forma ovalada, com cerca de 5 cm de comprimento e a maior parte tomada por um grande caroço bem resistente, que é a semente, envolta em massa amarela, pegajosa e fibrosa, aroma agradável e saborosa. Um Kg de sementes contém aproximadamente 84 unidades.

Habitat –
floresta pluvial atlântica

Propagação –
sementes

Madeira –
pesada, dura, resistente, de longa durabilidade.

Utilidade –
fornece ótima sombra, devido à sua copa frondosa, sendo por isso perfeita para plantio em praças, jardins, ruas e avenidas, principalmente em regiões litorâneas. Frutos comestíveis, com amêndoas ricas em óleo e muito procurados pela fauna. A madeira é usada para postes, estacas, dormentes e construções civis. Indicada para reflorestamentos mistos de áreas degradadas.

Florescimento –
junho a agosto

Frutificação –
janeiro a março

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arvore

Já é possível saber quão velha é uma árvore sem ter de arrancá-la do chão. A técnica é usada há algum tempo por pesquisadores norte-americanos, mas só recentemente chegou por aqui.

Para saber a idade exata de uma árvore, é preciso contar seus anéis de crescimento. O problema é que, até pouco tempo atrás, os pesquisadores acreditavam que as espécies de regiões tropicais não tinham esses anéis. Isso porque é mais difícil observá-los nelas do que nas árvores de regiões temperadas, por exemplo. Nas regiões temperadas, 100% das árvores têm anéis de crescimento. Já nas tropicais, eles são comprovados apenas em uma minoria.
Para dificultar, não é qualquer anel que entra na conta. A precisão da idade só é alcançada quando os anéis são contados a partir da medula e do ponto mais baixo possível do tronco.

Outro detalhe: o ano de crescimento de uma árvore não equivale a 12 meses, e sim ao período (variável) em que ela cresceu durante aquele ano. Por exemplo, há centenas de anos, em uma época de grandes chuvas, uma árvore que atualmente cresce durante 8 meses do ano poderia ter crescido por 11 meses. Os fatores que determinam isso dependem da espécie da árvore e do clima. Entre eles estão a temperatura, as chuvas e o oxigênio (falta de).

árvore

Schinus molle

Nome Técnico: Schinus molle L.
Nomes Populares: Aroeira salsa, aroeira-mansa, aroeira folha-de-salsa, aroeira-periquita
Família:
Angiospermae – Família Anacardiaceae
Origem:
Nativa brasileira

Árvore de folhas perenes, altura até 8 m, com tronco de até 35 cm de diâmetro, folhas compostas, de folíolos bem finos. As flores são amareladas, bem pequenas, seguidas de frutinhos globosos, vermelhos.

Cultivo
Aprecia sol, mas não haverá problema de desenvolvimento se for plantada em parque onde há sombra de outras árvores. O solo de cultivo não necessita de muita fertilidade, mas não poderá ser encharcado.

Para plantar as mudas, abrir a cova o dobro do tamanho do torrão, acrescentar o adubo animal curtido misturado com o composto orgânico.

Adicionar adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, cerca de 200 gramas/cova, misturando, podendo adicionar um pouco de areia para garantir maior drenagem.
Colocar tutor antes de colocar o torrão, amarrando a muda com cordão de algodão.

Colocar o restante do composto e apertar a muda para fixar. Regar bem. Acrescentar nas laterais o restante da mistura. Regar novamente. Por mais de 10 dias regar a muda diariamente.

Paisagismo
É uma árvore utilizada em paisagismo e na arborização de ruas. Cresce principalmente em terrenos secos e arenosos, adaptando-se a terrenos pouco férteis e pedregosos.

É uma planta que ocorre desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, em campos de altitude.

Pode ser plantada em regiões litorâneas onde fornece boa sombra. Como é de pequeno porte, é indicada para plantio em calçadas.

Sua madeira é dura, utilizada para confecção de mourões, esteio e trabalhos de torno.

Tolera a seca e resiste à geada, florescendo entre agosto e novembro.

Suas mudas nascem rapidamente entre 30 a 40 dias, podendo ser transplantadas quando atingirem de 25 a 40 cm. Podem chegar a 3 m em dois anos.

barquinho22

Quaresmeira (Tibouchina granulosa)
Considerações e tipos de podas
Nas áreas urbanas, a poda é uma prática permanente, que visa garantir um conjunto de árvores vitais, seguras e de aspecto visual agradável. Deve ser feita a partir de um levantamento das espécies predominantes na arborização da cidade. O calendário da atividade é montado de acordo com o local de ocorrência da espécie e sua melhor época de poda.

Regras fundamentais para o executor da poda:

· Arquitetura da copa das árvores

· A fisiologia da compartimentalização

· As técnicas da poda

· As ferramentas e equipamentos mais apropriados para cada atividade

Para a correta utilização da poda, é necessário reconhecer os três tipos básicos de poda em árvores urbanas e utilizar a que for mais recomendada para cada caso:

Poda de educação (ou de formação)
A poda dos galhos deve ser realizada o mais cedo possível, para evitar cicatrizes muito grandes, desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação, devendo ser executada com cuidado. Deve-se conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando, portanto, o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que a árvore está estabelecida. Galhos baixos que dificultarão a passagem de pedestres e de veículos deverão ser eliminados precocemente. Galhos que cruzarão a copa ou com inserção defeituosa deverão igualmente ser eliminados antes que os cortes se tornem muito difíceis.

Poda de manutenção (ou limpeza)
São eliminados basicamente galhos senis ou secos, que perderam sua função na copa da árvore. Estes galhos podem, em algumas circunstâncias, ter dimensões consideráveis, tornando o trabalho mais difícil do que na poda de formação. Deve ser dada especial atenção à morfologia da base do galho.

Poda de segurança
Tecnicamente é semelhante a poda de manutenção, com a diferença de ser praticada em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela árvore, para o corte. A alternativa para esta eventualidade é o corte em etapas. Na primeira poda, o galho é cortado a uma distância de 50 a 100 cm do tronco. Após um ou mais períodos vegetativos, procede-se à segunda poda, agora junto ao tronco, concluindo a operação de remoção do galho.

Corte de raízes
A capacidade de regeneração das raízes é bem mais limitada que a regeneração da copa. Quanto maior a dimensão da raiz cortada, mais difícil e demorada sua regeneração, maiores também os riscos para a estabilidade da árvore. Deve-se evitar o corte de raízes grossas e fortes, principalmente próximo ao tronco (raízes basais).

A maneira mais eficiente de evitar problemas com raízes é a criação de um espaço adequado para o desenvolvimento da árvore. Embora cada espécie tenha modelos de arquitetura radical próprios, o meio físico é o principal modelador das raízes.

Orientações sobre poda

· Observar condições biológicas da árvore, considerando se já há botões florais ou flores. Caso existam, deve-se evitar a poda.

· Conferir condições físicas da árvore, observando o estado do tronco (oco, rachaduras, podridão), galhos secos ou mortos.

· Analisar a fiação, caso esteja encostada nos galhos, desligar a rede, testá-la e aterrá-la e, após, proceder a poda com os cuidados necessários.

· Executar a poda com segurança, começando a operação, sempre que possível, de fora para dentro da árvore, usando ferramentas adequadas.

· Deve-se cortar galhos pesados em pedaços. Os mais leves descem inteiros. Usar sempre cordas para apoiá-los, antes de proceder o corte.

· Escolher a melhor época de efetuar a poda, que é logo após a floração, mas as podas realizadas no final do inverno e início da primavera promovem a cicatrização dos ramos de forma mais efetiva.

· Adequar uma árvore a um espaço menor do que seu desenvolvimento natural exige não é recomendável. Selecionar outra espécie que se desenvolva com menos espaço.

· Não reduzir a copa demasiadamente. Se uma poda severa for necessária, processá-la em etapas, com maior freqüência.

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