Nome Científico: Syagrus Coronata.
Nome Popular: Lucurizeiro
Família: Arecoidege
Origem: Brasil
Ciclo de Vida: Perene
Palmeira típica do semi-árido nordestino, o licuri é um elemento bastante reconhecido na composição da caatinga. Mede de 8,00m à 11,00m, tendo folhas com mais ou menos 3,00m de comprimento. Seu tronco é levemente pesado e exposto ao tempo, tendo baixa durabilidade. As folhas são utilizadas na confecção de sacolas, chapéus, vassouras, espanadores, etc. largamente utilizadas pela população.
É uma palmeira decorativa em razão de sua forma helicoidal caracterizada pela inserção das folhas. Por raspagem as folhas fornecem a cera de licuri. Os frutos são usados pela população carente como alimento, “in natura” ou moído e misturado com farinha de mandioca fazendo a paçoca. Servem também para extrair óleo e leite que é bastante apreciado na culinária da população do semi-árido.
Na extração do óleo o resíduo serve como alimento para animais. Frutifica com predominância nos meses de maio-agosto, sendo que os frutos amadurecem nos meses de outubro-dezembro.
Para a produção de mudas, colhe-se os frutos maduros diretamente da árvore ou quando iniciam a queda espontânea. Não há necessidade de despolpá-los. Usa-se um canteiro contendo matéria orgânica e um ambiente bem sombreado. A germinação é lenta, podendo demorar até um ano.
O Licurizeiro é uma árvore típica da Caatinga. Uma Palmeira, que contrario a maior parte da vegetação do Bioma, cresce apenas em terras férteis, porém secas e áridas, em vales e serras. Produz praticamente o ano todo, com maior abrangência entre os meses chuvosos. Sua floração acontece em maior intensidade entre os meses de outubro e janeiro, a depender das chuvas.
O Licuri (Syagrus Coronata), também conhecido como Ouricuri, Aricuri, Nicuri e Alicuri, é muito utilizado pelo sertanejo. Suas folhas são utilizadas no artesanato – cestas e chapéus, na cobertura dos telhados das casas.
Seus frutos são muito apreciados pela criançada, com alto valor nutricional, referência ao lipídio e as proteínas. A principal fonte de alimentação da Ararinha Azul do sertão são seus coquinhos.
Essa palmeira também pode ser utilizada nos parques e jardins das cidades do sertão, conferindo-lhes uma beleza a mais. Seu local de abrangência fica restrito ao norte de Minas Gerais, Bahia, ao sul de Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Chega a ter de três a onze metros de altura e até 25 cm de diâmetro.
As folhas são pinadas, de pecíolo curto e seus folíolos verde escuro. As inflorescências são em cachos que pode chegar a um metro de comprimento, suas flores são amarelas. Os cocos são pequenos e de cor amarronzada, dentro existe uma amêndoa branca de sabor muito atrativo.