Planta da família Malvaceae e sua origem é da Austrália (mais precisamente do nordeste de Queensland, Ilha de Lord Howe e Ilha de Norfolk). É também conhecida como Hibisco-da-ilha-de-Norfolk
A lagunária é uma árvore pouco ramificada com folhas persistentes e que pode atingir em média entre 10 a 15 m de altura.
A sua folhagem destaca-se pela cor clara, pois as suas folhas, oblongas e lanceoladas, apresentam uma coloração verde-escura na face superior e verde-cinza na face inferior.
As suas flores que aparecem no final da primavera e início do verão são axilares, solitárias, com cinco pétalas e podem ter vários tons de cor-de-rosa. Os seus frutos são capsulares e contêm muitas sementes no seu interior.
Utilizações
É uma árvore com grande interesse ornamental, tanto pelas suas atraentes flores como pela sua sombra.
Nos jardins, pode ser usada como árvore isolada e como cerca-viva. É uma árvore aconselhada para plantações à beira-mar.
A sua madeira é branca, facilmente trabalhada e, na Austrália, emprega-se na construção de casas.
Cultivo
Normalmente, esta é uma árvore de fácil cultivo. Exige uma exposição ao sol e aprecia solos bem drenados. Uma vez estabelecida pode suportar secas ocasionais. Tolera ventos costeiros e a poda.
Não é muito resistente a geadas, porém pode suportar temperaturas baixas (aproximadamente -5ºC). Multiplica-se por sementes e por estacas.
Curiosidades
Este gênero possui uma única espécie: a Lagunaria patersonia com duas subespécies reconhecidas.
Há alguma confusão na grafia do nome específico ” patersonia” ou “patersonii”, contudo o primeiro termo parece ser mais amplamente aceite.
Há algumas indicações de que a sua semente é tóxica se ingerida. Os pelos do interior das cápsulas onde se encontram as suas sementes podem causar irritação/ reação alérgica na pele ou nos olhos.