O ipê-branco é uma árvore da família Bignoniaceae, também conhecido como ipê-do-cerrado. É uma árvore brasileira com ocorrência natural no norte do Estado de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás.
É uma árvore de pequeno para médio porte, que fica entre 7 e 16 m de altura. O diâmetro do tronco mede de 40 a 50 cm. A casca é cheia de nervuras secas.
A floração do ipê-branco dura, em média, quatro dias (quando não, menos), enquanto as espécies de outras cores (roxa e amarela, sobretudo), vão de uma semana a 10 dias.
Com uma flor rara e também efêmera, não há quem não se admire com esta árvore-neve a contrastar na paisagem. Em campo aberto então, difícil passar incólume diante de sua beleza.
Não é à toa que é amplamente utilizada no paisagismo de jardins, praças e ruas. Soma-se a isso, tem a praticidade de seu tamanho (que se adequa perfeitamente à arborização urbana, sem prejudicar as fiações da iluminação pública).
Até a sua madeira, macia e de superfície lustrosa, tem lugar nos interiores. Serve para os acabamentos internos na construção civil. Produz anualmente grande quantidade de sementes, que são dispersas pelo vento. É conhecida também por pau-d’arco e ipê-do-cerrado.
Época da florada
A floração acontece entre agosto e setembro, quando a espécie fica completamente desprovida de folhas (geralmente compostas).
As flores tem forma de trompete e são brancas ou levemente rosadas. Os frutos são cápsulas bivalves deiscentes, semelhantes a vagens e contêm numerosas sementes membranáceas, pequenas, esbranquiçadas e aladas.
O ipê-branco é uma árvore de grande valor ornamental, que valoriza projetos paisagísticos tanto pelo seu florescimento vistoso, quanto pela sua forma elegante e copa azulada.
Por ser caduca durante o inverno, é boa para produzir sombra no verão e permitir maior passagem da luz e calor do sol no inverno.
Além de suas qualidades ornamentais, este ipê apresenta madeira de excelente durabilidade, moderadamente pesada, de superfície macia e lustrosa, boa para acabamentos internos na construção civil.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação. Resistente a períodos de estiagem.
Não aprecia terrenos encharcados. É uma planta rústica e pouco exigente em fertilidade, viceja bem mesmo em solos pobres e pedregosos. Esta característica a torna uma planta interessante para recuperação de áreas degradadas.
Sua multiplicação é feita através de sementes postas a germinar em sementeiras ou sacos próprios para mudas.