A araucária é uma conífera da família Araucariaceae, perene e nativa do Brasil. Seu tronco é colunar, de casca rugosa e persistente.
As folhas lineares a lanceoladas são coriáceas, com ponta terminando em um espinho pungente, podendo chegar a 6 cm de comprimento por 1 cm de largura.
As flores femininas são conhecidas popularmente como pinhas, e as masculinas são cones cilíndricos com escamas coriáceas que protegem os sacos de polén.
A origem desta conífera remonta a mais de 200 milhões de anos, sua forma é inconfundível, no começo apresenta um formato piramidal, com o tempo vai se tornando uma imensa árvore de 20-50 m de altura e 2 m de diâmetro, com uma casca rugosa e persistente de 15 cm de espessura, sustentando uma copa em formato de candelabro.
Depois de adulta os ramos se concentram apenas no topo da árvore.
Cultivada em conjunto ou isoladas, muito apreciada pelo seu porte majestoso.
Os frutos (flores modificadas) só surgem cerca de 15 anos após o plantio e são considerados importante fonte de alimentos em muitas regiões brasileiras.
Sua colheita se da no início do outono ao final do inverno, as pinhas caem espontaneamente da araucária. Para retirada dos frutos, basta apertá-las, que os pinhões se soltaram facilmente. Uma araucária produz em média, 10-50 quilos de pinhões por safra.
Sua madeira tem baixa durabilidade, sendo usada pra fabricação de caixotaria, palitos de fósforo, pás de sorvete e lápis.
Como plantar
Para plantar, fazer uma cova e adicionar 20 litros de esterco bem curtido, 200 gramas de farinha de osso e 200 gramas de torta de mamona, misturar tudo e aguardar um mês para do plantio. Usar esse mesmo adubo anualmente no inverno. Deve ser cultivada em solo drenável.
Se desenvolve bem em regiões amenas e serranas com altitudes entre 700-1.200 metros.
Seu grande disseminador natural é a gralha azul, que costuma enterrá-lo para depois comer. E na maioria das vezes depois não encontra seu alimento.