Novos substratos:
Todos já sabem dos novos substratos alternativos para o replantio de orquídeas, visando à substituição e conservação da Dicksonia Sellowiana (Xaxim).
Nos últimos 2 anos vem sendo feitos experimentos com esses substratos visando a substituição do xaxim para o replantio de orquídeas epífitas e outras plantas que necessitam do xaxim para sua sobrevivência e fixação.
Os orquidófilos têm feito experimentos em suas estufas de crescimento, com a fibra do coco, a casca de pínus e o último pouco conhecido que é o cone do pínus (aquele fruto que se fixam às sementes do pínus).
Todos estes produtos são passados por um longo processo de tratamento para a retirada do tanino e esterilização, para poderem ser aproveitados com maior eficiência dentro dos vasos de orquídeas.
Característica dos produtos:
Fibra do coco:
Se trata de um substrato com características de plantio e umidade bem parecida com o xaxim, com uma boa fixação boa umidade e média ventilação para as raízes. É um substrato quase inerte de nutrientes tendo que fazer uma adubação mais seqüencial se comparado com o xaxim.
Casca de Pínus:
Este já é um substrato bem mais conhecido pelos cultivadores de plantas. É um substrato com média fixação da planta no vaso, sendo obrigado à utilização em alguns casos de um tutor para fixar melhor a planta no vaso. A casca conserva o índice de umidade no interior dos vasos entre média a baixa sendo necessária uma maior freqüência de regas se comparado com o xaxim e a fibra de coco. É um substrato que, como a fibra de coco é necessária uma maior freqüência de adubações para a planta se desenvolver bem.
Cone do Pínus:
Sendo um substrato mais atual, seus testes começara aproximadamente em Janeiro de 2004 e os resultados até o momento foram surpreendentes se comparados com outros substratos alternativos. É um substrato que fixa uma umidade bem parecida com a do xaxim, por esse motivo o cultivador não precisou diferenciar suas regas em comparação aos outros substratos citados acima. Sua fixação é melhor que a da casca de pínus e mais inferior ao coco, sendo que em alguns casos um tutoramento seja necessário. Temos que adubar com uma maior freqüência também, pois é um substrato que não contem quase nutrientes, servindo apenas para a fixação da planta.
Maneiras que alguns produtores e colecionadores estão usando esses substratos em conjunto para tentar obter melhores resultados e um melhor equilíbrio na hora do plantio e da rega de suas plantas.
• Uma parte de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Uma parte de fibra de coco para três partes de casca de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Duas partes de fibra de coco para três partes de cone de pinus;
• Meio a meio de fibra de coco com casca de pínus ou cone de pinus.