Todos que gostam de jardinagem conhecem as matérias orgânicas que usam para plantar suas flores, plantas e demais vegetais. Uma das escolhas mais difundidas e saudáveis para a flora é o húmus de minhoca.
O húmus de minhoca é um fertilizante e substrato orgânico, rico em minerais essenciais à vida das plantas. É estável, com pH 7 (neutro) e, portanto, não mais sujeito a fermentações podendo, por essa razão, ser colocado diretamente sobre as raízes das plantas sem queimá-las.
Este fertilizante nada mais é do que o “esterco” dos anelídeos. O excremento delas contém os principais macronutrientes que uma planta precisa: o fósforo (P), que fortalece a planta, o potássio (K), que auxilia na fixação das raízes e o nitrogênio (N), essencial para o desenvolvimento global das plantas.
O bom húmus tem cheiro de terra úmida e pode ser encontrado nas boas casas agropecuárias do ramo. A quantidade que cada planta precisa é variável; aliada a um adubo para fortalecer a mistura, pode ir de 100 a 200 g no caso de vasos de samambaias, dois ou três quilos no caso de arbustos ou trepadeiras… o ideal é respeitar a determinação da embalagem (bons fornecedores de húmus de minhoca colocam as dicas e manejo nas embalagens).
Para quem quiser produzir este húmus e tiver disposição e um bom terreno livre, pode pensar em criar um minhocário. Os criadores preferem a minhoca vermelha da Califórnia (Lumbricus rubellus) pela facilidade de manejo e da baixa exigência de local de criação, caixas de madeira, valas, cercados. Basta que elas sejam alimentadas; as minhocas preferem esterco de vaca, mas pode-se usar restos de alimentos, folhas e grama secas, entre outros dejetos orgânicos. Antes de colocar tanto o esterco quanto os compostos orgânicos é necessário que se faça a compostagem.
O resultado da compostagem deve estar em temperatura ambiente para que seja despejado sobre as minhocas.