Os adubos são produtos que, por apresentarem elevados teores de elementos nutritivos (sobretudo macronutrientes principais), vão atuar nas culturas de forma essencialmente direta, isto é vão permitir-lhes uma maior absorção dos nutrientes que elas exigem em quantidades mais elevadas
Estão divididos, relativamente à sua composição, em minerais e orgânicos. Sendo o objetivo deste trabalho dar a conhecer os fertilizantes orgânicos, apenas esclareceremos as funções dos adubos orgânicos.
A utilização de adubos orgânicos já vem de há muito tempo. Desde a altura da civilização Grega e Romana. Foi o resultado da necessidade cada vez maior, por parte destes povos, de conseguirem solos ricos o suficiente para abastecê-los de alimentos. A adubagem orgânica tem vindo a sofrer alterações com o decorrer dos tempos, devido a uma necessidade cada vez maior de alimentos.
Esta técnica consiste essencialmente no enterramento de vegetais, o que provoca uma série de problemas e dúvidas quanto á sua viabilidade econômica. Além desses problemas, o emprego de adubos orgânicos deve ser preciso, ou seja, consoante o vegetal que cultivamos, devemos ter em conta o adubo utilizado. Por exemplo, se quisermos uma grande disponibilidade de azoto no solo devemos considerar o enterramento de leguminosas. Outro ponto a considerar é que o vegetal utilizado deve estar num estado físico específico, ou seja, em fase de vegetação muito avançada.
O que são Adubos Corretivos?
Embora os adubos desempenhem, normalmente, o principal papel na quantidade e até mesmo na qualidade das produções agrícolas, a sua ação só poderá manifestar-se de forma eficaz desde que no solo não existam outros fatores que, atuando desfavoravelmente, limitem a sua capacidade produtiva.
Desses diversos fatores assumem particular interesse no nosso país os que se referem à reação e teor de matéria orgânica dos solos, cujo controlo deverá ser efetuado mediante a aplicação dos produtos genericamente designados por corretivos agrícolas.
Os corretivos, são fertilizantes que vão atuar por forma essencialmente indireta. De fato, embora os produtos utilizados como corretivos agrícolas possuam, quase sempre, elementos nutritivos e, como tal, susceptíveis de ter algum efeito fertilizante direto, a sua principal função é exercida indiretamente, ou seja, provocam a melhoria das propriedades físicas, químicas e biológicas dos solos.
Produtos que se incorporam ao solo com o fim de melhorar a sua condição física ou de corrigir a sua reação química ou ainda para estimular a sua atividade biológica. A ação destas substâncias manifesta-se na melhoria da textura do solo, tornando-o mais permeável ao ar e à água ou menos resistente à penetração das raízes na sua reação, conferindo-lhes a acidez mais apropriada ao desenvolvimento das plantas na solubilização dos nutrientes e ainda na atividade bioquímica do solo.
Tal como os adubos podem ser colocados em diferentes grupos consoante a sua origem e os seus efeitos.
Vamos apenas caracterizar os corretivos orgânicos, uma vez que é apenas a nossa função.
Os corretivos orgânicos têm por finalidade aumentar, ou pelo menos manter, o teor de matéria orgânica nos solos, substância importantíssima.
Os corretivos orgânicos, por sua vez dividem-se em estrumes naturais e estrumes artificiais. Tomam-se como exemplo as substâncias resultantes dos tratamentos de lixos e dos esgotos, as algas, as turfas, os detritos das culturas, entre outros.
Os adubos orgânicos são os corretivos mais frequentemente usados. Tanto a qualidade como composição, no caso dos adubos orgânicos, dos estrumes está dependente das idades dos animais e das suas dietas alimentares.
Os estrumes naturais têm diferentes nomes com base na sua origem.
Os estrumes naturais são também, hoje em dia utilizados como fontes energéticas, obtendo-se como produtos resultantes outros corretivos orgânicos.
Os estrumes artificiais como o próprio nome indica não são obtidos naturalmente, ou seja, resultante de processos biológicos ou decomposição de vegetais e animas. Estes estrumes são obtidos a partir de vários métodos, que obedecem, no entanto, todos eles a um princípio comum que é: umedecer os produtos vegetais, aplicar fermentos umificantes, fornecer conveniente alimentação a estes fermentos e comprimir bem a pilha depois de se iniciar a fermentação. Como fermentos umificantes, temos normalmente camadas de estrume natural ou artificial intercaladas com camadas de detritos a transformar. Estes estrumes têm um período de formação um pouco elevado, ou seja, de 3 a 4 meses. Quando devidamente fabricados, os estrumes artificiais têm propriedades muito semelhantes às dos naturais. Infelizmente o custo de mão-de-obra e a escassez da matéria-prima colocam estes corretivos como hipóteses pouco viáveis do ponto de vista econômico.