Originário da África, esse arbusto conhecido cientificamente como Clerodendron ugandense é bastante cultivado graças as suas lindas flores que se assemelham a borboletas azuis.
Bem adaptado ao clima brasileiro, essa planta atinge um grande porte para um arbusto, chegando a quase 3 m de altura, e é bem volumosa, o que faz dela uma ótima escolha para frentes de casas ou a formação de cercas vivas em lugares amplos.
Devido a sua origem tropical, esta planta é bem adaptada a lugares quentes e ensolarados, embora pouco resistente a invernos rigorosos com geadas. Graças a isso é desaconselhável cultivá-la em regiões frias, como no Sul, além de sempre plantá-la onde irá receber bastante sol.
Os ramos são longos e flexíveis, de folhas grandes, ovais acuminadas, serrilhadas na borda e com o pecíolo levemente avermelhado. As flores são pequenas, de dois tons de azul com longos estames brancos, formando inflorescência tipo racemo na ponta dos ramos.
Tipo de Solo
Utilize um solo profundo e afofado, graças a seu grande porte é desaconselhável cultivar a borboleta azul envasada. Antes do plantio cave uma cova bem profunda e revolva bastante a terra, misturando-a a adubo orgânico e um pouco de NPK com concentração dos nutrientes equilibrada.
Caso você esteja cultivando a borboleta azul em um lugar com espaço restrito, por exemplo, em ruas onde tenham fiações, efetue podas de formação semestralmente de modo a evitar que a planta supere a estatura máxima desejada.
Irrigue-a diariamente, principalmente na época do calor, quando o solo seca mais rapidamente. Porém observe sempre se o solo já não está previamente molhado e lembre-se de nunca exagerar nas irrigações, para que o excesso d’água não venha a auxiliar a proliferação de doenças causadas por fungos.
De tempos em tempos é aconselhável reforçar a concentração de fertilizante no solo, reforce a dose de adubo orgânico semestralmente e adicione NPK rico em fósforo durante as épocas de maior floração, para assim auxiliar a planta a produzir as flores.
Floresce durante o ano todo, principalmente no verão.
Pode ser cultivada em todo o país, das regiões tropicais a subtropicais, não tolerando frio nem geadas.
Modo de plantio
Na cova de plantio coloque adubo animal de gado ou aves bem curtido, misturado a composto orgânico e acrescente 100 gr de adubo granulado tipo NPK formulação 10-10-10, misturando tudo antes de colocar o torrão.
Preencha a lateral com mais composto e apertar ao redor da muda, regando a seguir.
Mantenha as regas diárias por pelo menos uma semana se não houver chuvas, depois espaçar.
No verão deve-se regar mais seguido, pois é sensível à falta de água.
Tem um formato irregular e pode crescer além do esperado, mas a solução é podar a planta pelo menos duas vezes ao ano para controlar sua dimensão.
Quando realizar a poda também adubar a muda com composto orgânico e adubo animal em partes iguais regando a seguir.
Multiplica-se facilmente por estacas, bastando cortar um ramo e dividi-lo em pedaços de 15 a 20 cm de comprimento, com pelo menos duas gemas, deixando algumas folhas. Enterrar em areia ou casca de arroz carbonizada, mantendo este substrato úmido até o enraizamento.
Transplantar para sacos ou baldes plásticos até a muda atingir pelo menos 0,30 m, quando então poderá ser levada ao canteiro.
É uma planta com grande potencial paisagístico. Presta-se muito bem como cerca-viva, renques em muros para proteção visual ou em conjunto com plantas de cores púrpura, rosa e brancas.