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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Jasminum mesnyi

Pertencente à família Oleaceae, o jasmim-amarelo, é uma das flores de origem do Velho Mundo. Sendo categorizado como arbustos, cercas vivas e flores trepadeiras, o jasmim-amarelo também recebe outros nomes populares que vão variar de acordo com o local onde é cultivado, como por exemplo, o jasmim-primulino.

Dependendo das condições de cultivo, essa planta pode chegar até 3 m de altura. As flores do jasmim-amarelo são bem tubulares com pétalas bem características da espécie e sempre exalando um aroma muito agradável. Apesar de receber o nome de jasmim-amarelo, a maioria das flores dessa espécie é branca, mas existem algumas variações brancas e rosas.

Seu ciclo de vida é perene, isso significa que o ciclo de brotação da planta é mais longo e podem chegar até 2 anos, então tendo um canteiro dessa flor no jardim, significa que durante todo o ano novas flores e folhas nascendo durante todo ano.

O aroma do jasmim-amarelo ganha um destaque muito grande em qualquer plantação. Os ramos da planta são bem ramificados e pendentes, apresentando-se sempre na cor verde e em formato quadrangular. As folhas sempre crescem em forma variegadas com três folíolos de estrutura bem macia e sempre na cor verde escuro e com um brilho bem destacado.

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Cultivo
A forma de como será o cultivo do jasmim-amarelo influencia diretamente no aroma e na beleza da flor, então é muito importante que sempre seja oferecido boa terra, regas de acordo com a necessidade da planta e claro, uma fertilização suficiente para que ela cresça bem e saudável.

O clima preferencial para cultivar o jasmim-amarelo é aquele típico da sua região de origem, podendo ser continental, oceânico, mediterrâneo, subtropical e tropical. Caso não more em uma região onde esses climas não são predominantes, não implica que não possa ter seu canteiro de jasmim-amarelo, mas que terá que tomar alguns cuidados para que ele não morra.

A planta deve ser mantida sempre à meia sombra ou ao sol pleno para que tenha um bom desenvolvimento. Essa flor cresce muito rápido e é também muito versátil, por esse motivo que tantas pessoas a utilizam como cerca viva.

O jasmim-amarelo quando conduzido pode se tornar uma linda trepadeira e fica maravilhoso para ornamentar pilares e muros. O solo ideal para manter a planta deve ser fértil, bem drenável o que significa que ele deve absorver bem a água das regas porque o jasmim-amarelo não suporta solos muito encharcados.

Esse solo deve ser enriquecido com matéria orgânica e manter as regas em períodos regulares. Com esses poucos cuidados no canteiro já irá se desenvolver muito bem. Evite cultivar a flor em locais onde existe grande incidência de geadas fortes porque a planta pode morrer, caso ocorra que ela murche ou morra, mantenha os cuidados e espere até a próxima primavera que ela provavelmente florescerá novamente.

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Quando for plantar o jasmim-amarelo, atente-se para deixar o solo com um teor de argila para fixar bem o torrão e também é mais indicado que seja aberto um buraco maior do que a muda que será plantada.

Uma boa dica é misturar em um balde ou em uma lona, um pouco de adubo animal de curral do tipo bem curtido. Se dor colocado uma quantidade entre 200 e 300 gramas, consegue plantar bem.

O adubo animal pode também ser substituído por cama de galinheiro, mas nesse caso coloque apenas metade da quantidade indicada mais acima. Misture tudo com o composto orgânico e aplique na sua terra.

Ao colocar o torrão do jasmim-amarelo no buraco que foi cavado, basta preencher toda a lateral com a mistura que foi indicada mais acima e dar leves batidinhas na terra para que o canteiro fique com a terra bem compactada e regue bem para ajudar a muda florescer.

Sempre no inverno ou em estações onde as chuvas são mais intensas e constantes, é indicado que seja suspensa as regas e coloque adubo animal misturado com composto orgânico ao redor da sua muda para que o jasmim-amarelo consiga florescer bem, caso contrário, as florações serão bem reduzidas.

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A Moreia é o nome popular de uma espécie vegetal também chamada popularmente de Moreia-branca. É uma espécie vegetal nativa do continente Africano, sendo uma planta endêmica da África do Sul e pertence à família Iridaceae.

É uma planta rústica e ornamental, que está ficando cada vez mais popular o seu cultivo devido à baixa manutenção que ela necessita, e apresentar uma grande beleza para decorar o seu jardim.

A família botânica Iridaceae
É uma família de plantas angiospérmicas e monocotiledôneas, que incluem 80 gêneros e 1800 espécies diferentes. A família Iridaceae recebe esse nome como forma de homenagear a deusa grega Iris, que levava as mensagens do Olimpo para terra pisando sob um arco Iris.

As flores das espécies dessa família apresentam as cores constantes no arco Iris. As plantas Iridaceaes passam as 04 estações mantendo as suas folhas com a cor verde. Elas podem se apresentar como arbustos ou ervas.

São facilmente encontradas nas regiões áridas e montanhosas, principalmente na África, na América do Sul e América Central.

As espécies Iridaceaes possuem grande importância econômica sendo usada no paisagismo (devido ao seu grande potencial ornamental), na horticultura e são aproveitadas pelas suas características aromáticas e terapêuticas. Entre as espécies desta família encontramos: o açafrão, a flor leopardo, a Iris, entre outras espécies.

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Características da Moreia
A Moreia é uma espécie vegetal herbácea, rizomatosa e entouceirada. É uma planta muito similar a Íris, no entanto é muito mais rústica que a Íris.

A Moreia se caracteriza por ser uma espécie vegetal que apresenta ciclo de vida perene. É uma planta de pequeno porte que atinge uma altura média de 60 cm de altura e 45 cm de diâmetro.

Sua folhagem atinge uma altura de 40 cm, e as suas folhas se apresentam dispostas em forma de leque, são coriáceas, possuem formato linear, lanceoladas  e possuem a coloração verde escura.

As folhas da Moreia se caracterizam por possuírem natureza permanente e serem longas. As inflorescências são eretas e ramificadas, possuem flores dispostas numa quantidade que varia de 01 a 03, possuindo a coloração branca, com uma mancha amarela que fica localizada próxima a base existente nas sépalas.

A floração acontece normalmente na primavera e no verão, chegando a perdurar até parte do outono. Essa é uma planta que exige baixa manutenção, devido a sua rusticidade.

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O Cultivo da Moreia
A Moreia é uma espécie vegetal que se desenvolve melhor e floresce com maior beleza quando é cultivada em locais que possuem clima ameno e frio, que é a situação climática apreciada pela planta. No entanto, essa espécie vegetal, consegue se adaptar a diferentes condições climáticas, como: clima tropical, subtropical e temperado.

Devido ao fato da Moreia apreciar climas amenos e mais frios (clima temperado principalmente), ela deve ser cultivada exposta ao sol, para que assim tenha boas condições de luminosidade.

O solo ideal para seu cultivo é a mistura terra de jardim com terra vegetal, podendo ser feitas aplicações de material orgânico, para que a espécie vegetal consiga se desenvolver com plenitude e rico em material orgânico.

A irrigação deve ser feita de maneira regular, contudo sem a necessidade de deixar o solo encharcado, pois essa situação pode levar a planta à morte, pois suas raízes podem ser sufocadas. As regas podem ser feitas em uma média de 02 a 03 vezes por semana, irrigando uma vez a cada 02 dias.

O controle da irrigação pode ser feito de acordo com a condição do solo, quando esse estiver seco, pode ser feita a irrigação. Para manter a Moreia bonita, basta retirar as flores e folhas secas. Pelo fato de exigir baixa manutenção para as pessoas que a cultivam, a Moreia é uma espécie que pode ser cultivada em vários tipos de jardins.

Pode ser cultivada de maneira isolada ou em grupos, que irão causar um belíssimo efeito em seu jardim. Quando cultivadas em grupo, podem ser plantadas visando a formação de um maciço de plantas (varias Moreias sendo cultivadas no mesmo jardim) ou em forma de bordadura (a Moreia sendo cultivada de forma que delimite os canteiros do jardim).

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Propagação
A Moreia é uma planta que pode se multiplicar ou propagar em qualquer época do ano, isto é, o inicio de sua reprodução pode ser realizada em qualquer estação do ano: primavera, verão, outono e inverno.

É uma espécie vegetal que se propaga de 02 formas: pela dispersão de suas sementes e pela divisão de suas touceiras.

A multiplicação por dispersão das sementes é o processo reprodutivo de plantas mais conhecido que existe, pois consiste em pegar as sementes que foram geradas pela planta e espalhá-las em locais apropriados para cultivo para que as sementes germinem e gerem uma nova planta.

A multiplicação por divisão da touceira consiste em realizar cortes nos rizomas da Moreia para criar mudas que irão gerar novas plantas. Na realização dos cortes nos rizomas da planta há a necessidade de ser feita com cuidados, pois é necessário manter partes do rizoma, das raízes e das folhas para que as mudas tenham condições de germinarem e se desenvolverem uma nova planta.

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Gengibre-de-kahili (Hedychium Gardnerianum)1

Existem algumas espécies diferentes de gengibre e o Gengibre-de-kahili é um desses tipos. O seu sabor intenso divide muitas opiniões e enquanto algumas pessoas detestam essa planta que é muito consumida na culinária, outras pessoas adoram usá-la para dar um toque todo especial aos seus pratos.

Para quem gosta de jardinagem, mas ainda não tem um canteiro de gengibre-de-kahili em seu jardim, vale muito a pena começar a cultivar essa planta.

O gengibre-de-kahili é uma das plantas que fazem parte da família da Zingiberácea. A planta tem origem no continente asiático e com tanta popularidade na Europa, o que faz com que muitos estudiosos de plantas atestem que essa espécie de gengibre venha mesmo desse último continente.

Apesar de ter um local de origem, o gengibre-de-kahili ganhou popularidade no mundo inteiro e com isso, ganhou também diversas outras nomenclaturas populares como por exemplo o Conteira, Gengibre-amarelo, Lírio-do-brejo-amarelo, entre outros.

Categorizado como arbusto e planta palustre, o gengibre-de-kahili pode chegar até 2,5 m de altura quando são bem cultivados.

As folhas do gengibre-de-kahili apresentam-se sempre na cor verde mais escura, o caule é mais duro, grosso e sempre subterrâneo. As flores são em formato tubulares, na cor amarela sendo mais clara e em espigas que apresentam-se mais eretas.

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Aqui no Brasil, ele chegou logo após o descobrimento não chegando nem ao primeiro século. Ele foi descoberto aqui através de naturalistas que visitaram as nossas terras, que ainda era colônia dos países europeus na época e encontraram o gengibre-de-kahili sendo cultivado pelos índios e chamados de mangaratiá ou magarataia.

Atualmente o gengibre é amplamente cultivado na parte litorânea de Santa Catarina, do Paraná e também da parte sul de São Paulo. É exatamente nessa região que o solo apresenta as melhores condições de cultivo para essa planta.

Como cultivar o gengibre-de-kahili
Por ser uma plantas comestível, o gengibre-de-kahili deve ser muito bem cultivado para que tenha uma boa qualidade e poder ser consumido. O cultivo deve ser feito em solo argiloso e/ou arenoso, fértil e com uma boa drenagem. Esse último fator é muito importante para controlar a quantidade de umidade ideal que o solo vai exigir da plantação.

Alguns especialistas classificam o gengibre-de-kahili como uma planta aquática, mas na verdade ele é apenas uma planta que exige uma quantidade de água bem grande para se desenvolver bem.

É importante lembrar que o solo pode ser até um pouco mais úmido, mas jamais encharcado, pois corre o risco da sua planta apodrecer e morrer. O plantio do gengibre-de-kahili deve ser feito preferencialmente na época do ano que as chuvas são mais intensas, isso foi atestado oficialmente por técnicos do Instituto Agronômico do Paraná.

O solo preferido para o cultivo do gengibre-de-kahili é de pH com taxa entre 5,5 e 6,0 e a correção que é feita no calcário do solo deve ter um espaçamento de no máximo três meses antes do plantio. As covas para o plantio devem ter no máximo 15 cm de profundidade e a distância entre elas entre 5 a 8 cm. Quando for plantado, deve-se cobrir o canteiro com uma camada de terra com 10 cm de espessura.

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O gengibre-vermelho ou jasmim-vermelho, como também é conhecido, faz parte da família Zingiberaceae e está incluído em diferentes categorias de plantas, que são elas: plantas aquáticas, plantas palustres e arbustos, e tem as suas origens na Ásia – Índia e Himalaia.

Sua altura fica entre 1,2 e 1,8 m e que o seu ciclo de vida é classificado como perene. Outro detalhe importante para quem está querendo cultivar o gengibre-vermelho é que se trata de uma planta aprecia de sol pleno.

Um dos pontos fortes do gengibre-vermelho são as suas flores vermelhas. As suas inflorescências são lindas e por isso faz da planta uma excelente opção para compor jardins tropicais. Porém, existe um pequeno problema, a sua origem, de lugares frios, faz com que ele se adapte melhor a regiões que a temperatura não seja muito elevada.

Nem muito calor e nem muito frio é preciso ter um lugar que o “meio termo” quando o assunto é temperatura seja a característica, dessa forma, não só as flores do gengibre-vermelho, mas também as folhas, darão um show a parte.

Quando chega o inverno, o gengibre-vermelho perde toda a sua parte “aérea” e depois rebrota linda como antes durante a primavera. Ele pode ser plantado isoladamente das demais plantas, mas também pode ser usado na ornamentação de um jardim, sendo cultivado em grupos.

Sendo sempre um tipo de gengibre, assim como os demais, precisa de um solo rico principalmente em matéria orgânica, para crescer forte e bonito. Além disso, a irrigação deve ser feita diariamente.

Para plantar um gengibre-vermelho deve esperar o sol pleno, essa é a hora adequada e depois sobre a multiplicação, ela poderá á ser feita usando a divisão das touceiras, mas muito atenção, que boa parte de rizoma deverá ficar na muda, assim como algumas folhas.

O gengibre-vermelho apresenta um crescimento lento, normalmente para que tenha a primeira floração é necessário passar até 3 anos. As flores aparecem no fim de cada caule e vão acrescentando uma sobra às outras, fazendo espigas coloridas com destaque da cor vermelha intensa. A variedade na coloração vai depender do modo em que a planta foi cultivada.

As flores podem ser enormes e dentro delas vão crescendo outras flores. Aquelas mais velhas morrem e vão caindo para chegada das novas. É importante retirar as flores mortas do chão.

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Como cultivar
O cultivo do gengibre-vermelho pode ser feito uma vez por ano durante o verão através da divisão de rizomas.

Para fazer o cultivo use uma recipiente bem grande que tenha espaço para a planta crescer, lembre-se do tamanho que ela pode atingir antes de escolher onde plantá-la.

Se a ideia é cultivar dentro de casa, será necessário acrescentar cascalho na base que for usada para fazer a drenagem do vaso. É um modo de aumentar a umidade necessária para o desenvolvimento do gengibre-vermelho. O cascalho fará com que a água fique por mais tempo embaixo da planta, mas sem que aconteça um excesso.

Além disso, uma vez por semana use um fertilizante solúvel na água de regar o gengibre-vermelho ou uma segunda opção, é colocar adubo de liberação lenta em grãos, pelo menos 1 vez por ano quando iniciar a primavera.

Não esqueça que acima de tudo o gengibre-vermelho precisa de temperaturas altas e deve ficar exposto ao sol sempre que possível.

Então, coloque-o bem perto de uma janela que recebe os raios solares plenamente durante o dia ou crie o hábito de colocar a planta fora durante todo o dia de sol.

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