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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Falsa_erica

A Érica pertence à família Lythraceae, que é também chamada de Falsa-érica ou Cuféia  e têm origem brasileira. Esta planta duradoura herbácea tem um bonito porte, sempre dá muitas flores e seu tamanho pode chegar até os 30 cm de altura.

As folhas possuem a forma de lanças pequenas, são permanentes e verdes. Além disso, a planta ainda apresenta flores pequenas que surgem em todas as épocas do ano, e, quase sempre possuem cor branca ou lilás e por misturar as cores, passa a impressão de as mesmas possuem tonalidade rosa claro. É um excelente planta para se ter em casa, pois está sempre florida e traz uma maior alegria ao ambiente, mantendo-o sempre festivo por causa de suas flores.

Em razão do tamanho, ela é perfeita para ser plantada em bordaduras, jardineiras, canteiros, nas lindas floreiras e até mesmo entre as pedras do jardim. Mas para que floresçam com saúde é importante que o solo seja fértil, tenha uma drenagem adequada, fazendo com que a terra esteja sempre molhada e uma boa adubação, o que pode ser alcançado com a adição de matéria orgânica.

A Érica se adapta muito melhor nos climas quentes, o local ideal para colocar a planta é na luz direta do sol, ou no máximo a meia sombra. Senão corre o risco de murchar e morrer por falta de calor.

Como plantar
Esta planta não precisa de um cuidado específico, por isso, qualquer um pode tê-la em casa, porém, há algumas coisas que precisam ser esclarecidas, como por exemplo: ela não suporta o frio rigoroso, precisa de rega regular e não gosta de poda, se podá-la pode ser que não aguente. Para plantá-la há duas formas, através de estacas com mudas já prontas ou por meio de sementes, sendo que seu ponto máximo de floração acontece no litoral da região sudeste..

Há determinadas plantas que pertencem ao gênero Cuphea ou Cufeia que são chamadas de “sete sangrias”, fazendo menção de que o tratamento dispensado a estas plantas fosse semelhante àquele usado em tempos idos.

A Érica pode ser adquirida em qualquer floricultura ou ainda em lojas de sementes, jardinagem ou em estacas. Ela também é bastante usada pelas pessoas que praticam a arte do bonsai, já que possui pequenas flores de maneira natural, sem que seja necessária sua modificação.

Curiosidades sobre a Érica
Atualmente há aproximadamente 700 espécies deste gênero, sendo que grande parte delas são originárias da África do Sul, recebendo o nome de Cape Heaths. As demais, mais ou menos 70 espécies são oriundas das demais partes de África, bem como da Europa e ainda do Mediterrâneo.

Entre elas estão:

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Erica ArboreaUrze: Um arbusto que chega a medir 3 m, oriundo da zona mediterrânea seguindo até mais ou menos as montanhas tropicais da África. Comumente suas raízes são usadas na fabricação de cachimbo. Suas folhas são verticiladas, tem flores cheirosas e brancas, e parte delas são usadas na indústria de perfumaria. Também e conhecida por queiroga, estorga, torgo, torga, ou urze-branca.

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Erica Ciliaris, Queiró: É um subarbusto que mede aproximadamente 80 cm, sendo originário da Europa Ocidental, tem folhas verticiladas, flor vermelho púrpura, que são dispostas em cachos espiciformes e são conhecidas como carapaça.

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Érica Cinerea: Arbusto com medida de 60 cm, vindo da Europa, possui folhas lineares, ramos cinzentos, com flores vermelho-violeta.

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Érica Lusitanica, Torga: Planta bastante ramificada, com medida aproximada de 0,30 m, que possui forma arredondada.

Características comuns das Éricas brasileiras
* Possuem folhas sempre verdes, pequenas e estreitas As flores têm formato campanulado, com pétalas livres, de tamanho pequeno e coloração branca, lilás e rosa.
* Ela pode ser plantada em qualquer região do país, menos naquelas que possuem um clima frio demais durante muito tempo, pois elas não gostam de climas frios.

Maneira de plantar a Érica
A planta gosta de lugares bem ensolarado e cujo solo seja pleno de matéria orgânica, e possua drenagem boa.

Para começar, é preciso fazer a preparação do solo, revolvendo o mesmo e adicionando de composto orgânico com esterco animal e folhas, tudo já bem decomposto. Se, por acaso, o solo do canteiro possuir consistência pesada, argilosa, e com problemas no escoamento da água, coloque ainda um pouco de areia. O espaço entre as plantas deve ser de mais ou menos 0,20 m.

Para conseguir as mudas para o plantio, pode catar as sementes e depois semear as mesmas em bandejas próprias ou em caixotes para sementeiras, que contenham substrato de terra e areia. É importante que o substrato se mantenha sempre bem úmido e o recipiente fique à sombra.

Depois do surgimento das mudas é necessário passa-las para vasinhos ou sacos quando alcançarem o tamanho menor que 10 cm. É melhor usar saco plástico para que a umidade seja mantida e as raízes cresçam com maior força e durabilidade.

A melhor época do ano para se fazer a muda ou plantio é durante o fim do inverno, para o clima mais quente, exceto no inverno, se não for durante esse período em qualquer tempo.

Uso no paisagismo e decoração
A Érica é bastante ornamental e possui vários usos no paisagismo e na decoração. Seu uso em jardineiras e canteiros, juntamente com outras plantas pode ser usado se obtendo grande sucesso, já que está sempre linda e florida.

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Hibiscus é um gênero botânico, com cerca de 300 espécies, inserido na família das Malvaceae, com flores e folhas exuberantes.

Trata-se de um arbusto perene que teve a sua origem na China, em geral produz grandes flores em tons que vão do branco ao vermelho. São encontradas flores de hibisco em tons de rosa, laranja e até amarelo. Além de serem flores lindas podem se adaptar muito bem em qualquer jardim.

Para que o plantio de hibiscos seja bem feito a dica é tomar alguns cuidados essenciais para o crescimento da planta e também saber como fazer o plantio. Saiba exatamente como garantir que os hibiscos germinem e cresçam perfeitamente.

O hibisco mais comum de se ver no Brasil é a espécie Hibiscus rosa-sinensis, pelo fato de a flor dessa planta ter sido usada durante algum tempo para engraxar sapatos ganhou alguns nomes populares interessantes como “graxa-de-soldado” e “graxa-de-estudante”.

As flores dessa planta tem vida curta, sendo que aquelas que têm forma simples podem durar apenas 24 h, já aquelas que têm forma dobrada podem resistir cerca de dois dias. Essa planta pode florescer o ano todo, o ambiente que ela mais gosta é aquele que é quente e úmido.

Tem facilidade de adaptação em terrenos arenosos o que a torna uma planta boa para se ter em regiões próximas a praia. Uma espécie de planta que é bastante utilizada como cerca viva porque tem um crescimento e desenvolvimento bastante rápido.

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Composição de substrato para o plantio do hibisco
Abaixo uma sugestão de composição, mas pode ser substituído elementos como o esterco de gado por fertilizante.
* 10% serragem grossa;
* 10% barro vermelho ou amarelo;
* 30% Terra;
* 50% Esterco de gado.

Como Plantar Hibiscos
Uma coisa importante é plantar os hibiscos logo depois de comprá-los. Além disso, saiba que os cuidados começam já na hora de retirá-los da embalagem. Não retire o esfagno que envolve a raiz, retire somente o saco plástico que envolve a raiz.

Comece plantando os hibiscos em vasos ou sacos plásticos que fiquem a meia sombra, durante um período de uns 20 dias. Regue as plantas diariamente se estiver num período de muito calor.

Depois desses 20 dias é importante plantar os hibiscos num local definitivo, pode ser a meia sombra ou mesmo no sol total. Uma dica importante para quem pretende plantar o hibisco em jardineiras ou vasos é garantir uma profundidade de uns 40 cm.

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Poda
A poda é muito importante para o hibisco, uma dica é fazer uma poda anual no final do mês de maio ou então dos meses que não tenha R no nome. Corte os galhos no sentido diagonal reduzindo pela metade o seu tamanho.

Vale ressaltar que se forem realizadas podas assertivas durante o crescimento do hibisco evitando a bifurcação de tronco, essa planta pode crescer com uma forma de arvoreta.

Clima e ambiente
O hibisco precisa de locais com boa luminosidade para conseguir crescer. A iluminação pode ser direta da luz do sol. Caso queira deixar os hibiscos num local com pouca iluminação deixe-os pelo menos nos primeiros dias em exposição ao sol.

Essa planta prefere um clima tropical, mas pode se adaptar bem a outros climas desde que tenha boa iluminação. Um hibisco que não tem contato com o sol é um hibisco que não cresce de forma saudável.

Drenagem
Quando os hibiscos são plantados em vasos ou jardineiras precisam de drenagem para que haja um bom desempenho das plantas. Uma forma de fazer uma boa drenagem é com a ajuda de pedra brita. Coloque a pedra brita nuns 5 cm como forração do fundo da jardineira ou vaso.

Multiplicação
A multiplicação dos hibiscos deve ser feita por estaca durante a primavera ou no fim de fevereiro.

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Solo e rega
O solo onde estão os hibiscos precisa estar sempre úmido, porém, tome muito cuidado para não encharcar as raízes da planta. A rega durante o verão é muito importante, uma boa dica se na sua região faz muito calor é regar uma vez pela manhã e outra no final da tarde. Nos meses mais frios do ano basta uma rega diária.

No caso de plantar os hibiscos no jardim de casa, mantenha o solo sempre úmido e coloque adubo mensalmente. Mantenha a planta sempre adubada para ajudar a protegê-la de problemas como o ataque de pragas. A adubação ideal para hibiscos costuma ser uma composição de NPK 10-10-10.

Prepare o adubo de acordo com as indicações da embalagem, geralmente esse tipo de adubo deve ser aplicado no começo da primavera. Repita o processo de adubação de 40 em 40 dias.

Ainda vale a ressalva de que os hibiscos sofrem muito mais por excesso de água do que por falta da mesma.

Cultivo
O cultivo do hibisco pode ser feito como cerca-viva ou isoladamente em vasos, canteiros, jardineiras e jardins. A grande dificuldade de cultivo do hibisco é não tolerar geada, se você mora numa região em que acontecem muitas geadas pode não ser indicado ter hibiscos em casa.

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O jasmim-uruguaio pertence a família Rubiaceae e sua origem é catalogada como do Uruguai. Ocorre sempre na beira de rios e nascentes, podendo também ser encontrado em diversos ecossistemas desde a Bahia até o Rio Grande do Sul, Brasil.

Também é conhecido por Veludinho-do-brejo, Esfregadinha ou Pau-jae. Se trata de um arbusto lenhoso cuja altura entre ramos altos pode chegar a 5 m e nunca fica menor do que 3 m. Por isso, e por outros motivos, o jasmim-uruguaio costuma ser plantado em áreas de riachos, de lagoas, de córregos de água doce, entre outros.

As folhas do jasmim-uruguaio são bem simples, além de serem opostas e bem pouco pubescentes. O tamanho das folhas pode variar de comprimento entre 3 a 6 cm, sendo que a sua cor na parte superior é verde escuro e na parte inferior, verde claro.

Já as flores possuem longas hastes e a corola branca, são bem perfumadas. Aliás, a inflorescência é caracterizada pela chegada de muitas flores. Sobre o tamanho delas, normalmente, tem o comprimento de 1,5 cm.

A planta é muito usada na jardinagem porque é considerada uma excelente opção para ornamentação. Além disso, é um arbusto muito bom para crescer próximo à paredes ou muros e ainda para coberturas.

Os paisagistas costumam plantar o jasmim-uruguaio em grupos por várias espécies, o que tem um ótimo resultado. Seu cultivo pode ser feito em vasos também, mas em lugares que o frio é intenso, a planta não resiste, pior ainda, quando se trata de um inverno muito longo.

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A florescência do jasmim-uruguaio acontece nos meses mais quentes, primavera e verão, mas ao mesmo tempo que não suporta o frio intenso, também não gosta de ficar exposta diretamente ao sol. O ideal é deixar esse arbusto em um lugar que ele receba meia-sombra. Porém, caso fique exposto ao sol por um determinado período, não irá sofrer a ponto de morrer por causa disso.

Cultivo
Se o solo não for ligeiramente ácido e tiver boa drenagem o jasmim-uruguaio não irá crescer como se deve, além disso, é necessário acrescentar uma boa quantidade de matéria orgânica. A mistura correta inclui: uma parte de terra, uma parte de areia (para garantir a boa drenagem) e uma parte de adubo (húmus é aconselhável).

A jasmim-uruguaio exige uma boa irrigação enquanto está na fase de crescimento, porém, a quantidade de água irá variar de acordo com a umidade do lugar em que foi plantada. Quando ao arbusto chegar à fase de dormência não é mais necessário regar com tanta frequência, as águas da chuva, em caso regular, serão suficientes.

Falando da poda, necessária para o bom crescimento do jasmim-uruguaio, deve ser feito com base no tamanho em que se deseja que o arbusto chegue. Pois, a poda de limpeza não é necessária, porém, durante aquela feita durante o crescimento sim, principalmente, para chegar ao tamanho desejado, para ressaltar a beleza e exuberância do arbusto.

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O jasmim é muito conhecido, pelo perfume que exala, no caso da planta “principal” se trata de um cheiro doce e exótico. Normalmente, de toda a espécie é normal que ele passe todo o verão com lindas flores, o mesmo acontece com o arbusto, o jasmim-uruguaio. Nem todas as espécies de jasmim podem ser cultivadas dentro de casa. Algumas sim, e mesmo na parte interna conseguem dar flores o ano inteiro.

A planta é fácil de cultivar e também exige poucos cuidados. Veja como fazer com o jasmim-uruguaio.
* O primeiro passo é o lugar ideal para colocar a sua planta, seja em vaso ou diretamente no solo, observe que deve ser um lugar que os raios do sol cheguem somente parcialmente, se não tiver jeito, tudo bem se uma parte do dia ele estiver cobrindo toda a área.

* O lugar onde ficará planta deve ter algo disponível para o apoio das mudas de jasmim crescendo, como treliça, poste ou cerca.

* Escolhido onde será plantado o jasmim-uruguaio é hora de fazer um buraco, que deverá ter cerca de 30 cm de profundidade, a terra deverá ser revirada para desmanchar as pelotas que existem.

* Depois coloque no buraco que foi feito para colocar a planta, adubo, cerca de 5 cm, e misture bem com a terra.

* Com muito cuidado retire a muda de jasmim do recipiente que ela está e em seguida, sature completa as raízes com água antes de colocá-la definitivamente no buraco.

* Depois de colocada vá remexendo a terra em torno das raízes e em seguida, assente a planta usando uma espátula, firme, mas ao mesmo tempo delicado para não danificar as raízes.

* Tudo pronto é hora de regar pela primeira vez de forma que a planta fique encharcada. Durante o período de crescimento, não se esqueça de regar as plantas e quando estiver estabelecida, regar com mais atenção durante o verão, período que ela precisa de mais água.

* Para terminar, usando palha, faça uma camada sob a muda, pelo menos de 5 cm no máximo de 7,5 cm.

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Propagação
Para propagar a jasmim-uruguaio, o método usado é através de sementes, que devem ser cultivadas durante o fim do inverno. Importante que isso seja feito em um lugar que a planta esteja abrigada e deve ser reservado um substrato móvel para ela, que deve conter: terra preta, areia grossa e composto orgânico, de preferência com estrume.

Na hora de semear é necessário observar a profundidade que deve ser de duas vezes a largura e que fique na sombra parcial. Terminado, a semente precisa de muita água para que o substrato tenha ficado bem molhado.

Outra forma de multiplicação do jasmim-uruguaio é através de semi-estacas de madeira, que também deve ser feito no fim do inverno ou durante a primavera.

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Ligustrum lucidumLigustrum lucidum

O ligustro é uma espécie vegetal bastante conhecida por ser utilizada na arte da topiaria, que nada mais é que a arte de podar plantas de maneira ornamental.

A espécie pode ser encontrada tanto na forma de arbusto (Ligustrum sinense), como em forma de árvore (Ligustrum lucidum).

É também conhecida popularmente como Alfeneiro, Ligustro-arbustivo, Ligustrinho, Ligustro, Ligustro-chinês e Alfeneiro-da-china.

A planta é oriunda do continente asiático, sendo nativa da China e bastante encontrada em países como a China, a Coréia do Norte e Coréia do Sul.

A espécie vegetal pertence à família botânica Oleaceae, que é bastante utilizada na composição de decoração de ambientes residenciais.

A Família Oleaceae (Oleáceas)
As espécies vegetais que compõem a família botânica Oleaceae, ou as plantas Oleáceas, estão divididas em 30 diferentes gêneros que abrigam aproximadamente 600 diferentes espécies. No Brasil são encontrados apenas 4 gêneros e cerca de 15 espécies.

Uma das principais características das espécies vegetais Oleáceas é que as suas flores são actinomorfas, isto é, apresentam simetria de forma radial – se dividem de diversas formas e a divisão apresentará o mesmo resultado, partes iguais.

As espécies vegetais Oleáceas apresentam importância na área do paisagismo (as espécies que pertencem aos gêneros Ligustrum e Jasminum), assim como importância econômica, pois da espécie mais conhecida desta família, a Oliveira, é possível extrair óleos e azeite, e das outras espécies pode se extrair madeiras finas e outros tipos de suprimentos como as apreciadas azeitonas.

Das folhas das espécies vegetais Oleáceas podem ser extraídos chás de cunho medicinal.

Ligustrum-SinenseLigustrum-Sinense

Características da planta
O ligustro se caracteriza por ser um arbusto com muitas ramificações, sendo uma planta bastante compacta e que apresenta um certo grau de rusticidade, isto é, a planta consegue se desenvolver sem a tomada de tantos cuidados da parte de quem a cultiva.

É uma espécie vegetal que apresenta ciclo de vida perene, isto é, o seu tempo de vida tende a ser maior que 2 anos quando a planta é cultivada nas condições adequadas e corretas, inclusive devido a esse fato o ligustro pode ser usado para compor as chamadas cercas vivas, que quando realizadas através da arte da topiaria, causam um efeito ornamental muito bonito e que acaba chamando a atenção das pessoas devido a grande beleza que ficará no local que possui uma cerca viva repleta de ligustros.

A espécie vegetal é de médio porte, atingindo uma altura média de 3 a 4 m.

As folhas do ligustro se caracterizam por apresentarem um tamanho pequeno. Outra característica desta espécie vegetal, é que ela acaba ocorrendo em muitas variedades (espécies variegatas) o que acaba gerando plantas com ramos relativamente eretos e com folhas com uma cor variada, tendendo para o azul (um verde azulado).

Nos jardins é mais fácil encontrarmos as espécies variegadas da ligustro. As folhas é que concedem a característica ornamental dessa espécie vegetal.

As pequenas flores brancas se agrupam em cachos produzidos nas pontas dos galhos finos e flexíveis. Geralmente se formam na primavera. Muitas pessoas dizem nunca ter visto as flores, mas é devido a poda constante que retira justamente as pontas que produziriam as flores com seu delicioso perfume.

A planta é utilizada de forma ampla na arte da topiaria e na composição de cercas vivas, além disso, essa espécie vegetal gera um grande contraste quando cultivada junto de outras plantas de coloração verde.

flores do ligustro variegata (27)
Cultivo
O ligustro pode ser encontrado em locais que apresentam climas: temperado, mediterrâneo, tropical, sub tropical e oceânico.

Deve ser cultivado sob o sol pleno, tanto de forma isolada como em grupos, ou combinadas com outras espécies vegetais. Como é uma planta típica de locais que apresentam clima mais ameno e frio, consegue tolerar o frio e até mesmo as geadas.

A planta se caracteriza por ser uma planta que possui um alto grau de resistência, tanto que mal apresenta problemas com relação a temperatura, tanto que as suas folhas possuem um certo grau de resistência de exposição ao sol e não sofrer queimaduras devido a esse fator.

Essa espécie vegetal se caracteriza por necessitar ser cultivada em local que apresenta solo fértil e com boa capacidade de drenagem.

O solo pode ser mantido fértil com a aplicação de adubo ou através de fertilizações realizadas de maneira periódica.

Com relação a drenagem, é importante que o solo apresente uma boa capacidade de absorção da água, principalmente a utilizada para irrigação, pois o solo não deve ficar encharcado, pois essa situação pode causar o apodrecimento das raízes da planta.

A rega deve ser feita sempre que o solo se encontrar seco, para que a planta aproveite e absorva a água de uma maneira melhor.

Para melhor aproveitamento das utilidades do ligustro (tanto na arte da topiaria quanto na formação de cercas vivas), é importante que seja realizada a poda de forma periódica para que a planta se mantenha constantemente bonita e o crescimento da planta acabe sendo controlado da maneira que a pessoa deseja.

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Multiplicação
A espécie vegetal se multiplica de 2 maneiras: por dispersão de suas sementes e por estaquia.

A multiplicação por meio da dispersão das sementes consiste em colocar as sementes em locais apropriados para o cultivo e gerar as condições necessárias (rega, adubação, iluminação e etc.) de forma que a semente consiga germinar e gerar uma nova planta.

A multiplicação por estaquia consiste em realizar a formação de estacas nas pontas dos ramos da planta. As estacas serão formadas e cortadas para serem colocadas em local apropriado para cultivo, por isso essa estaca precisa possuir folhas, raízes e ramos, de forma que quando transportadas para um novo local, a planta tenha condições de conseguir se desenvolver e crescer.

O período ideal para a preparação das estacas é no inicio do inverno, e para que as estacas tenham melhor rendimento na propagação da planta, elas podem ser enraizadas em estufas para ficarem melhor acomodadas.

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