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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A gardênia é uma planta pertencente à família Rubiaceae, com origem asiática. É uma das flores mais cultivadas por jardineiros amadores do mundo todo. Trata-se de uma espécie bastante bonita e com características bastante próprias e peculiares. Se você gosta de plantas e especificamente de flores vai gostar de saber mais sobre a flor Gardênia que também pode ser conhecida como jasmim-do-cabo.

Essa é uma planta do tipo arbustiva que possui uma textura semi-lenhosa, conta com ramos eretos, possui folhas perenes e ramificações. Além dessas características, também podemos destacar as folhas brilhantes, ovaladas, opostas e de um tom de verde bastante escuro.

Suas flores são brancas, grandes, cerosas e bastante perfumadas. Conforme o tempo vai passando, essas flores vão adquirindo uma coloração creme e alguns tons de amarelo. Geralmente, a floração da gardênia acontece no começa da primavera e do verão. As variedades de gardênias que são férteis possuem frutos que tem polpa amarela e que são bastante utilizados na confecção de corantes utilizados pela indústria e também para fazer materiais artesanais.

Podem ocorrer variedades de flores simples ou mesmo as que são chamadas dobradas. Além disso, as flores podem variar no tamanho também, sendo pequenas ou grandes, as ramificações também são variadas de uma espécie para outra.

Uma das principais características da gardênia é o seu perfume bastante agradável e intenso. Exatamente por isso, ela é uma das plantas mais populares nos jardins “amadores”.
Por isso, a dica para quem pretende cultivar essa planta é tê-la em locais próximos a janelas e portas para que o seu perfume possa ser irradiado para a casa como um todo. Os locais com maior trânsito de pessoas são locais perfeitos para se ter gardênias, pois assim é possível aproveitar ainda mais o perfume que vem delas.

A gardênia jasminóide

Como manter a planta

A manutenção dessas plantas é de extrema importância para que possam crescer com qualidade e também com saúde. Uma dica importante é que não sejam feitas podas de adensamento nessa planta para que o seu crescimento se dê de uma forma mais natural e saudável. Realizar um bom processo de limpeza e manter a sua gardênia bem ventilada, ajuda a fazer com que ela seja menos suscetível a doenças.

Se desejarem, pode plantar as gardênias em grupos, desde que a cultive com bastante zelo e cuidado. Essa planta pode, inclusive, ser utilizada para a formação de uma cerca viva com uma estrutura compacta. Para realizar a poda das gardênias e garantir que isso não prejudique as plantas é importante que isso seja feito após a floração das mesmas. Quem quiser também pode fazer o plantio das Gardênias em vasos no estilo Bonsai.

Cuidados
Assim como toda e qualquer planta, a Gardênia tem suas próprias características de cultivo, ou seja, aquelas condições em que ela se torna mais suscetível a um bom crescimento. Veja quais são essas condições de plantio e se for possível tenha Gardênias no seu jardim. Uma das condições essenciais para que essa flor cresça de forma saudável e cheia de energia é com a ajuda de sol pleno.

Além da presença constante do astro rei, as gardênias necessitam de um solo fértil para conseguirem germinar. Outras características importantes do solo perfeito para Gardênias é ser levemente ácido, bem drenado, rico em matéria orgânica e ter regas regulares. Algumas coisas que ajudam é a suplementação com quelatos de ferro e também adubações realizadas no verão e na primavera.

Esse tipo de “ajuda” (citado acima) facilita o crescimento vigoroso das gardênias, além de ajudar a planta a ter uma floração abundante. Vale ressaltar que embora a planta tenha uma boa resistência a temperaturas amenas e até goste delas essa planta não tolera a baixa umidade do ar. Tem uma adaptação boa ao clima subtropical e também ao tropical de altitude. Se somente as noites forem muito frias, é possível que a Gardênia sobreviva numa região não tão quente.

Gardenia-jasminoides

Para se ter uma ideia, as Gardênias podem chegar a medir em torno de 2 metros de altura, uma planta e tanto para se ter em seu jardim.
Uma curiosidade a respeito das gardênias é que existe cerca de 250 espécies diferentes que são chamadas de gardênias, embora a mais popular seja a Gardenia jasminoides, que também pode ser conhecida como gardenia augusta.

Existe outro fato curioso acerca das gardênias, que é o fato de que as suas folhas verdes brilhantes não caem durante o inverno, o que garante uma planta bonita em todas as estações do ano.

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A multiplicação das gardênias é feita através do método de estaquia dos ramos semi lenhosos, depois que acontece a floração da mesma.

Os arbustos estão sendo cada vez mais explorados no universo da jardinagem e a cada dia que passa se descobre uma nova espécie. Eles são plantas simples de serem cuidadas e podem dar aquele toque final na sua decoração.

Sendo de pequeno, grande ou até médio porte, é muito importante saber tratar um arbusto e ir descobrindo aos poucos as suas principais propriedades.

Este é o caso de uma espécie muito conhecida nos dias de hoje, o ligustro-arbustivo, muito utilizado para decoração de praças públicas e locais abertos lá no mundo ocidental.

Ligustrum sinense

O ligustro-arbustivo possui alguns nomes populares bem peculiares, que identificam até a sua origem.  São eles: ligustro-variegado, alfeneiro-da-china, alfeneiro, ligustro-chinês, ligustrinho, etc.

É uma planta da família Oleaceae e possui diversas categorias para diferenciá-lo das outras plantas de seu mesmo grupo.

O ligustro é um arbusto muito arbóreo e sua origem é de alguns países da Ásia, como China,  Coréia do Norte e Coréia do Sul.

É lá que esta planta é cultivada até hoje em praças, jardins públicos e em casas com vasto quintal. Nestes países, a espécie é muito popular, especialmente para fins decorativos, explorando ao máximo a criatividade e o seu porte paisagístico.

A espécie é uma planta bem arbustiva de grande porte que aceita podas para de adequar a espaços menores. Se não for podado, o ligustro-arbustivo pode atingir 4 m de altura.

Sua folhagem é de ciclo de vida perene e a sua ramagem é bastante numerosa. É, na maioria das vezes, cultivada como uma planta ornamental em diversos locais.

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Apesar de seus ramos serem volumosos e chamarem muito a atenção de especialistas, eles costumam ser finos e flexíveis, deixando a planta com um porte característico e totalmente irregular, o que contribui para os seus dotes paisagísticos.

Na espécie variegada, as folhas são bem pequenas e possuem coloração verde brilhante, sempre variando entre tons claros e escuros dependendo do clima e da forma de cultivo. A margem é branca e em toda a sua estrutura, apresenta um tom um pouco acinzentado, bastante diferente das outras espécies da sua família.

Uma curiosidade muito importante é que em alguns países, como o Brasil, por exemplo, a espécie quase não apresenta flores. Nas variedades mais verdes, as flores acabam por apresentar outros formatos e que não são comuns nas plantas cultivadas no oriente. Podem ser ovaladas, possuindo uma ramagem pendente.

Ligustrum sinense variegado

Cultivo do ligustro-arbustivo
É preciso seguir algumas regras básicas para cultivar a espécie em qualquer tipo de lugar. É muito importante deixá-la em lugares onde o sol possa incidir em toda a sua estrutura, especialmente quando a planta está sendo cultivada em locais mais frio ou de inverno bastante rigoroso.

Outra parte importante do plantio das mudas é observar as características do solo: Ele deverá ser bem fértil, com muita matéria orgânica sobre o mesmo, onde as raízes possam ficar bem fincadas. Deve ser profundo e de propriedade areno-argiloso. Na cova de plantio, é interessante colocar areia, tornando as terras bem mais drenáveis, já que a espécie não tolera nenhum tipo de encharcamento.

Para começar o plantio é só seguir os passos abaixo:
* Abra um buraco fundo no solo, coloque areia e se precisar, faça uma mistura de nutrientes para fixar a raiz da muda;

* Sobre uma lona, misture 1 kg de adubo animal de curral bem curtido com pouco menos de 100 gramas de farinha de ossos, incorporando alguns componentes orgânicos para começar a fertilização do solo;

* Coloque tudo na parte funda da cova e acomode o torrão com a muda, preenchendo as laterais do buraco com a mistura da etapa anterior;

* Aperte de leve e compacte a seguir. Não esqueça de, ao final do processo, regar bem a muda.

Dicas
*
As mudas costumam vir em sacos plásticos já compactadas em relação ao torrão. Por isso, se a terra estiver muito compactada, corte o recipiente que contém a muda com podão e se solte com a ajuda de uma pazinha. Este procedimento irá permitirá que as raízes se estabeleçam melhor no novo lugar e se multipliquem melhor em aspecto germinativos;

* Quando chegar o verão e os dias estiverem muito quentes, coloque um balde de água antes mesmo de introduzir a muda dentro da cova profunda para plantio. Deixe percolar um pouco e assim, a muda não perderá umidade  do seu substrato para a terra em sua volta, conservando assim bastante quantidade de água para todo o período de calor.

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O ligustro-arbustivo no paisagismo e decoração
O arbusto é muito usado como cerca-viva e por isto está muito bem inserido nesta categoria. Quando bem podada, pode ser facilmente colocada em vasos para decoração de exteriores e interiores. Sua folhagem clara nas variegadas pode contrastar com as folhas verdes de tamanho maior, evitando um aspecto muito colorido e exagerado em determinados locais.

Um visual que sempre é escolhido pelos especialistas é quando se coloca a espécie em vasos, muito bem podada como topiaria em formas piramidais, arredondadas ou mesmo conduzidas como uma arvoreta bem simplória, embora em raros casos não possua flores. Dessa maneira, ela poderá ornamentar entradas de empresas e condomínios, além de locais públicos como praças, shoppings, etc.

Propagação
Pode ser feita através de estacas de ramos mais jovens, tendo em sua maneira de propagação uma forma bastante vegetativa. Para realizara  multiplicação, é só recortar os ramos, retirando as folhas inferiores sem danificar as suas gemas.

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Abutilon striatum

Planta da família Malvaceae, também conhecida popularmente como lanterna-japonesa, sininho e campainha.

Sua ocorrência é na América do Sul – Brasil, Argentina, Paraguai e Bolívia. Trata-se de um arbusto semi-lenhoso, que pode atingir até 3 m de altura.

Quando podada adequadamente, pode ser cultivada como trepadeira. As flores são solitárias, com pecíolos longos e pendentes, formando um sino, daí o seu nome popular. As estrias vermelhas em composição com o amarelo dão lhe um aspecto particularmente atrativo para o uso ornamental.

É uma planta de fácil cultivo. Podendo ser utilizada isoladamente ou formando renques e cercas vivas, a exemplo de suas irmãs da mesma família como o Hibisco.

O solo deve ser permeável, e rico em nutrientes. É possível cultivá-la em vasos, desde que sejam feitas as podas necessárias, na época adequada (maio, junho e julho). Da poda, principalmente ao final do inverno, podem ser feitas as mudas.

lanterninha-chinesa

Cuidados com a lanterninha-chinesa
Em geral, as plantas da família Malvaceae (dentre as quais os hibiscos devem ser os mais conhecidos do leitor) são plantas de fácil trato, por se tratarem de plantas tropicais, bem aclimatadas em nosso país. No caso da lanterninha-chinesa, que é nativa, a exigência é menor. Ainda assim, cabem algumas ressalvas:
*  É uma planta de habitat natural tropical ou subtropical;
* As regas periódicas são necessárias. De início, diariamente ou a cada dois dias, conforme o clima local. Depois disso, duas vezes por semana bastam;
* Não importa a periodicidade de regas, procure fazê-lo em abundância;
* O solo deve ser bem drenável;
* Além do substrato orgânico utilizado no plantio, faça, uma vez ao ano, fertilização do solo com composto. Isso garante, primeiro, uma estrutura adequada do solo; segundo, resiliência de nutrientes, capacitando a planta desenvolver suas próprias defesas contra pragas e doenças.

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Multiplicação
Quanto à reprodução, deve ser feita ao final do inverno, com estacas semi-lenhosas. Selecione uma que esteja bem saudável faça o corte em 45º, próximo a gema, e retire suas folhas, colocando o galho para descansar em um vidro ou garrafa pet com água (se necessário, utilize um hormônio enraizador) à meia-sombra, ou em composto orgânico não totalmente curtido. Pessoalmente, obtive melhores resultados no último caso.

Chuva

Serissa-

Planta da família Rubiaceae, com origem na Ásia – China e Japão, trata-se de um arbusto muito usado em jardins para a formação de renques ou bordaduras.

Seu crescimento é compacto, muito ramificado e de folhas perenes e com abundante floração, são flores pequenas e aparecem o ano todo.

Suas folhas na espécie típica são bem pequenas, brilhantes e de cor verde, ideais para a formação de bonsai, ocorrem ainda formas “Variegatas”, com folhas de margens cor branco, creme e amarelas.

A serrissa ficou conhecida popularmente no Brasil como árvore-mil-estrelas e mil-estrelas, principalmente por causa de sua numerosa floração que ocorre na Primavera e Verão. A planta que tem flores miúdas, de cor branca a rosa, de acordo com a cultivar, possui o formato de estrela.

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No jardim a serissa pode ser utilizada isolada, em conjunto com outras plantas, ou em grupos, sendo ideal desde a topiaria até para delimitar caminhos em bordaduras ou na formação de sebes baixas.

Muito rústica, pode ser cultivada em vasos e jardineiras, criando belo efeito ornamental já que possui florada abundante. Sua manutenção é baixa, só requer poda de limpeza o que estimula sua floração, não é exigente quanto a adubação.

Seu cultivo de ser sob sol pleno, meia sombra ou luz difusa, em solo fértil, bem drenável e irrigada periodicamente. Para uma intensa floração necessita de sol direto, mas precisa ser protegida nas horas mais quentes do dia, principalmente durante o Verão.

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Aprecia umidade mas não tolera encharcamentos, tolera frio subtropical, mas pode amarelar e perder folhas, que logo irão brotar.

Sua propagação é facilmente feita por estacas postas para enraizar na primavera. É possível enraizar estacas em copos com água.

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