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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O sapatinho-do-diabo é uma planta da família Euphorbiaceae,  nativo das florestas tropicais secas. Trata-se de um arbusto suculento, de seiva leitosa, que atinge cerca de 1,5 m de altura, apresentando ramos verdes, em zigue-zague, que acompanham a disposição alterna das folhas.

As folhas são ovais e de acordo com a variedade podem ser verdes ou variegadas de branco, creme e rosa. As flores do sapatinho-do-diabo são pequenas e apresentam uma cor vermelha intensa, sendo perfeitas para decorar jardins externos. A planta também pode ser conhecida popularmente como picão, planta-zigue-zague, sapatinho-de-judeu, dois-amores e pedilanto. São flores muita atrativas para beija-flores e abelhas.

Esta planta é resistente, mas requer alguns cuidados para crescer de forma saudável. Saiba abaixo como cultivar os sapatinhos do diabo:

Quando os sapatinhos-do-diabo florescem
Os sapatinhos-do-diabo são flores que possuem um ciclo de vida perene, ou seja, que têm capacidade para florescer durante todo o ano, principalmente na primavera e verão. A planta cresce em formato de arbusto, podendo atingir uma altura de 80 cm a 2 metros.

Ao florescer, os sapatinhos-do-diabo são arbustos suculentos com seiva leitosa, apresentando ramos de cor verde, que crescem em zigue-zague e acompanha a disposição das folhas. As folhas são em formato oval, enquanto que as flores recebem a proteção de brácteas vermelhas ou rosáceas.

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Os cuidados com o cultivo
Como os sapatinhos-do-diabo são arbustos grandes, o ideal é plantá-los em um jardim externo, para a decoração em vasos e varandas é recomendada optar pelas versões anãs da planta. Esta flor deve ser plantada em um solo bem drenável e leve, que recebe sol pleno ou meia-sombra.

Apesar de ser resistente aos períodos de estiagem, o mais indicado é regar as flores sapatinhos-do-diabo duas vezes por semana com intervalos de três dias. Para estimular o crescimento da planta é recomendado enriquecer o solo com matéria-orgânica, especialmente durante a primavera e o verão.

Atenção
É preciso tomar cuidado ao manipular os sapatinhos-do-diabo, pois a flor contém um látex cáustico, que é tóxico e pode causar queimadura se entrar em contato com mucosas e a pele.

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A flor-borboleta é uma planta originária da África e pertencem à família Lamiaceae.   É uma planta que apresenta uma aparência delicada e sofisticada, podendo ser usada como decoração em jardins externos e ambientes externos.

Esta planta também é conhecida pelos nomes populares de Clerodendro-azul e Clerodendro-africano, o que lhe confere a característica de arbusto.

A beleza das flor-borboleta chama a atenção, apresentando um caule com textura ramificada e semi-lenhosa, com folhagem esparsa, tendo folhas ovaladas e opostas, as flores são azuis. A planta foi descoberta na África, se adaptando facilmente ao calor.

Quando florescem
A flor-borboleta possui um ciclo de vida perene, ou seja, possui capacidade para florescer durante todo o ano, independente da estação. No entanto, como a planta está acostuma com as temperaturas altas, a tendência é que a floração seja mais intensa na primavera e verão.

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Como plantar a flor-borboleta
Para plantar as flor-borboleta é recomendado selecionar um local com solo fértil e bem drenável, que tenha meia sombra, pois a planta carece de luminosidade plena para se desenvolver de forma saudável.

O ideal é plantá-la diretamente no jardim externo ou em jardineiras espaçosas para que tenham espaço para se desenvolver. Faça covas de 8 cm e espalhe os canteiros com, pelo menos, 20 cm de distância para que uma planta não interfira no crescimento da outra.

Cuidados com o cultivo da flor-borboleta
Apesar de terem uma aparência delicada, as planta tem uma manutenção simples e trato fácil.

Deve ser regada duas vezes por semana, mas com cuidado para não encharcar o solo.

A cada 6 meses é recomendado enriquecer o solo com matéria orgânica. Uma vez por ano é indicado fazer podas para que os galhos desgastados possam dar origem à novas ramificações.

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A clúsia é uma planta de flores pequenas e muito delicadas, sendo perfeitas para decorar jardins externos e fazem parte da família Clusiaceae.

A planta pode ter o porte de arbusto ou arvoreta, podendo atingir 6 m de altura se não for podada. Sua folhagem é bastante ornamental, apresentando folhas rígidas, brilhantes em forma de gota.

A planta é originária da América do Sul, mais especificamente no Brasil, tendo sido descobertas no litoral do Rio de Janeiro e São Paulo, se adaptando com maior facilidade às regiões com o clima Tropical e Subtropical, pois necessitam de calor e luminosidade para se desenvolver.

As flores são pequenas e brancas, e a espécie é dióica, isto é, apresenta plantas macho e fêmea separadas. A floração ocorre na primavera e verão. Os frutos pequenos atraem os passarinhos.

Uma das principais características da clúsia é ter a capacidade de absorver gás carbônico durante a noite , tendo uma fotossíntese mais eficiente e uma grande proteção contra a desidratação.

É uma planta que possui um ciclo de vida perene, que pode florescer durante todo o ano. Porém, a floração desta planta é mais intensa nas estações primavera e verão, pois as temperaturas altas favorecem o seu crescimento. Ao se desenvolver, a clúsia pode atingir um tamanho entre 1 e 3 m de altura.

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Cultivo da clúsia
A clúsia é uma planta de grande porte e cresce em formato de arbusto, devendo ser plantada em jardins externos e de preferência ancorada em muros, cercas ou treliças. O local escolhido para o plantio deve apresentar um solo fértil e drenável, além de receber sol e luminosidade plena, pois a planta carece de calor e luz para crescer.

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Deve ser regada periodicamente, pelo menos, uma vez por semana. Na primavera e verão, as regas podem ser aumentadas para duas vezes por semana, mas com cautela, uma vez que é necessário manter a terra úmida, mas sem encharcá-la para não prejudicar a raiz. Enriqueça o solo a cada seis meses para fortalecer o desenvolvimento da planta.

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A érica, também conhecida por Falsa-érica ou Cuféia, pertence à família Lythraceae e têm origem brasileira. Esta planta duradoura herbácea tem um bonito porte, sempre dá muitas flores e seu tamanho pode chegar até os 30 cm de altura. As folhas possuem a forma de lanças pequenas, são permanentes e verdes.

Além disso, a planta ainda apresenta flores pequenas que surgem em todas as épocas do ano, e, quase sempre possuem cor branca ou lilás e por misturar as cores, passa a impressão de as mesmas possuem tonalidade rosa claro. É uma planta excelente para ter em um jardim, pois está sempre florida e traz uma maior alegria, mantendo-o sempre festivo por causa de suas flores.

Em razão do tamanho, ela é perfeita para ser plantados em bordaduras, jardineiras, canteiros, nas lindas floreiras e até mesmo entre as pedras do jardim. Mas para que floresçam com saúde é importante que o solo seja fértil, tenha uma drenagem adequada, fazendo com que a terra esteja sempre molhadinha e uma boa adubação, o que pode ser alcançado com a adição de matéria orgânica.

Clima
A Érica se adapta muito melhor nos climas quentes, o local ideal para colocar as mesmas é na luz direta do sol, ou no máximo a meia sombra. Senão correm o risco de murchar e morrer por falta de calor.

Plantio
É uma planta que não precisa de um cuidado específico, porém, há algumas coisas que precisam ser esclarecidas, como por exemplo: ela não suporta o frio rigoroso, precisa de rega regular e não gosta de poda, se podá-la pode ser que não aguente. Para plantá-la há duas formas, através de estacas com mudas já prontas ou por meio de sementes, sendo que seu ponto máximo de floração acontece no litoral da região sudeste. A Érica pode ser adquirida em qualquer floricultura. Ela também é bastante usada pelas pessoas que praticam a arte do bonsai, já que possui pequenas flores de maneira natural, sem que seja necessária sua modificação.

Curiosidades sobre a Érica
Atualmente há aproximadamente 700 espécies deste gênero, sendo que grande parte delas são originárias da África do Sul, recebendo o nome de Cape Heaths. As demais, maios ou menos 70 espécies são oriundas das demais partes de África, bem como da Europa e ainda do Mediterrâneo.

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Entre elas estão:
Erica Arborea
Urze: Um arbusto que chega a medir 3 m, oriundo da zona mediterrânea seguindo até mais ou menos as montanhas tropicais da África. Comumente suas raízes são usadas na fabricação de cachimbo. Suas folhas são verticiladas, tem flores cheirosas e brancas, e parte delas são usadas na indústria de perfumaria. Também e conhecida por queiroga, estorga, torgo, torga, ou urze-branca.

Erica Ciliaris

Erica Ciliaris, Queiró
É um subarbusto que mede aproximadamente 80 cm, sendo originário da Europa Ocidental, tem folhas verticiladas, flor vermelho púrpura, que são dispostas em cachos espiciformes e são conhecidas como carapaça.

Érica Cinerea

Érica Cinerea
Arbusto com medida de 60 cm, vindo da Europa, possui folhas lineares, ramos cinzentos, flor vermelho-violeta.

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Érica Lusitanica, Torga
Planta bastante ramificada, com medida aproximada de 0,30 m, que possui forma arredondada.

Características comuns das Éricas brasileiras
* Possuem folhas sempre verdes, pequenas e estreitas As flores têm formato campanulado, com pétalas livres, de tamanho pequeno e coloração branca, lilás e rosa.
* Ela pode ser plantada em qualquer região do país, menos naquelas que possuem um clima frio demais durante muito tempo, pois elas não gostam de climas frios.

Forma de plantio
As éricas gostam de lugar bem ensolarado e cujo solo seja pleno de matéria orgânica, e possua drenagem boa. Para começar, é preciso fazer a preparação do solo, revolvendo o mesmo e adicionando de composto orgânico com esterco animal e folhas, tudo já bem decomposto. Se, por acaso, o solo do canteiro possuir consistência pesada, argilosa, e com problemas no escoamento da água, coloque ainda um pouco de areia.

O espaço entre as plantas deve ser de mais ou menos 0,20 m. Para conseguir as mudas para o plantio, pode catar as sementes e depois semear as mesmas em bandejas próprias ou em caixotes para sementeiras, que contenham substrato de terra e areia. É importante que o substrato se mantenha sempre bem úmido e o recipiente fique à sombra.

Depois do surgimento das mudas é necessário passa-las para vasinhos ou sacos quando alcançarem o tamanho menor que 10 cm. É melhor usar saco plástico para que a umidade seja mantida e as raízes cresçam com maior força e durabilidade.

A melhor época do ano para se fazer a muda ou plantio é durante o fim do inverno, para o clima mais quente, exceto no inverno, se não for durante esse período em qualquer tempo.

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