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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O camarão-amarelo é uma planta encontrada em boa parte da América do Sul, incluindo alguns países latinos de boa predominância. Um deles foi o Peru, onde a planta é até hoje cultivada. No Brasil, ela é amplamente empregada para enfeitar ambientes exteriores e canteiros pelas cidades brasileiras e especialmente as litorâneas.

Além de camarão-amarelo a planta também é conhecida pelo nome planta-camarão e estes nomes se deve à sua característica mais marcante que envolve especialmente o formato das flores da espécie.

Por estar inserida na família Acanthaceae, a planta pode estar bem posicionada em diversas categorias. São elas:  arbustos, arbustos tropicais e flores perenes,  devido ao seu ciclo de vida bem marcado. Além de ser considerada um arbusto de pequeno porte possuir um design bastante rústica, a planta pode ser planta em diversos tipos de clima.

São eles: o equatorial, oceânico, subtropical e tropical. Por causa da sua coloração marcante, os países de clima tropical são os que mais adotam a planta como forma de incrementar o jardim.

Por ser um arbusto de porte pequeno para o médio, a espécie só atinge poucos metros de altura, se limitando a crescer entre os seus 9 a 1,2 m de altura. Para que ela possa se desenvolver bem e atingir um tamanho máximo, é sempre bom cultivá-la sob sol pleno e um pouco de meia sombra.

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Ornamentação
Com uma folhagem bem volumosa e um design bastante diferenciado, esta espécie é a opção favorita daqueles que querem dar um aspecto bem luxuoso ao seu jardim.

Suas flores amarelas que lembram a cor ouro, um pouco brilhante ao mesmo tempo opaca, dependendo da sua variante, podem ser usadas para mesclar com outras espécies da mesma família ou categorias.

É durante a primavera que as suas primeiras flores começam a desabrochar, com algumas variantes em cor branca. O verde escuro de suas folhagens ajudam a destacar ainda mais a coloração marcante das inflorescências da espécie.

Flores
O que mais chama a atenção na planta camarão-amarelo é o formato das suas flores. Elas parecem verdadeiros camarões enrolados e a semelhança é tanta que um dos seus nomes populares não deixa desejar.

É por causa desse aspecto tão diverso que a espécie é amplamente empregada para criar um clima bem diferenciado em um quintal mais amplo ou por menor que ele seja. A planta também é muito empregada para enfeitar locais externos, em ruas ou para decorar pátios e varandas.

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Paisagismo
No paisagismo, a camarão amarelo é muito usada para formar bordaduras, atraindo assim muitos beija-flores para as suas flores douradas. Para criar um efeito ainda mais interessante, a espécie pode ser cultivada em vasos, sendo eles pequenos ou grandes, desde que a sua forma de cultivo original seja respeitada.

Vale lembrar que a planta se dá super bem com o sol, mas também pode ser colocada em locais com sombra. É importante saber que tal espécie permite uma variedade de arrumações diferentes. Algumas das suas variações podem crescer além de seu mísero 1 m de altura, chegando aos 1,2 m. Dessa forma, é possível formar belos renques e maciços com a espécie, desde que a forma de cultivo seja a mesma para ambos os arranjos.

O camarão-amarelo também pode ser plantado de forma isolada, sem maiores combinações ou mesclas com outras espécies. Mesmo assim, apesar das suas características  marcantes e que não precisam de muitos incrementos, os jardineiros de plantão preferem criar algo mais criativo, aproveitando as propriedades elaboradas da espécie.

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Cultivo
Para cultivar a espécie de forma correta, é preciso estar atento a sua forma de propagação e, especialmente, ao seu substrato, que deverá estar sempre úmido.

Cuidado para não encharcar o solo onde serão plantadas as primeiras mudinhas da espécie. Para deixar o crescimento ainda mais vistoso, basta realizar podas e adubações ano após ano, sem exagerar nas regas.

O solo deverá ser bem drenado para não encharcar de água. Não se esqueça de irrigar bem a muda nos primeiros meses de crescimento e na época das suas primeiras inflorescências.

Vale lembrar que o solo onde a planta será plantada precisa estar bastante rico com matéria orgânica, antes mesmo de começar a rega inicial de cultivo. A espécie tende a se propagar por meio de estacas junto a planta original.

Para realizar a sua multiplicação de forma eficaz, é preciso ter uma certa habilidade. Se você não possuir tamanha técnica, não se preocupe e chame logo um jardineiro experiente para te ajudar. Se preferir, compre novas mudas e inicie um novo ciclo de plantio.

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Gardênia-do-taiti (Gardenia tahitensis)

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A gardênia-do-taiti, mais conhecida como Flor-de-tiaré, é uma planta perfumada da família Rubiáceae, conhecida essencialmente pela sua utilização em produtos cosméticos e pela produção do óleo de Mono. A flor tornou-se o emblema nacional da Polinésia francesa e das Ilhas Cook.

Trata-se de um arbusto tropical que alcança até 4 m de altura. Suas folhas são de aparência invernizada de 5 a 16 cm de tamanho.

As flores geralmente são de cor branca e se apresentam de maio a setembro com pétalas dispostas em uma hélice. Às vezes podemos encontrar a gardênia-do-taiti com folhas na cor amarelas.

Como todas as espécies de gardênias, apresenta uma série de desafios. Elas precisam de uma acidez específica do solo, de muita água e luz, de temperaturas frescas e alta umidade. Elas também são muito vulneráveis a pragas.

Entretanto, se você conseguir superar esses desafios, terá uma linda recompensa: flores delicadamente perfumadas durante toda a primavera e verão.

Existem cerca de 250 espécies conhecidas como gardênia, porém a mais cultivada e famosa é a Gardenia jasminoides que, recentemente, parece ter sido reclassificada como Gardenia augusta.

Gardênia jasminoides

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A Gardenia jasminoides é originária da China, do tipo arbustiva e possui uma textura semi-lenhosa. Conta com ramos eretos, possui folhas perenes e ramificações. Além dessas características, também podemos destacar as folhas brilhantes, ovaladas, opostas e de um tom de verde bastante escuro.

Já as flores são brancas, grandes, cerosas e bastante perfumadas. Conforme o tempo vai passando, essas flores vão adquirindo uma coloração creme e alguns tons de amarelo. Geralmente, a floração da Gardênia acontece no começa da primavera e do verão. As variedades de Gardênias que são férteis possuem frutos que tem polpa amarela e que são bastante utilizados na confecção de corantes utilizados pela indústria e também para fazer materiais artesanais.

Podem ocorrer variedades de flores simples ou mesmo as que são chamadas dobradas. Além disso, as flores podem variar no tamanho também, sendo pequenas ou grandes, as ramificações também são variadas de uma Gardênia para outra.

Como cuidar
* Em primeiro lugar encontre um local que tenha de sol intenso a sombra parcial para plantar as gardênias. Diferente da maioria das plantas, elas são delicadas e exigentes em relação ao seu ambiente.

As gardênias prosperam com muita luz, umidade alta e uma fonte regular de água e nutrientes. Elas podem ser cultivadas dentro de casa, mas o ar seco e quente e os dias de inverno nublados as levarão a um declínio.

As estações ideais pra se plantar gardênias são a primavera e o outono, quando há uma quantidade perfeita de sol, sem calor excessivo. Os botões das flores não se formarão com temperaturas que ultrapassem os 21ºC de dia, 18ºC de noite, ou que fiquem abaixo de 16ºC.

* Teste o pH do solo para saber se a gardênia irá se dar bem ao solo onde vai ser plantada. O pH indica o grau de acidez do solo e, se ele for muito ácido, não vai sustentar a raiz de uma gardênia.

A acidez é medida em uma escala de 0 a 14, sendo o 0 mais ácido e 14 o mais básico. As gardênias preferem o solo ácido, assim um pH entre 5 e 6 é o ideal, uma vez que é só moderadamente ácido. Se necessário, adicione enxofre – um pó branco que pode ser comprado em grande parte das lojas de jardinagem, para baixar um pH superior a 6.

O solo também deve ser rico e bem drenado. Gardênias necessitam de nutrientes em abundância, mas as suas raízes podem morrer se forem regadas em excesso.

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Como plantar
* Cave um buraco para a raiz. Ele deve ser 2 ou 3 vezes mais amplo, pois será preenchido com terra depois que colocar a planta. A raiz também virá com uma porção de solo aglomerado a ela.

Se o solo for pobre, adicione uma pequena quantidade de composto no buraco, antes de colocar a planta. O composto é um fertilizante de origem orgânica que dará ao solo os nutrientes que lhe faltam. Escolha cuidadosamente onde plantar.

Se for perto de sua casa, poderá apreciar o perfume das flores e avistá-las de uma janela aberta. Porém, se for perto demais, pode ser que o pH seja alto demais para as plantas. Lembre-se de que as gardênias precisam de muita luz, mas não toleram muito calor. Talvez seja melhor plantá-las perto da janela de um quarto, ao invés de uma da cozinha.

* Ponha a raiz no buraco. Preencha-o até a metade com terra e regue. Ao fazer isto, irá ajudar a eliminar os bolsões de ar do solo. A raiz da gardênia deve se ajustar bem ao solo para que possa absorver muita água e nutrientes.

Se a sua intenção for plantar várias gardênias, deixe um espaço de 0,9 m a 1,80 m entre cada raiz. A gardênia pode crescer de 0,60 m a 2,40 m, tanto na altura como na largura. Plantá-las muito próximas pode resultar em superlotação, ou em competição pela água e nutrientes do solo entre as raízes.

* Encha o restante do buraco com terra, assim que a água tiver drenado. Junte o solo gentilmente ao redor da raiz, de modo que fique ligeiramente solto. Regue abundantemente.

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Cuidando de gardênias no jardim
Regue as gardênias com 2,5 cm de água uma vez por semana. Elas precisam desta quantidade de água de chuva para vingar, então, adote esta medida como padrão. Monitore o solo com frequência para ver há umidade suficiente e regue completamente quando a superfície do solo secar. Evite o excesso de rega, pois, se o solo ficar muito molhado, as raízes morrerão sufocadas.

Aplique uma camada de 5 cm a 10 cm de húmus nas gardênias. Húmus é feito de matéria orgânica decomposta, tais como folhas, cascas de árvores ou compostos, e pode ser comprado em lojas de jardinagem. Ele não só enriquece o solo, como também o mantém úmido, reduzindo o crescimento de ervas daninha e deixando sua temperatura constante.

Para um resultado melhor, escolha húmus feito de lascas de madeira, serragem ou cascas de árvores. É muito importante aplicar húmus enquanto a raiz da gardênia ainda não for profunda, pois é quando ela é especialmente vulnerável a pragas.

Nutra as gardênias com fertilizante ácido a cada 3 ou 4 semanas. A adubação regular promoverá um crescimento saudável de suas flores. Use fertilizante ácido. Os nutrientes deste fertilizante em particular são formulados para plantas que preferem solo ácido.

O fertilizante normal pode não ser suficiente para a sua gardênia. Cuidado com excesso de adubação, pois isto pode causar danos por acúmulo de sal.

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Borrife as gardênias diariamente com um spray. Depois de tomar todas as medidas para fornecer à sua planta quantidades adequadas de sol, terra e água, você precisará atender as suas exigências de umidade. Pulverizar água aumenta a umidade ao redor da planta apenas temporariamente. Por isso, repita o procedimento diariamente, a fim de garantir que a gardênia sobreviva.

No lugar de pulverizar, é possível plantar gardênias agrupadas, sem exagerar. Assim, irá criar um bolsão de umidade. Para aumentar ainda mais a umidade, pode colocar um prato com água no meio do grupo. À medida que a água for evaporando, irá cobrindo as gardênias.

Pode suas gardênias no começo da primavera pra dar forma ao arbusto. Cortar as flores depois da floração estimula novas floradas. Podar gardênias novas ou gardênias hibernando tornará as floradas mais fecundas. A planta jovem é muito resistente e irá facilmente reparar a perda de galhos porque ainda não se desenvolveu completamente.

Retire os ramos irregulares e as flores murchas. Gardênias são arbustos lenhosos, portanto remova os galhos mais antigos e rígidos, para estimular o crescimento de novos ramos. Pode os galhos mais baixos, que correm o risco de tocar o chão. Isso pode causar infecções. Não corte todas as folhas. Algumas folhas precisam ser deixadas para que a planta produza alimentos para o sistema radicular.

Por serem extremamente sensíveis ao frio, elas exigem um isolamento adequado, além de proteção contra ventos rigorosos do inverno. Use uma caixa de papelão grande o suficiente para cobrir o arbusto sem dobrar os ramos. Use cobertores velhos, palha ou plástico bolha para isolar a planta sob a caixa de papelão.

Apesar de todo seu esforço, as pontas dos ramos podem morrer e ficar pretas na geada ou com danos causados pelo frio. Quando isso acontece, corte os galhos alguns centímetros abaixo do local danificado, com tesoura de poda afiada.

Outra alternativa é transplantar a gardênia para um vaso e trazê-lo para dentro de casa durante o inverno. A planta poderá ter uma infestação, mas há algumas medidas que podem ser tomadas para que cuide melhor da gardênia dentro de casa.

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Cuidando de gardênias dentro de casa
Coloque a planta numa área onde possa receber luz solar direta metade do dia. Ponha perto de uma janela. Isto é bem mais difícil no inverno, pois a luz solar é escassa. Uma opção é complementar a pouca luz solar que a planta recebe com luz artificial.

A gardênia também terá que ficar em um ambiente com temperaturas entre 13ºC durante o dia e 18ºC à noite. Ajuste o termostato da sua casa para acompanhar o crescimento das gardênias.

Mantenha a planta longe de correntes de ar e nunca a coloque perto do calor direto de um forno. O calor pode fazer sua gardênia literalmente secar e desmantelar.

Regue a planta uma vez por semana e adube uma vez na primavera e outra vez no verão. Lembre-se de usar fertilizante ácido para promover um crescimento saudável. Além disso, regue a gardênia sempre que necessário. Se notar que a superfície do solo está seca ao toque, regue até que fique um pouco úmida.

Verifique o pH do solo com frequência para garantir que fique entre 5 e 6. Use suplementos feitos especialmente para plantas que preferem o solo ácido. Uma formulação para azaleias vai funcionar bem.

Use um umidificador para aumentar a umidade do ambiente. Isto é crucial durante o inverno. Como mencionado acima, é possível agrupar vasos de gardênias em torno de um prato de água, para aumentar a umidade. Porém, tome cuidado ao nebulizar as plantas, já que regar e utilizar um umidificador ao mesmo tempo pode propiciar o crescimento de fungos nas gardênias.

É também possível colocar as raízes da gardênia diretamente numa vasilha com seixos e água. Em primeiro lugar, coloque uma camada de pedrinhas no fundo da vasilha e adicione água, sem cobri-las totalmente. Os seixos irão manter a planta sobre a água, para que suas raízes não fiquem ensopadas. À medida que a água for evaporando, haverá um aumento da umidade do ar para a planta.

Verifique se há infestações com frequência. Agora que suas gardênias estão dentro de casa, elas atrairão muitos outros insetos, além das cochonilhas e moscas brancas. Entre os insetos que deve procurar estão os pulgões, que são pequenos insetos em forma de peras, com pernas e antenas longas.

Estes insetos podem ser eliminados com uma solução feita com uma parte de detergente e outra parte de água. Pulverize o topo e a base das folhas. Este tratamento é eficaz também contra as cochonilhas.

Os ácaros são pequenos e é difícil vê-los a olho nu. Para ver se há ácaros, balance a gardênia suavemente sobre um pedaço de papel branco. Se notar pontos vermelhos, amarelos, marrons ou verdes, pode ser um sinal de ácaro. Trate essa praga com óleo de Azadirachta indica, que é um óleo vegetal vindo da planta do mesmo nome. Ele está disponível na maioria dos supermercados ou lojas de departamento.

O óleo de Azadirachta indica também serve para tratar infestação de todos os insetos mencionados acima. Se notar folhas amareladas mesmo depois destes tratamentos, pode ser uma infestação de nematoda. A nematoda é um parasita microscópico que ataca as raízes das plantas. Infelizmente, não existe nenhum tratamento para este tipo de infestação

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Pragas
Vigie suas gardênias para ver se há moscas brancas e cochonilhas. Esses insetos são especialmente atraídos pelas gardênias e podem prejudicar seu crescimento ou causar a morte da planta.

A cochonilha-farinhenta é uma praga cinzenta de corpo segmentado. Ela se alimenta da seiva da gardênia e deixa uma camada de cera sobre a planta. Isso pode matar os galhos, prejudicando seu crescimento, fazendo com que as folhas caiam prematuramente.

A mosca branca é um inseto minúsculo que se assemelha a pequenos mosquitos. Ela produz melada (uma secreção adocicada) e causa fumagina, que cresce na melada. A fumagina pode fazer com que as folhas de gardênia amarelem e caiam prematuramente.

Cubra as gardênias com um sabão inseticida ou óleo de horticultura em caso de infestação. Estas soluções vão matar tanto cochonilhas como as moscas brancas e estão disponíveis na maioria das lojas de jardinagem.

Se estiver enfrentando uma grande infestação de cochonilha, coloque uma boa dose de sabão inseticida ou óleo de horticultura na gardênia. Dois dias após a primeira aplicação de sabão inseticida, cubra o solo criteriosamente com um fungo muito útil, chamado Beauveria bassiana, que matará todas as cochonilhas que se alimentam das raízes. O Beauveria bassiana também está disponível na maioria das lojas de jardinagem.

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A telópea ou waratah, como também é chamada, está entre as espécies da família das Proteaceae. Classificada como arbustos tropicais e flores perenes, essa planta tem origem na Oceania com maior incidência na Austrália. Mesmo sendo originária dessas localidades citadas, a telópea pode ser cultivada em qualquer outra região desde que apresente as condições ideais de solo, fertilização, iluminação e umidade.

Sendo bem cultivada, a planta pode chegar até 3 m de altura e possui ciclo de vida perene, o que significa que quando bem plantada, ela vai gerar frutos e flores por todo o ano sem que você corra o risco de ter uma planta “parada” em seu jardim.

A telópea é uma planta bem arbustiva e lenhosa, portanto pode ser bem decorativa, caso essa seja essa a finalidade ao cultivá-la. Ela possui uma característica diferenciada de muitas plantas, tendo em sua estrutura o que chamamos de Lignotúber, que é uma estrutura diferenciada que serve de reserva e também para brotação.

Essa estrutura fica localizada no colo da planta, na parte subterrânea e permite com que a plante brote novamente caso haja um incêndio florestal, o que é bem comum em florestas densas naturais da telópea.

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É uma planta de folhas elípticas, com espátulas sempre verde escura, com as margens denteadas e de estrutura bem rígida.

As flores da telópea são na verdade inflorescências que acontecem durante o ano, surgindo com mais frequência na primavera.  Elas são grandes e apresentam-se na forma global onde sua circunferência  pode chegar até 15 cm de largura. Elas são muitas e sempre na cor vermelha, apesar de já existirem algumas telópeas com flores amarelas, champagne, rosas e brancas.

Essa alternativa dá-se ao cultivo diferenciado e que são mais adaptadas a regiões onde o clima é frio e o florescimento também acontece mais precocemente.

A telópea não é uma planta típica de jardim, mas pode ser cultivada, para quem tem uma certa experiência com jardinagem. Elas podem ser cultivadas de forma isolada ou em pequenos grupos em locais abertos ou em locais onde copas ralas de árvores sirvam como um bloqueio dos raios de sol.

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Cultivo
O cultivo da telópea deve ser feito sob o sol pleno ou então sob uma sombra mediana. O solo preferencialmente deve ser bem arenoso, rico com matéria orgânica, as irrigações devem ser regulares e deve ser bem profundo devido o tamanho da raiz da planta.

Ao começar o cultivo, deve-se manter uma atenção toda especial à, pois essa planta é sempre muito suscetível a pragas e doenças, principalmente nas suas folhas e flores. Para controlar mais esse problema, deve-se manter podas constantes ou então grandes podas em espaços de tempo maiores.

Levando em consideração o local de origem dessa planta, ela se desenvolve mais facilmente em regiões onde o clima é subtropical, portanto evite plantar a telópea em locais onde a temperatura seja muito baixa ou tenha ventos muito fortes porque a sua planta não irá se desenvolver. A fertilização deve ser feita com produtos de liberação lenta apenas.

A multiplicação da telópea é feita por sementes ou por estaquias. Essa última forma de cultivo faz com que a nova planta mantenha as características da planta mãe.

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O trombeteiro pertence à família Solanaceae e sua origem é da América Central e América do Sul. É também conhecido popularmente, em algumas regiões como: Babado; Cartucheira; Cartucho; Copo-de-leite; Datura; Saia-branca; Sete-saias; Trombeta-cheirosa;Trombeta-de-anjo; Trombeta-rosa; Trombeteira e  Zabumba-branca.

Os climas ideais para o seu cultivo são o equatorial, subtropical e o tropical. Sua altura máxima pode chegar até os 3 m, dependendo da variação da espécie ou até mesmo formas de cultivos adequadas.

Por causa do seu porte, ela é considerada um arbusto grande ou até mesmo médio para algumas ocasiões de cultivo. Com uma luminosidade ideal e um solo bem preparado, se consegue ter um bom desenvolvimento da espécie.

O trombeteiro é um arbusto bastante ereto, robusto e rústico. As folhas da espécie são grandes, ovais, alternas, bastante caducas, variando em tons de verde e pubescentes na face inferior da planta. Elas podem possuir até 30 cm de comprimento, assim como as suas bonitas flores.

Flores
As flores do trombeteiro também são grandes e possuem dimensões bem parecidas com as de suas folhas. Além de terem um formato parecido com o de trombeta, elas são pêndulas, simples e extremamente perfumadas.

Em geral, possuem as colorações amarelas ou brancas e por causa disso podem ser mescladas com outras plantas da mesma espécie e que possuem cores mais chamativas que as suas. Flores em tons rosas e dobradas também podem ocorrer dependendo das suas variações ou das possíveis hibridizações entre as espécies.

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O uso no paisagismo
O trombeteiro é bastante criticado no meio botânico por causa de sua utilização como elemento de design. A planta é considerada bastante tóxica e narcótica. Isso ocorre porque todas as partes da espécie possuem substancias conhecidas como alcaloides.

Tais substâncias podem ocasionar uma série de sintomas perigosos para o organismo humano. As consequências dos alcaloides no corpo do homem são: vômitos, náuseas, mucosas secas, febre, taquicardia, alucinações e dilatação de pupilas.

Por causa desse motivo, muitas prefeituras proíbem o uso dessas espécies em locais públicos. Mesmo assim, utilizando o bom senso, é muito importante manter a espécie longe do alcance de crianças e animais domésticos. Com isso, você pode ter uma planta muito atrativa em seu jardim e com muita responsabilidade.

A espécie também pode ser plantada em renques para evitar o contato com o organismo. Por isso, também é muito importante cultivá-la em locais isolados sob as condições ideais para o seu desenvolvimento saudável.

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Formas de cultivo
A planta é considerada de baixa manutenção e por isso, muitos também optam por cultiva-la em seus jardins, apesar de todos os contras. Ela deve ser colocada em baixo do sol, onde possa captar todos os raios para si, ou seja, deverá ser plantada sob sol pleno.

O solo para plantio deverá ser arenoso (é o mais adequado para seu cultivo), bem fértil, envolto em matéria orgânica. As regas devem ser feitas em abundância, mas com intervalos regulares e espaçados.

É muito comum observar estas espécies crescendo nas beiras de riachos e rios, tudo por causa da umidade apreciada pela planta. Nestes locais, elas podem crescem sem maiores problemas, até porque estarão recebendo uma grande oferta de água para o seu crescimento e floração.

Uma outra forma de plantar o trombeteiro é sob a luminosidade de meia sombra. Porém, neste caso, a floração poderá se desenvolver de forma diferente. Assim, as flores se tornarão mais  esparsas nesta situação.

A planta não tolera temperaturas muito baixas mas, mesmo assim, pode ser cultivada dentro de estufas.

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Adubação
A adubação deve ser feita após a floração para que as flores se desenvolvam muito bem. As podas devem ser realizadas após a floração no caso, bem como uma segunda adubação. O trombeteiro é uma das plantas que mais apreciam a umidade e o calor e por isso deve ser colocada sob o sol.

As florações costumam acontecer no verão justamente por causa dessa característica da espécie.

Multiplicação
A multiplicação da espécie é feita através de dois métodos muito usuais no universo da botânica. Uma dessas formas de propagação é por estaquia, realizada por diversas espécies da mesma família que o trombeteiro. Porém, está não é uma das formas mais comuns da sua propagação. A mais utilizada pela planta é a propagação por sementes. Mesmo assim, a espécie não se torna invasiva.

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