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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Camarão vermelho

O camarão-vermelho é uma planta pertencente à família Acanthacea  e nativa do México e da América do Norte.

Características do Camarão-vermelho
Um dos motivos que faz com que muita gente escolha esse tipo de arbusto para colocar no jardim é porque ele atrai beija-flores e não só, também as borboletas. O que faz dessa espécie ainda mais interessante.

Durante a sua inflorescência, o camarão-vermelho apresenta as brácteas vermelhas que são bem estruturadas e junto com elas surgem as flores brancas, charmosas apesar de serem bem pequenas.

Essas pequenas flores crescem na árvore o ano inteiro, o que as torna ainda mais charmosa e interessante para ornamentação. Além da beleza das flores, o camarão-vermelho proporciona uma bela visão graças às folhagens.

As folhas são bem delicadas e com ramos, elas são pilosas em formato oval e as suas nervuras são bem delineadas, bem marcadas. É possível, em alguns casos ver as brácteas na cor amarela.

Cultivo do camarão-vermelho
O camarão-vermelho é uma planta que não gosta de raios de sol direto sobre ele, é um arbusto que fica melhor na sombra ou na luz difusa. Diferente de muitas outras plantas que não gostam do sol, mas que devem ser plantadas na luz plena, o camarão-vermelho não gosta do sol e deve ser cultivado na luz difusa ou sob meia sombra.

Outro cuidado importante para que o cultivo dê “bons frutos” e você tem um arbusto bonito no seu projeto de paisagismo é que ele seja plantado em solo fértil. Além disso, esse solo deve ter enriquecido com matéria orgânica, ser drenável e bem profundo.

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As regas depois de plantado devem ser regulares. O arbusto não suporta geadas e pode morrer se colocado em uma situação dessas. No paisagismo o camarão-vermelho é usado para fazer bordaduras, como principal função, que chega a ser cerca de 80 cm.

Porém, também fica bonito se plantado de outra forma em grupos ou com outras plantas e até mesma um arbusto sozinho. Tudo depende do tipo de projeto paisagístico foi escolhido.

A multiplicação pode ser feito de dois modos, por divisão da ramagem enraizada ou também usando o método de estaquia.

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A arália-japonesa é uma planta da família Araliaceae, originária da China e Japão. Esse gênero de planta é composto por apenas uma única espécie, a Fatsia japônica. A planta tem formato de arbusto é ramificada e com uma folhagem muito decorativa. Destaca-se muito por ser uma das raras espécies arbustivas que crescem com facilidade em áreas semi-sombreados. Tem caule ereto e de textura semi-lenhosa, com ramos espaçados que crescem rápido.

As folhas, de cor verde-escuro, são persistentes e grandes, encaixam se na haste da planta de maneira alternada por meio de uma haste longa. São, também, folhas profundamente lobadas, com margens denteadas, palmadas e muito brilhantes.

Produz inflorescências bem ramificadas, sendo que cada ramo uma semi esfera, do tipo umbrela, terminais, de flores na cor branco levemente amareladas sem importância ornamental. As inflorescências costumam surgir no outono e no inverno.

Os frutos da arália-japonesa são pequenos, negros e globosos. Quando cultivada ao ar livre é capaz de atingir até 4 m de altura e de largura. Porém se for plantada em vasos, geralmente não passa de um metro de largura e de altura.

Essa planta possui uma folhagem vistosa e aparência tropical. Combina facilmente, pelo contraste, com outras plantas de texturas e cores variadas, criando efeitos interessantes em locais semi-sombreados das áreas com planejamento de paisagismo. Somado a isso, é ainda uma ótima folhagem para ambientes internos bem iluminados, se for plantada em vasos grandes.

A arália-japonesa deve ser cultivada sob meia sombra, em solo fértil, enriquecido com matéria orgânica, drenável e irrigado com regularidade frequente.

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Mesmo com um visual delicado é uma planta muito rústica. Essa espécie prefere o clima subtropical e é, também, à salinidade de regiões litorâneas, tolerante ao frio e às geadas leves.

Deve-se ter cuidado com o sol pleno, pois essa planta não resiste ao sol forte do meio-dia, que causa queimaduras nas folhas. Para protegê-las durante os dias de inverno rigoroso, deve se cobrir a planta com lonas ou levá-las para estufas. A arália-japonesa exige pouca manutenção.

A fertilização durante o crescimento da planta e podas regulares para o controle e a renovação da folhagem basta para um desenvolvimento vistoso.

Essa é uma espécie bem resistente, que sobrevive a uma temperatura mínima que varia de 4 a 2 º C. Pode ser mantida ao ar livre, pois como já descrito a planta resiste a geadas de inverno ameno, esporádicos e de curta duração.

É de boa resistência à luz, porém deve ser protegida dos raios diretos do sol, principalmente durante as horas o sol a pino. Desse modo, protege se a folhagem da planta.

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A rega frequente e a umidade natural do ambiente rega devem ser mantidas ao longo do verão e nas baixas temperaturas do inverno também. Mesmo que a planta não exija uma grande quantidade de umidade no ambiente, as folhas da arália-japonesa devem ser lavadas.

Para um bom desenvolvimento dessa planta, deve se fazer uma mistura de solo do local com areia e terra adubada por folhas.

Ao longo do verão recomenda se fertilizar a arália-japonesa com fertilizante líquido num intervalo de tempo de quinze a vinte dias. Essa planta adapta se muito bem à vida em apartamento, porém deve se dar atenção especial no inverno evitando colocá-la em uma sala sem aquecimento.

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Multiplicação e poda da arália-japonesa
Sua multiplicação é feita através das sementes, por estaquia dos ramos e pela técnica de alporquia. Sendo que as sementes devem ser postas para germinar em terrinas, a uma temperatura de dez a 15º C no máximo.

As novas mudas terão que ser replantadas do mesmo modo e, após o período do inverno na caixa fria, devem ser finalmente transplantadas no outono do ano seguinte.

Quanto à poda, pode ser feita quando é ter uma planta de formato mais compacto. Para isso deve se cortar os ramos delgados ou mais antigos, cuidando para regar enxofre nas áreas cortadas a fim de promover a cicatrização de feridas.

Como tratar as possíveis pragas
* Se as folhas aparentarem cores desbotadas deve se fertilizar a planta.
* Se as hastes estiverem longas e com as folhas escassas, é sinal de que a planta é está colocada em ambiente muito quente e seco. Indica se mudar a planta de lugar e regá-la com maior frequência.
* Se aparecer pulgões nas folhas e nas inflorescências da Arália-japonesa, indica se, para eliminar a praga, lavar a planta e tratar com inseticidas específicos. Pois os pulgões sugam a seiva da planta.

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Saiba mais
* A praga conhecida por cochonilhas podem atacar a Arália-japonesa, principalmente, se o clima do ambiente estiver muito quente e seco. Deve se removê-los para tratar a planta com produtos específicos e, também, deve se aumentar a umidade do ambiente através da lavagem das folhas e irrigação do ambiente. Se não tiver acesso imediato a produtos específicos para o tratamento da planta, pode se esfregar as áreas prejudicadas com algodão embebido numa mistura de água e álcool.

* Se surgir a praga conhecida como Spider vermelho, um ácaro que se desenvolve com facilidade em ambientes quentes e secos, indica se pulverizar a folhagem e mantê-la em alta umidade ambiental. Uma sugestão é, por exemplo, colocar a planta em uma bacia com pedrinhas úmidas, cuidando para que a água nunca alcance o fundo do vaso para não sufocar a planta.

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A planta buquê-de-noiva faz parte da família das Rosaceae. Essa bonita planta tem sua origem no continente asiático, onde a maior incidência da planta acontece na China e no Japão.

Mesmo tendo esses locais como berço, essa planta é muito cultivada em diversos outros países do mundo e devido a essa variação, vai receber outros nomes populares como grinalda-de-noiva e outros mais.

Devido o seu formato curioso, a planta recebeu esse nome e hoje é uma das mais populares no oriente, sendo ainda utilizada como um buquê natural por noivas dessa região.

Para quem gosta de jardinagem ou simplesmente conhecer sobre as espécies de plantas que temos na natureza, vai então adorar conhecer um pouco mais sobre essa.

O buquê-de-noiva quando bem cultivado pode chegar até 2 m de altura e desenvolve-se melhor em regiões de climas continental, mediterrâneo, oceânico, subtropical, temperado e tropical devido ser os climas típicos de sua região de origem.

O ciclo de vida dessa planta é perene, o que significa que ela vai levar um período maior para concluir todo o ciclo de brotação de flores, podendo levar até 2 anos para que isso aconteça. Devido esse longo período, as flores nascem nos jardins o ano inteiro, o que vai fazer com que o ambiente fique ainda mais bonito com essa espécie sendo cultivada.

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Categorizada como um arbusto, o buquê-de-noiva possui uma delicadeza sem igual. Esse nome mais popular foi dado devido à disposição das flores que se agrupam de forma semelhante a um buquê de noiva já pronto.

A aparência das flores também tem uma leveza e um romantismo que combinam totalmente com o nome que foi dado à planta.

As folhas possuem uma coloração verde bem escura, são pequenas, lanceoladas e as pontas são todas serrilhadas.

Já as flores são brancas e podemos dizer que elas são miniaturas de rosas. Existem duas variações onde podem ser simples ou então dobradas, sendo esta última a mais cultivada.

A floração do buquê-de-noiva tem início sempre na primavera e no início do verão, portanto é sempre nesse período que novas flores despontarão em seu jardim.

Elas podem ser plantadas isoladas ou em pequenos grupos e se for o desejo,  ainda pode utilizar a espécie para formar cercas vivas ou então renques. Além de deixar o ambiente mais bonito, passará uma imagem mais delicada.

Se for tutorada a planta também poderá ser usada como uma trepadeira, principalmente sobre treliças ou então sobre outro suportes pequenos.

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Cultivo
O buquê-de-noiva não é de difícil cultivo, mas por ser um pouco delicada, há necessidade de sempre tomar alguns cuidados para evitar que ela morra.

O cultivo deve ser feito sempre sob o sol pleno e caso queira, pode deixar em ambientes com uma sombra parcial, pois o buquê-de-noiva vai responder bem a esse tipo de iluminação.

O substrato da planta deve estar rico em matéria orgânica e possuir uma boa capacidade de drenagem. Esse último detalhe se dar porque a planta não vai tolerar solos completamente encharcados, além de facilitar o aparecimento de fungos e doenças comuns em plantas.

As adubações devem ser sempre anuais e as regas mantidas regularmente para que o solo não seque e consequentemente a sua planta também. O buquê-de-noiva pode ser podado tanto para deixá-la ainda mais compacta e arredondada, o que vai fazer com que a ramificação e a renovação da ramagem aconteça mais facilmente, como também vai ajudar na aparência responsável pelo nome popular da planta. Importante salientar que essas podas só devem ser feitas após a floração.

A planta pode ser cultivada em regiões com diversos climas típicos como citamos mais acima, mas ela vai se desenvolver melhor em regiões onde o clima frio é mais predominante. A multiplicação é feita por estaquias ou então por sementes.

Weiße Rispenspiere 'Grefsheim' - Spiraea cinerea 'Grefsheim'

Como Plantar
Para plantar o buquê-de-noiva, deve atentar-se sobre alguns detalhes, como por exemplo, o local que deve ser sempre ao sol. Mais acima citamos que pode deixar a planta em um ambiente onde tenha uma sombra mediana.

De fato isso pode acontecer, mas somente depois da planta totalmente germinada e já tendo ultrapassado a primeira fase de vida, que é sempre a fase mais delicada para qualquer espécie.

Os canteiros devem ser sempre permeáveis e bem adubados. O solo pode ser preparado você abrindo uma cova de aproximadamente 30 cm e adicionando adubo animal de gado do tipo bem curtido.

A quantidade de cerca de 2 quilos por cada metro quadrado que será plantado é o ideal. Acrescente também composto orgânico, que você poderá comprar em qualquer casa de jardinagem pelo nome de terra preta.

Nunca coloque a muda com o saco de cultivo, pois isso bloqueará o crescimento da planta. Para não correr o risco de danificar a planta, corte o plástico com uma tesoura comum ou de jardinagem, mas jamais arranque-o.

Coloque o torrão à cova e deixe-o bem fixado para que a planta cresça bem. A partir desse dia, regue diariamente e só suspenda em caso de chuvas.

As podas podem ser feitas para conter a altura da planta e sempre após cada floração como citamos mais cima. Quando precisar repor os nutrientes da sua planta, faça sempre no início do inverno.

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A bailarina é uma planta herbácea que possui folhagem decorativa e que pode chegar a atingir até 1,20 m. Pertence à família Zinziberaceae, e originária da Tailândia. É também conhecida como Globa Roxa.

É uma planta que prefere ser cultivada sob luz difusa ou então a meia sombra, o seu ciclo de vida é perene.

As flores da bailarina são bem pequenas e amarelas, protegidas por brácteas coloridas (rosa ou púrpura) estão sempre reunidas numa inflorescência grande e pêndula. O efeito decorativo dessa planta é o um dos pontos que mais atraem os cultivadores. O florescimento da planta acontece no meio do verão e pode ser cultivada com sucesso em regiões que tenham um clima ameno ou quente.

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Cultivo
Para que a planta cresça saudável é importante ser cultivada num local protegido do sol durante o período da tarde. Pode ser cultivada em vasos ou canteiros com sucesso. O substrato deve ser rico em nutrientes, humoso e solto. As mudas da bailarina costumam ser vendidas em vasos de cultivo.

Se o cultivo for feito em canteiros deve-se atentar para fazer uma cova que seja maior do que o torrão da muda. Num balde faça a mistura do húmus de minhoca e do composto orgânico em partes iguais. Depois disso adicione a farinha de ossos (mais ou menos 100 gramas) para cada muda. Misture tudo bem e coloque na parte mais funda do buraco, lembre-se de passar também nas laterais.

O passo seguinte é fazer a acomodação da muda na cova, preencha com o que sobrou da mistura. Regue bem para garantir que a planta cresça saudável. Uma dica é não enterrar muito o rizoma, pois ele tem um desenvolvimento melhor numa profundidade menor.

Essa planta gosta de um solo umedecido então durante os períodos de verão e de seca é importante regar com mais frequência. Quem mora em regiões mais frias como o Sul e o Sudeste do Brasil deve cultivar a bailarina em vasos para que possa proteger a planta durante o inverno.

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Como cultivar a bailarina em vasos
Quem preferir cultivar a bailarina em vasos deve escolher um recipiente que seja grande e cuja boca seja larga, pois os rizomas precisam de espaço para se desenvolver melhor.

Comece preparando a parede do vaso usando tinta asfáltica, aquela que é utilizada para impermeabilizar o concreto. Como quando se utiliza o pincel com essa tinta o mesmo acaba sendo perdido recomendamos que você prepare mais de um vaso de uma vez. Assim o descarte do pincel terá valido a pena.

Para ter um bom resultado passe duas demãos e espere que seque por pelo menos uns 10 dias. Esse período é suficiente para evitar que os solventes do produto interfiram no substrato da sua muda.

Como essa planta precisa de um solo úmido é importantes fazer a proteção do furo de drenagem do vaso. Para isso você pode usar cascalho, brita ou mesmo um pedaço de manta acrílica.

A manta geotêxtil também pode ser utilizada como proteção. Em cima coloque um pouco de areia úmida para garantir que a drenagem das águas da chuva ou das regas seja feita. Também será necessário colocar uma parte da mistura que indicamos para o canteiro, acima.

Depois disso você deverá acomodar o torrão, preencha o espaço com mais substrato. A dica é apertar de leve ao redor da muda para que ela fique fixa. Não se deve enterrar demais, pois quando se coloca o torrão o novo substrato deve ficar com a mesma altura da terra. Logo após o plantio a muda deverá ser regada. Nos dias quentes e secos é importante manter as regas frequentes.

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Adubação
A adubação da bailarina deve ser feita com uma mistura de composto orgânico com adubo granulado NPK 10-10-10. A quantidade ideal é cerca de 100 gramas para cada muda ou então 300 g/m2 incorporando ao substrato usado para o cultivo. A dica para os vasos é usar uma colher de sopa que já vem junto com o adubo.

Coloque uma medida dessa colher e misture ao substrato do vaso. Se a touceira que você formou não permite o manuseio do substrato a dica é dissolver a medida num litro de água. Aplique em torno da muda, mas tenha cuidado para que não umedeça os talos e nem as folhas.

O mais indicado é que a adubação seja feita 2 vezes ao ano, as melhores épocas são depois da floração no outono ou então antes dela, a primavera é o momento ideal. É necessário que você coloque os nutrientes no solo umedecido. Regue bem depois disso para que os nutrientes penetrem no solo usado para o cultivo.

Propagação da bailarina
Para não prejudicar a planta a dica é aguardar que a touceira esteja cheia. Retire então as mudas, sempre cuidando para não prejudicar o visual da planta. Junto com as folhas você deve levar um pedaço do rizoma.

A propagação através de mudas pode ser feita no período logo após o inverno, pois a planta já terá começado o seu crescimento, porém, ainda não terá florido. Plante as mudas em recipientes ou então em canteiros usando um substrato semelhante a aquele indicado para o cultivo.

O uso no Paisagismo
Em geral a bailarina não é uma planta muito comum de ser vista nos jardins, mas que pode ser muito bem aproveitada em projetos de paisagismo. Com ela é possível formar lindas touceiras além de poder ser cultivada em canteiros extensos ou mesmo em vasos para decoração.

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