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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A telópea ou waratah, como também é chamada, está entre as espécies da família das Proteaceae. Classificada como arbustos tropicais e flores perenes, essa planta tem origem na Oceania com maior incidência na Austrália. Mesmo sendo originária dessas localidades citadas, a telópea pode ser cultivada em qualquer outra região desde que apresente as condições ideais de solo, fertilização, iluminação e umidade.

Sendo bem cultivada, a planta pode chegar até 3 m de altura e possui ciclo de vida perene, o que significa que quando bem plantada, ela vai gerar frutos e flores por todo o ano sem que você corra o risco de ter uma planta “parada” em seu jardim.

A telópea é uma planta bem arbustiva e lenhosa, portanto pode ser bem decorativa, caso essa seja essa a finalidade ao cultivá-la. Ela possui uma característica diferenciada de muitas plantas, tendo em sua estrutura o que chamamos de Lignotúber, que é uma estrutura diferenciada que serve de reserva e também para brotação.

Essa estrutura fica localizada no colo da planta, na parte subterrânea e permite com que a plante brote novamente caso haja um incêndio florestal, o que é bem comum em florestas densas naturais da telópea.

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É uma planta de folhas elípticas, com espátulas sempre verde escura, com as margens denteadas e de estrutura bem rígida.

As flores da telópea são na verdade inflorescências que acontecem durante o ano, surgindo com mais frequência na primavera.  Elas são grandes e apresentam-se na forma global onde sua circunferência  pode chegar até 15 cm de largura. Elas são muitas e sempre na cor vermelha, apesar de já existirem algumas telópeas com flores amarelas, champagne, rosas e brancas.

Essa alternativa dá-se ao cultivo diferenciado e que são mais adaptadas a regiões onde o clima é frio e o florescimento também acontece mais precocemente.

A telópea não é uma planta típica de jardim, mas pode ser cultivada, para quem tem uma certa experiência com jardinagem. Elas podem ser cultivadas de forma isolada ou em pequenos grupos em locais abertos ou em locais onde copas ralas de árvores sirvam como um bloqueio dos raios de sol.

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Cultivo
O cultivo da telópea deve ser feito sob o sol pleno ou então sob uma sombra mediana. O solo preferencialmente deve ser bem arenoso, rico com matéria orgânica, as irrigações devem ser regulares e deve ser bem profundo devido o tamanho da raiz da planta.

Ao começar o cultivo, deve-se manter uma atenção toda especial à, pois essa planta é sempre muito suscetível a pragas e doenças, principalmente nas suas folhas e flores. Para controlar mais esse problema, deve-se manter podas constantes ou então grandes podas em espaços de tempo maiores.

Levando em consideração o local de origem dessa planta, ela se desenvolve mais facilmente em regiões onde o clima é subtropical, portanto evite plantar a telópea em locais onde a temperatura seja muito baixa ou tenha ventos muito fortes porque a sua planta não irá se desenvolver. A fertilização deve ser feita com produtos de liberação lenta apenas.

A multiplicação da telópea é feita por sementes ou por estaquias. Essa última forma de cultivo faz com que a nova planta mantenha as características da planta mãe.

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O trombeteiro pertence à família Solanaceae e sua origem é da América Central e América do Sul. É também conhecido popularmente, em algumas regiões como: Babado; Cartucheira; Cartucho; Copo-de-leite; Datura; Saia-branca; Sete-saias; Trombeta-cheirosa;Trombeta-de-anjo; Trombeta-rosa; Trombeteira e  Zabumba-branca.

Os climas ideais para o seu cultivo são o equatorial, subtropical e o tropical. Sua altura máxima pode chegar até os 3 m, dependendo da variação da espécie ou até mesmo formas de cultivos adequadas.

Por causa do seu porte, ela é considerada um arbusto grande ou até mesmo médio para algumas ocasiões de cultivo. Com uma luminosidade ideal e um solo bem preparado, se consegue ter um bom desenvolvimento da espécie.

O trombeteiro é um arbusto bastante ereto, robusto e rústico. As folhas da espécie são grandes, ovais, alternas, bastante caducas, variando em tons de verde e pubescentes na face inferior da planta. Elas podem possuir até 30 cm de comprimento, assim como as suas bonitas flores.

Flores
As flores do trombeteiro também são grandes e possuem dimensões bem parecidas com as de suas folhas. Além de terem um formato parecido com o de trombeta, elas são pêndulas, simples e extremamente perfumadas.

Em geral, possuem as colorações amarelas ou brancas e por causa disso podem ser mescladas com outras plantas da mesma espécie e que possuem cores mais chamativas que as suas. Flores em tons rosas e dobradas também podem ocorrer dependendo das suas variações ou das possíveis hibridizações entre as espécies.

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O uso no paisagismo
O trombeteiro é bastante criticado no meio botânico por causa de sua utilização como elemento de design. A planta é considerada bastante tóxica e narcótica. Isso ocorre porque todas as partes da espécie possuem substancias conhecidas como alcaloides.

Tais substâncias podem ocasionar uma série de sintomas perigosos para o organismo humano. As consequências dos alcaloides no corpo do homem são: vômitos, náuseas, mucosas secas, febre, taquicardia, alucinações e dilatação de pupilas.

Por causa desse motivo, muitas prefeituras proíbem o uso dessas espécies em locais públicos. Mesmo assim, utilizando o bom senso, é muito importante manter a espécie longe do alcance de crianças e animais domésticos. Com isso, você pode ter uma planta muito atrativa em seu jardim e com muita responsabilidade.

A espécie também pode ser plantada em renques para evitar o contato com o organismo. Por isso, também é muito importante cultivá-la em locais isolados sob as condições ideais para o seu desenvolvimento saudável.

Brugmansia suaveolens red

Formas de cultivo
A planta é considerada de baixa manutenção e por isso, muitos também optam por cultiva-la em seus jardins, apesar de todos os contras. Ela deve ser colocada em baixo do sol, onde possa captar todos os raios para si, ou seja, deverá ser plantada sob sol pleno.

O solo para plantio deverá ser arenoso (é o mais adequado para seu cultivo), bem fértil, envolto em matéria orgânica. As regas devem ser feitas em abundância, mas com intervalos regulares e espaçados.

É muito comum observar estas espécies crescendo nas beiras de riachos e rios, tudo por causa da umidade apreciada pela planta. Nestes locais, elas podem crescem sem maiores problemas, até porque estarão recebendo uma grande oferta de água para o seu crescimento e floração.

Uma outra forma de plantar o trombeteiro é sob a luminosidade de meia sombra. Porém, neste caso, a floração poderá se desenvolver de forma diferente. Assim, as flores se tornarão mais  esparsas nesta situação.

A planta não tolera temperaturas muito baixas mas, mesmo assim, pode ser cultivada dentro de estufas.

Brugmansia suaveolens amarela

Adubação
A adubação deve ser feita após a floração para que as flores se desenvolvam muito bem. As podas devem ser realizadas após a floração no caso, bem como uma segunda adubação. O trombeteiro é uma das plantas que mais apreciam a umidade e o calor e por isso deve ser colocada sob o sol.

As florações costumam acontecer no verão justamente por causa dessa característica da espécie.

Multiplicação
A multiplicação da espécie é feita através de dois métodos muito usuais no universo da botânica. Uma dessas formas de propagação é por estaquia, realizada por diversas espécies da mesma família que o trombeteiro. Porém, está não é uma das formas mais comuns da sua propagação. A mais utilizada pela planta é a propagação por sementes. Mesmo assim, a espécie não se torna invasiva.

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O gengibre-concha é uma planta herbácea, rizomatosa, robusta, ereta, forte e entouceirada. É popularmente conhecida por alpínia, louro-de-baiano, colônia, falso-cardamorro, helicondia e jardineira.

A planta que pertence à família Zingiberaceae e oriunda do continente asiático, mais precisamente do Japão e da China.

Ela é uma planta que pode ser considerada como parente do gengibre, que é bastante conhecido e popular no Brasil. O gengibre concha é cultivado em nosso país como uma planta ornamental e decorativa.

O gengibre-concha é uma planta rústica de médio a grande porte, que tem uma altura média de 1,80 m a 2,40 m.

Trata-se de uma planta arbustiva que se adapta com extrema facilidade aos vários tipos de climas, porém ela se adapta melhor ao clima tropical.

Se adapta e floresce melhor em locais com um clima ameno, mas que tenha calor (a planta precisa receber pelo menos 04 horas de incidência solar) e úmidos.

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Folhas, flores e frutos do Gengibre-concha
O gengibre-concha produz belas inflorescências, e suas flores são perfumadas, ornamentais e podem ser utilizadas como flor de corte. Normalmente, as flores do gengibre-concha surgem no verão e no outono, que são as épocas mais quentes do ano.

As flores possuem tons de cores branco, perolada e rosada e podem ser encontradas em agrupamentos de cachos semi-pendentes. Apresentam um aroma suave e agradável, o que reforça a característica ornamental e decorativa do gengibre concha.

Segundo os especialistas as suas flores se assemelham muito as orquídeas, o que dá a planta as suas características ornamentais. As flores também possuem uma aparência cerosa, isto é, parecem que foram fabricadas com porcelana.

As folhas do gengibre-concha são grandes, largas e brilhantes e a sua textura é semelhante ao couro e se quebra com facilidade (coriáceas), possui hastes longas, e coloração verde. Também possuem características aromáticas e ornamentais devido a sua grande beleza e são próprias para serem usadas em jardins em áreas tropicais.

Existe uma espécie de gengibre-concha do tipo variegata, que possui folhas com manchas de cores branco-creme e amareladas.

Os frutos do gengibre concha são de coloração laranja. Eles são do tipo cápsula (frutos secos que sofre aberturas), de formato globoso (forma parecida com um globo) e que abriga várias sementes.

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Cultivo
Como as outras espécies de gengibre e de alpínia, a gengibre-concha é uma planta que gosta e tem preferência por solos ricos em matéria orgânica e precisam de regas e irrigação regulares e periódicas.

As regas apesar de serem periódicas e regulares, precisam ser espaçadas e de cuidado para não encharcarem o solo, pois a planta não se adapta ao solo nesse tipo de situação.

Ela é uma planta que pode ser cultivada como touceira de forma isolada ou em grupos (os chamados renques).

Preferencialmente o gengibre-concha ser cultivado em locais ensolarados (podem ser cultivadas a pleno sol) ou no máximo levemente sombreada (a chamada meia sombra), e é uma planta que não possui nenhuma resistência ao frio, isto é, não suporta climas muito frios ou em casos extremos de geadas.

Pode ser plantado da seguinte maneira: realiza-se a plantação dos rizomas (tipos de caules horizontais que funcionam como uma espécie de órgão reprodutor vegetativo de plantas ornamentais) em buracos pequenos e com pouca profundidade. É uma planta em que o plantio pode ser realizado em qualquer época do ano, desde que o clima preferencialmente esteja quente.

Além de serem cultivadas diretamente no solo, podem ser cultivados em vasos e jarros, e as suas flores podem ser usadas na confecção de belos arranjos florais.

Reprodução do Gengibre-concha
O gengibre-concha se propaga e reproduz com muita facilidade por divisão dos rizomas em touceiras (técnica de reprodução de plantas ornamentais, também chamada de divisão de rizomas), mas é necessário tomar o cuidado de sempre deixar uma parte do rizoma e de folhas em cada muda.

A reprodução do gengibre-concha pode acontecer em qualquer época do ano e ela é uma planta que possui um ciclo de vida perene (são ciclos de vida longos, em termos de plantas, pode ser considerado longo um período de dois anos – pois equivalem a dois ciclos sazonais).

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Utilidades do Gengibre-concha
O gengibre-concha é uma planta muito utilizada para o paisagismo e a ornamentação, devido a sua grande beleza, elas são utilizadas com o objetivo de explorar o seu efeito decorativo de ambientes.

No uso paisagístico e decorativo, o gengibre concha é bastante usado na confecção de arranjos florais.

A planta também possui propriedades medicinais. As folhas e raízes do gengibre-concha possuem as substancias: kavaína e dehydrokavaína. Conforme os estudos, essas substâncias possuem propriedades relaxantes e anti-stress. Além disso, o extrato e o óleo da alpínia ou gengibre-concha possuem ação anti-hipertensiva.

Também podem ser encontradas outras substâncias com propriedades medicinais, como por exemplo: alcaloides, taninos, cálcio, ferro, zinco, cardamonina, sódio, potássio, isalpinina, canfeno, magnésio e canfora.

Todas essas substâncias ajudam a planta a ter uma aplicação fitoterápica, sendo indicado contra doenças como: artrite, asma, etc. Além disso, possui propriedades: anticatarral, antitérmica, anti-ulcerogênica e estomáquica.

No entanto, não é recomendado que o gengibre concha seja utilizado por gestantes. A ingestão da planta pode causar intoxicações de grau leve e alguns efeitos cardíacos. É necessário cuidado em caso de contato com a seiva, pois ela pode causar irritações em áreas como a pele e nos olhos.

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A ócna é uma planta que pertence à família das Ochnaceae, que se caracterizam por serem plantas angiospérmicas que compreendem em torno de 600 espécies de arbustos e árvores, típicos de regiões que apresentam climas tropicais e subtropicais.

Essa planta também é popularmente conhecida por Mickey (parecem com as orelhas do famoso rato da Disney, o Mickey Mouse), principalmente nos Estados Unidos. A ócna é uma planta nativa da costa leste da África do Sul.

É uma perenifólia, possuindo uma textura lenhosa, é decídua e apresenta ciclo de vida perene (são plantas que possuem ciclo de vida longo).

Apresenta o florescimento e a sua frutificação com características ornamentais. A ócna é um tipo de planta xerófita, isto é, ela é uma planta que não precisa de muita agua para sobreviver.

Caracteriza-se por ser um arbusto de médio porte, que atinge em média uma altura que varia de 1,20 m a 2,40 me. Às vezes ocorre das plantas ultrapassarem a altura média, chegando a transformar-se em uma pequena árvore (arvoreta) quando chegam aos 6,00 m de altura.

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O caule da ócna é delgado, apresentando uma casca lisa e possuindo  coloração castanha e galhos ramificados. Seus galhos são cobertos por pontos claros e que apresentam saliências.

Quando as folhas são novas elas apresentam uma coloração bronzeada e com o passar do tempo elas passam a ter a coloração verde e brilhante.

As flores da ócna apresentam coloração amarelada, são delicadas, efêmeras e comumente aparecem na primavera ao longo dos ramos dos galhos da planta. Elas têm a característica de atrair alguns animais, como por exemplo: as abelhas e as borboletas.

Após a primavera, as flores caem, no entanto o cálice persiste, e com o passar do tempo ele se torna vermelho e vistoso, sendo a grande beleza desta planta. Junto ao cálice fica o receptáculo floral, hipertrofiado e de coloração vermelha, com os frutos que se encontram em desenvolvimento. Essa combinação resulta em um conjunto bastante exótico e curioso.

Os frutos da ócna se caracterizam por serem bagas ovoides (ovais), que possuem a cor verde no inicio e depois passam a ter a coloração preta quando estão maduros e são muito atraentes para as aves.

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Eles se caracterizam por serem bastante brilhantes e por nascerem em suas sépalas, todos encostados. À medida que vão crescendo, se torcem para parte de trás e assim ficam afastados um do outro.

O colorido que possuem esses frutos, concede a ócna um aspecto interessante, bonito e exótico, que chamam a atenção das pessoas durante as semanas em que a planta está no processo de frutificação.

As sementes se espalham pela ação dos pássaros que são atraídos pelos frutos da espécie.

O cultivo da Ócna
Essa planta é considerada fácil de ser cultivada. Ela é uma planta típica de clima tropical, no entanto ela se adapta a regiões que apresentam clima subtropical, equatorial e temperado.

A espécie deve ser cultivada a pleno sol, ou no máximo a meia sombra. A ócna não é uma planta exigente quanto ao solo. O solo para seu cultivo precisa ser humoso, com boa capacidade de drenagem, e deve ser enriquecido com a aplicação de material orgânico. É interessante que sejam feitas regas de forma regular.

A ócna é um tipo de planta que gosta do calor e da umidade, por isso ela floresce e cresce de uma forma mais apropriada quando cultivada em regiões que estão livres de clima extremamente frio e que não tenha geada. No entanto, tem a capacidade de resistir a geadas leves.

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Reprodução
A ócna é uma planta que se reproduz de duas formas: através de suas sementes ou por estaquia.

Na multiplicação por sementes, estas devem ser colocadas para germinação ainda frescas, sem nenhum tipo de armazenamento. A germinação de suas sementes leva em torno de 06 semanas. A multiplicação por sementes pode ser feita pela ação humana, no entanto quem ajuda bastante a ócna a se multiplicar são os pássaros que se alimentam de seus frutos e acabam espalhando as sementes.

Na multiplicação por estaquia, são formadas estacas com os ramos semi-lenhosos. Esses ramos utilizados na formação das estacas precisam ter folhas e raízes para que quando as estacas forem colocadas em outros locais, elas tenham a capacidade de gerar uma nova planta. De uma forma geral, as estacas são postas pra enraizar na época da primavera e do verão. Devido a facilidade de propagação da ócna, ela pode acabar se tornando uma planta invasiva.

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A utilização da Ócna
Esse belo e gracioso arbusto, que apresenta a copa arredondada é bastante utilizada no paisagismo, devido as suas características ornamentais. Pode ser utilizada de diversas formas no paisagismo e composição de jardins: isolado ou em grupos.

Quando cultivado em grupos, pode formar renques, pois além de possuir uma bela formação natural, a ócna é uma plana apta e tolera podas com o intuito de formação. Quando é podada após a época da frutificação, é estimulada que a planta passe a apresentar um aspecto mais denso, o que permite que seja dado o formato desejado a planta.

A ócna é uma espécie excelente para produzir cercas vivas, apresentando grande resistência ao vento. É também uma planta que pode ser cultivada em vasos. Esse tipo de cultivo geralmente acontece nos locais de clima temperado, pois nesses locais a planta fica exposta ao ar livre nos períodos mais quentes e nos períodos mais frios ela é protegida, sendo cultivada em ambientes interiores.

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