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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

agave-dragão

A planta conhecida como agave-dragão sua origem no México. Essa planta é também conhecida por outro nome bem curioso como pescoço-de-cisne.

Os nomes populares da planta têm ligação com a forma que a sua inflorescência possui, um tipo de espiga de flores que é bem alta e espessa, ela acaba se curvando devido ao peso. O “attenuata” do seu nome científico significa “fino” ou “frágil”.

Uma planta que pode chegar a atingir até 1,5 m de diâmetro e em torno de 4 a 5 m de altura, isso se considerarmos a sua inflorescência esticada. O tronco dessa planta é formado por folhas velhas e que tem o interior quase lenhoso e bastante úmido.

Exatamente por isso as folhas da agave-dragão se partem com muita facilidade e assim acabam revelando o seu caráter suculento. Junto à base dessa planta e também ao longo do seu tronco é possível observar “rebentos” (tipo filhos) que se desprendem ou mesmo criam raízes a partir da planta mãe.

A tendência é que a planta fica doente e chegue até mesmo a morrer depois dos frutos serem produzidos. Uma planta que tem capacidade de aguentar situações bem extremas e que se adaptam bem a um solo e um clima mais árido. Porém, um agave-dragão não resiste a temperaturas que fiquem abaixo aos 10°C.

O agave-dragão pertence à família Agavaceae e está classificada como arbustos, arbustos tropicais e também como um tipo de planta escultural. Os seus climas preferidos são o subtropical, equatorial e o tropical.

Uma planta cuja origem é mexicana e que por isso mesmo precisa de sol pleno para se desenvolver saudavelmente. O seu ciclo de vida é perene e se trata de uma planta muito bonita que pode ser usada no paisagismo.

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O uso no paisagismo
Um dos usos do agave-dragão é como planta de paisagismo, em geral em composições com outras plantas ou mesmo em maciços. As suas folhas são verde-claras e suculentas com uma superfície acinzentada.

Uma planta que pode emitir uma inflorescência longa e cilíndrica que é composta por várias florezinhas. Com o passar do tempo vão surgindo dessa inflorescência diversas mudinhas de novos agaves-dragão, os rebentos mencionados acima. Para que essa planta cresça com saúde você deve cultivá-la num local com sol pleno.

O solo deve ser fértil e drenável, as regas devem ser feitas com regularidades. Quando o clima é quente essa planta cresce com mais facilidade. Pode ser uma voa ideia utilizar essa planta em jardins geométricos e tropicais.

Dicas e curiosidades sobre o Agave-Dragão
Outro nome popular pelo qual o agave-attenuata é bastante conhecida é Tromba-de-Elefante, pois é exatamente isso o que ela parece. Parece uma tromba de elefante que está caída. Esse efeito se dá pelo peso da planta que torna impossível para ela se manter ereta.

Uma planta que tem o caule curto e as folhas largo-lanceoladas, o seu tom de verde acinzentado conquista os olhos de muitas pessoas. Uma planta que é suculenta, cerosa e que tem o formato de roseta.

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Florescimento
Uma curiosidade a respeito dessa planta  é que ela pode florescer com a forma cônico-cilíndrica, grande, curvada e com flores bem pequenas que lhe conferem uma importância ornamental.

Uma planta versátil
O agave-dragão é uma planta bastante interessante para o paisagismo pelo fato de ser bem versátil. Trata-se de uma planta vistosa que fica muito bem cultivada em maciços e também isoladamente. O que faz com que essa planta tenha um bom diâmetro é o adensamento das brotações das laterais do caule.

Sol
É possível entender a ligação do agave-dragão com o sol lembrando que a sua origem é no México. Essa planta dificilmente consegue sobreviver em locais com baixas temperaturas.

Sendo assim é uma planta que deve ser cultivada em regiões tropicais e subtropicais. A sua multiplicação é feita mais facilmente através dos seus bulbinhos que vão se formando na antiga inflorescência e também pelas suas mudas laterais.

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Época de floração
Uma coisa bem curiosa em relação a essa planta é que a sua época de floração e frutificação são incertas devido às mudanças climáticas. Vale a pena ficar de olho para observar as mudanças.

Agave-dragão nas praias
Essas plantas além de gostarem muito de calor também têm uma convivência pacífica nas praias. A maresia que costuma ser um problema para vários tipos de plantas não faz nenhum tipo de mal para a agave-dragão. Por isso em ambientes de praia é possível observar essas plantas crescendo sem problemas. O sal também não é um problema.

Uma bela opção para jardins
Quem deseja um efeito diferenciado no seu jardim pode optar pelo agave-dragão, uma planta que tem um quê de estranha devido a sua forma de cair sobre si mesma, mas que traz um belo resultado visual para o seu jardim. Essas plantas permitem que você tenha um espaço mais dinâmico no seu jardim.

A grande dica é fazer uma combinação dessa planta com outras que sejam menos exóticas. A combinação dos estilos pode ficar bem interessante num contexto diferenciado para a sua área externa.

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O agave-dragão é uma planta que tem um visual poderoso por si mesma e pode ajudar a fazer com que esse espaço fique com um visual mais original.

Uma planta de altas temperaturas
Com exceção do cacto é difícil pensar logo de cara numa planta que se adapte bem a um clima mais quente. Então se sua região é de muito sol e estava em busca de uma planta para cultivar pode pensar na agave-dragão. Uma planta que tem um visual bem peculiar e que aguenta firme às temperaturas mais elevadas.

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A mil-cores é uma das espécies de planta da família das Phyllanthaceae que teve origem nas Ilhas do Pacífico e na Polinésia. Seu ciclo de vida é perene, ou seja, floresce todo o ano. Pode chegar até 1,20 m de altura, tamanho tradicional dessa planta.

Como a mil-cores ocorre em outras localidades além das de origem e devido a isso, pode ser encontrada com outros nomes, como: arbusto-da-neve, folha-de-seda, pão-nosso-de-cada-dia e breinia.

A mil cores recebeu esse nome devido à coloração de suas folhas que são bem diversificadas. Podemos encontrar a mil-cores em verde, branco, creme, rosa e vermelho, sendo todas misturadas e uma destas predominando, mas sem regra.

O seu formato é sempre oval. Diferente das folhas, as flores da mil-cores são um pouco insignificantes e raramente existe florescência. Elas não são usadas para ornamentos ou arranjos como frequentemente são feitos com as outras flores e ficam com uma espécie de segundo plano na planta.

A planta apresenta frutos, mas eles não são também tão destacados. De fato essa é uma planta onde as folhas ganham o destaque maior. Os frutos possuem uma coloração vermelha e se apresentam como cápsulas.

É uma planta que caiu no gosto dos paisagistas por ajudar a compor um ambiente muito mais alegre e cheio e de vida. A planta é fácil de ser cultivada e pode ser plantada dentro de casa sem problema.

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Cultivo
O cultivo da mil-cores é muito simples e não exige tantos cuidados desde que seja oferecido as condições ideais de solo e umidade.

Como toda planta, a mil-cores vai precisar de alguns cuidados especiais quanto ao seu cultivo. O ideal é que você plante-a sob a meia sombra, pois a planta não gosta muito de receber a luz direta do sol, principalmente nas horas mais quentes do dia.

Se for cultivada em vasos, deixe a planta cerca de 3 ou 4 horas exposta ao sol, que é o ideal para sua planta crescer bem. Só atente-se nessa exposição porque deve deixar a mil-cores sob a luz do sol somente nas últimas horas do dia.

Procure manter a planta sempre em locais com o clima quente úmido e evitar expô-la ao frio. Então ambientes internos com climatizadores de ar estão fora de cogitação.

Regas
As regas devem ser frequentes, pois essa planta já gosta de solos mais úmidos, porém evite deixar o solo encharcado, pois pode matar a planta ou então ajudar na proliferação de fungos e doenças.  O ideal é realizar regas 2 vezes por semana apenas. O solo deve ser arenoso e bastante rico em material orgânico.

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Fertilização
O melhor para adubar a mil-cores é fazer uma mistura de uma parte de areia grossa de construção, uma parte de terra comum de jardim, uma parte de terra vegetal e uma parte de composto orgânico. Isso fará com que a planta tenha crescimento moderado.

O fertilizante ideal é o do tipo NPK que deve ser aplicado de 3 a 4 vezes por ano, fórmula de 10-10-10. O correto é aplicar 3 colheres de sopa sempre ao redor da planta e nunca junto ao caule para não prejudicar o crescimento. S

e a planta for cultivada em vasos, o indicado é que diminua essa quantidade para também retardar o crescimento da planta. As podas devem ser feitas todos os anos, uma vez apenas e sempre na primavera, pois é quando a mil-cores está em fase mais propícia a crescimento.

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A Tunbergia-arbustiva  faz parte da família Acanthaceae e sua origem é africana e por isso a espécie pode ser cultivadas em vários climas, nos quais se adaptou rapidamente ao longo de sua existência.

A espécie possui a sua altura mínima de aproximadamente 1 m, podendo crescer um pouco mais, atingindo desde os seus 1,2 até 1,8 m. Quando cultivada em bom estado e seguindo as regras para o plantio, a espécie pode possuir até 2,4 m de altura, podendo crescer ainda mais dependendo das suas variações.

Deve ser plantada em sob sol pleno ou utilizando meia sombra para propagação. Vale lembrar que o seu ciclo de vida é perene, o que contribui ainda mais para um crescimento mais acelerado.

Descrição da espécie
A tumbérgia-arbustiva é uma planta considerada ereta e bastante arbustiva, possuindo muitas flores e folhas. As folhas, por exemplo, são pequenas, opostas e crescem em grande volume, possuindo uma coloração verde escura, sem muita diversidade de tons neste caso.

Todas as folhas possuem um formato oval, sendo consideradas bem ovaladas. Seu caule é bastante texturizado, grande e possui tons de cinza em toda a sua extensão. Além disso, é bastante ramificado, dando ainda mais sustentação para a espécie.

Suas flores são muito numerosas e crescem perto uma das outras, criando um grande efeito ornamental.  São especialmente axilares, grandes e tubulares, formando pequenos tubinhos ao longo da extensão da espécie. Possuem coloração azul com o centro amarelo na maioria das suas variedades.

A floração ocorre durante todo ano, mas principalmente na primavera e verão. Uma de suas variedades costuma apresentar uma grande quantidade de  flores brancas com o centro amarelo. A floração é considerada muito perfumada e perfeita para atrair beija-flores, mamangavas e borboletas.

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É um arbusto bastante florífero e por isso pode ser usado em larga escala como forma de ornamentação. É uma excelente escolha para formar cercas vivas, em jardins grande ou pequenos, além de ser ótima para formar bonitos renques.

As superfícies mais eficazes para formar o que a espécie mais se propõe são os grandes muros, que acabam espalhando a espécie por toda a sua extensão, deixando todo o jardim bastante atraente.

A planta deve ser cultivada sempre o seu cultivo a sol pleno, já que a sua forma mais compacta só se mostra nestas condições. Em meia sombra a planta consegue se estender bem mais, não se tornando tão fácil para manusear.

Para contribuir com esta parte compacta, é preciso saber como usar as podas de formação para deixar o seu jardim muito mais bonito. Sobre suportes apropriados pode ser considerada uma bela trepadeira, sendo cultivada como tal. Assim, a espécie se torna ainda mais flexível, contribuindo bastante para a ornamentação de locais fechados, abertos ou públicos, como praças e vielas.

Pode ser plantada como planta isolada, mas também não impede de ser cultivada com outras espécies junto a ela. É facilmente adaptável à uma ampla faixa de condições climáticas e por isso é usada em diversos lugares do mundo, não tolerando muito bem o frio intenso, geadas ou longos períodos de secas.

Os climas preferíveis para cultivar a espécie são os climas subtropical e tropical, considerados os mais quentes, já que a planta precisa do calor para se desenvolver corretamente. É uma espécie bastante versátil e que se encaixa perfeitamente em qualquer tipo de ambiente.

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Formas de cultivo
Para plantar corretamente a planta e ter o resultado final esperado, é preciso seguir a risca algumas regrinhas, como tipos de climas para o plantio, solo bem tratado, formas de multiplicação e outros.

Para começar a cultivar a primeira mudinha de Tumbérgia-arbustiva, é preciso ter um solo com boas condições, bem drenado e com muita matéria orgânica sob a cova de plantio. Além disso, as terras para cultivo devem ser bem férteis ao longo de todo o crescimento da planta.

Adubações anuais e regas regulares também são extremamente necessárias para que a espécie se desenvolva da melhor maneira possível, sem causar muito estresse ao jardineiro. Tolera de forma moderada períodos curtos de seca, mas que não podem se estender durante todo o mês.

Uma de suas características mais marcantes e que deve ser conhecida na hora de plantar as mudinhas da espécie é que, apesar de ter uma folhagem com ciclo de vida perene, a planta acaba se comportando como uma boa e velha decídua em locais com clima predominantemente temperado, sempre rebrotando com bastante vigor na primavera, sendo esta época a mais comum de ocorrer as suas florações tão perfumadas.

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Multiplicação
A sua multiplicação como planta pode ser feita de duas formas bastante distintas. Uma delas é através de sementes, sempre que possível e elas forem numerosas o suficiente para isto. Porém, a propagação mais comum e eficaz para a espécie é através de estaquia junto à planta-mãe.

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Euphorbia milii

Cerca-viva de proteção por excelência, a coroa-de-cristo é facilmente vista ladeando muros e cercas em chácaras, sítios e fazendas, além de garantir presença em áreas urbanas graças tanto ao colorido das inflorescências quanto aos espinhos que mantêm afastados quem não deseja ferir-se com eles.

A planta é nativa da ilha de Madagascar e encontrou refúgio certo em terras nacionais – regionalmente, o arbusto pode receber o nome de dois-amores, bem-casados, coroa-de-Nossa-Senhora, dentre outras variações.

É considerado um arbusto suculento por reter água o suficiente para tolerar pequenos períodos de estiagem; muito ramificado, pode atingir até um metro de altura se não for devidamente podado.

Suas inflorescências de cores vivas – vermelhas, amarelas, brancas ou em tons rosa, dependendo da variedade, dão à coroa-de-cristo um elevado valor ornamental. As brácteas destacam as pequenas flores no centro e florescem durante todo o ano.

Possui espinhos afiados com cerca de 3 cm de comprimento. Além destas extremidades pontiagudas, o arbusto requer cuidado também no que diz respeito à toxicidade.

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Possui um látex leitoso que pode causar dermatites em pessoas sensíveis, além de irritação nas mucosas. Se os olhos forem atingidos, a córnea pode ser danificada, podendo causar até cegueira.

Se o látex for ingerido, pode causar enjoos, vômitos e diarreia; recomenda-se plantá-la em áreas rurais como divisor de espaços ou em áreas onde não haja trânsito frequente de crianças e animais domésticos.

Esta planta deve ser cultivada a pleno sol, de preferência em solos férteis e com regas periódicas, mas se adapta facilmente depois de estabelecida em solos fracos e com pouca água. O seu manuseio deve ser sempre realizado com luvas grossas e com bastante cuidado, devido tanto a presença dos numerosos espinhos, como por apresentar um látex tóxico, que pode provocar irritação nas mucosas dos olhos, na boca e na pele.

coroa-de-cristo

Apesar de tolerar áreas sombreadas, a floração ficará prejudicada. O solo precisa ser fértil, e ter sua adubação reforçada semestralmente com adubo animal curtido.

Por ser uma planta suculenta, prefere ambientes com baixa umidade relativa do ar e solo sem encharcamento, por isso as regas devem ser feitas preferencialmente com o solo seco. Permite podas de contenção e limpeza. Multiplica-se facilmente no inverno por estacas.

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