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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Clerodendron-speciosum

Este é um dos híbridos mais cultuados do gênero Clerodendron, cruzamento entre duas espécies que sozinhas já são belíssimas, a lágrima-de-cristo (Clerodendron thomsoniae) e o clerodendro-vermelho (Clerodendron splendens).

Originário da África pertencente à família Lamiaceae a planta tem um crescimento vigoroso e pode facilmente ser conduzido tanto como trepadeira, através de um tutoramento adequado, quanto como arbusto.

Do clerodendro-vermelho recebeu a cor da florada espetacular, tendo a diferença de não ser completamente vermelho e, sim, uma flor vermelha pequena na ponta de um cálice pentagonal cor-de-rosa.

As folhas são verde escuras, opostas, com nervuras bem marcadas e margens levemente onduladas. As inflorescências surgem na primavera e verão, e são do tipo panícula, terminais, com numerosas flores vermelhas e tubulares, com longos estames, envolvidas por um cálice branco, persistente, matizado de vermelho ou rosa-escuro.

Da mesma forma como as plantas que lhe deram origem, o coração-sangrento é muito atrativo para beija-flores e borboletas.

Clerodendrum x speciosum_6

Apesar de ser essencialmente um arbusto, este clerodendro é mais comumente adquirido e utilizado com o objetivo de ser uma elegante trepadeira. No entanto há que se realizar o tutoramento dos ramos, que se arqueiam e pendem naturalmente, mas podem ser flexionados e amarrados sobre um suporte adequado.

Apesar de vigoroso, o coração-sangrento é uma planta relativamente leve, que não engrossa demasiadamente o caule, podendo ser conduzida sobre suportes não tão robustos, como grades, treliças e cercas, assim como sobre árvores, colunas, caramanchões, muros, arcos, pórticos, etc.

Ela é especialmente interessante para suavizar construções, quando tutorada próximo ao prédio. O verde-escuro de suas folhas é bastante atraente e serve como pano de fundo, conferindo um contraste interessante para outras plantas. Pode ser plantada em vasos e jardineiras, decorando também ambientes internos bem iluminados.

Deve ser cultivada sob meia sombra ou sombra filtrada, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Tolera o sol pleno, mas prefere o frescor e umidade da meia-sombra.

Em áreas de clima temperado, com frio intenso no inverno ou após alguma geada, este clerodendro perde suas folhas, rebrotando com vigor na primavera.

Clerodendrum x speciosum_

No inverno as regas devem ser diminuídas. A fertilização deve ser feita mensalmente com um adubo líquido próprio para o período vegetativo, seja crescimento ou floração. Aplique anualmente adubos orgânicos, como terra vegetal e esterco curtido, no final do inverno para melhorar as condições do solo.

No mesmo período, faça uma poda, eliminando ramos secos e doentes, e após a floração, eliminando as velhas inflorescências, para um melhor aspecto da planta. Podas de formação estimulam o adensamento da planta, principalmente quando deixada a crescer como arbusto. Não produz sementes viáveis.

Sua multiplicação é feita por separação dos brotos que surgem espontaneamente entorno da planta mãe e por estacas, postas a enraizar em substrato mantido úmido, em local protegido, como um viveiro ou estufa.

janela-brisa

adenium

Nativa da África e de vários países da Península Arábica, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) chega a 4 m de altura, na natureza, mas variedades anãs são largamente vendidas no mundo todo, especialmente por quem cultiva bonsais.

É uma planta que precisa ficar num local onde bata sol por pelo menos 4 horas pelo menos, caso contrário, não floresce. Elas podem manter-se floridas durante o ano todo. No entanto, em regiões de clima temperado pode acontecer de perderem as folhas e entrarem em dormência durante o inverno.

Mas isto só acontece durante uns dois meses, quando a temperatura estiver realmente baixa. Já em regiões de clima tropical, elas vão dar flores o ano todo.

Como plantar – Preparação do vaso
Use um vaso, pote ou bacia com excelente drenagem, colocando no fundo pedras, e tela plástica para que as raízes não cheguem a sair do vaso. Cubra com um pouco de areia, depois coloque húmus de minhoca e plante a rosa com uma mistura de areia grossa e terra, enchendo até a borda. (Obs.: pode ser 2/3 de areia grossa com 1/3 de substrato misturado).

Rega
A água deve ser usada com moderação. A rosa-do-deserto aprecia água neutra, a água ácida pode causar apodrecimento de suas raízes. O excesso de água mesmo no verão pode causar apodrecimento das raízes que matam gradativamente a planta.
Mantenha a areia ou a terra sempre úmida, porém sem encharcar, não é necessário regar todos os dias, somente quando a areia ou a terra em cima do vaso secar.

rosadodeserto

Adubação
Uma adubação com um bom fertilizante orgânico é necessário a fim de alcançar um bom diâmetro de tronco e floração abundante. Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas raízes. Nunca aplique o fertilizante, quando o substrato estiver completamente seco. Sempre regue antes, isso evita a queimadura das raízes e a queda de folhas.

Cultivo
Você pode também aproveitar os ramos desta poda para fazer mais mudas por estaquia. Com a propagação por estacas, você terá mais plantas e mais flores, de uma forma bem mais rápida. Isso, porque a estaquia é um método de propagação vegetativa, que utiliza partes de indivíduos já adultos, comparando-se com a propagação por sementes.

adenium obesum _+1

Utilize sempre tesouras ou facas afiadas e preferencialmente esterilizadas entre cada planta. Faça cortes precisos e limpos, sem mastigar os ramos e de forma a evitar o acúmulo de água no ponto do corte.

Depois dos galhos podados, passe um pouco de canela em pó no local. A canela em pó age como um fungicida natural. Com a prática e os devidos cuidados na poda, basta secar o local do corte e nem é necessário passar nada, pois por se tratar de uma suculenta, a rosa-do-deserto cicatriza rapidamente.

Coloque a planta podada longe do sol direto, podendo até ser levada para o interior da casa. Depois de três a quatro dias, coloque a planta para receber o sol da manhã, e quando notar as brotações pode colocá-la no sol pleno. Logo após a formação dos novos ramos, a planta começará a florir e, dependendo dos cuidados e temperatura, continuarão floridas por muito tempo.

Adenium-obesum

Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente.

Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta. Use luvas nas podas e manuseio da planta pois sua seiva é altamente tóxica.

Floração
As florações da rosa-do-deserto podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono.

As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como alamanda, jasmim-manga e espirradeira. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho.

Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas, entre outras. Também negras, que ao contrário das outras precisa de um Ph mais ácido.

Vale lembrar que devido a inúmeros cruzamentos que estão sendo feitos por cultivadores de todo o mundo, estão aparecendo cada vez mais Rosas do Deserto com tons mesclados e cores diferentes.

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vulgaris

Diante uma quantidade incontável de flores que existem, podemos encontrar a linda Aquilégia, uma flor com uma harmonia de cores e composição de seu formato incrível e de tamanhos variados. Apesar de não ser uma flor incomum, nesse posta vamos saber um pouco sobre essa linda flor e conhecer mais sobre sua formação, cultivo e algumas curiosidades.

Principais características
Da família Ranunculaceae, essa planta é de origem Europeia e Asiática e pode chegar até 1,20 m de comprimento, As flores são solitárias podendo ocorrer casos de cachos com poucas flores. Popularmente ela é conhecida como luvas-de-nossa-senhora, colombina, soldados e aquilea.

Aquilegia__6742

É constituída de flores perenes com aspecto muito gracioso e delicado. Começa a desabrochar na primavera principalmente ou em regiões de clima mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical. Quanto a terrenos, elas adaptam-se fáceis a todos os tipos de solo desde que seja bem arenoso e bem drenado também já que elas precisam ser regadas constantemente.

Caso se interesse em cultivar esse tipo de flor, opte em plantá-la no mês de julho e por sementeiras que elas com certeza florescerão mais rápido. Apesar de algumas variedades de cores, a roxa com branca é a mais comum entre essas flores.

Fazendo brotar a Aquilégia
Essa flor apresenta duas características bem contraditórias quando o assunto é plantação das mesmas. Elas são flores que se adaptam facilmente em um terreno como dito mais acima, desde que ele esteja bem drenado e seja bem arenoso.

Ao mesmo tempo, apesar do seu nome vulgaris que no latim significa “vulgar” ou “expansiva”, essas flores não são comumente encontradas em todas as regiões, como elas são plantas ornamentais, raramente você irá encontrar dezenas de canteiros da Aquilégia, apenas poucos ramos decorativos ou em ocasiões especiais.

A semente dessa planta não é cara e pode ser encontrada a R$ 5,00 um pacote com 10 sementes. Assim como acontecem com todas as plantas, para serem germinadas corretamente é preciso realizar o processo todo sem pular ou substituir fases ou componentes.

Caso contrário sua flor irá germinar, porém isso não acontecerá tão rapidamente e talvez a flor não desabroche tão bem. Para germinar uma semente de aquilégia, é necessário  fazer um processo de estratificação a frio. Antes de saber como fazer esse processo, vamos entender melhor o que significa fazer uma estratificação.

Aquilégia

Fazendo brotar a Aquilégia
Como a aquilégia desenvolvem-se em climas específicos, as sementes terão que ser “enganadas” para que elas sintam que passaram por um período determinado e germinem mais corretamente.

Por exemplo, uma muda de planta que só germina após o inverno, você usando a estratificação de deixando as sementes algumas poucas semanas na geladeira, elas sentirão que tenha passado o inverno e germinarão melhor. No caso da Aquiléia não há necessidade de deixar tanto tempo assim, mas o processo existe com a mesma finalidade.

Agora que foi explicado o que é estratificação, esse processo será bem simples. Em um substrato ou até mesmo envoltas com papel toalha umedecido, as sementes deverão ficar por 1 semana na geladeira em temperatura habitual.

Após o período de estratificação, será preciso apenas semear as sementes de Aquiléia sobre a superfície escolhida para a plantação e cobrir com uma pequena camada e somente em algumas áreas da semente, pois ela precisa de luz para germinar perfeitamente.

aquileia

Além desse processo, atente-se para os seguintes fatores de cultivo:
* Umidade do solo entre média e alta.
* Luz a meia sombra
* Temperatura de 10 a 30º C
* Irrigação regular
* Climas mais amenos para desenvolver-se mais rapidamente, mas a planta desenvolve bem em qualquer clima citado nas características.
* Pode ser plantada em vasos ou no solo, sendo esse último em terrenos que retenham água, tenha uma boa drenagem e seja bem fértil. O tempo para germinação da Aquilégia é de 14 a 30 dias.

folhas

446 - Nicotiana glauca

Espécie de planta da família Solanaceae, conhecida pelos nomes comuns de charuteira, charuto-do-rei e tabaco-arbóreo, utilizada como planta ornamental, embora seja considerada em diversas regiões como planta invasora.

A espécie é originária da América do Sul (da Argentina à Bolívia), mas está naturalizada em todas as regiões temperadas e subtropicais das Américas e em algumas regiões da Europa, onde foi introduzida para fins ornamentais.

Descrição e usos
É uma planta arbustiva de rápido crescimento, com caules lenhosos que chegam a atingir 3 a 6 m de altura, aparecendo com frequência em terrenos abandonados, zonas de remoção de terras, entulheiras e à beira de caminhos.

As folhas são obovadas a pontiagudas, coreáceas, de cor verde-acinzentado a verde-azulado, com 5 -25 cm de comprimento, ligadas aos caules por um pecíolo com 3 -12 cm de comprimento (ao contrário da maioria das espécies do gênero Nicotiana que tem folhas sésseis).

Nicotinaglauca

A base da folha é truncada, em forma de coração, o ápice é em geral pontiagudo. Também ao contrário da maioria das espécies do gênero, as folhas e caules não são pubescentes, não apresentando os tricomas glandulosos que dão um aspecto pegajoso a espécies. À medida que a planta envelhece os ramos aparecem progressivamente desnudados de folhas.

As flores ocorrem em inflorescências paniculadas pouco densas, mas com múltiplas flores. Ligam-se a hastes florais longas por pedicelos de de 3 a 12 mm de comprimento. O cálice é tubular, com 1 a 1,5 cm de comprimento, terminando em lábios, formados pelo ápice da sépala, em forma de lobos uniformes, triangulares e aguçados.

A corola é constituída por 5 pétalas soldadas, de cor amarelo a amarelo-avermelhado, formado uma estrutura tubular com 2,5 a 4,5 cm de comprimento. O lábio da corola é curto e regular. Os estames são quase iguais em comprimento ao tubo da corola.

As flores são um pouco protogínicas, pois o estigma permanece capaz de ser fertilizado apenas durante um curto período após o desabrochar das anteras. As flores produzem mel e néctar, atraindo, entre outras espécies polinizadoras, os colibris.

Nicotina glauca

Os frutos são cápsulas elípticas, com 0,7 a 1,5 cm de comprimento, contendo cerca de uma centena de pequenas sementes castanhas, arredondadas, com cerca 0,5 mm de diâmetro.

A presença de compostos tóxicos para a maioria dos herbívoros, incluindo moléculas com efeito inseticida torna a planta resistente à herbivoria. Essas características, associadas ao seu rápido crescimento, faz com que seja considerada como como planta invasora com risco ecológico conhecido.

Distribuição
A espécie é originária da América do Sul (Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai), mas atualmente é considerada uma espécie introduzida já naturalizada na maioria das regiões subtropicais da América do Norte, no norte da África e em algumas regiões da Europa.

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