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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O hibiscus-rosa, também conhecido como mimo-de-vênus, ou graxa-de-estudante, é um arbusto lenhoso, fibroso, com até 5 m de altura, originário da Ásia tropical e do Havaí, onde é considerado a flor nacional. Possui 5 000 variedades. As suas flores são conhecidas pela beleza do colorido das pétalas na cor vermelho sangue.

O que encontramos hoje em dia com mais frequência são os hibiscos que chamamos de hibisco tropical moderno. Uma planta cujas cores são consequência de uma mistura de cruzamento dos tipos da espécie.

Observa-se uma seleção variada não só nas tonalidades das pétalas, mas também nos formatos e na ornamentação. Porém, a sua morfologia básica é sempre com as características das plantas asiáticas originais.

O crescimento do Hibiscus-rosa
O hibisco rosa é uma planta lenhosa e por isso é muito comum que ele seja nomeada como um arbusto ou uma árvore grande.

Quando adulta a planta se desenvolve vertical, porém, ganhando uma forma arredondada. A altura pode variar entre 1,5 m mais baixa e 5 m mais alta.

Existe ainda existe centenas de cultivares da planta e por isso, quando adulta a planta pode apresentar um crescimento com uma ramificação densa, de silhueta baixa ou arredondada, onde se formam montículos e se observa que alguns ramos se espalham. Essa variação dependerá do tipo de cultivo que foi reservado a planta.

A cor da casca do hibiscus-rosa é marrom acinzentada e quando elas crescem e ficam velhas, essa casca ganha uma aparência de cortiça.

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A folhagem da Hibiscus-rosa
A folha da  hibiscus-rosa é sempre bem verde e as suas pontas tem forma ovalada. Já a lâmina foliar se apresenta oval e bem larga, porém, vai se afilando em direção a ponta até ficar pontiaguda.

Ela tem o pecíolo fixo ao tronco e neste ponto é que se encontra a base da folha que possui forma de cunha e arredondada.

Já as bordas foliares não possuem nenhum tipo de imperfeição ou em algumas delas é possível observar um serrilhado esparso e muito miúdo.

Você não encontrará nunca nas folhas do  hibiscus-rosa lobos, e a medida em média, de cada uma delas, varia entre 7,5 a 10 cm de largura.

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As características do Hibiscus-rosa
*
O  hibiscus-rosa pode florescer o ano todo se: encontrar umidade adequada no solo e se as temperaturas forem altas.
* Sua floração se dá nos 12 meses do ano.
* A planta ganha botões de flores em todas as pontas dos ramos.
* Na ponta de cada um dos ramos você pode contemplar uma flor. Porém, elas aparecem uma única de cada vez.
* Em cada botão de flor é possível ver abrir 5 sépalas na cor verde e isso acontece sob outras 5 pétalas que mais parecem um papel.
* As pétalas são ovais e dependendo do tipo de cultivo que foi escolhido uma fica sobreposta sobre a outra ou simplesmente acontece uma toca.
* Bem dentro, no centro de uma larga abertura que o  hibiscus-rosa possui, característica da sua floração afunilada é possível ver uma coluna longa que tem a medida variando entre 5 a 10 cm de comprimento. Na parte externa da extremidade de cada uma dessas colunas saem as anteras que vertem o pólen.
* Bem na ponta se vê o que é chamado de estilo e dele brotam 5 ramificações do órgão sexual da planta que é feminino.

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Sobre os frutos e as sementes do Hibiscus-rosa
Possuindo a polinização feita por 5 ramos de estilo as sementes que são produzidas dão “vida” a uma fruta com aparência de capsular verde e de formato arredondado.

Em determinado momento as pétalas das flores vão murchando e caindo, mesmo assim as sépalas verdes continuam e aos poucos e parcialmente vão se ocultando dentro da cápsula dilatada. É muito comum se referir a elas como vagem das sementes pelas suas características.

Essa vagem que pode chegar a medir 2,5 cm de comprimento amadurece e em seguida, seca, passando da cor verde para a tonalidade marrom clara.

Já a fruta vai se dividindo de forma natural e depois de aberta liberta sementes, que podem chegar a 60. O mais comum é que a quantidade fique entre 10 a 20 sementes. As sementes da planta são muitos semelhantes, como tamanho, daquelas da maçã.

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Dicas de plantio do Hibiscus-rosa
* As sementes da planta ainda não estão à venda. Para tê-las para plantio é necessário recorrer a matrizes em hortos, que podem ser encontrados até mesmo em grandes centros urbanos como Rio de Janeiro e São Paulo.
* O substrato para plantar o hibiscus-rosa deve ser composto de 10 partes, sendo elas divididas da seguinte forma: 5 partes devem ser de terra preta, 3 partes devem ser de esterco de gado, 1 parte deve ser de terra vermelha e a mais uma de areia de rio. Sendo que o solo precisa ter o pH entre 6,8 e 7,2.
* Porta-enxertos devem ser feitos com os galhos da própria planta seja ele creme ou vermelho e as flores pequenas são as mais adequadas para se obter um canteiro entorno do cultivo. Coloque uma grande quantidade de enxertos porque nem todos eles produzirão raízes e não esqueça de cortar cada um deixando a medida de 25 cm. Já com a espessura não precisa se preocupar com a medida.
* Os sacos plásticos deverão receber terra comum, não se deve adicionar adubo e eles devem com a terra ter a medida de 15 cm de comprimento e 10 de largura.
* Já no chão coloque os saquinhos em filas ou leiras formando grupos de 10 por 30 ou 40 ou 50.
* O tamanho ideal de cada uma das covas é de 40×40 e coloque bem lá no fundo o substrato que foi dito anteriormente. Coloque a planta com toda a terra que estiver em volta e não cubra a parte que foi enxertada. Caso observe brotos embaixo do enxerto, retire-os.
* O espaço entre cada um das plantas é de 40 cm e o momento correto de fazer o cultivo é quando se tem sol pleno, nas horas da manhã cedo ou ao entardecer. Depois de plantá-la, faça a primeira rega.

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Alguns Cuidados
Fique de olhos nos insetos como borboletas e grilos são eles que destroem a planta.
* Os insetos colocam ovos nas flores ou nas folhas e nascem lagartas que atacam a planta.
* A pode deve ser feita a cada ano no mês de maio.
* O galho deve ser cortado sempre na diagonal pela metade.
* A cada 2 meses é necessário colocar ao redor da planta uma colher de sopa da seguinte mistura: torta de mamona e farinha de osso, partes iguais.
* Alternando os meses, sim e não, coloque esterco na superfície.
* Durante o verão molhe a planta à tarde e cuidado para não encharcar o solo.
* No inverno, coloque água somente quando perceber a terra seca.

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A Lisimáquia é uma planta da família Primulaceae e está inserida em diversas categorias por causa das suas características específicas de cultivo e também físicas. São elas: folhagens e forrações à meia sombra.

Para fazer com que a espécie cresça com um desenvolvimento saudável, alguns tipos de clima são essenciais, já que ela deverá ser plantada sob alguns aspectos diferentes, como por exemplo, a utilização da meia-sombra.

Os principais são: Mediterrâneo, Subtropical e Tropical. É por este motivo que a lisimáquia é tão queria pela América do Sul, onde boa parte dos climas tropicais predomina em diversas regiões.

Sua primeira aparição ocorreu no continente asiático. Com o tempo, a planta foi se espalhando pela região até chegar ao Japão e China, onde é muito cultivada atualmente para a decoração dos belos e grandes jardins orientais. Portanto, ela é uma ótima opção  para quem está querendo investir neste tipo de decoração asiática.

A planta é considerada de pequeno porte e não cresce muito em altura. O seu comprimento pode torná-la mais larga do que alta, mas as suas folhas também tendem a ser bem diminutas.

As medidas podem chegar ter um intervalo entre 0.1 a 0.3 m, 0,3 a 0,4 m ou 0,4 a 0,6 m de comprimento ou de altura, dependendo da variante da espécie.

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Descrição
A lisimáquia possui um ciclo de vida perene, assim como a maioria de sua família, e pode ser cultivada sob diversas condições, mesmo estas sendo um pouco complexas. Mesmo assim, esta planta que veio da Ásia possui diversas características interessantes e que podem atrair ainda mais os decoradores de jardins.

A planta possui uma grande diversidade de espécies e variedades, cada uma com suas características específicas, mesmo que as gerais sejam as mais predominantes neste caso. Porém, após o cultivo de diferentes variantes, elas podem  crescer de forma bastante diversificada.

Entre as suas variedades, apenas duas são usadas para fins decorativos: A Lysimachia congestiflora e a Lysimachia procumbens. Ambas são ótimas espécies para a decoração de varandas, pátios, canteiros, jardineiras e outros locais ainda mais específicos. Elas destacam-se em todo o âmbito paisagístico e é a mais utilizada para tal finalidade.

No geral, a espécie é considerada rasteira, com folhas bem pequenas mais muito ornamentais, rústicas e totalmente ramificadas, além de crescer de maneira bastante volumosa quando as regras para o seu plantio são devidamente obedecidas.

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Folhas
As suas folhas ovaladas chamam muito a atenção dos decoradores e é por causa delas que a planta é amplamente utilizada no ramo do paisagismo. Sua coloração verde que pode mesclar os tons é muito interessante e deixa o seu aspecto ainda mais brilhante. Suas variedades podem ser reconhecidas exatamente pela coloração da folhagem.

Algumas espécies possuem cores mais amareladas ou mais esverdeadas, quando não chegam a um tom de vermelho também. Podem ocorrer variedades variegadas entre o amarelo claro e o brando, possuindo um pecíolo bastante avermelhado em quase todas as espécies.

Floração
A espécie possui uma floração magnífica e que pode variar em quantidade de acordo com o seu cultivo. É secundária no que diz respeito a decoração e suas folhas vêm na frente quando o assunto é enfeitar o jardim. Mesmo assim, a sua floração ocorre durante todo o ano, dando pequenas flores de coloração amarelada.

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Ornamentação
A espécie em questão, além de muito rústica, exótica e luxuosa, é bastante versátil. Ela pode ser cultivada de diversas formas em locais diferentes como vasos e canteiros, podendo formar grandes maciços e bordaduras e for cultivada da forma adequada.

Ela também pode compor belas jardineiras e vasinhos pendentes. Assim, é possível valorizar as vistosas flores amarelas da Lisimáquia e principalmente o seu principal elemento decorativo: as folhas pequeninas e mescladas. Em cestas pendentes, por exemplo, a planta costuma ficar com um volume bastante interessante, deixando ambientes interiores e exteriores com um aspecto bastante ornamental.

É excelente no âmbito da forração também, justamente por ser uma planta rasteira. Ela pode encobrir canteiros nos jardins e vasos, protegendo muros e outros locais. Dessa maneira, ela pode acrescentar uma textura diferente À paisagem, se tornando um elemento chave no seu quintal. Além disso, ela pode cobrir áreas à meia sombra sem maiores problemas.

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Como plantar e cuidar
Para começar a plantar a espécie, primeiramente é preciso ter um substrato extremamente fértil, com muita matéria orgânica organizada e uma adubação quase que anual para que a espécie se desenvolva de forma correta e rápida.

As regas devem começar a ser feitas de forma regular, tomando muito cuidado para encharcar o solo, deixando ele bem drenado e úmido. É preciso tomar muito cuidado com os períodos de seca, já que a espécie é muito intolerante a falta de água.

Propagação da espécie
Para multiplicar as mudas da planta, é preciso usar os métodos de multiplicação por estaquia ou através da divisão de raízes junto à planta mãe. Com isso, use uma faca bem afiada para dividir as ramagens e assim, propagar a espécie dentro do seu belo jardim.

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Ter uma planta bonita e decorativa em casa é o que todo mundo deseja. A nandina, que é muito usada como cerca viva, ajuda a decorar ambientes e pode ser maravilhosamente cultivada e mantida em ambientes internos, desde que ofereçam as condições ideais  para o cultivo desse arbusto.

Ter alguns poucos ramos de nandina no seu jardim vai fazer toda a diferença. Se você está começando o seu cultivo agora ou se busca informações sobre plantas decorativas, com certeza vai se apaixonar por essa espécie.

A nandina é uma planta de ciclo de vida perene, de origem asiática com maior incidência na China e no Japão. Essa planta pertence á família Berberidaceae e podem ser cultivadas tranquilamente em qualquer parte do mundo, desde que a região ofereça condições para isso.

Dependendo do local onde é cultivada, a nandina vai receber outros nomes populares como bambu-celeste, avenca-japonesa e bambu-do-céu.

Por ser categorizada como arbustos e cercas vivas, você vai encontrar a nandina na maioria das vezes em jardins abertos e floridos. Ela pode chegar até 2,5 m se cultivada corretamente e como citado mais acima, possui ciclo de vida perene, o que faz com que tendo essa planta em seu jardim, você terá brotações durante todo o ano.

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Ficha técnica
As folhas da nandina são sempre verdes, mas quando ela ainda está e sua fase mais jovem, você vai encontrar exemplares com as folhas um pouco rosa ou vermelha. Isso também pode acontecer no inverno, quando a planta apresenta essa mesma coloração. É justamente essa mudança de cor das suas folhas, que faz a nandina ser tão popular em jardins ao redor do mundo.

As flores já são completamente brancas e bem pequenas. Elas aparecem apenas no verão mas como são sempre em grande quantidade, passam o ano todo brotando. Os frutos são vermelhos e são resultado da brotação das flores.

Ela pode ser cultivada na terra, para ornamentar o seu jardim, mas se você quiser, pode deixá-la em vasos e jardineiras para cultivar em ambientes internos, mas adequados.

Mais abaixo conheça um pouco mais sobre a forma de cultivo dessa planta.

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Como cultivar
O ideal é que você cultive a planta é à sol pleno, em locais que apresentem sombra mediana. O solo deve ser muito rico em matéria orgânica, para que a sua planta cresça bem. Devido a sua região de origem, essa planta vai responder bem em locais de cultivo que apresentem climas mais frios. A multiplicação é feita por estacas, sementes ou pela divisão da planta.

Se você vai plantar a nandina, mas ainda não sabe exatamente como proceder, veja abaixo um pequeno passo a passo, onde você verá que é tudo muito simples.
1: Cave um buraco na medida de uma mão fechada para colocar as sementes  ou as mudas.

2: Prepare a terra misturando o adubo de animal de curral na proporção de 1 quilo do adubo para cada metro quadrado que vai ser plantado.

3: Coloque a sua muda ou as sementes, acrescente a areia tratada até completar a cova que você fez para o seu plantio.

4: Com parte da terra que você tirou desse espaço misture o fertilizante do tipo NPK de formulação 10-10-10. Se você for cultivar a nandina em vasos maiores e ao ar livre, coloque três colheres de sopa desse produto, sempre próximo ao caule da sua muda.

5: Regue bem.

Pronto, agora a sua nandina está plantada e é só acompanhar o crescimento e observar para deixar a sua planta sempre sadia. Evite regar muito e também deixar a terra muito seca para que a sua planta não morra.

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Pragas
Essa planta sofre um pouco com a ação das formigas que podem destruir a planta por inteiro. Isso vai acontecer principalmente se a sua nandina estiver mais seca e sendo cultivada em um ambiente onde exista incidência maior de formigas ou pelo menos um único formigueiro por perto.

Isso acontece porque ela possui frutinhas que são adoradas por esses insetos e como é uma planta perene, elas vão florescer por todo o ano.

Você deve atentar-se muito e caso apareça uma quantidade considerada além do normal, aplique imediatamente um medicamento contra inseto, mas evite produtos com muita química, pois isso pode acabar matando a sua planta.

Existem diversos produtos naturais que são vendidos em lojas de planta ou então que podem ser feitos em casa mesmo, que vai ajudar você a eliminar essa praga da sua planta.

Mas não é apenas a formiga que adora as bagas de frutos que brotam nas nandinas. Os pássaros também adoram essas frutinhas e isso faz com que eles estejam sempre por perto na sua planta.

Se você não controlar o acesso dessas aves, você pode ter problemas porque a nandina não é tão forte para suportar o peso de determinadas aves e isso pode acabar fazendo com que galhos e folhas sejam danificados.

Se você vai cultivar diretamente ao solo, sua planta se torna um pouco mais resistente, mas ainda assim pode ser atacada por outros animais. Os pássaros não chegam a ser uma praga como as formigas, mas incluímos nesse tópico para que você atente-se um pouco mais sobre o local onde vai cultivar a sua planta.

Então evite cultivar a nandina em locais abertos se o local é de fácil acesso de pássaros, nesse caso o mais indicado é o cultivo em locais internos.

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feijoa

A feijoa é um arbusto ou arvoreta frutífera, perenifólia, nativa das regiões de terras altas do sul do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Ela pertence à família Myrtaceae, a mesma da pitanga, jabuticaba, e goiaba.

É conhecida por seus frutos perfumados e saborosos, e é muito consumida na Europa, Estados Unidos e Oceania, principalmente na Nova Zelândia, seu principal produtor e mercado consumidor.

No Brasil ainda é pouco conhecida e rara. Atribui-se isso ao fato de ser uma planta ainda pouco domesticada e seus frutos serem bastante perecíveis após a colheita, não resistindo mais que duas semanas.

Apresenta tronco ramificado, com casca cinzenta, e atinge de 2 a 5 m de altura. A copa é densa, com folhas opostas, elípticas e coriáceas, com pecíolos curtos. A página superior das folhas é verde, enquanto que a inferior é pálida, prateada.

Floresce no verão, despontando lindas flores de pétalas carnosas e longos estames vermelhos, em tufos. As flores podem surgir solitárias ou em cachos.

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Os frutos amadurecem no outono e são elipsóides, sumarentos, com polpa gelatinosa, translúcida e brilhante no centro e granulosa, branca e opaca próximo à casca. A casca é verde, independente se o fruto está maduro ou não.

Os frutos maduros caem no chão. Para saber o ponto certo da colheita, deve-se passar diariamente, verificando se o fruto está ligeiramente mais macio e se solta facilmente do ramo. A polpa é doce e ácida, com um perfume encantador.

Tanto as flores como os frutos são avidamente comidos pelas aves silvestres. A polinização se dá por abelhas e aves. Apesar de se autopolinizar e ser capaz de produzir frutas sozinho, a feijoa tem sua produtividade consideravelmente aumentada se estiverem disponíveis outros indivíduos próximos, para a polinização cruzada.

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A feijoa se destaca no paisagismo principalmente por suas belas e delicadas flores. Ela pode ser utilizada isolada, em grupos e até mesmo em renques, formando boas cercas vivas.

Admite podas de formação, que deixam a copa mais densa, embora prejudique a produção de frutos. Para estimular a produção de frutos, convém deixar a copa limpa e arejada. É ideal também para cultivar em vasos, adornando pátios, sacadas, entre outros espaços pavimentados ao ar livre.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, profundo, enriquecido com matéria orgânica e irrigado no primeiro ano de implantação. Após bem estabelecida, a feijoa tolera períodos curtos de estiagem, no entanto, para maior produção de frutos, não deve faltar água durante a floração e frutificação.

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Prefere o clima subtropical, com pelo menos 50 horas de frio para uma produção de frutos satisfatória. Tolerante a geadas, sofrendo apenas com danos leves caso ocorra geada fora de época. Teme o vento intenso.

Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia e enxertia. As sementes germinam em 40 a 90 dias após o plantio. Transplantar mudas com 40 cm ou mais, em dias nublados.

A produção inicia-se entre 4 a 9 anos após o plantio, dependendo da origem das mudas, da cultivar escolhida e da adaptação ao ambiente, entre outros fatores.

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