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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

adenium

Nativa da África e de vários países da Península Arábica, a rosa-do-deserto (Adenium obesum) chega a 4 m de altura, na natureza, mas variedades anãs são largamente vendidas no mundo todo, especialmente por quem cultiva bonsais.

É uma planta que precisa ficar num local onde bata sol por pelo menos 4 horas pelo menos, caso contrário, não floresce. Elas podem manter-se floridas durante o ano todo. No entanto, em regiões de clima temperado pode acontecer de perderem as folhas e entrarem em dormência durante o inverno.

Mas isto só acontece durante uns dois meses, quando a temperatura estiver realmente baixa. Já em regiões de clima tropical, elas vão dar flores o ano todo.

Como plantar – Preparação do vaso
Use um vaso, pote ou bacia com excelente drenagem, colocando no fundo pedras, e tela plástica para que as raízes não cheguem a sair do vaso. Cubra com um pouco de areia, depois coloque húmus de minhoca e plante a rosa com uma mistura de areia grossa e terra, enchendo até a borda. (Obs.: pode ser 2/3 de areia grossa com 1/3 de substrato misturado).

Rega
A água deve ser usada com moderação. A rosa-do-deserto aprecia água neutra, a água ácida pode causar apodrecimento de suas raízes. O excesso de água mesmo no verão pode causar apodrecimento das raízes que matam gradativamente a planta.
Mantenha a areia ou a terra sempre úmida, porém sem encharcar, não é necessário regar todos os dias, somente quando a areia ou a terra em cima do vaso secar.

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Adubação
Uma adubação com um bom fertilizante orgânico é necessário a fim de alcançar um bom diâmetro de tronco e floração abundante. Os fertilizantes não devem ser aplicados diretamente nas raízes. Nunca aplique o fertilizante, quando o substrato estiver completamente seco. Sempre regue antes, isso evita a queimadura das raízes e a queda de folhas.

Cultivo
Você pode também aproveitar os ramos desta poda para fazer mais mudas por estaquia. Com a propagação por estacas, você terá mais plantas e mais flores, de uma forma bem mais rápida. Isso, porque a estaquia é um método de propagação vegetativa, que utiliza partes de indivíduos já adultos, comparando-se com a propagação por sementes.

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Utilize sempre tesouras ou facas afiadas e preferencialmente esterilizadas entre cada planta. Faça cortes precisos e limpos, sem mastigar os ramos e de forma a evitar o acúmulo de água no ponto do corte.

Depois dos galhos podados, passe um pouco de canela em pó no local. A canela em pó age como um fungicida natural. Com a prática e os devidos cuidados na poda, basta secar o local do corte e nem é necessário passar nada, pois por se tratar de uma suculenta, a rosa-do-deserto cicatriza rapidamente.

Coloque a planta podada longe do sol direto, podendo até ser levada para o interior da casa. Depois de três a quatro dias, coloque a planta para receber o sol da manhã, e quando notar as brotações pode colocá-la no sol pleno. Logo após a formação dos novos ramos, a planta começará a florir e, dependendo dos cuidados e temperatura, continuarão floridas por muito tempo.

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Um dos segredos para deixar a base do caule interessante é levantar um pouco a planta, deixando a parte superior das raízes exposta a cada replantio, que deve ser realizado a cada 2 ou 3 anos. A planta enraizará normalmente.

Podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta. Use luvas nas podas e manuseio da planta pois sua seiva é altamente tóxica.

Floração
As florações da rosa-do-deserto podem ser obtidas em plantas jovens, com apenas 15 cm de altura. O florescimento geralmente ocorre na primavera, sendo que há possibilidade de sucessivas florações no verão e outono.

As flores são tubulares, simples, com cinco pétalas e lembram outras da mesma família como alamanda, jasmim-manga e espirradeira. As cores são variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho.

Muitas variedades apresentam mesclas e degrades do centro em direção as pontas das pétalas. Há ainda variedades de flores dobradas, triplas, quádruplas, entre outras. Também negras, que ao contrário das outras precisa de um Ph mais ácido.

Vale lembrar que devido a inúmeros cruzamentos que estão sendo feitos por cultivadores de todo o mundo, estão aparecendo cada vez mais Rosas do Deserto com tons mesclados e cores diferentes.

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vulgaris

Diante uma quantidade incontável de flores que existem, podemos encontrar a linda Aquilégia, uma flor com uma harmonia de cores e composição de seu formato incrível e de tamanhos variados. Apesar de não ser uma flor incomum, nesse posta vamos saber um pouco sobre essa linda flor e conhecer mais sobre sua formação, cultivo e algumas curiosidades.

Principais características
Da família Ranunculaceae, essa planta é de origem Europeia e Asiática e pode chegar até 1,20 m de comprimento, As flores são solitárias podendo ocorrer casos de cachos com poucas flores. Popularmente ela é conhecida como luvas-de-nossa-senhora, colombina, soldados e aquilea.

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É constituída de flores perenes com aspecto muito gracioso e delicado. Começa a desabrochar na primavera principalmente ou em regiões de clima mediterrâneo, subtropical, temperado e tropical. Quanto a terrenos, elas adaptam-se fáceis a todos os tipos de solo desde que seja bem arenoso e bem drenado também já que elas precisam ser regadas constantemente.

Caso se interesse em cultivar esse tipo de flor, opte em plantá-la no mês de julho e por sementeiras que elas com certeza florescerão mais rápido. Apesar de algumas variedades de cores, a roxa com branca é a mais comum entre essas flores.

Fazendo brotar a Aquilégia
Essa flor apresenta duas características bem contraditórias quando o assunto é plantação das mesmas. Elas são flores que se adaptam facilmente em um terreno como dito mais acima, desde que ele esteja bem drenado e seja bem arenoso.

Ao mesmo tempo, apesar do seu nome vulgaris que no latim significa “vulgar” ou “expansiva”, essas flores não são comumente encontradas em todas as regiões, como elas são plantas ornamentais, raramente você irá encontrar dezenas de canteiros da Aquilégia, apenas poucos ramos decorativos ou em ocasiões especiais.

A semente dessa planta não é cara e pode ser encontrada a R$ 5,00 um pacote com 10 sementes. Assim como acontecem com todas as plantas, para serem germinadas corretamente é preciso realizar o processo todo sem pular ou substituir fases ou componentes.

Caso contrário sua flor irá germinar, porém isso não acontecerá tão rapidamente e talvez a flor não desabroche tão bem. Para germinar uma semente de aquilégia, é necessário  fazer um processo de estratificação a frio. Antes de saber como fazer esse processo, vamos entender melhor o que significa fazer uma estratificação.

Aquilégia

Fazendo brotar a Aquilégia
Como a aquilégia desenvolvem-se em climas específicos, as sementes terão que ser “enganadas” para que elas sintam que passaram por um período determinado e germinem mais corretamente.

Por exemplo, uma muda de planta que só germina após o inverno, você usando a estratificação de deixando as sementes algumas poucas semanas na geladeira, elas sentirão que tenha passado o inverno e germinarão melhor. No caso da Aquiléia não há necessidade de deixar tanto tempo assim, mas o processo existe com a mesma finalidade.

Agora que foi explicado o que é estratificação, esse processo será bem simples. Em um substrato ou até mesmo envoltas com papel toalha umedecido, as sementes deverão ficar por 1 semana na geladeira em temperatura habitual.

Após o período de estratificação, será preciso apenas semear as sementes de Aquiléia sobre a superfície escolhida para a plantação e cobrir com uma pequena camada e somente em algumas áreas da semente, pois ela precisa de luz para germinar perfeitamente.

aquileia

Além desse processo, atente-se para os seguintes fatores de cultivo:
* Umidade do solo entre média e alta.
* Luz a meia sombra
* Temperatura de 10 a 30º C
* Irrigação regular
* Climas mais amenos para desenvolver-se mais rapidamente, mas a planta desenvolve bem em qualquer clima citado nas características.
* Pode ser plantada em vasos ou no solo, sendo esse último em terrenos que retenham água, tenha uma boa drenagem e seja bem fértil. O tempo para germinação da Aquilégia é de 14 a 30 dias.

folhas

446 - Nicotiana glauca

Espécie de planta da família Solanaceae, conhecida pelos nomes comuns de charuteira, charuto-do-rei e tabaco-arbóreo, utilizada como planta ornamental, embora seja considerada em diversas regiões como planta invasora.

A espécie é originária da América do Sul (da Argentina à Bolívia), mas está naturalizada em todas as regiões temperadas e subtropicais das Américas e em algumas regiões da Europa, onde foi introduzida para fins ornamentais.

Descrição e usos
É uma planta arbustiva de rápido crescimento, com caules lenhosos que chegam a atingir 3 a 6 m de altura, aparecendo com frequência em terrenos abandonados, zonas de remoção de terras, entulheiras e à beira de caminhos.

As folhas são obovadas a pontiagudas, coreáceas, de cor verde-acinzentado a verde-azulado, com 5 -25 cm de comprimento, ligadas aos caules por um pecíolo com 3 -12 cm de comprimento (ao contrário da maioria das espécies do gênero Nicotiana que tem folhas sésseis).

Nicotinaglauca

A base da folha é truncada, em forma de coração, o ápice é em geral pontiagudo. Também ao contrário da maioria das espécies do gênero, as folhas e caules não são pubescentes, não apresentando os tricomas glandulosos que dão um aspecto pegajoso a espécies. À medida que a planta envelhece os ramos aparecem progressivamente desnudados de folhas.

As flores ocorrem em inflorescências paniculadas pouco densas, mas com múltiplas flores. Ligam-se a hastes florais longas por pedicelos de de 3 a 12 mm de comprimento. O cálice é tubular, com 1 a 1,5 cm de comprimento, terminando em lábios, formados pelo ápice da sépala, em forma de lobos uniformes, triangulares e aguçados.

A corola é constituída por 5 pétalas soldadas, de cor amarelo a amarelo-avermelhado, formado uma estrutura tubular com 2,5 a 4,5 cm de comprimento. O lábio da corola é curto e regular. Os estames são quase iguais em comprimento ao tubo da corola.

As flores são um pouco protogínicas, pois o estigma permanece capaz de ser fertilizado apenas durante um curto período após o desabrochar das anteras. As flores produzem mel e néctar, atraindo, entre outras espécies polinizadoras, os colibris.

Nicotina glauca

Os frutos são cápsulas elípticas, com 0,7 a 1,5 cm de comprimento, contendo cerca de uma centena de pequenas sementes castanhas, arredondadas, com cerca 0,5 mm de diâmetro.

A presença de compostos tóxicos para a maioria dos herbívoros, incluindo moléculas com efeito inseticida torna a planta resistente à herbivoria. Essas características, associadas ao seu rápido crescimento, faz com que seja considerada como como planta invasora com risco ecológico conhecido.

Distribuição
A espécie é originária da América do Sul (Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai), mas atualmente é considerada uma espécie introduzida já naturalizada na maioria das regiões subtropicais da América do Norte, no norte da África e em algumas regiões da Europa.

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Azalea

A Azaléia uma planta de flor originária do Japão. Lá, seu nome quer dizer “árvore de rosas” e está presente em todos os jardins orientais. No Brasil esta linda planta se aclimatou muito bem e, em vários estados, pode-se encontrar azaléias de porte nos entremeios de estradas de rodagem, passeios públicos e jardins. Quando bem cuidada, esta é uma planta que florescerá o ano todo.

Esta é uma planta fácil de ser cultivada, que se dá bem em diversos ambientes, internos ou externos, em vasos ou canteiros.

A azaléia pode atingir até 2 m de altura, mas também se encontram variedades de médio porte e até as minis, ideais para vasos pequenos que serão colocados no peitoril de janelas internas.

Como multiplicar uma azaléia
A propagação da azaléia também é bastante fácil. Faz-se por estaca de ponteiros de 7 a 10 cm de comprimento. Você vai escolher o ramo reprodutor, um ramo forte, que tenha galhos laterais e folhas. Retire todas as folhas da base deixando só 4 a 5 no ponteiro.

Tenha preparado os vasos em que vai plantar as novas mudas de estacas com terra misturada com areia, sem adubação prévia, com boa drenagem. As mudas novas não devem ser colocadas em terra recentemente adubada (então, prepare sua terra adubada com, pelo menos, 3 meses de antecedência da época da colocação das estacas.

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Enraizamento das estacas
Em 2 meses, 60 dias, as estacas estarão enraizadas. Os cuidados necessários são a manutenção da umidade da terra e do ambiente da muda, mas não se pode encharcar a terra, portanto, cuide bem da drenagem.

Uma boa dica é fazer uma cobertura com meia garrafa pet cortada, deixando a abertura para cima. Você manterá a terra regada, úmida e a garrafa propiciará um ambiente mais protegido para a mudinha.

Transplante da azaléia para o local definitivo
Após esse tempo, você vai transplantar a sua azaléia para o seu local definitivo. Escolha bem o local definitivo do plantio, atendendo às características que menciono abaixo neste texto.

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Onde plantar a azaléia
Luz e vento
As azaléias gostam de luz e sol direto por, pelo menos 4 horas ao dia. Se a azaléia estiver plantada no jardim, escolha um lugar menos ventoso, pois esta planta não gosta tanto assim de ventania. Mas, se as suas azaléias estiverem em vaso, cuide do excesso de vento e chuva, que poderá matar a planta.

Solo
O solo ideal para a azaléia é composto por uma parte de terra argilosa, uma parte de areia e outra parte de composto orgânico bem curtido, com pH mais para o ácido. No vaso esse solo deverá ter boas condições de drenagem e terá que ser afofado rotineiramente para não compactar.

É uma boa ideia se usar lascas de pinheiro, ou bolinhas de argila, na superfície, para reduzir a evapotranspiração do solo e assim, espaçar as regas.

Regas
Azaléia no jardim você só vai regar se o tempo seco perdurar mais de uma semana mas, no vaso, regue um pouco cada dia, de manhã cedo.

Podas
Para que a sua azaléia dê flores todos os anos, faça uma poda de limpeza após as floradas e, nesta época também, faça a adubação com composto bem curtido.

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Adubação
As azaléias podem ser adubadas varias vezes ao ano, com adubo orgânico (composto ou estrume) bem curtido, com torta de mamona, cinza de lareira e fogueira, restos picados de folhagens.

Disponha o adubo já preparado em volta do pé da azaléia e, com um rastelo, introduza levemente. Regue em seguida e cubra a superfície com palhada ou folhas secas.

Para adubar os vasos, use uma colher de sopa de torta de mamona, farinha de osso e cinzas, misture bem e, em cada vaso, uma vez ao mês, espalhe uma colher de sopa (para vasos grandes) ou de sobremesa (para vasos médios).

Nas mini azaléias plantadas em mini vasos, só coloque uma colherinha de café do adubo preparado.

Atenção
Nunca adube mudas em formação ou enraizamento. Uma vez ao ano, misture um pouco de terra com salitre e incorpore nos locais onde tem azaléias plantadas (essa adubação deverá ser feita em tempo seco, a terra afofada e o adubo revolvido superficialmente).

Posteriormente, uma boa rega para integrar o salitre em toda a superfície, fará o restante do trabalho.

A azaléia pode ser cuidada dentro de casa desde que, de tempos em tempos, fique na frente da janela aberta tomando o sol da tarde, por exemplo.

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