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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O jasmim-estrela é uma trepadeira lenhosa e florífera, que cresce além de 3 m de altura e sua origem é da Ásia. Apresenta ramagem fina, delicada e muito ramificada, com aspecto de arame, que exsuda uma seiva leitosa quando cortada.

Durante a primavera e o verão, o jasmim-estrela produz inúmeros ramos de flores brancas cuja fragrância é simplesmente maravilhosa.

Devido ao seu extraordinário perfume esta planta é conhecida com o nome de jasmim, no entanto, nem sequer pertence à família botânica do jasmim utilizado habitualmente na jardinagem.

O jasmim-estrela, conhecido na botânica como Trachelospermum jasminoides,  pertence à família das Apocináceas.

Esta planta é originária da China e do Japão, mas atualmente encontra-se bem distribuída pela América e pela Europa, sendo uma planta trepadeira muito utilizada nos jardins com fins decorativos. Além disso, a fragrância de suas flores é um bem muito precioso na jardinagem.

Trachelospermum jasminoides

O jasmim-estrela não é muito exigente com o tipo de terra, mas é importante que o solo conte com um bom sistema de drenagem, melhor ainda se antes de plantar você fizer uma mistura com matéria orgânica, deste modo, reduzirá o risco da água ficar encharcada.

Outra vantagem que este tipo de planta oferece é que pode ser situada em qualquer lugar, pois desenvolve-se bem estando em pleno sol mas também em lugares com semi sombra; a experiência de muitos usuários também afirma que em lugares de plena sombra também é possível que esta planta prospere, no entanto, talvez possa reduzir a qualidade e abundância da floração.

No inverno tolera temperaturas de até 10ºC abaixo de – 0ºC, no entanto estas temperaturas não são as melhores para esta planta. Suas folhas são verde-escuras, brilhantes e opostas, com formato oval a lanceolado. Ocorre ainda uma cultivar de folhas variegadas de creme, com belo efeito, porém menor vigor que a forma típica.

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Floresce em meados da primavera, despontando cachos de flores pequenas, com formato de estrela e muito perfumadas. Logo que surgem, as flores são brancas, mas com o tempo adquirem tons de creme.

Elas são muito atrativas para as abelhas. No jardim, o jasmim-estrela acrescenta uma textura fina e densa, criando assim cenários para outras espécies ou estruturas. Use a para suavizar a rispidez das construções como muros e paredes, podendo ser apoiada em diferentes tipos de suportes, como treliças, árvores, pérgolas, etc.

Além disso ela é muito utilizada devido ao delicioso perfume de suas flores, o que já dá a próxima dica. Evite plantá-la próximo a janelas de quartos de pessoas sensíveis, que podem se incomodar com o perfume intenso e constante. Também pode ser conduzida em vasos e jardineiras, desde que lhe seja oferecido suporte.

É de baixa manutenção e não necessita de tutoramento para subir sobre os suportes. As podas anuais, realizadas após a floração, tem o objetivo de dar forma à planta e remover ramos doentes, secos e mal formados.

Em alguns momentos, pode ser interessante uma poda mais drástica, para estimular a renovação da folhagem e devolver-lhe o vigor.

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Irrigação
Para poder cuidar de um jasmim-estrela temos que prestar atenção à irrigação. O crescimento do jasmim-estrela é intenso e rápido quando estabelecido, por isso, em épocas de crescimento deve ser regado uma vez por semana durante a primavera e de duas a três vezes por semana durante o verão.

No entanto, durante o inverno deve-se regar pouco e, quando já tiver crescido, a irrigação deve ser moderada.

Se por um lado não se recomenda que a terra fique seca, por outro deve ter muito cuidado para não produzir nenhum estancamento, pois o jasmim-estrela não o tolera. Esta planta também pode ser plantada em um vaso, mas neste caso deve colocar mais atenção ainda na irrigação para não exagerar na dose.

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O jasmim é uma planta trepadeira, por isso é utilizada habitualmente para cobrir muros, grades ou colunas, mas obviamente que ela não sobe sozinha. Se quiser que o faça deverá colocar um tutor no início da plantação (para não danificar a planta depois) ou prender de forma suave e progressiva na superfície que deve ficar coberta pelo jasmim.

Se não precisar que cubra nenhuma superfície, então não tem que colocar um tutor ou guia, pois o jasmim-estrela crescerá como um arbusto, formando um grande arbusto florido. No momento de realizar a plantação do jasmim, ele deve ser plantado a uns 30-45 cm da superfície que ficará coberta pela planta.

Seu cultivo deve ser feito sob sol pleno ou meia sombra, em solos de média a alta fertilidade, drenáveis, preferencialmente neutros a levemente alcalinos, e irrigados a intervalos regulares.

As plantas cultivadas sob sol, tornam-se mais densas e florescem em mais abundância do que aquelas sob meia sombra. Depois de bem estabelecida, é capaz de tolerar curtos períodos de estiagem. Resiste ao frio invernal e geadas leves.

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Outro aspecto a ter em conta para cuidar de um jasmim-estrela é o uso de fertilizantes. Esta planta precisa de um fertilizante líquido que deverá ser dissolvido na água da irrigação, atendendo sempre às indicações do fabricante do produto.

A administração de fertilizante deve ser realizada a partir da primavera e durante todo o verão, com uma frequência quinzenal.

O fertilizante do jasmim-estrela deveria conter os seguintes elementos: Potássio; Fósforo; Nitrogênio; Ferro; Molibdênio; Magnésio; Manganês; Zinco; Cobre; Boro.

Os cuidados que o jasmim-estrela requer são relativamente simples, portanto, se tiver espaço exterior e gosta de plantas, esta é uma das suas melhores opções.

Sua multiplicação é feita por alporquia ou estaquia de ramos semi-lenhosos, postos a enraizar no verão e outono.

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A deutzia é uma planta arbustiva, ramificada e florífera, pertencente à família Hydrangeaceae e nativa do Japão. Ela tem um aspecto arredondado e denso e atinge cerca de 1,8 m de altura.

Seus ramos são inicialmente eretos, mas com o crescimento vão se arqueando, dando à planta um aspecto arredondado. As folhas são simples, opostas, de cor verde escura e formato oval a lanceolado, acuminadas, com margens serrilhadas.

A floração ocorre de meados da primavera até o início do verão, durando cerca de duas semanas. As flores se reúnem em densos rácemos terminais e são campanuladas, brancas e delicadamente perfumadas. Elas atraem abelhas e borboletas.

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Da mesma família das hortênsias, a deutzia é um arbusto de pequeno porte para iluminar alguns pontos do jardim. Ela pode ser conduzida isolada, em grupos ou renques, formando simpáticas bordaduras.

Uma profusão de flores brancas própria para o clima subtropical ou temperado, encontrados no sul do Brasil e em regiões serranas, de altitude. Combina-se com coníferas, azaléias, éricas, etc. Ideal para jardins com linhas arredondadas, informais ou naturais, típicos dos estilos inglês, cottage, e até mesmo o japonês.

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Também pode ser plantada em vasos e jardineiras, com destaque para a variedade ‘Nana’, de porte anão.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Rústica, a deutzia dispensa manutenção constante e raramente adquire pragas e doenças.

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Há que se atentar, no entanto, que os ramos vão enfraquecendo com o tempo, e podas de renovação devem ser feitas anualmente, após o florescimento, para estimular um novo crescimento vigoroso.

Faça adubações mensais durante o crescimento e floração, com fertilizantes próprios para estes períodos. Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia e alporquia dos ramos e por divisão da ramagem enraizada.

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Aucuba japônica

O louro-do-japão é originário da Ásia – China, Coréia do Norte, Coréia do Sul e Japão. Sua família é a Garryaceae.

Trata-se de uma planta arbustiva, lenhosa, de folhagem e frutificação ornamentais e conhecida por se adaptar a condições adversas de poluição, sombra, seca e frio. Condições estas que combinadas raramente permitem o cultivo de plantas ornamentais.

Apresenta formato arredondado e é perenifólio. Suas folhas são opostas, ovais a lanceoladas, coriáceas, brilhantes e verdes na espécie típica. No entanto, as formas de folhas variegadas e manchadas são mais comuns em cultivo, pela sua folhagem diferente.

Entre estas podemos citar a ‘Crotonifolia’ e a ‘Golden King’, de folhas pontilhadas, a ‘Gold Dust’ e a ‘Variegada’, com manchas amarelas, a ‘Goldieana’, com folhas predominantemente amarelas, a ‘Nana’, de porte baixo e a ‘Rozannie’, com flores de ambos os sexos.

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Floresce no início da primavera, despontando flores pequenas, com pétalas marrom-arroxeadas, em cimeiras nos exemplares machos e em cachos axilares nas fêmeas. Se polinizadas, as plantas fêmeas produzem belos cachos de bagas brilhantes e vermelhas, duráveis e tóxicas, que são evitadas pelos passarinhos. Cada fruto contém uma única semente.

O louro-do-japão entra para preencher espaços em locais sombreados, formando renques informais, forração alta sob árvores de copa densa, ou em composições com outras plantas em corredores mal iluminados, muitas vezes como pano de fundo.

A planta é uma excelente substituta para os crótons e dracenas coloridas, em locais frios e escuros, com a folhagem vibrante das variedades variegadas, douradas e pintalgadas. Permanece denso, mesmos sob baixa luminosidade, ao contrário de muitos arbustos ditos tolerantes à sombra.

flores da Aucuba

É muito longevo e permite podas de rejuvenescimento nos exemplares mais velhos. Seu plantio em vasos também é interessante, onde ele pode ser aproveitado na decoração de ambientes internos, como salas de estar, escritórios, etc.

As plantas fêmeas, se plantadas próximas a pelo menos um exemplar macho, produzem cachos com frutos vermelhos e persistentes, que são bastante atraentes também.

Seu cultivo deve ser sob meia sombra, ou sombra clara, em solo perfeitamente drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado apenas durante o primeiro ano de implantação e sob estiagem prolongada.

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Apesar de tolerar tantas intempéries, o louro-do-japão não resiste ao calor e umidade constantes, principalmente no solo, o que pode rapidamente provocar doenças fúngicas. No Brasil, é próprio para a região sul e áreas serranas, onde o clima é subtropical a temperado.

Sob clima tropical, ele prescinde de lugares sombreados e frescos, e suas folhas podem se queimar sob sol pleno. Tolerante também à salinidade dos ventos marítimos. Sua multiplicação é facilmente feita por sementes e estaquia de ramos lenhosos ou semi-lenhosos, em qualquer época do ano.

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Lespedeza thunbergii (Small)

A lespedeza é uma espécie de planta arbustiva da família Fabaceae, nativa da Ásia – China e Japão.

A planta pode ser decídua ou perenifólia, dependendo do clima onde esteja sendo conduzida. Em locais de clima temperado, onde o frio invernal é intenso, ela perde suas folhas na estação, voltando a brotar das raízes na primavera.

Em alguns casos a planta pode vir a morrer, e será necessário fazer um novo plantio. Já em clima subtropical, ela é perene, e apenas reduz seu crescimento vegetativo no inverno. De rápido crescimento, atinge cerca de 2 m de altura, com diâmetro de 3 m.

Lespedeza thunbergii_1

Seus ramos são longos e arqueados, dando ao conjunto com um aspecto de cascata. As folhas são trifoliadas e alternas, arranjadas de forma espiralada sobre os ramos, com folíolos verde-azulados, elípticos a lanceolados.

Sua floração desponta no fim do verão e início do outono, salpicando os ramos de numerosas flores cor-de-rosa escuro. As inflorescências são panículas de rácemos, com flores semelhantes às de ervilhas.

Lespedeza Edo ShiboriEdo Shibori

Lespedeza White FountainWhite Fountain

Lespedeza  Gibraltar Gibraltar

Dentre as cultivares podemos citar a ‘Edo Shibori’, de flores bicolores, a ‘White Fountain’, de flores brancas, e ‘Gibraltar’, de flores cor-de-rosa. As flores produzem abundante néctar e são bastante atrativas para abelhas e borboletas. O fruto é do tipo legumes, com sementes pretas.

No jardim, a lespedeza é ideal para ser utilizada isolada ou em renques, de forma que seu formato de cascata seja valorizado. Assim, ela se torna um grande destaque quando plantada isolada em gramados bem cuidados, coroando muros ou pérgolas, ou em composição com outras espécies, principalmente em jardins de estilo inglês ou cottage.

A textura fina da folhagem, a forma incomum e as flores em profusão, que surgem depois que a maioria das espécies já floresceu, tornam essa espécie bastante interessante no paisagismo. Ela também é apropriada para coroar muros e taludes, assim como para embelezar canteiros centrais de avenidas.

lespedeza

Devido ao porte, é apropriada para amplos espaços. Exige pouca manutenção, que se resume a podas drásticas no final do inverno e adubação no período de crescimento e floração.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solos férteis, bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e regadas regularmente no primeiro ano de implantação.

Após bem estabelecida, torna-se resistente a curtos períodos de estiagem. Tolera o frio e geadas leves. Resistente a pragas e doenças. |

Sua multiplicação é feita por sementes, estaquia, mergulhia e e por separação das mudas naturalmente formadas entorno da planta mãe, devido aos ramos que tocam no solo e enraízam.

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