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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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O jasmim-dos-açores é uma planta arbustiva, de crescimento ereto a trepador, textura semi-lenhosa e elevado valor como ornamental. Ele pertence à família Oleaceae e é  nativo da Ilha da Madeira, onde encontra-se seriamente ameaçado, estando restrito a um número de menos de 50 indivíduos apenas.

Emite longos ramos, finos e ramificados, formando um emaranhado bastante denso. Suas folhas são opostas, perenes, coriáceas e brilhantes, compostas por folíolos ovados a ovado-lanceolados.

Seu período de floração é bastante extenso, iniciando na primavera e perdurando por quase todo ano em locais de clima quente.

As inflorescências  terminais, reúnem flores estreladas, de um branco puro e deliciosamente perfumadas, de notas um pouco distintas de outros jasmins, que alguns afirmam lembrar o aroma da gardênia.

As flores deste jasmim são bastante atrativas para borboletas e outros insetos polinizadores. Os frutos formados são bagas escuras e pequenas, de pouca importância como ornamental.

No paisagismo o jasmim-dos-açores é bastante valorizado, apesar de ser difícil de encontrá-lo para venda, sendo utilizado principalmente como trepadeira, cobrindo pérgolas, caramanchões, cercas, colunas e coroando muros.

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Sua textura fina e delicada, e a floração perfumada e branca, a tornam um curinga em diversos estilos e portes de jardim, como inglês, francês, italiano e até mesmo tropical.

Além disso, apresenta crescimento moderado e baixíssima manutenção, que se resume a condução com amarrios durante a implantação e podas para controlar a forma. Também pode ser cultivada em vasos.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia sombra, em solo drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio. Depois de bem estabelecida, torna-se tolerante a períodos de estiagem.

Também é resistente a geadas, ao frio, aos ventos e salinidade de áreas litorâneas, podendo ser conduzida em uma ampla faixa climática, inclusive em regiões mais continentais.

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Sua multiplicação é feita por estaquia dos ramos semi lenhosos no final da primavera e durante todo verão, postos a enraizar em  substrato arenoso e mantido úmido. Também pode ser propagada por alporquia.

O florescimento é tímido no primeiro e segundo ano, mas gradativamente torna-se mais e mais abundante. Fertilize com adubos não muito ricos em nitrogênio, para um desenvolvimento saudável, pouca suscetibilidade a pragas e florações intensas.

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A madressilva-do-himalaia é um arbusto decíduo, florífero e ornamental, nativo das florestas do sudoeste da China e pertence à família Caprifoliaceae.. Ela apresenta múltiplos caules, ocos e tubulares, não muito ramificados, que formam uma ramagem esparsa.

Estes caules crescem por 2 a 5 anos, quando então a planta perece, voltando a rebrotar de sua base. As folhas são simples, opostas, acuminadas e com margens bronzeadas, inteiras ou onduladas.

Floresce no final do verão, despontando inflorescências pêndulas, terminais, com flores brancas, hermafroditas e delicadas, que se abrem da base em direção ao ápice e são protegidas por brácteas de um vermelho vinho, duráveis e atrativas.

Apesar de ser uma madressilva, suas flores não são muito fragrantes, mas apresentam um perfume suave e delicado.

O fruto é do tipo baga, de cor vermelho escuro. Durante a floração, ela atrai muitos beija-flores e abelhas, que dão lugar a outros pássaros que vem se se deliciar com seus frutinhos, no outono.

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De florescimento longo, essa madressilva é uma opção bastante interessante para compor conjuntos, renques ou maciços no jardim, principalmente em locais sob meia-sombra.

O colorido delicado de suas folhas combina-se lindamente com outras plantas de folhagem colorida e ela serve como pano de fundo para outras espécies. Suas inflorescências pendentes são um charme à parte e fizeram muito sucesso nos jardins ingleses na era vitoriana, tendo voltado à popularidade recentemente.

Seu cultivo deve ser sob sol pleno ou meia-sombra, em uma ampla variedade de solos, preferencialmente humosos ou enriquecidos com matéria orgânica e irrigados regularmente.

Apesar de não ser muito exigente em água, ela pode enfraquecer e se tornar suscetível a pragas durante períodos de estiagem. É interessante podar drasticamente a madressilva-do-himalaia, bem próximo a base, no final do inverno, de forma a encorajar um novo crescimento e renovar o vigor.

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Em locais com inverno bastante frio, sujeito a geadas ou neves, deve-se adicionar bastante cobertura morta sobre a base da planta, para protegê-la das intempéries. É capaz de tolerar a salinidade marítima de regiões litorâneas, mas evite plantá-la em locais muito expostos, sujeitos a ventos fortes.

Sua multiplicação é feita por divisão da touceira, por estaquia dos ramos semi lenhosos e por sementes colhidas de frutos maduros e semeados em seguida.

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Jacobínia-amarela

A jacobínia-amarela é um arbusto florífero, nativo de regiões costeiras da América Central e do México e pertencente à família Acanthaceae. Em seu habitat, podem alcançar até 6 m de altura, embora em cultivo geralmente cheguem a 2,5 m.

Seus ramos são pubescentes a tomentosos quando jovens, pouco ramificados. As folhas são simples, opostas, ovadas a elípticas, acuminadas, brilhantes, com nervuras bem marcadas e margens crenuladas.

Floresce durante o ano todo, com mais intensidade na primavera e verão. Suas inflorescências são do tipo espiga, densas, eretas, compostas por numerosas flores tubulares, de corola amarela e muito atrativas aos beija-flores.

A jacobínea-amarela é uma planta que se destaca por suas grandes e chamativas inflorescências que se formam ao longo de todo ano. Além disso, por suas folhas largas e textura solta, empresta um ar tropical onde quer que seja utilizada.

Pode acrescentar charme a um recanto sombreado no jardim, assim como em renques ao longo de muros, ou isolada em entradas de casas, varandas, etc.

Ainda pode ser plantada junto às colunas, sendo conduzida como se fosse uma trepadeira, com um pouco de tutoramento.

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Vai muito bem em ambientes internos, que recebam muita luz direta, como embaixo de clarabóias ou bem próximo às janelas. Neste caso, plante em vasos bem amplos, para que possa desenvolver bem o sistema radicular.

Seu cultivo deve ser em local semi sombreado, com solo fértil, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Não tolera estiagem ou frio intenso, principalmente em locais sujeitos a geadas.

Em áreas litorâneas cultive sob sol pleno. Aprecia o clima tropical, com calor e umidade na maior parte do tempo, mas não tolera encharcamento por tempo prolongado.

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Pode a jacobínia-amarela no final do inverno, para estimular sua ramificação e renovação da folhagem.

Nesta ocasião aproveite para fertilizar a planta com adubos de liberação lenta. Durante o florescimento, é interessante remover as flores velhas, para estimular a formação de novos botões.

Sua multiplicação é feita por estacas postas a enraizar após a floração, por ocasião da poda.

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Magnolia champaca

A magnólia-amarela é uma árvore ornamental, originária do sudeste asiático e conhecida em todo mundo pelo delicioso perfume de suas flores. Pertence à família Magnoliaceae e é considerada de porte médio, sendo que em cultivo ela alcança até 30 m de altura, mas em seu habitat pode chegar a 50 m, com até 1,9 m de diâmetro de tronco.

Seu tronco pode ser múltiplo ou único, com copa inicialmente piramidal que com o tempo vai adquirindo um formato de guarda-chuva. Suas folhas são ovadas a lanceoladas, alternas, grandes e brilhantes.

As flores são formadas por 15 tépalas recurvadas nas pontas e numerosos estames. Elas podem ser brancas, amarelas ou amarelo-pálidas, de acordo com a variedade e seu perfume pode ser sentido à distância. Os frutos são formados produzem de duas a quatro sementes. As sementes são muito atrativas para os passarinhos.

No paisagismo, a magnólia-amarela pode ser aproveitada isolada ou em grupos, adequando-se bem a estilos orientais e tropicais. Em grupos, pode formar renques ou pequenos bosques, em grandes áreas, sempre ao longo de caminhos e estradas, onde seu perfume possa ser valorizado.

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Da mesma forma, plante-a isolada em locais de passagem, para que os transeuntes possam observar as flores e sentir o aroma. Cuide para não localizá-la muito próximo de janelas e portas de quartos, pois o forte perfume pode incomodar pessoas mais sensíveis.

Na Índia ela é considerada sagrada, sendo plantada no entorno de templos, tanto budistas como hindus.

De sua madeira, de textura fina, cor escura, moderada resistência e forte aroma, são fabricados brinquedos, caixas, objetos de arte, móveis e utensílios, além de ser aproveitada na construção civil.

Das flores da magnólia-amarela é extraído um óleo essencial de rica fragrância, utilizado na indústria da perfumaria. As flores ainda são utilizadas em colares típicos para adornar o cabelo das mulheres e enfeitar ambientes e espelhos d’água.

Seu cultivo deve ser em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.

Apesar de ser uma árvore tropical, a magnólia-amarela pode tolerar geadas leves depois de bem estabelecida, tornando-a própria também para o clima subtropical do sul do país e o tropical de altitude de alguns municípios.

magnólia amaarela

Sua multiplicação é feita por alporquia e por sementes, postas a germinar na primavera. As sementes devem ser colhidas quando os frutos estão prestes a abrir, antes de caírem no chão. Elas precisam ser escarificadas em água para remoção de todo o arilo, que contém inibidores da germinação.

Após a escarificação plante em substrato arenoso, mantendo a umidade constante. A germinação ocorre entre um a dois meses após o plantio, com taxa de 20 a 30%.

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