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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

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A Chama-eterna também conhecida como “calathea laranja”, é uma espécie da família Marantaceae, nativa das florestas tropicais do Brasil, especificamente dos estados da Bahia e Espírito Santo.

Reconhecida mundialmente por suas inflorescências vibrantes em tons de laranja-açafrão e folhagem, essa planta é uma excelente escolha para a decoração de interiores, trazendo um toque de cor e vida aos ambientes.

A Chama-eterna cresce entouceirada, com altura de 60 cm e largura de 40 cm, tornando-a uma excelente opção para cultivo em vasos. Ela apresenta um sistema radicular rizomatoso, com raízes adventícias.

O caule é reduzido e subterrâneo, sendo representado principalmente pelo rizoma. As folhas emergem diretamente desse rizoma, formando uma roseta basal. As folhas são dispostas de forma alternadas e espiraladas, característica comum entre as Marantaceae.

Os pecíolos são longos e sustentam folhas muito ornamentais, simples, inteiras, de formato elíptico, com textura coriácea e ligeiramente onduladas.

A face superior das folhas tem coloração verde escura e levemente brilhante. Já a face inferior apresenta tonalidades arroxeadas a púrpuras, um mecanismo adaptativo para refletir a luz de volta ao mesofilo, aumentando a eficiência fotossintética em ambientes sombreados.

A espécie floresce na primavera e verão, desde que receba as condições adequadas de umidade e temperatura. A inflorescência da Chama-eterna é uma espiga composta, sustentada por um longo pedúnculo ereto, que se estende acima da folhagem.

Cada inflorescência é formada por 15 a 27 brácteas organizadas em 5 a 7 séries horizontais. As chamativas brácteas são o grande diferencial da espécie, apresentando coloração alaranjada a amarelo-açafrão, o que inspirou seus nomes populares “Chama Eterna” e “Calatéia Açafrão”. As inflorescências podem durar até três meses, agregando alto valor ornamental à planta.

As flores propriamente ditas são menores que as brácteas e apresentam uma estrutura tubular. A frutificação da Chama-eterna não é um evento comum em cultivos ornamentais, mas, quando ocorre, os frutos são cápsulas triloculares, que contêm sementes pequenas e ariladas.

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Com sua combinação de folhagem exuberante e inflorescências cor de açafrão, a Chama-eterna é amplamente utilizada no paisagismo de interiores e em jardins tropicais.

Seu porte compacto e hábito de crescimento em touceira fazem dela uma excelente escolha para jardins sombreados, formando maciços sob bosques de árvores, bordaduras e canteiros protegidos da luz solar direta.

Em ambientes internos, é cultivada como planta de destaque em vasos decorativos, proporcionando um toque exótico e sofisticado a salas, varandas e escritórios. Quando cultivada em grupos, cria composições vibrantes e elegantes, contrastando suas brácteas alaranjadas com a folhagem verde-escura de outras espécies tropicais.

A Chama-eterna é adaptada ao sub-bosque das florestas tropicais, onde recebe luz filtrada pelas copas das árvores, portanto ela prefere luz filtrada e abundante.

Dentro de casa, posicione-a próximo a janelas voltadas para o leste ou oeste, com cortinas para difusão da luz. Evite a exposição ao sol direto, pois pode causar queimaduras nas folhas, resultando em manchas marrons e desbotamento.

Essa espécie prospera em ambientes quentes e estáveis, numa faixa ideal de 18°C a 30°C, sendo essencial evitar variações bruscas que podem comprometer seu desenvolvimento.

A umidade deve ser mantida sempre acima de 50%, com níveis ideais entre 60% e 80%. Para alcançar essa condição, pode-se utilizar um umidificador, colocar o vaso sobre um prato com pedras e água ou pulverizar a folhagem de duas a três vezes por semana com água destilada, sempre evitando molhar as flores. Também é essencial manter a planta longe de correntes de ar, como saídas de ar-condicionado e aquecedores, pois ressecam o ar.

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O substrato deve imitar o solo rico e bem drenado da floresta. Para isso, recomenda-se uma mistura contendo 25% de turfa ou fibra de coco, que ajudam na retenção de umidade; 25% de composto orgânico ou terra vegetal rica em húmus, para fornecer  nutrientes; 20% de perlita ou areia grossa, garantindo boa drenagem e aeração; 20% de casca de pinus ou carvão vegetal, melhorando a estrutura do solo.

O pH ideal do solo varia entre 6,0 e 6,5, ligeiramente ácido. Para evitar o acúmulo excessivo de umidade e prevenir o apodrecimento das raízes, recomenda-se adicionar uma camada de drenagem no fundo do vaso, utilizando pedras ou argila expandida.

A rega deve ser feita com atenção para manter o solo constantemente úmido, sem encharcar. Durante a primavera e o verão, a rega pode ser necessária uma ou duas vezes por semana, enquanto no outono e inverno, a frequência deve ser reduzida para a cada 10 a 14 dias, conforme a umidade do solo.

O teste do dedo é um método eficaz para determinar o momento certo de regar: basta inserir o dedo no substrato e, se os primeiros 2 cm estiverem secos, é hora de adicionar água.

A qualidade da água também é fundamental para a saúde da Chama-eterna, já que essa planta é sensível a substâncias químicas encontradas na água da torneira, como cloro e flúor, que podem causar manchas marrons nas folhas.

O ideal é regar com água da chuva, destilada ou filtrada. Se apenas a água da torneira estiver disponível, recomenda-se deixá-la descansar por 24 horas antes de utilizá-la, permitindo que o cloro evapore.

A fertilização deve ser moderada e feita mensalmente, durante o crescimento ativo, entre primavera e verão, com um fertilizante líquido de liberação lenta ou granulado, preferencialmente na formulação NPK 10-10-10.

Goeppertia crocata

Durante o outono e inverno, a fertilização deve ser suspensa, pois a planta entra em um período de crescimento mais lento. O excesso de fertilizante pode ser prejudicial e se manifesta por bordas queimadas nas folhas e crescimento reduzido. Caso isso ocorra, o solo deve ser lavado com bastante água para eliminar os resíduos acumulados.

A poda da Chama-eterna é simples e consiste na remoção de folhas secas ou danificadas na base da planta. Além disso, após o período de floração, é importante cortar as hastes florais secas para estimular novos brotos.

Para evitar a transmissão de doenças, todas as ferramentas de poda devem ser previamente esterilizadas com álcool ou solução desinfetante.

A propagação da Chama-eterna pode ser feita por dois métodos principais: divisão de rizomas e sementes, sendo a primeira a mais fácil. O primeiro passo da divisão é remover a planta do vaso e afrouxar o solo ao redor das raízes.

Em seguida, identificam-se as divisões naturais no rizoma e elas são separadas cuidadosamente, garantindo que cada nova planta tenha raízes saudáveis e pelo menos uma folha.

Cada divisão deve ser plantada em um vaso novo com substrato adequado e regada moderadamente. Para estimular o enraizamento, as mudas devem ser mantido em um ambiente úmido e sombreado, podendo ser cobertas com plástico transparente para criar um efeito estufa.

Após duas a três semanas, quando novas folhas surgirem, a cobertura pode ser removida e a planta passa a ser cuidada normalmente.

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Verbena officinalis

Pertencente à família Verbenaceae, a verbena cresce naturalmente na Europa, África e Américas. É uma planta herbácea ou perene, de porte médio, alcançando entre 30 cm e 60 cm de altura.

A floração produz flores pequenas e delicadas, agrupadas em inflorescências, que podem ser roxas, rosas, vermelhas, brancas ou azuis, dependendo da espécie.

A verbena floresce durante a primavera e o verão, com florescimento abundante nessas estações. Além disso, a espécie se desenvolve melhor em locais ensolarados, com pelo menos seis horas de luz solar direta diariamente. Apesar de tolerar meia sombra, sua floração será menos intensa em ambientes com luz limitada.

Como plantar a verbena
Substrato:
prefere solo bem drenado e rico em matéria orgânica. Uma mistura de terra vegetal, areia e composto orgânico é o ideal.

Vasos: a verbena pode ser cultivada em vasos com boa drenagem, adequados ao porte da planta.

Propagação: pode ser feita por sementes ou estacas. As sementes devem ser plantadas em solo leve e mantidas úmidas até a germinação. Já na segunda opção, a partir de uma planta matriz, use os ramos (estacas) com pelo menos dois entrenós.

Depois, plante as estacas no substrato e não se esqueça de mantê-lo úmido até o desenvolvimento das primeiras folhas. Nesse momento, retire a planta com cuidado e transfira para o local definitivo.

Verbena

Espaçamento: se você decidir plantar a verbena no solo, certifique-se de que tenha a distância de 30 a 40 cm entre cada uma. Para se desenvolver, a flor necessita de covas pequenas, com 10 cm de diâmetro em média.

Se for em sulcos, a medida da profundidade é de 10 cm, considerando que a muda esteja em recipiente pequeno.

Rega: regue regularmente, mantendo o solo úmido, mas nunca encharcado. Deixe o substrato secar ligeiramente entre as regas.

Adubação: durante a primavera e o verão, fertilize mensalmente com adubos ricos em fósforo para estimular a floração.

Poda: retire flores e folhas secas para promover novos brotos.

Pragas e doenças: mantenha a planta em local ventilado para evitar problemas como ácaros e oídio.

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Família Verbenaceae
A família Verbenaceae, da qual pertence a verbena, inclui plantas de valor ornamental e medicinal, como o camarão-amarelo (Pachystachys lutea) e o cedrinho (Aloysia citrodora). As plantas dessa família são nativas principalmente de regiões tropicais e subtropicais, com muitas espécies adaptadas ao cultivo em jardins e paisagismo.

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O pingo-de-ouro é um arbusto de beleza vibrante, valorizado por suas folhas verde-limão e crescimento rápido. Com uma aparência marcante e a capacidade de adaptação a diversas funções no paisagismo, essa planta se tornou indispensável em jardins tropicais.

Além de ser utilizado como cerca-viva ou bordadura, o pingo-de-ouro é ideal para a prática de topiaria, a arte de esculpir plantas em formas ornamentais.

A arte da topiaria e o uso versátil no paisagismo
Com um porte compacto e fácil de moldar, o pingo-de-ouro é frequentemente usado para criar formas únicas e personalizadas em jardins. Essa planta é perfeita para delimitar caminhos, compor canteiro bem desenhados e formar cercas-vivas densas.

No entanto, seu crescimento acelerado exige podas frequentes para manter o formato desejado e realçar a tonalidade vibrante de suas folhas. Quando deixada sem poda, a planta produz flores delicadas em tons lilases, rosas ou brancos, além de pequenos frutos amarelos.

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Clima e solo: as chaves para um cultivo saudável
Originário de climas tropicais, o pingo-de-ouro encontra no Brasil condições ideais para o seu cultivo. Essa planta prospera em solos férteis, ricos em matéria orgânica, e sob sol pleno.

A irrigação também é um ponto crucial: regas de duas a três vezes por semana são recomendadas para evitar o ressecamento do solo, já que a planta não tolera seca prolongada.

Manutenção e cuidados essenciais
Embora resistente, o pingo-de-ouro exige dedicação para manter sua estética impecável. Flávia alerta que a planta demanda podas regulares para evitar o crescimento desordenado e preservar o brilho de suas folhas.

Além disso, é importante monitorar o solo e evitar encharcamentos, que podem prejudicar o sistema radicular. Apesar de florescer quando não podado, o arbusto perde a uniformidade necessária para funções como cercas-vivas e bordaduras.

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O pingo-de-ouro em projetos criativos
A versatilidade dessa espécie permite que ela seja usada de diversas formas: como protagonista em jardins minimalistas, aliada em composições tropicais ou mesmo em projetos mais ousados, onde a topiaria transforma o espaço em uma verdadeira obra de arte.

Com os cuidados certos, o pingo-de-ouro garante um impacto visual marcante, refletindo dedicação e bom gosto.

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fuchsia

As fúcsia são plantas fáceis de cuidar e que se destacam pela floração espetacular, com flores em forma de sino que abrangem uma ampla gama de cores, do branco ao roxo, passando por todos os tons de rosa.

Como cuidar das fúcsia?
Embora as fúcsia não exijam muita manutenção, é importante seguir algumas recomendações essenciais para garantir que permaneçam saudáveis ​​e floresçam abundantemente.

Irrigação
É fundamental evitar o excesso de água. As raízes podem apodrecer se a planta permanecer encharcada. O ideal é que a rega seja feita no final da tarde, pois se fosse feita pela manhã muita água se perderia por evaporação. Uma boa drenagem do substrato é fundamental para evitar problemas de acúmulo de água.

Luz solar
As flores fúcsia são delicadas e não devem ser expostos diretamente ao sol nas horas mais intensas. Preferem ficar em locais semi-sombreados ou parcialmente sombreados, pois o sol direto durante o dia pode danificar suas pétalas e folhas, prejudicando seu crescimento. Se você mora em uma área com altas temperaturas, considere colocá-los em áreas com sombra ou dentro de casa durante o verão.

É importante fertilizar suas fúcsia durante a primavera e o verão, pois não estão apenas crescendo, mas também podem florescer. Portanto, um fertilizante para plantas com flores, de preferência líquido, irá ajudá-las a ficarem perfeitas. Claro, siga as instruções da embalagem.

fucsia

Como cuidar das fúcsia de acordo com a estação?
Para que as fúcsia sejam muito saudáveis ​​​​pelo maior tempo possível, é altamente recomendável prestar-lhes os cuidados adequados tendo em conta a estação do ano em que nos encontramos.

Então, por exemplo, você tem que saber que durante a primavera e o verão a fúcsia atingirá o seu máximo esplendor. A poda leve na primavera favorece novos ramos e melhora a floração. Durante os meses quentes, é importante regá-las com mais frequência, sem inundar, e manter um bom nível de umidade sem molhar diretamente as flores.

No inverno, as espécies mais resistentes, como híbridos necessitarão de proteção durante o inverno. A proteção adicional resulta da colocação de folhas secas ao redor do caule como isolamento.

Pragas comuns de fúcsia e seu tratamento
Uma praga comum em fúcsia é Mosca branca. Este pequeno inseto pode afetar o crescimento da planta, mas existem soluções simples e eficazes para eliminá-lo. Uma forma ecológica de combatê-lo é colocar palitos pintados de amarelo ao redor da planta e impregná-los com mel. Isso atrairá moscas, que ficarão presas.

Também é possível usar inseticidas ou fungicidas orgânicos. Além da mosca branca, outros inimigos do fúcsia podem ser os pulgões que atacam principalmente as flores, os ácaros incluindo a aranha vermelha. Este último deverá ser eliminado com acaricidas, pois apesar do nome não se trata de uma aranha, mas sim de um ácaro.

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Fúcsia em vasos ou jardins
A fúcsia pode prosperar tanto em vasos quanto em jardins. Se decidir plantar em vaso, será mais fácil controlar tanto a exposição solar quanto a rega. Nesse caso, é fundamental garantir que o vaso tenha uma boa drenagem para evitar problemas de podridão radicular.

Além disso, se optar por plantá-las diretamente no jardim, as fúcsia podem atingir um tamanho maior, criando arbustos maiores e mais arbustivos. No entanto, a rega e a poda serão um pouco mais exigentes.

As fúcsias também se beneficiam do uso de fertilizantes para plantas com flores. Recomenda-se aplicar um fertilizante específico a cada duas semanas durante o período vegetativo para obter uma floração abundante.

Estas lindas plantas são uma opção versátil e bonita para qualquer espaço, desde que recebam os devidos cuidados dependendo da estação do ano e das condições climáticas.

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