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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Nome Científico: Dracaena reflexa
Nome Popular: Pleomele, Dracena-malaia, Pau-d’água
Origem: Madagascar e Ilhas Maurício
Ciclo de Vida: Perene

A pleomele é uma planta arbustiva, de textura semi-lenhosa e amplamente utilizada no paisagismo e na decoração de interiores. Seu caule é ereto, ramificado e atinge uma altura média de 2 a 3 metros, embora possa atingir 6 metros no seu habitat de origem. As folhas são simples, coriáceas, ligeiramente onduladas, de cor verde-oliva escuro, dispostas em espiral ao longo do ramos. Ocorrem ainda outras variedades, com destaque para duas cultivares variegadas: a “Song of India”, com folhas de margens cor verde-limão, e a “Song of Jamaica”, de margens cor branco-creme. As flores pequenas e brancas surgem no final do inverno reunidas em inflorescências terminais e, assim como os frutos, não têm importância ornamental.

Planta tropical muito vistosa e de crescimento moderado. No jardim ela pode ser plantada isolada, em grupos ou em renques.São rústicas e quando podadas corretamente podem formar ótimas cercas vivas. Envasadas, elas podem ser utilizadas em ambientes internos, onde são muito apreciadas na decoração por sua beleza e tolerância às condições de baixa luminosidade. No entanto, esta tolerância deve ser sempre testada e é sabido que as pleomeles não variegadas são um pouco mais resistentes que as formas variegadas. Na dúvida o crescimento da planta deve ser monitorado, pois caso ela comece a perder as folhas e estiolar (crescer muito rápido em altura) é sinal de que está faltando luz.

Deve ser cultivada sob sol pleno, meia-sombra ou luz difusa, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. A pleomele é tipicamente tropical, apreciando o calor e a umidade. Apesar de crescerem sob sol pleno em regiões subtropicais, elas preferem condições de luz filtrada ou meia-sombra, principalmente quando cultivadas em regiões mais quentes e ensolaradas. Ela deve ser fertilizada quinzenalmente durante a primavera e verão. É sensível ao frio intenso, a geadas e a salinidade de regiões litorâneas; e tolerante a curtos períodos de estiagem. Quando mudada bruscamente de ambiente, ela pode se ressentir, perdendo parte das folhas. Multiplica-se facilmente por estaquia de ramos lenhosos, semi-lenhosos e ponteiros.

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Nandina

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Nome Científico: Nandina domestica

Nome Popular: Avenca-japonesa, nandina, bambú-do-céu

Família: Berberidaceae

Divisão: Angiospermae

Origem: China e Japão

Ciclo de Vida: Perene

Características: A nandina é um arbusto de folhagem muito ornamental. A coloração das suas folhas é normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam uma coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produzem no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.


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Nome Técnico: Buxus sempervirens L.
Nomes Populares: Buxinho
Família: Família Buxaceae
Origem: Originário do Mediterrâneo e Ásia

Árvore ou arbusto lenhoso, de folhas perenes, podendo atingir 5,0 m de altura, mas que é mantido podado para cercas-vivas, quebra-ventos e plantas solitárias topiadas.
As folhas são pequenas, ovais, arredondadas, verde-escuras na página de cima e verde-claras na inferior.
Ele floresce, mas com as podas frequentes e por serem insignificantes, poderão passar desapercebidas.

É uma planta que aprecia locais ensolarados, mas que tolera a sombra durante uma parte do dia. Aprecia solos argilosos, com bom teor de matéria orgânica.

Para plantas cultivadas no chão, abrir uma cova o dobro do torrão.
Colocar no fundo uma camada de areia de construção para garantir a frenagem.
Acrescentar uma mistura feita de adubo animal de curral bem curtido, cerca de 1 litro com composto orgânico de folhas, mais 100 gramas de farinha de ossos, misturando bem.
Colocar o torrão, completar as laterais com a mistura e por último adicionar a terra que retirou-se do buraco.
Regar. Pelos próximos 10 dias regar todos os dias em que não houver chuvas para garantir que a muda sobreviva.

Em geral já se adquire a muda topiada quase sempre na forma arredondada.

Para manter o visual compacto, a poda dos ramos de ponteiro deverá ser frequente, propiciando mais brotações laterais para tornar o arbusto bem ramificado ficando com a copa bem fechada.
As podas dos ramos para o interior da copa devem ser feitas com cuidado. Ao cortar, deixar as gemas da parte externa na ponta, assim os novos raminhos crescerão para fora.
´Se a planta for mantida topiada, a poda deverá ser frequente para que não perca a forma.

A cada 3 meses realizar adubação com adubo granulado NPK formulação 10-10-10, misturado ao solo do canteiro, regando a seguir para que o adubo se dissolva e atinja as raízes.

A planta costuma ser atacada por tripes, ficar atento às folhas, se aparecerem enrugadas junto às nervuras e enrolarem procurar os insetos, que são escuros e minúsculos.
Para tratamento aplicar um defensivo verde feito de chá de alamanda (Allamanda) ou óleo de Nim diluído em água conforme as instruções da embalagem.
As folhas do buxinho são tóxicas, ao manusear e podar a plantar é conveniente usar luvas.

Uma das plantas mais utilizadas em paisagismo, desde os tempos antigos.
Nos jardins estilo francês e italiano, o buxinho sempre está presente, na forma de cercas-vivas em sebes aparadas formando desenhos geométricos perfeitos, em topiarias lembrando formas animais e humanas e na tradicional forma de bola, muito usada no paisagismo brasileiro.

É uma planta que resiste bem ao clima frio mas também pode ser cultivada em climas mais quentes com sucesso.
Devemos cuidar, no entanto, ao projetar um jardim, em não usar em excesso plantas topiadas.
Chama bastante a atenção uma planta topiada, mas focar a atenção do jardim em somente suas formas é um erro frequente.
Ela faz parte do jardim num conjunto harmônico, elaborado e estudado para ser único e com foco de interesse em uma planta estrutural, colorida ou mesmo verde e que será a estrela do espaço.
Muito fácil de ser propaga, para isso. usar ramos novos de ponteiro, retirando-se parcialmente as folhas da base, deixando de 3 a 5 nós.
Colocar em substrato do tipo casca de arroz carbonizada, areia misturada com composto orgânico ou vermiculita, mantendo-se umidade para facilitar o enraizamento.
Pode-se cobrir com plástico transparente e deixar à sombra em cultivo protegido.
Quando notar emissão de folhas a estaca estará enraizada.
Colocar em recipiente para cultivo, podendo ser saco plástico, vasinho ou balde mole.
O substrato de cultivo deverá ser uma mistura de composto orgânico de folhas ou turfa, adubo animal de curral bem curtido e areia, em partes iguais.
Após o plantio regar e por uma semana regar todos os dias para garantir que a muda sobreviva.
Manter em cultivo protegido com sombreamento de 50% por pelo menos 6 meses.

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Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Selecione espécies saudáveis

Muitos arbustos são vendidos em vasos ou torrões de terra. Nesse caso examine as raízes para checar se o sistema radicular está bem desenvolvido (sem qualquer tipo de atrofia) e se os ramos estão bem distribuídos.

Tire a planta cuidadosamente do vaso. O substrato deverá apresentar-se sólido, com raízes saudáveis, fibrosas e visíveis do lado externo. O torrão com raízes aglomeradas é sinal de que o arbusto está sufocado.

Veja se a terra está úmida e firme no torrão, que deve ser apalpado levemente.

Procure arbustos com ramos robustos (não emaranhados), brotos carnudos e raízes saudáveis e inteiras

Para saber se a planta está saudável leve em consideração o seguinte: a folhagem da parte superior deve ser bem distribuída, não deve estar amarelada, nem esbranquiçada, as raízes firmes de coloração branca ou marrom claro, caules não danificados (sem pragas ou doenças).

Arbustos novos e pequenos desenvolvem-se melhor e mais depressa do que os maiores e caros.

Evite plantas podadas desnecessariamente e de modo estranho. As plantas podem ter sido danificadas ou estão doentes.

Como plantar cuidadosamente

Procure plantar os arbustos no outono ou na primavera para que haja tempo de se firmarem no solo antes do tempo seco do verão. Arbustos cultivados em vasos poderão ser plantados em qualquer época, mas se desenvolvem melhor se plantados nessas estações.

Antes de plantar, coloque as raízes na água para ter certeza deque elas estarão realmente molhadas. Assim será mais fácil. desembaraçar as raízes que estiverem emaranhadas.

Ao plantar em local seco, faça uma pequena depressão no solo em volta do arbusto para a água penetrar em vez de escorrer pela superfície.

Ao plantar em solo argiloso e molhado, não coloque matéria orgânica que retenha umidade na cova de plantio. Isso poderá formar uma área perigosamente encharcada em volta das raízes.

O ponto de enxertia deverá ficar, no máximo, a 2,5 cm abaixo do nível do solo. Verifique se todas as raízes estão cobertas, mas a base do caule não deverá estar mais funda do que estava no vaso.

Assegure-se de que a cova tenha, pelo menos, o dobro do tamanho do conjunto das raízes, e prepare-a bem usando húmus e fertilizante.

Empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio para evitar queimaduras. Misture os dois na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.