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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

beaucarnea

Nome Popular: Biucarnea, Novila, Pata-de-Elefante
Nome Científico: Beaucarnea recurvata (Lem.)
Família: Liliaceae

Descrição: Semi-lenhosa arbustiva, ereta, volumosa originária do México, de 3-5 m de altura de tronco geralmente não ramificadada, muito dilatado na base, com uma cabeleira de folhas na extremidade, coriáceas, côncavas e de margem áspera. Inflorescências eventuais, eretas, densas, com numerosas flores pequenas esbranquiçadas, formadas no outono e de pouco valor ornamental.

Cultivo: Na fase juvenil é excepcional para cultivo em vasos ou para formação de grupos, a pleno sol.

Na fase adulta em parques e jardins impressionam pelo aspecto estranho e exótico. É tolerante a baixas tempeaturas.

Reprodução: Multiplica-se por sementes produzidas nas plantas femininas.

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Nome Científico: Mirabilis jalapa
Nome Popular: Maravilha, belas-noites, jalapa, boa-noite, bonina, maravilha-de-forquilha, batata-de-purga, bela-noite, beijos-de-frade, jalapa-falsa, jalapa-do-mato
Família: Nyctaginaceae
Origem: América Tropical
Ciclo de Vida: Perene

A maravilha é um belo arbusto perene, muito florífero e de raízes tuberosas. Apresenta caule ramificado, ereto e de textura herbácea, com cerca de 70 cm de altura. Suas folhas são lanceoladas, opostas, verdes e com nervuras mais claras.

As flores são em forma de trombeta, hermafroditas, solitárias ou em pequenos grupos e apresentam as mais variadas cores, como o amarelo, o rosa e o vermelho, inclusive manchadas e listradas. Elas desabrocham em dias nublados ou à noite e permanecem abertas pela manhã, atraindo insetos, seus polinizadores.

A floração ocorre na primavera e verão.

A maravilha é uma planta muito rústica e fácil de cultivar. Presta-se para a formação de maciços, bordaduras e conjuntos, assim como pode ser plantada em vasos, jardineiras e cestas. Apresenta folhagem de aspecto denso e bonito, mesmo que esteja sem flores. A

s flores acrescentam um colorido vibrante ao jardim e exalam um perfume suave. É habitual plantá-la próximo às portas e janelas. Como é resistente à salinidade, também podemos aproveitar esta florífera em jardins litorâneos.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, rico em matéria orgânica, drenável e irrigado regularmente. Apesar de perene, poder ser cultivada como anual em países de clima temperado, já que não suporta o frio intenso.

Tolera o frio e a meia-sombra, embora apresente nestas condições a folhagem menos densa e flores mais esparsas. Sua manutenção inclui adubações mensais na primavera e verão.

Multiplica-se por sementes e por separação das grossas raízes tuberosas.


Euphorbia leucocephala

Nome Científico: Euphorbia leucocephala
Nome Popular: Cabeleira-de-velho, neve-da-montanha, leiteiro, cabeleireiro-de-velho, flor-de-criança, cabeça-branca
Família: Euphorbiaceae
Ciclo de Vida: Perene

A cabeleira-de-velho é um arbusto semi-lenhoso e lactescente (de seiva leitosa) muito ornamental. Apresenta caule bastante ramificado e de casca marrom claro a acinzentado. Sua copa é arredondada e compacta e seu porte é pequeno, atingindo de 2 a 3 metros de altura.

Suas folhas são elípticas, verdes e decíduas. As inflorescências do tipo umbela, surgem no outono e inverno. Elas são constituídas por pequenas flores brancas em forma de estrela circundadas por brácteas vistosas, de coloração branco-creme.

É uma planta fantástica, de baixa-manutenção, que perde suas folhas no outono-inverno e floresce abundantemente, ficando completamente branca. No paisagismo, ela pode ser valorizada através do plantio isolado, em grupos e até mesmo como cerca viva informal.

As podas, quando bem conduzidas, deixam a planta com aspecto ainda mais compacto e bonito. Apesar de arbustiva, a cabeleira-de-velho pode ser conduzida como arvoreta, através de podas de formação. Curiosamente, a iluminação artificial à noite, pode inibir ou atrasar o florescimento da planta. Seu plantio deve ser evitado em áreas de circulação de crianças e animais domésticos pois é tóxica.

Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, muito bem drenado, enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. É tolerante a períodos de estiagem e situações de meia-sombra, mas floresce menos nestas condições.

Aprecia adubações bimestrais nos meses quentes do ano. Também aprecia o frio subtropical, apresentando florações mais intensas. As podas devem ser realizadas após o florescimento e com moderação, sendo que não se deve podar mais que 1/3 da planta.

Tome o cuidado de utilizar luvas durante o manejo da planta, pois sua seiva tóxica pode irritar a pele. Multiplica-se por sementes e por estacas.

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Nome Científico: Kalmia latifólia
Nome Popular: Louro-americano, louro-da-serra, louro-da-montanha, pau-de-colher
Família: Ericaceae
Origem: Estados Unidos
Ciclo de Vida: Perene

O louro-americano é um arbusto da família das azaléias e rododendros. Ele é perenifólio, isto é, não perde as folhas no outono-inverno. Seu caule é lenhoso, bastante ramificado, e seu porte é pequeno, alcançando de 2 a 4 metros de altura.

As folhas são verde-escuras, elípticas, alternas, brilhantes e com a nervura central saliente. As inflorescências surgem na primavera e verão e são do tipo corimbo, com numerosas flores brancas ou róseas, com formato de estrela e longos estames.

Os frutos são cápsulas marrons e deiscentes, sem valor ornamental.

O louro-americano é um arbusto vistoso, de floração abundante, que pode ser largamente utilizado no paisagismo.

través de podas, ele pode ser conduzido como arbusto ou arvoreta, isolado, ornamentando pátios e calçadas com muito charme. Em grupos, presta-se para a formação de cercas-vivas informais, maciços e bordaduras. Quando plantado em local semi-sombreado, sua folhagem se desenvolve mais aberta e as florações são menos abundantes.

Ocorrem variedades naturais e artificiais para diferentes necessidades, com portes, folhas e flores diferentes. Entre estas podemos citar Kalmia latiofolia augustata, K. latifolia fuscata, K. latifolia myrtifolia e K. latifolia polypetala. Pode ser plantado em vasos.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia-sombra, em solos férteis, levemente ácidos, arenosos e enriquecidos com matéria orgânica.

É tolerante a estiagem e ao encharcamento, e não aprecia solos pesados, argilosos. Multiplica-se por sementes, por estaquia e por alporquia. É uma planta difícil de propagar, com variedades mais fáceis e outras mais complicadas.

Comercialmente é propagada através da cultura de tecidos.

Seu crescimento é lento e pode demorar anos até a primeira floração.

Cuidado: as folhas são tóxicas se ingeridas