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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Cordia_verbenacea

É uma planta nativa da Mata Atlântica, conhecida pelo nome de erva-baleeira ou maria-milagrosa.

A erva-baleeira (Cordia verbenacea) é uma planta da Família das Borragináceas, originária de áreas litorâneas da América do Sul. Ela ocorre em todo o território brasileiro. Popularmente ela recebe outros nomes: maria-milagrosa, baleeira, maria-preta, salicina, pimenteira e catinga-de-barão. Em algumas regiões, ela recebe o nome de catinga-de-mulata, porém, este nome popular refere-se à outra planta também medicinal, o tanaceto (Tanacetum vulgare L.)

Arbusto que atinge cerca de 2 metros, a erva-baleeira apresenta folhas compridas (com até 12 cm de comprimento), ásperas, com odor forte e persistente. As inflorescências surgem nas extremidades dos ramos, em forma de espigas curvadas para baixo, com flores brancas e miúdas. Os frutos, quando maduros, são vermelhos e medem aproximadamente 0,4 cm. Embora o aroma desta planta seja considerado um tanto desagradável (o que pode ter inspirado o nome “catinga-de-barão”), era costume nas cidades do interior usar as espigas floridas para varrer os fornos de barros antes de se fazer um assado.

A erva-baleeira se reproduz por meio de sementes ou de mini-estacas das pontas dos ramos de mudas com mais de três anos de idade. As estacas devem ser plantadas diretamente num substrato composto de 2 partes de areia e 1 parte de terra vegetal.

bonequinha 5

Berbéris linearifolia

Estas flores, apesar de pequeninas enchem o olhar, de tão vibrantes que são as suas cores.

Esta, ainda pequena planta perene, chega a atingir 1.8 m de altura e 1.5 m de diâmetro.
As suas folhas de verde escuro brilhante na face superior, têm uma coloração acinzentada no verso e na altura da primavera dividem o seu espaço com cachos de flor que na variedade “orange King ” são de um laranja ainda mais intenso.

Esta é a Bérberis linearifolia “orange king”.
É originária da Argentina e dos Andes chilenos e pertence á família botânica das Berberidáceas.
O gênero Berberis engloba cerca de 450 espécies de plantas, arbustos resistentes, alguns de folha caduca e outros perenes, com espinhos na intersecção das folhas com os caules.

A maioria das espécies é originária da Ásia, alguns da Europa e outras, tal como esta, da América.
Geralmente distribuem-se mais pelo hemisfério norte.

Cultivo:
Cresce bem tanto em sol pleno como à meia sombra, mas as suas cores de outono ficam ainda mais bonitas se cultivada em sol pleno.
Sua propagação por sementes é duvidosa.
Mais fácil será através de rebentos herbáceos no início do verão, ou então estacas semi-lenhosas em princípios do outono.

margarida-vermelha

hotênsia

A hortênsia é com certeza uma das plantas mais comercializadas no Mercado das Flores da CEASA de Campinas (SP), é encontrada tanto em vasos para decoração de ambientes como também plantadas em sacolas plásticas para utilização em paisagismo.

A espécie mais comercializada é a Hydrangea macrophylla.

A hortênsia é um arbusto de porte ereto, bastante ramificado e muito florífero produzindo grande quantidade de flores estéreis nas colorações azuis, rosas e brancas. Esta planta pode crescer de 1,5 a 3 metros de altura, é de porte ereto, bastante ramificado e adquire formato mais regular quando é podada periodicamente. As regiões de origem desta espécie são a China e o Japão.

Sempre que falamos em hortênsias lembramos-nos das regiões de clima mais frio tipo região sul, Campos do Jordão, Monte Verde, Gramado, entre outras.
Mas engana-se quem acha que ela produz só nestes locais, as hortênsias podem ser vistas floridas também em locais de clima subtropical como, por exemplo, o interior do estado de São Paulo.

Podemos citar a cidade de Limeira onde a temperatura chega próxima aos 40 graus no final da primavera e durante o verão e mesmo com todo esse calor hortênsias podem ser vistas floridas com bastante intensidade em muitos jardins limeirenses.
Outro fato interessante que ocorre com as hortênsias é que dependendo do pH do solo em que forem cultivadas a coloração de suas flores podem variar de intensidade ou até mesmo mudar.

Dicas de cultivo: As hortênsias são muito fáceis de cultivar, desenvolvem-se melhor sob luz indireta e a temperatura ideal fica entre 12 e 21 graus centígrados, o que não significa que não possa ser cultivada em temperaturas mais altas.
O solo deve ser mantido úmido, porém sem encharcamentos e usando pouco fertilizantes. Quando cultivada em vasos dentro de residências preferir os locais mais claros sem descuidar da irrigação e quando passar a florada pode ser plantada em jardins desde que passe por um período de aclimatação preferencialmente sob um sombrite 50%.
Quando cultivadas em áreas externas ela deve ser podada anualmente para adquirir um formato mais compacto e produzir mais flores. Muitas pessoas reclamam que adquirem mudas de hortênsias de determinada cor e, com o passar do tempo elas mudam de cor: de azuis, as flores se tornam cor-de-rosa ou vice-versa. Por que isso acontece?
Na verdade, o índice de acidez e alcalinidade do solo pode realmente alterar a coloração dessas flores. O mistério funciona mais ou menos assim: em solos ácidos, ou seja, com pH abaixo de 6,5, surgem flores azuis; já em solos alcalinos, com pH acima de 7,5, surgem flores rosadas e até brancas.
Podemos alterar o grau de acidez ou alcalinidade do solo para determinar a cor das hortênsias:

AZUL –
Para obter flores azuis, por exemplo, recomenda-se regar o canteiro duas vezes por ano com a seguinte mistura: 20g de sulfato de alumínio (pode ser substituído por pedra ume) diluído em 10 litros de água.

COR-DE-ROSA –
Para obter hortênsias cor-de-rosa, faça primeiro uma poda na planta, para ajudar a eliminar parte do alumínio contido nas folhas. Depois, transplante-a para um novo canteiro, já preparado com 300g de calcário dolomítico por m2 .

AZUL-VIOLETA –
Existe também uma dica para intensificar o tom azul-violeta das hortênsias: colocar de molho em água alguns pedaços de palha de aço usadas e depois aplicar a “água enferrujada” nas regas semanais das hortênsias, alternando com outras regas normais.

jardineiros

jatropha-podagrica (Small)

Arbusto suculento, leitoso, originário da América Central e Antilhas, de tronco dilatado na base, com 50-80 cm de altura, de folhas peltadas com vários recortes, espessas, coriáceas, de cor verde escura em cima e prateada em baixo.

Ideal para jardins de pedra, para cultivo em vasos ou para formação de conjuntos isolados, em canteiros a pleno sol e bem drenados.

A planta é rústica, de aspecto bizarro, resistente a solos áridos.

Multiplica-se facilmente pelo processo de semeadura, com sementes produzidas a partir de frutos suculentos.

Cuidado: Espécie altamente tóxica, não é aconselhável o plantio em locais com crianças ou animais.

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