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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

mussaenda

A mussaenda  é um arbusto semi-lenhoso, obtido através de melhoramento genético, a partir da forma original da planta, característico do clima tropical.

As flores são pequenas na cor amarela, mas o efeito ornamental é produzido pelas brácteas coloridas que se formam no período da florada, produzindo um belo efeito e por tempo prolongado, já que as brácteas são consideradas duráveis

Suas cores variam entre róseos, vermelhos e brancos (Mussaenda philippica), dependendo da espécie ou variedade adquirida.

Existem várias espécies de mussaenda, todas pertencentes à família das Rubiáceas. As mais conhecidas são:

mussaenda-rosa
Mussaenda alicia (conhecida como mussaenda-rosa);

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Mussaenda philippica (conhecida como mussaenda-branca)

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Mussaenda erythrophylla (conhecida como mussaenda-vermelha )

As três apresentam porte arbustivo, chegando a atingir cerca de 2 a 3 m de altura; já a mussaenda vermelha é um arbusto escandente que pode atingir até 10 m

Cultivo
Esse arbusto deve ser cultivado a pleno-sol e em locais de clima quente, como ocorre em regiões tropicais. Não tolera baixas temperaturas e por isso não é comum o seu cultivo em regiões de clima temperado, como ocorre no Sul do Brasil.

Já em regiões tropicais como o Centro-oeste brasileiro, é comum a sua utilização em praças, parques, e jardins particulares. Pode ser cultivada em vasos ou em canteiros, de modo isolado, em grupos ou formando renques (alinhamentos), em solo fértil e irrigado.

Propagação
A reprodução das mussaendas se dá por meio da estaquia dos galhos e das pontas dos ramos. A propagação por sementes é bem difícil. Para fazer as estacas, retire galhos floridos de uma planta já crescida.

De cada galho, faça estacas de 10 cm, retirando as flores e folhas. Experimente utilizar um hormônio enraizador para estimular a brotação da estaca e “plante-a” num recipiente com palha de arroz queimada, mantendo sempre úmido, em ambiente quente, mas protegido do sol.

Normalmente as estacas enraizam num período de 15 dias. Depois disso, retire a muda e faça o plantio. Observe que as mussaendas precisam de sol pleno e solo rico em matéria orgânica.

Para o plantio da mudinha, prepare a seguinte mistura de solo: 1 parte de terra comum – 1 parte de terra vegetal – 2 partes de composto orgânico.

As regas devem ser espaçadas, pois a planta gosta de solo úmido, mas não encharcado. Você pode adquirir o hormônio vegetal e o composto orgânico já preparado em lojas de produtos para jardinagem.

sol entre nuvens

viuvinha-petrea-subserrata

A viuvinha, também conhecida popularmente de flor-de-são-miguel, touca-de-viúva e capela-de-viúva, é um arbusto de ramos flexíveis de altura até 5,0 metros de altura, nativa do Brasil.

A planta pertence à família Verbenaceae  e sua origem é o Brasil. Muito florífera é excelente para recobrir pérgolas, pórticos e caramanchões. As folhas são coriáceas e de margens irregulares e caem no inverno.

As flores que se formam em inflorescências grandes como cachos, são azuis-arroxeadas, pequenas e delicadas, de formato estrelado. A floração se dá no final do Inverno e início da Primavera. Ocorre também uma variedade de flores brancas.

Devem ser cultivadas em locais ensolarados com solo enriquecido com material orgânico e permeável.

É cultivada em canteiros, junto a muros e necessita de suportes como treliças e cercas.
Pode servir para cerca-viva se plantado junto a muros, com espaçamento de 1,0 m entre plantas.

O solo deve ser composto de terra de jardim e terra vegetal, com regas regulares.

Pode ser cultivada em todo o país, inclusive no Sudeste e Sul, pois tolera bem o frio e climas de regiões mais altas. Multiplica-se por sementes e estacas de difícil enraizamento.

VIUVINHA-Petrea-subserrata

Como cultivar
Para o plantio, deve-se abrir um buraco maior que o torrão da muda. Colocar num balde adubo animal de curral bem curtido, cerca de 500 gr, acrescentando farinha de ossos, cerca de 100 gr e 100 gr de adubo do tipo NPK formulação 10-10-10. Misturar tudo muito bem.

O fundo do buraco deverá ser descompactado assim como as laterais, para permitir que as raízes da planta se desenvolvam.

Colocar parte da misturado substrato no fundo e acomodar o torrão. Preencher as laterais com a mistura e apertar para firmar a planta.

petrea

Usar tutor, colocado junto do torrão antes da colocação do substrato, amarrando de leve o tronco para evitar estrangular a planta.

Após o plantio regar bem. Nos próximos 10 dias sempre regar e, depois espaçar para as regas normais do jardim.

Adubação
No inverno realize adubação de reposição, um ano após o plantio, para permitir uma bela floração. Utilize a mesma mistura recomendada para o planto, colocando ao redor da muda. Regue sempre depois.

janela6

Cestrum nocturnum2

De beleza espetacular e fragrância agradável, a dama-da-noite dificilmente passa despercebida. Ela possui flores que se abrem apenas no final da tarde, e exalam um aroma inconfundível, que toma conta de todo o ambiente. Seu perfume atrativo atrai polinizadores, dentre eles, principalmente as mariposas.

A planta gosta da luz do sol e de ambientes quentes, e pode ser cultivada em vasos, terraços, varandas e jardins. É importante, contudo, buscar saber qual dos tipos de flor dama-da-noite você vai cultivar em casa, vez que algumas espécies são tóxicas.

Para ficar por dentro das principais características dessa planta, além dos cuidados básicos a serem empregues em seu cultivo, confira algumas dicas.

Plantio
Geralmente a planta, com coloração vermelha ou branca, é propagada através de sementes, mas, dessa forma, ela pode demorar muito para se desenvolver e dar flores.

Por conta disso, a melhor maneira de plantar dama-da-noite é por meio das mudas já desenvolvidas. Você pode cultivar a dama-da-noite diretamente no chão, em vasos de cerâmica, ou em vasos suspensos, onde elas ficam lindas, pois seus ramos tendem a cair.

Com relação a luminosidade, coloque a planta em ambientes iluminados e quentes, porém, sem receber a luz do sol diretamente. Prefira à meia sombra. As regas, por sua vez, devem ser feitas com frequência, sempre observando o solo antes de aguar.

Se estiver seco, regue. Caso contrário, deixe, já que o excesso de água não é bom para a planta e pode apodrecer suas raízes.

Faça adubações periódicas. O adubo mais indicado para a espécie é o NPK, pois é rico em fósforo. Intercale a adubação com outros substratos ricos em materiais orgânicos, para sua flor se desenvolver forte e bonita.

Cestrum nocturnum

Por fim, sempre pode os ramos que nascem nas laterais da planta. Assim ela ficará mais saudável e vigorosa. Lembrando que, a dama-da-noite é uma planta arbustiva que pode chegar até 4 m de altura. Suas flores brotam na primavera e verão, e o seu perfume promete aromatizar o ambiente de forma intensa e acolhedora.

Uma curiosidade interessante é que a flor dama da noite, principalmente a de cor branca, tem o poder de realizar desejos. Sendo assim, impossível não ter um exemplar em casa!

montanhas

manacá

Os manacás são plantas dotadas de bela floração, sendo indicados como arbustos e árvores para jardins

O nome popular manacá é em virtude das belas flores que essas plantas possuem, pois é um termo da língua tupi (manacán) e que faz referência a flor mais bela da floresta. Inicialmente os indígenas chamavam de manacá algumas plantas do gênero Brunfelsia, da qual pertence o manacá-de-cheiro.

Já o manacá-da-serra, que pertence a outro gênero (Pleroma), passou a receber esse mesmo nome popular, ao que tudo indica, posteriormente por nossa cultura, devido as flores apresentarem a mesma característica de variação cromática.

Abaixo os três tipos que são mais conhecidos popularmente e usados no paisagismo.

Tipos de manacá e características:

manacá-de-cheiro (BRUNFELSIA UNIFLORA)

Manacá-de-cheiro
Também pode ser conhecido como manacá-de-jardim, romeu-e-julieta ou primavera. Esse manacá  pertence à família Solanaceae e ao gênero Brunfelsia.

Esse gênero possui muitas espécies de difícil distinção devido algumas características similares. Entre elas, destaca-se a espécie Brunfelsia uniflora, o manacá-de-cheiro, planta nativa do Brasil com distribuição pelos biomas Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

O manacá-de-cheiro é uma planta lenhosa, com porte arbustivo de até 3 metros de altura. As folhas são de cor verde-escuras, lisas, elípticas a obovadas. Apresentam inflorescência na primavera com flores de cor violeta que vão perdendo a tonalidade até ficarem brancas.

Essas flores, além de causar um belo efeito ornamental, salpicando a planta com tonalidades violeta e branca, devido as flores que envelhecem ao mesmo tempo em que outras vão surgindo, ainda são aromáticas e exalam um delicioso perfume.

Outro fato sobre o manacá que deve ser de conhecimento, é sobre a relação ecológica com a borboleta da espécie Methona themisto.

Essa borboleta, conhecida como borboleta-do-manacá, deposita os ovos na planta, ocasionando no nascimento de lagartas de cor preta com listras amarelas e que se alimentam exclusivamente dessas folhas.

Essas lagartas não são pragas e não devem ser retiradas, pois logo a planta se recupera com vigorosas brotações, e as lagartas se transformam em borboletas que em troca polinizam as flores do manacá.

A reprodução do manacá-de-jardim pode ser feita por sementes, por mudas que nascem das raízes da planta adulta e por alporquia.

manacá-da-serra

Manacá-da-serra
O manacá-da-serra pode também ser conhecido como jacatirão e cuipeúna. Pertence à família Melastomataceae e de nome científico Pleroma mutabile.

É uma árvore nativa e endêmica do Brasil, ocorrendo nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, principalmente na Serra do Mar, como árvore pioneira em matas secundárias. Apresenta ampla dispersão, se tornando em muitos locais uma espécie dominante.

O manacá-da-serra possui porte de até 10 metros de altura. As folhas são lanceoladas, com tricomas (pelos), margem lisa e cinco nervuras. A inflorescência ocorre na primavera e verão, com belas flores que desabrocham brancas, podendo ter as bordas lilás, até tornarem-se totalmente lilás.

A árvore promove um deslumbrante efeito multicolorido na floresta, com a copa recheada de flores de tonalidades diferentes ao mesmo tempo e em contraste com o verde.

Os frutos são pequenas cápsulas que se abrem naturalmente liberando as sementes.

A reprodução pode ser feita por sementes, que não possuem dormência e tem boa taxa de germinação quando coletadas assim que amadurecem, ou por estaquia de parte dos ramos.

O manacá-da-serra é uma árvore de grande valor ornamental, sendo indicada para o paisagismo urbano de praças, calçadas e jardins residenciais, mas por ser originária de encostas úmidas da Serra do Mar, não é recomendada para regiões que possuem clima seco.

manacá-da-serra anão

Manacá-da-serra-anão
Esse manacá é uma variedade comercial e anã da espécie arbórea que vimos anteriormente (pleroma mutabile). Portanto, possui porte arbustivo de no máximo 4 m de altura.

A inflorescência apresenta as mesmas características, com flores que desabrocham brancas e tornam-se lilás, não possuem aroma, a única diferença é que a espécie arbórea floresce no verão, enquanto o manacá anão floresce no inverno.

O florescimento ocorre desde muito cedo, com a muda ainda em desenvolvimento, visto que são feitas a partir de estacas de plantas adultas que já florescem.

Para fazer mudas com as características idênticas da planta anã, a propagação deve ser feita por estaquia dos galhos ou alporquia. Já por sementes, podem ocasionar em plantas com porte arbóreo.

O manacá-da-serra-anão é muito comercializado para fins paisagísticos devido a bela floração e o porte pequeno, ele pode ser cultivado até em vasos e a sol pleno.

olhodeágua