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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Nandina-domestica (Small)

Nome Popular: Nandina, avenca-japonesa, bambú-do-céu, bambú-celeste
Família: Berberidaceae
Origem: China e Japão
Ciclo de Vida: Perene

A nandina é um arbusto de folhagem muito ornamental. A coloração das suas folhas é normalmente verde, no entanto os ramos jovens apresentam uma coloração rósea a avermelhada e no inverno toda a planta adquire um tom avermelhado. Produz no verão numerosas flores brancas bem pequenas, que resultam em frutos vermelhos. Presta-se para cultivo em vasos, jardineiras ou formando maciços, conjuntos e bordaduras no jardim.

Devem ser cultivadas a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e rico em matéria orgânica. A nandina tolera muito bem o frio e multiplica-se por estacas, sementes ou por divisão da planta.

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Dichorisandra

Encontrada em estado silvestre, nas capoeiras úmidas a partir do sopé da Cordilheira de Salamanca, em Costa Rica, até a Serra do Mar, na região Sudeste do Brasil, estendendo-se até o Paraguai e norte da Argentina. Cresce encostada nos troncos das árvores, chamando a atenção pos causa dos cachos florais de cor violeta. É fácil de multiplicar através de estacas, portanto, é uma boa solução para situações sombreadas em regiões livres de geadas. Quando combinada com espécies que florescem em tons de amarelo, o impacto visual é aumentado.

Nome botânico: Dichorisandra thyrsiflora.
Nomes comuns: dicorisandra,  cana-de-macaco,  gengibre-azul, trapoeraba-azul.
Família: Commelinaceae.
Características: arbusto de folhas largas.
Porte: cresce até 3 m. Em áreas ensolaradas seu aspecto é menor.
Fenologia: outono e possivelmente outras vezes no ano.
Cor da Flor: violeta, com o centro amarelo.
Cor da folhagem: verde-escura.
Origem: América Central e norte da América do Sul, principalmente na Mata Atlântica Brasileira.
Clima: tropical / subtropical (não toleram geadas fortes).
Luminosidade: pleno sol ou meia-sombra.

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Arbustos são os principais elementos de um jardim. Portanto, na hora de escolher as espécies, fique atento para comprar somente os melhores exemplares e faça um plantio seguindo essas regras.

Selecione espécies saudáveis
Muitos arbustos são vendidos em vasos ou torrões de terra. Nesse caso examine as raízes para checar se o sistema radicular está bem desenvolvido (sem qualquer tipo de atrofia) e se os ramos estão bem distribuídos.

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1 – Tire a planta cuidadosamente do vaso. O substrato deverá apresentar-se sólido, com raízes saudáveis, fibrosas e visíveis do lado externo. O torrão com raízes aglomeradas é sinal de que o arbusto está sufocado.

Veja se a terra está úmida e firme no torrão, que deve ser apalpado levemente.

Procure arbustos com ramos robustos (não emaranhados), brotos carnudos e raízes saudáveis e inteiras

Para saber se a planta está saudável leve em consideração o seguinte: a folhagem da parte superior deve ser bem distribuída, não deve estar amarelada, nem esbranquiçada, as raízes firmes de coloração branca ou marrom claro, caules não danificados (sem pragas ou doenças).

Arbustos novos e pequenos desenvolvem-se melhor e mais depressa do que os maiores e caros.

Evite plantas podadas desnecessariamente e de modo estranho. As plantas podem ter sido danificadas ou estão doentes.

Como plantar cuidadosamente – Procure plantar os arbustos no outono ou na primavera para que haja tempo de se firmarem no solo antes do tempo seco do verão. Arbustos cultivados em vasos poderão ser plantados em qualquer época, mas se desenvolvem melhor se plantados nessas estações.
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2Antes de plantar, coloque as raízes na água para ter certeza de que elas estarão realmente molhadas. Assim será mais fácil desembaraçar as raízes que estiverem emaranhadas.

Ao plantar em local seco, faça uma pequena depressão no solo em volta do arbusto para a água penetrar em vez de escorrer pela superfície.
Ao plantar em solo argiloso e molhado, não coloque matéria orgânica que retenha umidade na cova de plantio. Isso poderá formar uma área perigosamente encharcada em volta das raízes.
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3 – O ponto de enxertia deverá ficar, no máximo, a 2,5 cm abaixo do nível do solo. Verifique se todas as raízes estão cobertas, mas a base do caule não deverá estar mais funda do que estava no vaso.

Assegure-se de que a cova tenha, pelo menos, o dobro do tamanho do conjunto das raízes, e prepare-a bem usando húmus e fertilizante.
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4 – Empregue sempre fertilizante e esterco bem curtido na cova de plantio para evitar queimaduras. Misture os dois na terra de maneira que não fiquem em contato direto com as raízes.

Nos vegetais, a perda d’água sob forma de vapor é denominada de transpiração. A seiva bruta, que sobe da raiz às folhas, é uma solução extremamente diluída de matérias minerais. Penetrando no interior da planta, acarreta a entrada de quantidade maior do que as necessidades do vegetal. Através da folha, pela transpiração, a planta consegue eliminar o excesso, facilitando assim a circulação da seiva.

Todas as superfícies permeáveis da planta em contato com o ar podem transpirar, mas a atividade maior está nas folhas, pois estas possuem os estômatos que agem como controladores da transpiração e são aberturas microscópicas existentes na epiderme foliar ou caulinar, que se abrem internamente em canais aeríferos e permitem as trocas gasosas necessárias à vida das plantas. Os estômatos encontram-se mais freqüente-mente só do lado inferior da folha, que é mais protegido contra os raios solares encontra o vento.

A transpiração da planta varia de acordo com alguns fatores ambientais como a temperatura (muitas plantas nas horas mais ensolaradas do dia, fecham completamente seus estômatos para evitar distúrbios que podem ocorrer de uma transpiração excessiva), a luz (diminui muito quando está escuro) e a umidade do ar.

Até mesmo as correntes de ar que passam sobre a superfície das folhas podem influir, ativando a transpiração duas a cinco vezes mais do que em atmosfera calma. Conforme a espécie, as herbáceas que têm o porte e a consistência de erva, por exemplo, transpiram mais. A idade da planta também influencia na transpiração, variando muito de acordo com a fase em que ela se encontra, se em crescimento ativo, etc.

Esses fenômenos são facilmente verificados em terrários de vidro. As paredes do recipiente tornam-se embaçadas. As gotas condensadas que ali escorrem, são da água perdida pela planta sob a forma de vapor. A quantidade de água que as plantas perdem durante a transpiração é enorme. Para se ter uma idéia, basta extrairmos uma plantinha do solo e verificarmos logo depois de alguns minutos: ela estará completamente murcha.

A Bétula, que possui mais ou menos 200.000 folhas, é capaz de transpirar de 60 a 70 litros diários, quantidade que pode subir se as condições forem favoráveis, para até 400 litros. Um pé de milho, durante seu ciclo vegetativo (três meses) transpira 200 litros de água. Algumas plantas, ao invés de transpirar sob a forma de vapor, suam, eliminando água em abundância através de estômatos aqüíferos, ou pelas aberturas, ou pelas pequenas lacerações no caule e nas bordas, ou pela ponta das folhas,fenômeno denominado sudação.

Na Calocasia antiquorum, da família das Aráceas, a sudação é muito ativa, chegando cada folha a eliminar 180 gotas por hora. Ao fazer-se um corte no caule de alguns vegetais, como no da videira, na dália ou no fumo, a água escorre em abundância, ocorrência denominada botanicamente de lágrimas ou choro das plantas.
A Caesalpinia pluviosa dos trópicos verte água de tal modo, que parece chover ao seu redor. A popular Agave americana, durante o dia, deixa escorrer do broto terminal um suco muito abundante. A água que goteja das folhas nem sempre é muito pura, podendo conter matérias orgânicas e minerais. Podemos notar em certos vegetais como nas Saxifragáceas (hortênsia, falso jasmim) ou nas Plumbagináceas (bela-emília, lavanda-do-mar) que o líquido eliminado encerra grande proporção de calcário, o qual, ao evaporar-se, forma uma crosta cristalina nas folhas. Fisiologistas têm observado em seus estudos e pesquisas que os vegetais possuem uma faculdade reguladora do processo respiratório bastante influente, maior até do que os dispositivos protetores que existem nas suas superfícies, como pêlos, presença de cera, enrolamentos de folhas, estômatos, etc.