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Posts para categoria ‘Cercas Vivas e Arbustos’

Bogari (Jasminum sambac)

Se há uma planta que pode ser incrivelmente amada e inacreditavelmente odiada esta planta é o Jasmim! Muitos a amam pelo seu perfume, e outros a odeiam pelo mesmo motivo.

Mas a verdade é que das 537 espécies conhecidas, ao contrário do que se pensa, nem todas possuem perfume, mas todas possuem flores e sempre haverá alguma capaz de agradar até o mais exigente apreciador de jardins.

Geralmente os Jasmins remetem a idéias de jardins clássicos ou românticos, este segundo caso talvez deva-se ao fato da lenda que diz que se um casal briga muito deve-se plantar Jasmim em seu jardim e que o chá da planta é afrodisíaco.

Lendas à parte, o que é certo é que grande parte das variedades de Jasmim ou daquelas conhecidas popularmente como Jasmim realmente criarão um ar romântico ou clássico num jardim, porém também há variedades bastante neutras que vão bem em ambientes diversos, como é o caso do Sabiá-laranjeira.

Versátil, o Jasmim pode ser cultivado em vasos ou canteiros; pode ser conduzido por estacas, podendo assim, cobrir caramanchões, pergolados e até mesmo formar cercas-vivas, para tanto precisam ser devidamente acompanhados e tutorados.

De modo geral os jasmins são pouco exigentes com relação ao solo, mas para uma floração abundante recomenda-se um solo rico em matéria orgânica dando-se atenção especial ao nível de Fósforo, pois este é responsável por um bom florescimento.

Algumas espécies devem ser cultivadas à pleno sol enquanto outras preferem locais sombreados e frescos, podendo ser cultivadas até mesmo dentro de casa desde que haja boa iluminação e circulação de ar, já que seu perfume característico pode tornar-se incômodo, entretanto esta possibilidade deve ser descartada caso haja pessoas alérgicas na casa.

O plantio deve ser feito em covas generosas, fertilizadas com adubo orgânico. As raízes são mais superficiais e tendem a se esparramar em torno do tronco o que evita problemas como rachaduras em áreas revestidas por concreto, cerâmica, etc.

As podas são sempre bem vindas. Em geral, indicam-se podas anuais, eliminando-se cerca de 1/3 do volume da planta. As adubações podem ser anuais ou semestrais, o que varia de acordo com a espécie e a idade da planta, pois plantas mais jovens precisam de adubação em intervalos menores, visto que está em desenvolvimento e, portanto consome mais nutrientes que uma planta adulta. As adubações devem ser feitas no início da estação das chuvas.

Algumas espécies de Jasmim e de outras popularmente conhecidas como Jasmim: Veja mais »

arbustos (Small)Os arbustos podem ser utilizados de diversas formas em um jardim ou projeto paisagístico tendo, também, diversas utilidades práticas na manutenção e na estruturação de toda a área. Um jardim arbustivo pode ser bastante agradável e bonito, sendo da maior importância a escolha adequada das plantas arbustivas a serem cultivadas. Como elementos decorativos das plantas, temos que levar em consideração as formas, as cores, os frutos, as folhas e as texturas de cada espécie.

São plantas que não necessitam de grandes espaços para o seu bom desenvolvimento, o que é bastante útil em projetos para pequenas áreas. Muitas vezes, arbustos podem substituir árvores que não podem se desenvolver devido ao espaço reduzido. São muito utilizados, ainda, na delimitação de espaços, como cercas-vivas, no controle da erosão, principalmente em terrenos com maior grau de inclinação. Outra grande vantagem do emprego dos arbustos na delimitação de espaços é o fato de estas plantas delimitarem, sem obstruir a visão, o que nos faz ter a impressão de que a área é maior.

Jardins nos quais os arbustos são empregados de forma destacada, devem utilizar plantas que valorizem a arquitetura do local, que componham, com suas cores e formas, um ambiente agradável, podendo ser utilizados até mesmo como “objetos” de decoração, como uma estátua viva, por exemplo.

Para que arbustos sejam utilizados adequadamente em um projeto de jardim ou área arborizada, é necessário que se conheça o desenvolvimento de cada uma das espécies de arbustos a serem plantados. Desta forma, deve-se saber as colorações das flores, o tamanho e volume que cada arbusto desenvolve, a área necessária para o plantio de um determinado arbusto, os cuidados e tratos culturais necessários, etc. Conhecer bem cada espécie utilizada no jardim é vital, pois caso contrário, todo o desenvolvimento das plantas e, consequentemente, o projeto paisagístico poderá ficar comprometido.

Em algumas situações, dependendo do local e do projeto a ser desenvolvido, podemos utilizar arbustos em vasos, sendo importante, mais uma vez, escolher uma espécie que, além de ser decorativamente adequada, se adapte ao plantio em vasos. Podemos citar alguns arbustos muito utilizados em jardins, dentre os quais temos a Azaléia, bambu anão, gardênia, hibisco, buquê de noiva, quaresmeira, jasmim amarelo, hortênsia, Urucum, marmeleiro ornamental, coroa de cristo gigante, estrelícia, etc. Dentre as espécies a serem escolhidas, devemos dar preferência aos arbustos perenes, pois a sua manutenção é mais fácil, não alterando a composição paisagística.

Geralmente, os arbustos são plantas que não necessitam de tratos culturais mais complexos. As podas, normalmente, são feitas apenas para formação, ainda quando as plantas estão no viveiro. As podas de limpeza são mais comuns, feitas para retirar ramos e galhos com problemas ou mortos e, ainda, para facilitar a entrada de luz e a circulação do ar na parte central da planta.

Cercas-vivas

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As cercas são, indiscutivelmente, importantes e indispensáveis em todos os terrenos e imóveis rurais ou urbanos, servindo para demarcações internas ou para separá-los de seus vizinhos.

As cercas-vivas ou sebes, além disso, servem também como um elemento de decoração com grande efeito, principalmente quando fica florida como, por exemplo, no caso das azaléias.

Uma cerca toda florida é realmente muito bonita, enfeitando qualquer ambiente em que se encontre, como jardins, entradas de casas, sítios, chácaras ou fazendas.

Naturalmente, a variedade de plantas empregadas nas cercas-vivas é muito grande, indo desde pequenas plantinhas às mais frondosas árvores. Além de embelezarem o ambiente, essas plantas podem e devem ser uma continuação de um jardim, formando com ele um ambiente bonito, agradável e aconchegante. Além disso, ajudam a proteger contra raios solares diretos, ventos e até mesmo, dependendo do caso, das chuvas.

Para a sua formação, pode ser plantado um grande número de arbustos. Quando o objeto ou finalidade da cerca é a proteção do terreno, de um jardim, uma horta ou de qualquer plantação, contra a entrada de homens ou animais, essa sebe pode ser formada por plantas que possuam espinhos.

A formação da cerca-viva é feita com plantas ou arbustos plantados em linha, com um espaço entre eles, de acordo com o exigido por cada espécie. Além disso, elas devem ter a sua folhagem bem desenvolvida e permanente, com um grande número de folhas, formando uma proteção mais densa.

Devem ser escolhidas e plantadas, de preferência, as espécies de plantas mais resistentes às condições adversas do meio ambiente e ao ataque de doenças e pragas. Elas podem, ainda, produzir flores e também frutos que, além de decorativos, servem para alimentar muitos pássaros.

Para preencher as condições desejadas, uma cerca-viva pode levar de 3 a 5 anos. Naturalmente, isso só é possível se o solo estiver devidamente preparado, ou seja, revolvido, solto e bem adubado. Se estas condições forem atendidas, as plantas terão um bom desenvolvimento inicial e sua duração será longa, geralmente de mais ou menos 15 anos. As coníferas, no entanto, podem durar até mais de 100 anos.

As mudas devem ser plantadas no início da primavera. Para isso, devem ser cavadas valetas que, em geral, são de 50cm de largura e 50cm de profundidade, podendo variar de acordo com a vegetação escolhida. Essas valetas devem ser adubadas, também de acordo com a espécie a ser plantada.

As podas dessas cercas-vivas devem ser realizadas nas épocas mais propícias, ou seja, quando não haja o risco de ocorrência de muito frio ou, principalmente, de geadas. Entre as espécies mais indicadas temos o brinco da princesa, a azaléia, a coroa-de-Cristo, a hortênsia e a primavera, entre outras.

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Carmona

O nome científico da Carmona é Ehretia buxifolia mas os entusiastas de bonsai de todo o mundo familiarizaram-se com esta planta durante muitos anos com o nome de Carmona microphylla, também conhecida como arbusto-do-chá Fukien.

Originária do sudeste asiático nomeadamente sul da China, trata-se de um arbusto tropical de folha perene de crescimento médio porém constante. É apropriado para o cultivo como bonsai de interior nos países temperados.

A sua folhagem é densa de forma que encobre os ramos e apresenta uma cor verde escura brilhante com aspecto lustroso que a tornam bastante atractiva. Floresce com pequenas flores brancas na Primavera, princípio do Verão e esporadicamente todo o ano. Após a floração surgem pequenos frutos verdes que passam a vermelhos quando maduros.

Localização
A Carmona é sensível tanto ao calor como ao frio pelo que deverá ser mantida perto de uma janela que receba bastante luz com 2 a 3 horas de sol direto. No Verão no exterior deverá ser protegida dos ventos quentes e secos e em sombra parcial.

No Inverno não suporta o frio pelo que deverá ser mantida num ambiente de interior com temperatura superior a 15º C evitando a proximidade de fontes de calor. A temperatura ideal para o seu crescimento situa-se entre 15 a 24º C. Abaixo dos 5º C será fatal.

Rega
A Carmona gosta de umidade constante. Manter o solo sempre úmido na estação de crescimento mas deixar que a terra seque ligeiramente entre regas. Nos meses de Inverno em que o crescimento e o consumo de água abrandam reduz-se a frequência de rega.

Solo
Utilizar uma mistura básica com maior percentagem de conteúdo orgânico.

Fertilização
Deve-se utilizar um fertilizante orgânico completo aplicado quinzenalmente no período de maior crescimento (princípios da Primavera a princípios do Outono) e no Inverno com uma frequência a cada 4-6 semanas. Durante todo o ano, pelo menos mensalmente, aplicar vitaminas na água da rega ou via foliar.

Transplante
O transplante deve ser efetuado a cada dois anos no início da época de crescimento, quando as temperaturas já não descem abaixo dos 18º C. Em Portugal o mês de Abril é o ideal. No momento do transplante deverá efetuar-se uma defoliação na mesma percentagem de raízes podadas. As flores e frutos terão de ser totalmente eliminados já que consomem demasiada energia e poderiam comprometer a recuperação do pós-transplante.

Poda
Para manter a forma os novos rebentos devem ser cortados a 2-3 folhas depois de crescerem até 6-8 folhas. Eliminam-se as folhas amarelas e os ramos secos.

Efetua-se este tipo de poda durante todo o ano conforme vais sendo necessário para manter a árvore limpa e no seu desenho. Podas de estrutura e mais vigorosas devem ser deixadas para o final do Inverno.

Os ramos lenhosos podem ser aramados em qualquer altura embora sejam quebradiços. É preferível utilizar puxadas e a modelação através de uma poda constante.

Propagação
Consegue-se propagar carmonas através de sementes num ambiente de estufa em qualquer altura e através de estacas de madeira branda na Primavera.

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